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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

sábado, 7 de dezembro de 2013

Popó é flagrado infringindo a lei ao conduzir quadriciclo em Praia do Forte

Popó é flagrado infringindo a lei ao conduzir quadriciclo em Praia do Forte
Foto: Leitor / Bahia Notícias
Deputado federal, o ex-pugilista Acelino Popó Freitas foi flagrado neste sábado (7) infringindo o Código Brasileiro de Trânsito ao conduzir um quadriciclo em Praia do Forte, litoral norte baiano. Na foto acima e no vídeo abaixo, é possível ver Popó transitando sem o capacete, assim como a namorada e os três filhos, apesar do Código Brasileiro de Trânsito apontar que é necessária a utilização do equipamento de segurança. Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran), exigem que os ocupantes do veículo usem capacetes, ao sinalizar que se trata de um equipamento similar a uma motocicleta. Também é necessário que o condutor tenha habilitação B ou superior. Popó também colocou os ocupantes do veículo em risco, já que trafegava em uma pista desnivelada e formada por pedras, de aceleração, com cinco pessoas em cima do quadriciclo. Esse tipo de infração é bastante comum em regiões como Praia do Forte, Interlargos e outros condomínios do litoral norte baiano. O Código Brasileiro de Trânsito determina que o número máximo de ocupantes de um quadriciclo seja determinado pelo fabricante. Na semana passada, a filha do ex-prefeito de Mata de São João e pré-candidato do PSDB ao governo do Estado, João Gualberto, sofreu um acidente de quadriciclo e fraturou a mandíbula.  

Mulher dá surra em vereador com mangueira plástica

mangueirac-315x210Um desentendimento ocorrido entre uma moradora do Loteamento Gilda Ramos, em Jitaúna, cidade do interior baiano e o vereador Francisco Carlos Gomes (PR), popularmente conhecido por Chico, teve um desfecho inesperado.

De acordo com informações, após uma reunião em uma rua do loteamento, a moradora Maria Aparecida Conceição Santiago, 35 anos, teria se dirigido ao vereador perguntando o que ele estava fazendo ali, o edil teria respondido a mulher de maneira áspera e chegou a chamar a eleitora de “passar fome”. Em meio a agressões verbais de ambas as partes, Cida apossou-se de um pedaço de mangueira plástica e desferiu vários golpes nas costas do vereador.

Na sequência os dois foram contidos pelos populares e o vereador Chico foi obrigado a deixar o local. Já pensou se a moda pega?


Fonte: Ferraz  e o Povo

Policial Civil comete suicídio após perder patrimônio investido na Telexfree

CM1
O Policial Civil Carlos Magno Meneses Guimarães, cometeu suicídio na manhã de ontem (04) no interior da Delegacia de Policia da cidade de Caicó no Rio Grande do Norte. O policial era investidor da empresa de Marketing Multinível (Telexfree).

De acordo com informações, Carlos Magno investiu parte de seu patrimônio na Telexfree e após o bloqueio da empresa teve que se desfazer de bens como um carro zero km, para poder honrar com seus compromissos financeiros.

Carlos Magno havia comprado o carro e com menos de um mês da compra do veículo, a telexfree foi bloqueada pela justiça, o mesmo teve que devolver o veículo e ainda ficou sem parte de seu patrimônio  que ficou retido na empresa. Sem esperanças de recuperar o dinheiro aplicado e endividado, o policial entrou em depressão e acabou se matando.


