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UM GIRO NO NORDESTE

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Questão de estilo

Enquanto Aécio Neves devolveu seu salário de senador durante a campanha, a presidente Dilma Rousseff preferiu não abrir mão dos vencimentos, embora quase não comparecesse ao Palácio. É o que mostram os holerites acessados pelo Portal da Transparência

Ludmilla Amaral (ludmilla@istoe.com.br)
Conciliar a campanha eleitoral com o exercício do mandato ainda em vigor é um dos desafios impostos a políticos que ocupam cargos eletivos e decidem concorrer à reeleição ou a outras funções públicas. A fronteira entre o que é ou não permitido pela lei eleitoral muitas vezes é tênue e as discussões sobre eventuais abusos de poder inundam a pauta dos órgãos de fiscalização em ano de eleição. Enquanto não há uma reforma política capaz de dirimir essas questões fundamentais ao exercício da democracia, a população volta os olhos para o comportamento individual do candidato. A presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) se encontraram nesse contexto em 2014, mas ambos adotaram posturas distintas na hora de lidar com o bem público. Dilma precisava manter suas funções ativas no Executivo, enquanto lutava pela reeleição, e Aécio no Legislativo, no mesmo tempo em que estava em campanha para alcançar a Presidência da República. Nos últimos dois meses que antecederam a eleição, a presidente foi ao Palácio do Planalto, seu local oficial de trabalho, em apenas cinco ocasiões – quatro em agosto e uma em setembro. Já o senador Aécio Neves, que ensaiou tirar licença do Senado durante a campanha, mas desistiu, compareceu a quatro sessões. A diferença crucial é que, no período, enquanto Aécio devolveu seus honorários, Dilma recebeu integralmente o salário, conforme mostram os holerites que podem ser acessados pelo Portal da Transparência. O valor bruto recebido pela presidente e pelo senador é de R$ 26.723,13. Quando descontados impostos e previdência oficial, o salário líquido fica em R$ 19.850,31 (leia quadro).
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Durante a campanha, a presidente recebeu ministros e aliados no Palácio da Alvorada, a residência oficial. Em determinados encontros, assuntos de governo foram até discutidos, mas em geral eles ocorriam para tratar da campanha eleitoral. No Planalto, em agosto, Dilma recebeu no dia 1º o primeiro-ministro do Japão, Abe Shinzo, sancionou ao lado de empresários a lei que altera o Simples Nacional no dia 7 e promoveu encontros com doadores da campanha e posteriormente com a CEO da General Motors, Mary Teresa Barra, no dia 14. No fim do mês, no dia 25, ela esteve no Planalto para um encontro marcado com o presidente da CNBB, dom Raymundo Damasceno Assis. Em setembro, Dilma só compareceu em seu gabinete no dia 19 para receber atletas olímpicos e paraolímpicos, já que os próximos Jogos Olímpicos serão no Rio de Janeiro. Aquele dia, uma sexta-feira, foi o último em que os funcionários do Planalto viram a presidente em seu local oficial de trabalho. Dilma só voltou a fazer despachos do Planalto três dias após a reeleição, na quarta-feira 29 de outubro.
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Nesse período, Dilma estava dividida entre gravações para programas eleitorais na TV e no rádio, viagens pelo País em busca de votos, debates e outras atividades de campanha. A assessoria de imprensa do Planalto chegou a informar que a presidente estaria realizando despachos internos e recebendo ministros normalmente. Apesar de não ir ao Palácio durante a campanha eleitoral e dedicar boa parte do seu tempo em prol da reeleição, Dilma recebeu seu salário integralmente durante os meses de junho, julho, agosto e setembro. Já o senador Aécio Neves cogitou tirar licença do Senado, mas optou por se manter no cargo por conta da estrutura de seu gabinete e também para não descartar o plenário para possíveis discursos. O tucano tomou a decisão de permanecer como senador no dia 6 de agosto e ainda afirmou que devolveria os salários de julho a outubro – período em que esteve empenhado na campanha –, e assim fez. Documentos obtidos por ISTOÉ comprovam que Aécio devolveu o salário à União por meio de um guia de recolhimento. “Devolver o salário fica a cargo de cada um, não há nada na legislação que fale sobre isso. Deveria ter uma legislação específica para falar sobre salários. É o caso de abrir uma discussão sobre isso”, pondera o cientista político Gaudêncio Torquato.
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A Constituição obriga secretários e ministros a deixarem os cargos caso decidam concorrer no ano eleitoral. O mesmo não se aplica aos governadores e parlamentares. Eles até podem tirar licença, deixando a cadeira para o suplente ou para o vice. Contudo, são raros os políticos que se licenciam de seus mandatos para concorrer à eleição ou reeleição.
Fotos: Marcelo Carnaval/Agência o Globo; Adriano Machado/Ag. Istoé

