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sexta-feira, 5 de maio de 2017

6 fatos que mostram por que o Judiciário brasileiro é o mais caro e ineficiente do mundo

“A decisão do Supremo [de libertar José Dirceu] muda a situação do direito penal de terror no Brasil”
Em um país com cerca de 250 mil presos provisórios (aqueles que ainda aguardam julgamento), a frase acima pode parecer uma piada de mau gosto. Na narrativa do advogado José Roberto Batochio, responsável pela defesa de Lula e Palocci, esta é a síntese dos fatos de ontem: Moro é um juiz tirano, cujo poder chegar ao fim graças ao STF, e Dirceu, o mártir da vez.
Para o ministro Gilmar Mendes, um dos três responsáveis por conceder o habeas corpus (junto dos ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski), a atitude do Supremo é uma lição ao Brasil! Segundo ele, uma prova de que a corte não se renderia ao clamor das ruas. Para Gilmar, o fato de o Ministério Público, em especial o procurador Deltan Dallagnol, ter denunciado José Dirceu por receber R$ 2,4 milhões da empreiteira OAS não passa de uma brincadeira juvenil.
Com um Congresso e um Executivo que disputam para saber quem protagonizará o escândalo da semana, não é difícil perceber por que raramente damos atenção a casos envolvendo o Judiciário. Desde que a Operação Lava Jato ganhou tamanho, a confiança no Poder Judicial como única instituição capaz de nos livrar deste mar de lama cresceu vertiginosamente. O resultado, porém, foi um clima de vista grossa quase generalizado.
Apenas no último biênio, o Judiciário viu aprovado um pacote que lhe garantirá aumentos pelos próximos quatro anos, resultando em despesas da ordem de R$ 60 bilhões, ou 41% de aumento salarial. Um valor considerável para um poder que viu seus gastos com salários crescerem 1348% nas últimas duas décadas, contra 880% de aumento do salário mínimo.
No mesmo período, permaneceu sem votação no plenário do Supremo a decisão de conceder auxílio-moradia aos mais de 15 mil magistrados brasileiros. Decisão que se arrasta há quase três anos e que custa aos cofres públicos quase R$ 200 milhões mensais.
Ao contrário da corrupção praticada por políticos, cujo estrago pode ser medido e quantificado, as perdas causadas ao país pelo marasmo da justiça dificilmente poderão ser calculadas. Algumas outras questões, porém, dão uma idéia de como precisamos encarar este problema. Abaixo, selecionamos seis fatos que nos ajudam a entender o tamanho do buraco.

1. Nenhum país do mundo gasta tanto em justiça quanto o Brasil.

Se você é daqueles que, corretamente, se indigna com os privilégios absurdos de políticos brasileiros e não vê sentido em boa parte dos gastos com parlamentares (os segundos mais caros do mundo, segundo a ONU), talvez seja interessante ampliar um pouco o seu horizonte. Para manter toda a estrutura de câmaras municipais, assembleias estaduais, Congresso Nacional e Senado, incluindo aí mais de 62 mil políticos profissionais, gastamos cerca de R$ 20,6 bilhões. Para manter o Judiciário, o custo não sai por menos do que R$ 61 bilhões.
Em termos do PIB, a riqueza produzida pelo país, gastamos 1,3% de tudo o que produzimos apenas com justiça. O número é quatro vezes o que gasta a Alemanha ( 0,32%), oito vezes o que gasta o Chile (0,22%) e dez vezes o que gasta a Argentina (0,13%).
Some neste montante o gasto com o Ministério Público e chegamos a incríveis 1,8Post% do PIBGastamos com justiça um valor equivalente ao gasto federal em educação, R$ 95 bilhões, ou Saúde, R$ 97 bilhões. O retorno? Um dos judiciários mais lentos do mundo, segundo o Banco Mundial. O 30º mais lento entre 133 países.