Fonte: Radialista  Eduardo Dantas

EX-PREFEITA É CONDENADA A TRÊS ANOS DE PRISÃO


Em decisão de ação penal, o  Juiz Federal, Dr. Ailton Schramm de Rocha da Subseção Judiciária de Paulo Afonso, determinou pena de 03 (três) anos, 2 (dois) meses e 15  (quinze) dias de reclusão e 53 dias-multas, à razão de 1/30 do valor do salário mínimo vigente em outubro de 2008  a ex prefeita Rosália Rodrigues de França que foi enquadrada no artigo 339 do crime penal.
Segundo a sentença final do Juiz Federal Dr. Ailton , “Rosália Rodrigues de França em entendimento  com a  senhora Irinea Gomes dos Santos teria usado de má fé e consciência delituosa ao acusar o vereador Eraldo Matos de crime eleitoral em 2008, levando-o a submeter-se a ação de impugnação de mandato eletivo’. Ainda frisou que “no decorrer do processo observou que o vereador Eraldo Matos não possui antecedentes criminais e sua personalidade e conduta são de uma pessoa honesta, integra e respeitosa”.
Consta na denúncia que a senhora Irenea Gomes dos Santos induzida e persuadida pela ex -prefeita Rosália França compareceu à Procuradoria Eleitoral da comarca de Paulo Afonso alegando que o então candidato a vereador Eraldo Matos teria lhe entregue a quantia de 500 reais  para que a mesma e seus filhos votassem no referido candidato.Denunciação caluniosa. 
Quando inquirida pelo juiz Eleitoral, A senhora Irinea Gomes dos santos ficou nervosa e modificou seu depoimento, afirmando que teria recebido a quantia apenas para investir nos trabalhos rurais e que em nenhum momento o vereador Eraldo lhe impôs a compra de voto.
No dia 30 de outubro de 2011, o Ministério Publico Eleitoral representou a senhora por crime de denunciação caluniosa e a enquadrou no artigo 339 de crime penal.
Para o Juiz Federal, Rosália França teve sua participação comprovada a partir dos depoimentos das testemunhas, e teve uma participação importante nas calúnias contra o vereador Eraldo Matos , sendo classificada de  “Autora Intelectual do Delito”, enquadrando a citada reu no Art. 339:  Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção. Comunicação falsa de crime ou de contravenção.
Na sua decisão final com relação a pena da ex- prefeita, Rosália França, excelentíssimo Juiz alegou que a denunciada (Rosália), tinha plena consciência da ilegalidade que estava cometendo contra o vereador Eraldo Matos. Determinado assim uma pena de 03 (três) anos,  2 (dois) meses e 15  (quinze) dias de reclusão e 53 dias-multas, à razão de 1/30 do valor do salário mínimo. A senhora Irinea Gomes dos Santos foi condenada a 02 (dois anos ) e 09 (nove mês) de reclusão. Porém, o juiz autorizou a substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito, a serem estabelecidas em futura audiência admonitória. A condenação de ambas cabe recursos.
A sentença foi assinada pelo juiz Ailton Schramm de Rocha, no último dia 30 de setembro de 2013.
Ozildo Alves

AS VANTAGENS DE SER POBRE (SE É QUE EXISTEM)