Fred desabafa, critica "politicagem", revela dívida e não garante que fica

Os dois gols marcados sobre o Corinthians não foram suficientes para acalmar Fred. Depois deser alvo de protestos nas Laranjeiras no último sábado, o atacante divulgou uma nota criticando a atitude do grupo de torcedores. Na saída do campo após a goleada de 5 a 2 sobre o Timão, ele voltou a comentar a atitude dos torcedores no treinamento. (Confira a primeira parte do desabafo no vídeo abaixo)
- Quero fazer um desabafo. Há seis anos estou no clube. Me desgastei sempre para defender os jogadores. Mas algumas vezes a imprensa, como agora na Globo.com, eles têm de ter responsabilidade e entender que aquele bando de 10 pessoas que foram fazer aquela palhaçada não representa a torcida do Fluminense. Fizeram matéria tendenciosa. Da forma que fizeram, é uma falta de respeito. Tem de analisar toda a história. Sei que o torcedor está do meu lado. Aquilo é coisa mandada. Vou sempre me desgastar pelo clube. Se forem mandar fazer sacanagem comigo, estou de peito aberto. Mas se estiver ruim, pego a minha viola, coloco no saco e vou embora, porque estou aqui para defender o Fluminense.

Durante seu desabafo, o atacante citou o GloboEsporte.com, que noticiou o protesto ocorrido nas Laranjeiras. Ele ainda revelou que está há 20 meses sem receber direitos de imagem. Fred afirmou que está sendo alvo de opositores.
 "Eu tenho 20 meses de direitos de imagem atrasado e nunca falei para ninguém. Mesmo assim me dedico."
- Há grupos de opositores que fizeram sacanagem comigo. Tenho 20 meses de direitos de imagem atrasados, mas se a torcida estiver de saco cheio, pego minhas coisas e vou embora. Me garanto dentro e fora de campo. A minha revolta maior é com aquele babaca do GloboEsporte.com que fez a matéria armada. “Posiciona para fazer a foto, vem de lá para fazer o vídeo”. Foi assim. Eu estou me matando, velho. O grupo inteiro, não só eu. A comissão técnica ralando para caramba e estamos sozinhos nessa. Eu domino no peito, mas divido a responsabilidade também, porque tem gente que não faz nada aqui dentro. Eu tenho 20 meses de direitos de imagem atrasado e nunca falei para ninguém. Mesmo assim me dedico. Mas a minha indignação é com aquela palhaçada que aconteceu. Vocês têm que noticiar, mas ter responsabilidade para, no mínimo, analisar a situação. Aquele protesto é da torcida do Fluminense? Pergunto para os senhores. É um bando de imbecis. Aquilo lá é coisa armada. Mas se quiserem, vamos para o pau. Tinha moleque lá com short do Santos. Não representa minha torcida. Respeito muito a verdadeira torcida e quando tem coisa manipulada, eu vou para dentro.
Fred, Fluminense X Corinthians (Foto: Andre Durão)Fred reclama do impedimento marcado que anulou um gol seu quando o jogo ainda estava 1 a 0 para o Corinthians. Atacante viria a marcar duas vezes, de pênalti, na segunda etapa da partida, ajudando o Flu a golear. (Foto: Andre Durão)