2. Nosso Judiciário é composto de muitos burocratas e poucos juízes.

Com cinco tribunais superiores, 27 tribunais de justiça estaduais, três tribunais militares estaduais, 27 justiças eleitorais nos Estados, cinco regiões da Justiça Federal e 24 regiões da justiça do trabalho, empregamos ao todo 390 mil funcionários e 16,2 mil juízes.
Nenhum outro país do mundo emprega tantos funcionários na área como o Brasil. São, em média, 205 para cada 100 mil habitantes, contra 150 na Argentina, 66,9 na Alemanha e 42,1 no Chile.
Por outro lado, a média de juízes no país ainda é baixa comparada aos demais países do ocidente. Mantemos 8,2 magistrados para cada 100 mil habitantes, comparados aos 24,7 da Alemanha e 11,4 da Argentina. O Chile neste caso, possui uma média de cinco para 100 mil.
Com isso, sobra para cada juiz uma carga total de 6.531 processos. Para dar conta em tempo hábil, considerando que cada juiz brasileiro trabalha apenas dez meses por ano, seria necessário que cada juiz julgasse 32,7 processos diariamente.
A impossibilidade de julgar tantos processos é uma das razões para a acumulação e demora em decisões judiciais. Na média, cada processo leva cinco anos para ser julgado em primeira instância.
O resultado é aquém do esperado pelo Conselho Nacional de Justiça, segundo o qual as justiças estadual e federal deveriam contar com 611 mil funcionários para ‘funcionar de forma adequada’.

3. Manter a Justiça do Trabalho custa mais caro do que todos os benefícios que ela paga.

Quase uma excentricidade brasileira, a Justiça do Trabalho é uma das explicações para o excesso de processos em andamento no país. Nada menos do que 39,8% das ações que ingressam na justiça brasileira todos os anos são consequência direta de questões trabalhistas.
No total, são 7,6 milhões de processos anuais envolvendo rescisões, dano moral ou remunerações diversas do trabalho. Na Justiça do Trabalho, especificamente, chegam em média 2,5 milhões de processos anuais. O número é 70 vezes aquele registrado na justiça americana, e quase mil vezes o número de processos meramente trabalhistas registrados no Japão. A disparidade é tamanha que o Japão sequer possui uma justiça do trabalho.
Manter toda a estrutura da Justiça do Trabalho custa em média R$ 61,24 para cada brasileiro todos os anos. No total, R$ 11,68 bilhões. Considerando que o custo recaia apenas sobre os brasileiros que trabalham, são R$ 125 anuais para garantir apenas as questões trabalhistas.
O resultado? Segundo o Conselho Nacional de Justiça, em 2013 a mesma Justiça do Trabalho gerou ganhos de R$ 11,287 bilhões a todos os reclamantes.

4. O maior custo na justiça é para resolver processos gerados pelo próprio governo.

Para resolver cada processo, os tribunais de justiça estaduais dispõem, em média, de R$ 458,00, contra R$ 675,00 da Justiça Federal. Quando separada apenas a Justiça do Trabalho, o custo médio por questão processual pode chegar a R$ 1.700,00.
No entanto, uma característica marca os mais de 95 milhões de processos em tramitação no Brasil: 89% deles são feitos por dois litigantes apenas: bancos e o governo.
Na soma, os setores públicos municipais, estaduais e federal respondem por 51% dos processos em andamento no país. São processos de origem previdenciária, trabalhista e, especialmente, de execuções fiscais.
O caso é tão grave que, determinadas vezes, mais vale “desistir” de uma ação do que levá-la adiante. Sai “mais barato” para o governo aceitar e pagar a ação do que obrigar seu bem remunerado defensor público a se ocupar dela.
Em estados como Rio de Janeiro e São Paulo, ações de execução fiscal, perpetradas por governos estaduais e municipais, chegam a ser maioria. Cerca de 62% das ações no RJ e 52% das ações em São Paulo se concentram nesta área.

5. 100% dos magistrados brasileiros estão entre os 0,5% mais ricos da população.