Rangel Alves da Costa*


Nem precisaria indagar sobre as vantagens de ser rico, em contraposição à indagação acerca das vantagens de ser pobre. Ademais, o rico que sempre foi rico não sabe sequer dizer sobre as vantagens de sua situação, vez que jamais conheceu as desvantagens de ser pobre. Diferentemente ocorre com o miserável que faz da imaginação de ser rico um sonho muito além das possibilidades da própria riqueza.
Talvez o sonho de ser rico, e os idílios e devaneios que isto acarreta, seja uma das principais vantagens de ser pobre. Somente o pobre que sonha ser rico tem o direito de imaginar o que quiser quando alcançar a fortuna. E porque geralmente transforma a realidade para se situar na fantasia, logo pretende ter muito além daquilo que pode ser alcançado com a riqueza.
A fortuna possibilita o alcance de quase tudo, desde o materialmente concebido ao luxo desmedido, passando logicamente por uma vida de conforto e despreocupações econômicas, quando permanece estabilizada ou crescente. Disse quase tudo porque coisas existem que a maior fortuna do mundo não pode adquirir através de compra. A cura para enfermidades é exemplo sempre citado.
Mas não é assim que pensa o pobre. Para este, a riqueza é sinônima do vultoso, da exacerbação, da grandiosidade em tudo. Sem falar nas pretensões imaginárias que beiram à pura fantasia. Desse modo, na concepção da pobreza, a fortuna seria a chave dos portais do paraíso e a possibilidade de jamais falar em necessidade ou precisão, como se o poder dispor de coisas e objetos fosse a máxima aspiração do ser humano.
De qualquer modo, o pobre - e pobre mesmo, na mais pura acepção da palavra - sempre imagina que a riqueza possibilita a aquisição de tudo que quiser e quando quiser. O luxo estará ao alcance a qualquer instante, o que a imaginação desejar será conseguido sem ter de fazer conta ou ter preocupação com prestações. É como se a riqueza significasse ainda uma existência apenas para ter e sequer pensar quanto vai custar. Basta querer que a riqueza traz.
Na concepção de riqueza que tem, dificilmente o pobre sustentaria sua fortuna por muito tempo. Logo estaria muito desfalcado se adquirisse tudo aquilo que a pobreza imagina ter quando sonha em riqueza. E não há medida nesse imaginário. Mas talvez revisse sua percepção acaso soubesse que a riqueza também é aquilo que permite apenas sobreviver sem necessidades.
Rever tal percepção implicaria em pensar a riqueza não como forma de ostentação e sim como meio de afastar de si as muitas e contínuas necessidades. Neste sentido, ser rico seria ter o bastante para não viver as preocupações com as contas mínimas a pagar, com a feira para fazer, com tudo aquilo que for da essencialidade a uma digna sobrevivência. Já seria riqueza não mais viver na pobreza da falta de tudo.
Entretanto, o que na maioria das vezes se observa é a pobreza chorando seus males, reclamando da condição quase como um castigo divino e sem pensar em algumas vantagens existentes na sua situação. Por mais contraditório que possa parecer, mas ser pobre possui aspectos positivos e até desejados por muitos ricos. Viver a realidade é um dos aspectos mais contundentes. Um rico dificilmente acostumará com a pobreza, mas o pobre até que gostaria de se arriscar na roda da fortuna.
Como costumeiramente se diz, o pobre descansa sorrindo em travesseiro de pedra enquanto o rico não consegue dormir em cima de pluma. Ora, as preocupações financeiras e econômicas dos ricos são proporcionais às suas fortunas. O pobre deve à mercearia, mas sabe que é honesto e vai honrar com aquele compromisso. De repente, o rico pode amanhecer pobre, enquanto este sabe muito bem o que tem e o que continuará tendo.
