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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

‘Extintor de incêndio não funcionou’, diz músico que tocou em boate no RS


Grupo Gurizada Fandangueira, que tocava na hora do incêndio em Santa Maria, teve um integrante entre os mortos: o sanfoneiro Danilo Jaques, que aparece acima de camisa azul e blazer preto (Foto: Arquivo pessoal)
A banda que se apresentava na boate Kiss no momento do início do incêndio que matou mais de 200 pessoas em Santa Maria, neste domingo (27), tentou acionar o extintor de incêndio do local. Segundo o guitarrista do grupo, Rodrigo Martins, duas pessoas operaram o equipamento, que não funcionou.
"O segurança tentou usar o extintor, mas não funcionou. Ficamos desesperados. O cantor também tentou e não saía nada", relatou Martins em entrevista à Rádio Gaúcha.
Martins explica que a música em que foi feito o efeito especial tinha cerca de cinco minutos, sendo que, em quatro minutos de música, as faíscas do equipamento chamado de "sputnik" eram lançadas para cima. E somente no início da faixa seguinte foi percebido o incêndio.
O guitarrista não acredita que o sputnik tenha causado o incêndio – ele defende que tenha ocorrido um curto-circuito nos fios do telhado da Kiss. Porém, confessa que o efeito especial não o agradava. A ideia de usar os fogos era dos "donos da banda" – o vocalista Marcelo dos Santos, o percussionista Márcio André Santos, o operador da mesa de som e o sanfoneiro Danilo Jaques, o único do grupo que morreu na tragédia.
"Isso era com os donos. Eles que botavam essas coisas, eu até nem gostava disso. Nós (ele, o baterista e o baixista) éramos contratados. Só íamos para tocar. Eles é que achavam que tinha de botar", afirmou.
O grupo chegou a temer por linchamento. "Em Santa Maria, estavam nos culpando, mas não íamos querer matar um companheiro nosso. É complicado, ficamos com medo de linchamento, mas ninguém ameaçou", contou.
Segundo números da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, foram confirmadas 231 mortes no incêndio. Foi divulgada pelo governo uma lista com nomes de vítimas.
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, evita apontar responsáveis pela tragédia. Em coletiva na tarde deste domingo, pediu um inquérito “profundo e rápido” para que a Justiça possa apontar culpados.
“Tomamos a recomendação para que se faça um inquérito profundo, incisivo e rápido, com provas técnicas para que possam ser analisadas e preservadas de maneira eficiente. A partir das causas, a autoridade policial vai apontar os responsáveis. Toda nossa equipe está mobilizada para fazer a apuração”, discursou o governador.

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