Imagine a situação: você é um dos cerca de 16 mil magistrados brasileiros e recebe um salário cujo valor médio é de R$ 25 mil. O valor é aproximadamente 14 vezes a média da renda nacional para um trabalhador comum, uma remuneração que lhe coloca entre os 0,5% mais ricos da população brasileira. Não é difícil supor que, para a maioria dos brasileiros, este seja um salário mais do que razoável. Para você, entretanto, o valor é “degradante”. É necessário que você receba uma certa ajuda para fechar as contas do mês, um… Auxílio Moradia!
A idéia genial de ajudar os magistrados brasileiros a bancarem o aluguel nos levou a uma situação curiosa. Gastamos atualmente R$ 200 milhões mensais com esta prática, ainda que ela nunca tenha sido julgada em plenário, pois o ministro do STF, Luiz Fux, jamais levou a medida para julgamento (algo que lhe rendeu um pedido de impeachment).
Em 20 meses de vigência, o auxílio-moradia custou R$ 2,4 bilhões. Cerca de 10% do gasto com os 47 milhões de beneficiários do Bolsa-Família.
Para determinados magistrados, o valor é uma questão de “dignidade”. Segundo o desembargador José Roberto Nalini, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, o auxílio disfarça um aumento no subsídio, uma vez que no básico estão inclusos os 27% de desconto do imposto de renda e gastos como plano de saúde. Para o desembargador, o salário de um juiz “apenas parece razoável”, mas na prática “não dá pra ir toda hora a Miami comprar terno”. O auxílio funciona para que o juiz fique um pouco mais “animado”, não tenha tanta depressão e possa trabalhar melhor.
Colocados em situações degradantes como estas, alguns juízes brasileiros defendem certas extravagâncias. Ricardo Lewandowski, presidente do STF, defende, por exemplo: auxílio-alimentação, creche, educação (para filhos de seis a 24 anos), plano de saúde e extra de até 20% no salário para juízes pós-graduados.

6. Dentre 500 políticos julgados no Supremo Tribunal Federal nos últimos 20 anos, apenas 16 foram condenados.

Realizada pela associação de juízes federais, a estimativa é que existam no Brasil hoje 45,3 mil pessoas com alguma espécie de foro privilegiado, nada menos do que o dobro do estimado pelos responsáveis pela operação Lava Jato meros dois anos atrás.
O número assusta, ainda mais quando comparado a outros países. Na ditadura chinesa, a regalia se resume a 2.987 integrantes do Congresso, que, por lei, só podem ser investigados com a concordância dos 178 membros da cúpula do partido.
Em países como Estados Unidos e o Reino Unido, nem mesmo a mais alta autoridade do país, o presidente Donald Trump ou a primeira-ministra Theresa May, possuem tal regalia.
Por aqui, o foro é amplo e garante que cada um dos seus beneficiários só poderá ser julgado pela mais alta corte do país.
O que deveria ser positivo – afinal, a Suprema Corte possui recursos muito maiores que as demais -, na prática se tornou um refúgio.
Nomear envolvidos na Lava Jato, como ministros, por exemplo, tornou-se prática comum por parte da ex-presidente e do atual presidente da república.
No fundo, o que conta mesmo é o histórico. De 1998 para cá, o STF julgou nada menos do que 500 políticos, condenando apenas 16 deles.
Se serve de consolo, todos eles foram condenados após o julgamento do mensalão.

Spotniks

ATRAÇÕES MUSICAIS GERAM MULTAS PARA PREFEITOS

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O Tribunal de Contas dos Municípios, na quinta-feira, 4 de maio 2017,  multou em R$15.750,00 o ex-prefeito de Utinga, Luiz Alberto Silva Muniz, por irregularidades na contratação de artistas e bandas, através de inexigibilidade de licitação, ao custo total de R$315.000,00, no exercício de 2016.

O relator do processo, conselheiro Mário Negromonte, afirmou que as cartas de exclusividade apresentadas não se fizeram acompanhar de documentos que atestassem o vínculo legal dos cedentes em relação às bandas e artistas, de modo a legitimar e conferir legalidade aos contratos de cessão de direitos e obrigações.

O Tribunal de Contas dos Municípios, na quarta-feira, 3 de maio 2017, multou em R$15 mil o ex-prefeito de Brejões, Alan Andrade Santos, pela realização de gastos irrazoáveis no montante de R$1.392.370,00 com a produção dos festejos de São João e São Pedro, no exercício de 2015. 