Ademais, pauta-se na realidade dizeres como “Sou pobre, mas sou honesto”, “Sou pobre, mas sou limpinho”, “Tenho pouco, mas o que tenho é meu e está sob o manto da honestidade”. Neste aspecto, a probidade do carente é infinitamente superior a de muitos ricos. Não que a riqueza esteja sempre envolta em desonestidade, mas a pobreza se torna angelical diante do submundo dos negócios que tantos ricos fazem despontar.
Contudo, as vantagens de ser pobre são observadas apenas naqueles que se reconhecem na pobreza e não maldizem a vida pela sua condição. Daí surgir uma riqueza espiritual e moral que dificilmente será encontrada naquele que vive na ostentação e na gabolice.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

Juíza suspende abastecimento por carros-pipa no Nordeste

A juíza Isabelle Coutinho Dantas, da 3ª Vara da Comarca de Palmeira dos Índios, em Alagoas, decidiu suspender o fornecimento de água pelos carros-pipa que possuem tanques anteriormente utilizados para armazenamento de combustíveis. Foi determinada, ainda, a imediata análise das águas da rede de abastecimento da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) distribuída à população de Palmeira dos Índios e Estrela de Alagoas, após denúncia ofertada pelo Ministério Público. A reportagem do Fantástico, exibida no último domingo (1º), mostrou as várias irregularidades no abastecimento de água da região.
A juíza determinou à Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) e aos municípios de Palmeira dos Índios e Estrela de Alagoas que, em um prazo máximo de 48 horas, divulguem, por meio dos veículos de comunicação do estado e municípios envolvidos, que a água fornecida para a população dessas cidades está imprópria para consumo humano e quais são os cuidados que os consumidores precisam ter para não adquirirem Doenças Diarréicas Agudas (DDA).
O Ministério Público Estadual (MP/AL) já havia instaurado inquérito civil para apurar as responsabilidades e adotar as providências cabíveis quanto ao surto de DDA ocorrido nos municípios, após ter tomado conhecimento de que a principal causa seria a baixa ou má qualidade da água consumida pela população, em virtude da presença de coliformes totais e Escherichia coli, além de turbidez e ausência de cloro residual livre. Uma lista de 25 pessoas supostamente mortas em virtude do surto de DDA, a maioria pessoas idosas, foi apresentada à magistrada.
Segundo a denúncia, o índice de turbidez da água chegou a 39% na Rua Mestre Jaú, em setembro deste ano, quando o permitido é de 5%. Foi constatado, também, que em algumas regiões, o índice de cloro é de 0,0%, em absoluta dissonância com as previsões legais, que exigem valores mínimos para esse elemento químico. Nas amostras coletadas foi detectada a presença de micro-organismos e de PH fora dos padrões exigidos.
A Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), órgão da Secretaria de Estado da Saúde, apontou que 100% das amostras, coletadas em junho de 2013, estavam com a presença de bactéria Escherichia coli. Só em Palmeira dos Índios, 7.280 casos de DDA foram notificados em 2013, havendo 10 óbitos. Em todo o estado, o número foi de 38 mortes, no período epidêmico. De acordo com a decisão, incontáveis laudos técnicos foram juntados aos autos, todos apontando a péssima qualidade da água distribuída à população daqueles municípios.
Segundo a magistrada, é necessário que se administre água de qualidade à população, sob pena de surto de DDA e das mortes terem continuidade. “A saúde pública está em risco. É chegado o momento de o Poder Judiciário intervir na situação posta, uma vez que, de forma lamentável, o Poder Executivo não solucionou o problema satisfatoriamente, apesar de todos os esforços envidados pelo MP”, alertou a magistrada, ao requisitar uma vistoria, com urgência, pelo Inmetro, de todos os tanques e carros-pipa que fazem parte do Sistema de Soluções Alternativas Coletivas de fornecimento de água dos dois municípios já citados.
g1

