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Andar de bicicleta no trânsito da capital baiana tem sido um grande risco. Mas o projeto Salvador Vai de Bike, que a partir de amanhã permitirá o compartilhamento de bicicletas em vários pontos da cidade, pretende estimular o uso de bikes e o respeito ao ciclista.
Como o CORREIO adiantou no último sábado, na estreia do projeto, realizado em parceria com o banco Itaú, cinco estações serão inauguradas: Praça Castro Alves, Praça da Piedade, Campo Grande (próximo ao TCA), Porto da Barra e fim de linha do Jardim Apipema.
O projeto — apresentado ontem pelo prefeito ACM Neto durante o Fórum Salvador Vai de Bike, no auditório do Mais Social, no Parque da Cidade — prevê que haja 40 estações na cidade até o fim do ano. As estações funcionarão todos os dias, das 6h às 22h.
Para usar o sistema é preciso fazer um cadastro no site www.bikesalvador.com e pagar uma taxa de R$ 10 por ano, em cartão de crédito - quem não possuir cartão de crédito não poderá usar o sistema.
Cada estação terá, a princípio, 10 bicicletas, mas o usuário pode verificar no site, em tempo real, quantas há disponíveis em determinado ponto. Uma vez retirada a bike, o usuário tem 45 minutos para usá-la e devolvê-la em outra estação. Caso ultrapasse o período permitido, uma multa será cobrada automaticamente do cartão de crédito fornecido no cadastro.
Somente amanhã, na estreia do projeto, haverá 30 bikes extras disponíveis em tendas na Praça Thomé de Souza, Campo Grande e Rio Vermelho. Além das estações, também estreará amanhã uma ciclofaixa do Campo Grande até o Centro Histórico.
A ciclofaixa — que será isolada por cones e ficará de uso exclusivo das bikes — funcionará exclusivamente aos domingos, das 7h às 16h. Outras ciclofaixas estão em estudo, ainda sem prazo e localização definidos.
Para o secretário municipal de Urbanismo e Transportes, José Carlos Aleluia, o incentivo ao uso de bicicletas em Salvador é uma questão de mudança cultural.
“Precisamos implantar diversas mudanças na cidade, como a revitalização das calçadas, melhoria da segurança, através do incremento à iluminação pública e do videomonitoramento, bem como estimular a frequência do Centro Histórico pela população”, explicou.
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