O relator do processo, conselheiro Fernando Vita, considerou que foram violados os princípios da razoabilidade e economicidade e ressaltou que a quantia poderia ter sido melhor aplicada em ações administrativas voltadas para a melhoria das condições de vida da população. Cabe recurso da decisão. 

Pesquisa do Joilson Costa, Rádio Pombal FM, no site do TCM-Bahia.

TSE cassa governador e determina nova eleição para o cargo



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou, na sessão desta quinta-feira (4), a cassação do mandato do governador reeleito do Amazonas, José Melo (PROS), e de seu vice, José Henrique de Oliveira, por compra de votos nas eleições de 2014. Por maioria de votos (5 a 2), os ministros entenderam que José Melo tinha, pelo menos, conhecimento da compra de votos realizada por Nair Queiroz Blair dentro do próprio comitê de campanha do candidato, no dia 24 de outubro de 2014. A empresa de Nair era contratada pelo governo estadual por R$ 1 milhão. Os ministros mantiveram também a multa solidária de R$ 53 mil, aplicada contra o governador e seu vice. O TSE determinou a comunicação imediata ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) para que faça novas eleições diretas para os cargos.
Em 26 de janeiro de 2016, o TRE amazonense cassou os mandatos de José Melo e de José Henrique por compra de votos em 2014. O Tribunal havia condenado José Melo também por conduta vedada a agente público (artigo 73 da Lei n° 9.504/97). A ação contra o candidato eleito foi ajuizada pela Coligação Renovação e Experiência.
A Coligação acusou o governador de contratar, sem licitação ou licença, entre outras irregularidades, a suposta empresa “laranja” Agência Nacional de Segurança e Defesa (ANS&D), de Nair Queiroz Blair, para receber dinheiro que seria usado na compra de votos para beneficiar a reeleição de José Melo ao cargo. A empresa teria sido contratada para prestar segurança em Manaus durante a Copa do Mundo, quando o evento já estava na metade, de acordo com a autora da ação.
Já a distribuição por Nair Blair de dinheiro a eleitores, ocorrida em sala reservada do comitê de campanha José Melo em outubro de 2014, serviu para a compra de cestas básicas, ajuda de custo para formandos e viagens, confecção de túmulo, entre outros auxílios. Diante disso, a Coligação afirmou que o governador teria praticado duas ilegalidades: conduta vedada a agente público, por articular suposto esquema para destinar dinheiro à ANS&D, e compra de votos.
Primeiro a divergir dos votos do relator, ministro Napoleão Nunes Maia, e da ministra Luciana Lóssio que proveram o recurso de José Melo contra a cassação pelo Tribunal Regional, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que foi demonstrada a concordância de José Melo com a compra de votos no episódio.
Barroso listou “conjunto robusto de circunstâncias” que revelam a anuência do candidato com a compra de votos feita por Nair Blair. No caso, disse o ministro, a captação ilícita de sufrágio ocorreu dentro do comitê eleitoral de José Melo. Nair atuava com Evandro Melo, irmão do governador e coordenador da campanha, conforme mostram os vários recibos emitidos em nome dos dois, apreendidos pela polícia com Nair, que documentam a compra de votos, bem como pelas planilhas com as prestações de contas dos atendimentos em nome de Evandro, Nair e do comitê de campanha. Além disso, informou o ministro, segundo testemunhos no processo, Nair era apresentada como “assessora” e pessoa de confiança do governador José Melo.
“Entendo que os fatos narrados formam um conjunto probatório robusto. Capaz de demonstrar, além de dúvida razoável, que os candidatos a governador e a vice- governador tinham, ao menos, ciência das condutas perpetradas em benefício deles”, afirmou Barroso.
Ao manter a cassação de José Melo e seu vice por compra de votos, o ministro foi acompanhado pelos votos dos ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Herman Benjamin e Admar Gonzaga.
Apesar de verificar fortes indícios de irregularidades na contratação da empresa de Nair Blair pelo governo amazonense, o ministro Luís Roberto Barroso afastou a punição a José Melo por conduta vedada, imposta pelo TRE. Segundo o ministro, houve, logo após o pagamento de R$ 1 milhão à empresa de Nair pelo governo estadual, saques na conta da ANS&D num total de R$ 400 mil em dinheiro.
“A contratação exibe traços ostensivos de irregularidades. Todavia, não há prova suficiente de que os recursos contratuais oriundos dos cofres públicos tenham sido desviados para a compra de votos, ou para outras finalidades eleitorais em benefício do então candidato à reeleição”, ponderou o ministro Luís Roberto Barroso, ao dar provimento ao recurso de José Melo apenas para excluir da condenação a prática de conduta vedada.
O ministro foi acompanhado neste ponto pelos ministros Edson Fachin e Rosa Weber. Já os ministros Herman Benjamin e Admar Gonzaga entenderam haver relação direta no repasse do dinheiro à empresa, que o ministro Herman chamou de “fantasma”, e a compra de votos no comitê de campanha. Como os ministros Napoleão Nunes Maia e Luciana Lóssio já haviam votado por prover integralmente o recurso de José Melo, a punição de conduta vedada contra o candidato cassado terminou afastada por 5 votos a 2.                     
Voto do relator
Ao prover na sessão de 23 de março o recurso de José Melo para reverter a cassação, o ministro-relator Napoleão Nunes Maia afirmou que não havia, nos autos do processo, provas robustas da ciência ou participação, direta ou indireta, de José Melo ou de José Henrique na suposta compra de votos. “O caderno processual não conseguiu estabelecer vinculação de nenhuma espécie ou natureza entre a representada Nair e os candidatos José Melo e José Henrique”, disse o ministro, apesar de considerar gravíssima a conduta de Nair Blair no caso.
Ao apresentar voto-vista na sessão de hoje, a ministra Luciana Lóssio disse também que as provas do processo não evidenciaram a participação ou conhecimento de José Melo da compra de votas praticada por terceiros.
EM/RC
Processo relacionado: RO 224661