Briga por herança de Nelson Mandela já começou na África do Sul

“Enquanto ele está vivo, ainda existe uma certa reserva por parte dos membros de sua família, mas vocês vão ver quando ele morrer.”
No início do ano, um bom conhecedor do círculo de Nelson Mandela contou ao “Le Monde” que ele temia que a união que seria demonstrada durante o luto em torno dos restos mortais do mais ilustre dos sul-africanos logo fosse dar lugar às disputas pela lucrativa herança familiar.
Afinal, estas se revelaram antes mesmo da morte do ex-presidente, já no mês de abril. Os sul-africanos descobriram que duas filhas de Nelson Mandela, Makaziwe e Zenani, haviam entrado com uma ação na Justiça, apoiadas por 17 membros da família. A ação era contra os amigos do ex-chefe de Estado: seu ex-advogado, George Bizos, e o ex-ministro da Habitação, Tokyo Sexwale, que passou vários anos preso na ilha de Robben Island, na costa da Cidade do Cabo.
Makaziwe, filha de Evelyn, a primeira mulher de Nelson Mandela, e Zenani, filha de Winnie Mandela, sua segunda esposa, exigiam que os dois homens renunciassem, assim como o advogado de Nelson Mandela, Bally Chuene, de seus postos de administradores de dois fundos estimados em quase US$ 1,7 milhão (quase R$ 4 milhões). Essas sociedades haviam sido criadas para cuidar sobretudo da venda de aquarelas em que vinha reproduzida a marca da mão do herói.
Com o apoio de Ismail Ayob, o ex-advogado de Nelson Mandela, de quem este se separara em 2004, as herdeiras acusaram os amigos de seu pai de assumirem à força esses fundos e de hoje se negarem a ajudar financeiramente os membros da família. Mas o trio garante ter sido nomeado pelo próprio Mandela. Em uma declaração que foi entregue a um tribunal de Johannesburgo, o advogado Bally Chuene afirma que em abril de 2005 o ex-chefe de Estado convocou em sua casa em Johannesburgo sua mulher, Graça Machel, suas filhas, George Bizos e Tokyo Sexwale. “Durante essa reunião, Mandela disse claramente a Makaziwe e Zenani que ele não queria que elas se envolvessem em seus negócios”, escreveu Bally Chuene nesse texto publicado pela imprensa sul-africana.
Em seu depoimento à Justiça, George Bizos também contou sobre sua preocupação quando teve conhecimento, no final de 2011, de uma proposta vinda de membros da família, que pretendia distribuir aos filhos e aos netos de Mandela quase todo o capital desses fundos. Os amigos de Mandela temiam que membros da família tentassem monopolizar a fortuna para dilapidá-la. Os netos, na época, reagiram com veemência, afirmando que queriam retratá-los como muquiranas insensíveis sem nenhum respeito pelo avô.
No final de agosto, as duas filhas de Mandela decidiram por fim abandonar sua ação na Justiça. “Elas conheciam perfeitamente a vontade do pai delas, e acabaram se dando conta de que tínhamos os elementos necessários para provar isso”, contou então George Bizos ao “Le Monde”. O montante da fortuna de Nelson Mandela nunca foi divulgado. O nível de riqueza da família também é desconhecido, mas seus membros estariam presentes em mais de 110 empresas, segundo o jornal africâner “Beeld”.
Carregar o nome de Mandela é um trunfo. A maioria de seus três filhos, 17 netos e 14 bisnetos pretende fazer essa imagem render. “Eles fazem parte dos Mandela, têm direito de usar seu nome e hoje têm feito isso cada vez mais, pois sabem que Madiba –apelido de Mandela e nome de seu clã– não está mais em estado de se opor”, explica um diretor da Fundação Mandela. “Vocês podem ‘kennedyzar’ meu nome, mas não ‘disneyzá-lo’”, teria dito um dia Nelson Mandela.
“Madiba não queria que seu nome e sua imagem fossem explorados comercialmente, e se opor a esse abuso é necessariamente provocar tensões com a família”, afirma o diretor.
A Fundação tenta limitar as utilizações abusivas: “Quando filhos ou netos nos procuram para pedir nossa assinatura em um contrato (…), tentamos introduzir cláusulas e garantias.” No entanto, os projetos mais ecléticos continuam a prosperar. Makaziwe Mandela comercializou um vinho batizado de House of Mandela (“casa de Mandela”). Uma linha de roupas chamada de Long Walk to Freedom (“longo caminho para a liberdade”), referência à autobiografia do ex-prisioneiro, foi lançada. Duas netas participaram este ano de um reality show chamado “Ser um Mandela”. Os episódios só foram exibidos nos Estados Unidos.
Mas a Fundação Mandela não fica para trás. Em 2011, ela lançou a venda de camisas polo com a etiqueta “46.664″, o número designado a Nelson Mandela durante sua prisão em Robben Island. A instituição submeteu à Organização Mundial de Propriedade Intelectual cerca de 60 nomes de marcas como “Nelson Mandela” ou “Madiba” para garantir a exclusividade dos direitos de uso. Ainda que ela cace os usurpadores, é também para preservar o valor de uma marca.
Chefe tradicional de Mvezo, vilarejo natal de seu avô, Mandla Mandela seria quase uma exceção. Explicando ter recebido com honra a tocha passada por seu avô, ele conta incansavelmente como foi sua contribuição para o desenvolvimento da região. “Meu avô sempre disse que a educação era uma arma para mudar o mundo”, ele repetia ao “Le Monde” em fevereiro ao entrar no vilarejo. “Então lutei para conseguir a construção de um colégio aqui. Em 2014, ele poderá receber 700 alunos.” A Siemens se ofereceu para pagar 10 milhões de euros para financiar a construção do projeto.
Em julho passado, Mandla Mandela também se viu no centro de uma controvérsia. Membros de sua família descobriram que o neto havia exumado em Qunu, o vilarejo de infância de Nelson Mandela, os restos mortais de três filhos do ex-presidente para enterrá-los em Mvezo, o vilarejo natal do herói. O neto é suspeito de querer pressionar a família para que o corpo de Nelson Mandela seja levado para a nova cripta familiar, onde ele está construindo um amplo complexo turístico. Após uma violenta briga exibida na televisão, os corpos serão levados de volta para Qunu.
Mandla Mandela não reina somente nesse pequeno canto perdido da Cidade do Cabo oriental. O homem de 30 anos é também deputado no Parlamento sul-africano. O CNA, que vem testemunhando a desintegração de seu eleitorado, se esforça para manter laços com o nome Mandela. Em 2012, Zenani Mandela foi nomeada embaixadora da África do Sul na Argentina.
Em julho de 2012, Winnie Madikizela-Mandela, também deputada, havia acusado seu partido de “tratar a família de maneira indiferente” e só chamá-la para “usá-la com fins políticos”. Em abril, o CNA havia sido acusado de usar a imagem do próprio Nelson Mandela a um ano das eleições gerais. Um vídeo de 40 segundos mostrava o ex-presidente em sua casa, em Johannesburgo, sentado em um sofá, com o rosto impassível. Perto dele, o presidente Jacob Zuma e vários membros do CNA riam enquanto tiravam fotos com o velho homem doente.
Uol

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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