Assim como após a partida contra o Sport, Fred voltou a minimizar a posição do Flu na tabela, longe de qualquer disputa pelo título e fora do G-4 . O capitão lembrou que o clube vive um momento complicado fora de campo e que as longas novelas nas renovações de contrato de muitos jogadores foi um problema no grupo.
 "Nós jogadores estamos nos dedicando desde o início, e sozinhos"
- Frustação é uma palavra que é forte para esse grupo pelos problemas que nós enfrentamos, pelas dificuldades. Por esse grupo e essa comissão caminharem sozinhos o ano inteiro, com todos os problemas internos que nós tivemos. Há seis, sete meses atrás, eu como capitão, eu representava o meu grupo de jogadores e sempre briguei pelo meu grupo. Eu cheguei para diretoria e falei: "o nosso grupo precisa renovar o contrato, porque são sete, oito jogadores de pura qualidade, campeões dentro do clube, que já passaram dificuldades e sabem o que eles tem que fazer aqui dentro, tem uma história bonita e faz parte de uma base vencedora aqui dentro". Então, antes, era ruim para quem estava com o contrato acabando. Hoje, por causa de politicagem, por causa dessas palhaçadinhas que a gente tem fora de campo e que a imprensa, que foi o caso da Globo.com, deu a maior ênfase para aquela palhaçada forjada... Hoje, quem tem contrato no clube que está pensando: "Eu que vou ter que sofrer aqui ano que vem, né?" Porque nós não sabemos o que vai acontecer. Então, não existe frustração, porque esses jogadores... Nós jogadores estamos nos dedicando desde o início, e sozinhos. Maioria das vezes sozinhos. Então, não existe frustração para gente. A gente sai daqui de cabeça erguida. Falamos lá dentro que tem uma maioria de jogadores que pode ser o último jogo aqui no Maracanã. Para gente jogar por nós, pelas nossas famílias, pelo nosso empenho, pela união que nós fizemos aqui.
Fred comemora gol do Fluminense contra o Corinthians (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)Fred comemora um de seus gols na goleada do Fluminense sobre o Corinthians (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)

Fred também voltou a mostrar preocupação com o planejamento do clube para a temporada 2015. O atacante falou na saída de jogadores e colocou em dúvida o potencial dos jogadores da base para aguentar a pressão e até mesmo sua permanência nas Laranjeiras. Sem o apoio da Unimed, a diretoria do Fluminense vai apostar nos jogadores que ainda têm contrato com o clube e em atletas formados no Tricolor.
 "Será que a molecada da base vai botar a camisa e jogar?"
 - O que eu estou torcendo porque eu criei um carinho muito grande por esse clube, é que pro o ano que vem as coisas melhorem, que haja planejamento, que melhore alguma coisa. Mas do jeito que está, vão sair oito jogadores, não sabemos qual vai ser a comissão do ano que vem... Então, quem está acabando o contrato vai embora. Quem tem contrato, está desesperado porque não sabe: "vou ficar aqui e o que vai acontecer ano que vem?" A gente tem exemplos. Não dá para falar se eu fico. Eu tenho contrato mais um ano. Será que vai acontecer o quê com o Fluminense no ano que vem? O que que vai acontecer com a gente? Vão sair aí oito jogadores. A mulecada da base tem uma qualidade imensa, mas será que eles vão colocar a camisa e jogar? Será que o torcedor vai ter paciência para essa reformulação e a saída desses jogadores que eles chamam de mercenários?



Voltando a citar o atraso em seus pagamentos, Fred ainda defendeu os companheiros de clube dos xingamentos de "mercenários", se disse sempre pronto a defender o Fluminense e ainda cobrou da diretoria mais presença e organização.
- No meu caso, eu tenho vinte meses de contrato de imagem atrasados. Nunca falei para ninguém. Resolvi internamente. Aí eles vão lá, fazem a palhaçadinha de grupo que faz palhaçada para falar que eu sou mercenário? Meu salário é muito bom, tenho vinte meses de imagem atrasado, que é uma grana muito grande, mas mesmo assim eu me dedico diariamente por isso aqui. E me exponho por causa do meu grupo e por causa desse clube. Então, quando vai falar de Fluminense, eu vou querer entrar na frente. Por isso que me desgasto, mas a diretoria tem que estar mais presente, tem que estar mais organizado pro futebol do Rio não ficar ruim. E eu me preocupo com meu lado. Não sei como vai ser aqui ano que vem.
Artilheiro isolado do Brasileirão com 17 gols, o atacante lembrou o momento difícil que viveu depois da Copa do Mundo, quando foi apontado, ao lado de Felipão, como principal culpado pela fraca campanha da seleção brasileira. (Veja a segunda parte do desabafo no vídeo acima)
- Eu estou feliz por isso (artilharia do Brasileirão). Essas vitórias, esses gols e esse momento de voltar por cima realmente. Porque foi um momento delicado esse ano para mim. Mas um mês não ia jogar por terra todo meu empenho, todo meu suor e sacrifico e qualidade. Por isso sou muito grato a todos os jogadores, grato ao Fluminense por tudo que fizeram, pela torcida de verdade. Eu vou continuar sempre trabalhando para defender o clube, para fazer meus gols e conseguir o máximo possível para gente.
NOTA DA REDAÇÃO: O GloboEsporte.com repudia as infelizes insinuações de Fred. Na manhã de sábado, como em todos os dias, nosso repórter esteve nas Laranjeiras para cobrir o treino do Fluminense com a missão de mostrar o que acontece dentro e fora de campo. Se torcedores fazem uma manifestação contra a principal estrela do time, o nosso dever é informar, como fizemos.

sábado, 29 de novembro de 2014

Jovens invadem cemitério para dançar em cima de túmulos

Um grupo de seis adolescentes escolheu um lugar nada convencional para ensaiar passos de uma música de pagofunk do cantor Bailão do Robyssão.