RIBEIRA DO AMPARO: AGÊNCIA DOS CORREIOS É ALVO DE CRIMINOSOS; VEJA VÍDEO


Por volta das 15:45hs de terça-feira, 02, dois criminosos a bordo de uma motocicleta, de dados não informados, entraram na Agência dos Correios de Ribeira do Amparo-BA, portando arma de fogo, onde fizeram os clientes reféns, no momento em que realizaram um assalto.


Câmeras de monitoramento interno flagraram a ação da dupla, que a todo momento demonstrou frieza, conseguindo subtrair uma quantia em dinheiro, não revelada. Após a ação rápida, os assaltantes fugiram para um destino ignorado.

Policiais militares estiveram no local, onde colheram as informações sobre o crime. Em seguida foram realizadas rondas pela região, porém até o momento do fechamento desta matéria nenhum suspeito foi preso.

Caso reconheça e saiba do paradeiro de qualquer um dos criminosos poderá entrar em contato com as polícias locais. Sua identidade será mantida em absoluto sigilo.

Redação: Pombal Alerta -  ARILDO LEONE

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Conmebol e Uefa negociam resgatar decisão intercontinental

O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, confirmou que a entidade, juntamente com a Uefa, está organizando uma tentativa de reeditar a disputa da competição entre os campeões da Libertadores e da Liga dos Campeões.



Campeão em 1992 e 1993, o São Paulo foi o último brasileiro campeão da disputa intercontinental


Campeão em 1992 e 1993, o São Paulo foi o último brasileiro campeão da disputa intercontinental

Foto: Getty Images
A partir de 2005, quando foi disputado o segundo Mundial de Clubes da Fifa entre times de todos os continentes (o primeiro foi em 2000, no Brasil), a partida entre os campeões dos torneios sul-americano e europeu era considerada a definitiva sobre quem era o campeão do mundo."Estamos conversando com a Uefa para reeditar a Intercontinental, além de uma copa entre os campeões da Liga Europa e da Copa Sul-Americana, isso a partir de agosto de 2018", anunciou o mandatário, à rádio 1080AM , do Paraguai.

