Na tarde desta quarta-feira (13), em reunião na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), no Corredor da Vitória, donos de blocos e representantes de cordeiros confirmaram o valor de R$ 50 como diária mínima dos trabalhadores durante o Carnaval 2016, quatro reais a mais do que em 2015.
As entidades chegaram a um acordo com relação ao valor mínimo da diária de trabalho, além do fornecimento de equipamentos de proteção, água e alimentação para os cordeiros. A proposta aceita prevê o pagamento de R$ 43,40, além do valor de R$ 6,60, que corresponde a duas passagens de ônibus municipais, totalizando diária mínima de R$ 50. Em 2015, os cordeiros receberam diária mínima de R$ 46.
Um termo de compromisso deve ser assinado pelas partes na próxima semana, ainda sem data para acontecer. O objetivo, de acordo com o MPT, é formalizar a consciência de itens de segurança, valores de remuneração e prazos para pagamentos, para evitar a informalidade e eventual exposição do trabalhador.O descumprimento das cláusulas pode levar a aplicação de multa a cada um dos blocos, além disto, é proibida a atividade de cordeiros para menores de 18 anos, mulheres grávidas e idosos.
Segundo o presidente do Sindicato dos Cordeiros (Sindcorda), Mathias Santos, 34 anos, o Carnaval cada vez mais sem cordas reduz a oferta de empregos para a categoria, com 50% a menos de cordeiros nas ruas, tendo apenas 29 mil. Ainda de acordo com o presidente, o Sindcorda vem pleiteando o valor de R$ 75 para a diária dos trabalhadores, mas os blocos alegam que é um valor inviável por conta das taxas e impostos da festa.
por Jéssica Luara
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