Deficientes querem o direito de ir e vir
Há pouco a comemorar no Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, que transcorre hoje. Apesar de formar um contigente estimado de 350 mil pessoas, os portadores de deficiência ainda não podem exercer o direito de ir e vir assegurado pela Constituição Federal. Ruas dificultam a acessibilidade, o passe livre que dá gratuidade nos transportes coletivos é difícil de ser obtido, poucos estão no mercado de trabalho e a maioria “tem que conviver com os preconceitos impostos pela sociedade”, como disse Claudionora Conceiro. Não é difícil constatar o preconceito. Ontem, quando portadoras de deficiências chegaram em frente à Camara Municipal de Salvador para um ato destinado a chamar a atenção para essa questão tiveram o primeiro exemplo. Seguranças da Câmara Municipal tentaram impedir o ato, justamente no espaço destinado à locomoção de portadores de deficiência.
Além disso, a marca da cadeira de rodas impressa no asfalto garantindo vaga para veículo dirigido por deficiente estava apagada e o local serve de estacionamento de veículos de funcionários da Câmara Municipal – justamente a instituição que criou leis de amparo à essas pessoas. A pintura foi refeita por um dos participantes do ato.

Claudionora Conceiro, coordenadora estadual da Fraternidade Cristã de Doentes e Deficientes, esperou duas horas num ponto do bairro de Brotas por um ônibus adaptado para locomoção de portadores de deficiência. Existem apenas 125 ônibus adaptados para uma frota de 2.500 ônibus em Salvador, metade dos 250 previstos. Segundo Damien Hazard, membro da Vida Brasil, instituição que luta por direitos assegurados a portadores de deficiência, o último censo mostrou que a população de portadores de deficiência já é de 15% e não de 10% como se estimava.
Enfrentar dificuldades e discriminações é um fato no cotidiano de portadores de deficiência. A única praça construída dentro de um conceito novo para esse grupo de pessoas é a Bahia Sol, situado na Avenida Octávio Mangabeira, no bairro de Ondina. “Nem ali deixa de haver discriminação”, denuncia Damien Hazard citando a inscrição que diz: “Todo deficiente é gente como a gente”. Fazendo uma analogia Hazard critica: “É como se dissesse, todo jornalista é gente como a gente, ou todo negro é gente como a gente”.

Jornal: A Tarde.
Jair Mendonça
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