Real Madrid "galáctico" venceu a edição em 2002 em decisão com o Olimpia, do Paraguai


Real Madrid "galáctico" venceu a edição em 2002 em decisão com o Olimpia, do Paraguai


Foto: Getty Images
Sobre o local em que a partida será realizada, Domínguez afirmou que ainda não há certezas. "Estamos buscando os lugares possíveis, vendo estádios e patrocinadores. Mas estamos muito entusiasmados com a ideia", finalizou o paraguaio.A última edição do Intercontinental entre América do Sul e Europa aconteceu em 2004, quando o Porto venceu os colombianos do Once Caldas nos pênaltis, após empate por 0 a 0 no tempo normal. A disputa, como acontecia tradicionalmente, ocorreu no Japão

Porto, em 2004, foi o último vencedor da disputa intercontinental ao derrotar o colombiano Once Caldas


Porto, em 2004, foi o último vencedor da disputa intercontinental ao derrotar o colombiano Once Caldas

Foto: Getty Images

Gazeta EsportivaGazeta Esportiva

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Concessão de crédito ultrapassou R$ 17,8 bilhões em Sergipe no mês de março

Concessão de crédito ultrapassou R$ 17,8 bilhões em Sergipe no mês de março

Primeiro trimestre do ano registrou queda de 2,5%.

Foto: (Divulgação)


Uma análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico com base nos dados do Banco Central, revelou que o total das operações de crédito no estado, em março deste ano, ultrapassou os R$ 17,8 bilhões.
Em termos relativos, quando comparado com o volume de crédito concedido no mês de fevereiro, notou-se pequeno aumento de 0,1%, enquanto que, em relação a março de 2016, verificou-se recuo de 2,1%.
Com os dados de março, o primeiro trimestre do ano registrou queda de 2,5%, na concessão de crédito quando comparado com o mesmo intervalo do ano passado. Todas as variações descritas são em termos nominais, ou seja, sem considerar o efeito da inflação no período em análise.

Distribuição do crédito em Março/2017

As operações de crédito de pessoas físicas ultrapassaram os R$ 12,7 bilhões, com crescimento de 4,9%, no comparativo com o mesmo mês de 2016. No confronto com o mês anterior, fevereiro último, a tomada de crédito apresentou leve crescimento de 0,3%.

Por sua vez, o crédito concedido às pessoas jurídicas retrocedeu 16,3%, em relação ao volume de crédito de março do ano passado, movimentando pouco mais de R$ 5 bilhões em operações. Sobre o mês anterior, também se verificou retração, porém menor, de 0,7%.

Inadimplência Março/2017

A taxa geral de inadimplência das operações de crédito, referente aos atrasos de pagamentos superiores há noventa dias, situou-se em 4,3% dos contratos, registrando pequena alta de 1,2%. Para as pessoas físicas, a taxa de inadimplência ficou em 4,2%, e para as empresas, a taxa de inadimplência registrada foi de 4,5%.

*Com informações do Boletim Sergipe Econômico.
 Por G1 SE, Aracaju

Exportações do setor automotivo na Bahia crescem mais de 50% no último ano

                      


