Na manhã desta sexta-feira (17), uma jovem de 18 anos deu à luz em casa, no bairro Lamarão, em Aracaju. Segundo a família, ela sentiu as dores do parto, mas não teve como ir para a maternidade.
Luciana França, sogra da jovem chamou um táxi, que se negou a transportar a gravida. Em seguida, ela ligou para o Serviço de Urgência Móvel (SAMU), que não enviou ambulância por causa da greve dos motoristas. “ A médica disse que não tinha motorista para enviar o carro”.
Mas por telefone, ela ajudou a sogra na tarefa de trazer a neta ao mundo.“Ela disse que era para eu medir três dedos no umbigo e fazer um lacinho”.
Um sargento da polícia militar prestou socorro e levou mãe e filha para a maternidade Santa Izabel. Segundo a assessora do hospital, Rafaela Rodrigues, as duas passam bem. “A mãe já entrou no Centro Cirúrgico, onde foi retirada a placenta. Ela passa bem e filha também. O bebê está num berço aquecido e vai tomar um banho. A mãe vai ficar em observação. E depois as duas podem ir para os alojamentos na maternidade”.
O superintende do Samu, Leonardo Coelho, informa que no padrão de greve, estão rodando, na capital, as unidades de suporte avançado e 2 unidades de suporte básico. no momento da solicitação, às 7h47, as unidades de suporte avançado estavam em atendimento e as unidades de suporte básico estavam paradas porque os condutores não assumiram o plantão das 7h, não tendo o Sindicato cumprido com o mínimo de efetivo. A paciente foi orientada o tempo inteiro por telefone. Ele informou ainda, que a questão será apurada administrativamente.
O presdiente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Samu, Adilson Ferreira, rebate e informa que no horário 50% dos profissionais estavam nos postos de trabalho.
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