Os sinais de melhora da economia brasileira, previstos para o segundo semestre deste ano, devem contribuir, segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), para que o setor automotivo no estado apresente crescimento de até 12%, o que resultaria no aumento dos índices de produção, vendas e contratação de mão de obra por parte das montadoras.
O mercado internacional é outro fator importante, como afirma Luiz Mário Vieira, analista da superintendência e mestre em Economia. “Para chegarmos a esse entendimento, levamos em conta as vendas, que foram muito fracas no ano passado, e também o comportamento do mercado externo, que está favorável às exportações, a exemplo da questão cambial que, neste momento, é bem competitiva para os produtos brasileiros junto ao mercado internacional”, explica Vieira.
O início da recuperação está refletido ainda no aumento das exportações em 51,76%, saindo de US$ 89,8 milhões em 2016 para US$ 136,3 milhões em 2017, em valor total de vendas para o mercado internacional. Ainda de acordo com a SEI, o segmento também contabilizou 35 novos empregos de janeiro a março de 2017.
Empresas como a montadora Ford, instalada no Polo Industrial de Camaçari desde 2001, aproveitam a infraestrutura garantida na Bahia para superar os efeitos da crise em escala nacional. A posição geográfica do estado é uma vantagem competitiva para as organizações, como destaca o gerente de Recursos Humanos da Ford em Camaçari, Vinícius Marineli.
“Dentre todos os estados que eram potenciais para a instalação, a Bahia foi o que ofereceu as melhores condições, além do fato de Camaçari ocupar uma localização estratégica, geograficamente falando, entre o Nordeste e o Sudeste. Outro fator é que, desde a década de 70, Camaçari já possuía um complexo industrial. O porto próximo, a apenas 50 quilômetros de Salvador, nos favorece com vantagens competitivas na importação e exportação”, relata Marineli.
Mão de obra local
Hoje, a planta da Ford em Camaçari é considerada uma das principais da multinacional no Brasil. O complexo possui a primeira fábrica própria de motores do Nordeste, com capacidade de produzir até 220 mil itens por ano. Os motores são produzidos para atender a fabricação do novo Ford Ka. O carro de entrada mais vendido do país em 2016, assim como o EcoSport, foi desenvolvido na Bahia desde a concepção até a homologação no Centro de Desenvolvimento de Produto (CDP), o único da América do Sul.
Na área industrial da Ford, funcionam 20 empresas fornecedoras de materiais, o que garante 7,7 mil empregados, quase a metade do número total de profissionais que atuam no Polo Industrial de Camaçari. Noventa por cento das pessoas que trabalham na planta da Ford na Bahia são mão de obra local e 60% ingressaram na empresa como o primeiro emprego.
Supervisor de manutenção e engenharia de processo industrial, Leandro Damasceno, 33 anos, teve a vida transformada com a vinda da multinacional para solo baiano. Ele é um dos funcionários mais antigos da Ford, com 15 anos de serviço. “Antes de entrar aqui, eu era apenas um jovem cheio de ambições. Na Ford, consegui crescer e me tornar um executivo, o que era um sonho. De operador, consegui virar inspetor de qualidade e auditor de qualidade. Hoje, sou supervisor de manutenção e engenharia de processo industrial. A empresa investe no funcionário e nos dá a oportunidade de evoluir”, ressalta Damasceno.
A Ford foi a pioneira do setor automotivo da Bahia. A vinda da empresa abriu a cadeia produtiva reforçada com a chegada de outras multinacionais, a exemplo das fabricantes de pneus Continental, Pirelli e Bridgestone.
“O Governo do Estado garante o apoio institucional para essas empresas. Além disso, elas encontram aqui um ambiente bem interessante, os recursos humanos são reconhecidos como muito bons. Foi feita uma revolução em termos de infraestrutura, transformando o que era o Polo de Camaçari. A região tinha dificuldades enormes no escoamento de produção até 2010, mas a duplicação do sistema BA-093 melhorou isso. As empresas reconhecem isso”, afirma o superintendente de Promoção de Investimentos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Paulo Guimarães.
Ampliação
A japonesa Bridgestone, maior fabricante mundial de pneus, vem crescendo em solo baiano há dez anos, com um efetivo de 847 empregados diretos e 430 indiretos. A empresa investiu recentemente R$ 262 milhões, ampliando a capacidade produtiva de oito mil para dez mil pneus por dia.
“Em uma década, produzimos em Camaçari mais de 23 milhões de pneus de altíssima qualidade para carros de passeio e caminhonetes. A mão de obra é muito boa e tem sido um grande diferencial. Aqui a capacitação é feita em três etapas: segurança do trabalho, qualidade do produto e técnicas de máquinas. Além disso, a reciclagem é contínua. A localização da fábrica é importante já que de Camaçari a logística é simples e econômica”, afirma o presidente da Bridgestone Brasil, Fábio Fossen.
A Bridgestone possui 49 fábricas de pneus distribuídas por todos os continentes. No Brasil, a fabricação de pneus está distribuída nas unidades de Santo André (SP) e de Camaçari (BA). A companhia possui também duas fábricas de bandas de rodagem e partes de borracha para reforma de pneus, instaladas em Campinas (SP) e Mafra (SC), empregando cerca de quatro mil pessoas.
Informe Baiano

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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