Na noite da última terça-feira (25), os jovens resolveram invadir o cemitério Municipal da cidade de Monte Santo, localizada a 373 km de Salvador, para cumprir um suposto ''desafio'' de dançar em cima dos túmulos.

Ao som de"Agacha, empina, relaxa e senta", o grupo demonstrou que não sentiu medo ou pudor ao registrar a situação pra lá de macabra em um vídeo de 3 minutos. As imagens foram divulgadas nas redes sociais dos próprios jovens, alcançado mais de 100 curtidas e dividindo opiniões.

De acordo com o site local, Monte Santo Net, ainda não se sabe o que teria motivado a invasão do cemitério, mas a ação foi planejada com três dias de antecedência, sendo compartilhada inclusive no perfil de uma das garotas. A situação causou revolta nos moradores da cidade.

Nenhuma autoridade local se pronunciou sobre o fato até o momento. 

Encontro foi marcado pela internet





Cleriston Silva

Brasil fica quase na lanterna do crescimento mundial

Brasil fica quase na lanterna do crescimento mundial
Foto: Divulgação
A queda de 0,2% na atividade econômica brasileira no terceiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2013, anunciada sexta-feira (28) pelo IBGE, deixou o País quase na lanterna do crescimento mundial. De uma lista de 34 economias, o Brasil ocupou a 31.ª colocação, segundo levantamento da consultoria Austin Rating. O desempenho brasileiro ficou abaixo do verificado em países como Grécia e Espanha, que ainda tentam se reerguer de crises severas, e foi o pior entre as grandes economias emergentes, que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). No topo do Brics, a China cresceu 7,3% no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, enquanto a Índia teve alta de 5,3%. Já o Produto Interno Bruto (PIB) da África do Sul, que vive quadro de inflação elevada, juros altos e atividade em recuperação, teve aumento de 1,4%. A Rússia, mesmo às voltas com a crise geopolítica envolvendo a Ucrânia, avançou 0,7%. O resultado brasileiro só não foi pior que a atividade de Itália, Japão e da própria Ucrânia. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, responsável pelo estudo, atribui a má colocação do Brasil à gestão equivocada da política econômica. "Há profundos problemas na gestão da política econômica, com destaque para a atabalhoada política monetária de juros relativamente altos com inflação alta e atividade econômica em retração. Além, é claro, da política fiscal expansionista", disse Agostini, em relatório. A recuperação, defendeu o economista, depende de mais investimentos e novos acordos multilaterais, diversificando o leque de países parceiros em termos de comércio. Hoje, os grandes consumidores das exportações brasileiras são China (commodities) e Argentina (manufaturados), que passam por ajustes. "Esses países não deverão manter a mesma contribuição observada em anos anteriores." No período de julho a setembro deste ano, o desempenho do setor externo foi favorável ao crescimento na comparação com igual período de 2013. O volume das exportações cresceu 3,8%, enquanto as importações tiveram avanço mais tímido, de 0,7%. "As exportações cresceram mais que as importações. Tem quatro trimestres seguidos que a gente tem contribuição positiva do setor externo no crescimento", disse Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre, porém, o setor externo tirou fôlego da economia, já que a lógica foi justamente inversa. As importações foram 2,4% maiores, enquanto os embarques avançaram 1%. "Isso é resultado da baixa competitividade da indústria doméstica, que vivencia problemas do lado da oferta", avaliou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. A recente desvalorização do real ante o dólar, contudo, pode melhorar esse quadro, acrescentou Rostagno. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

Caminhão-tanque carregado de maconha trazia logo da Petrobras no fundo

Caminhão-tanque carregado de maconha trazia logo da Petrobras no fundo
Foto: Reprodução
Uma apreensão da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Paraná sinaliza a maré de azar da Petrobras nos últimos tempos, de acordo com o colunista Felipe Patury. O caminhão-tanque recolhido pela PRF na rodovia PR-487 com 3 toneladas de maconha trazia na traseira do tanque a logomarca da BR Distribuidora, uma subsidiária da petroleira, com direito ao slogan da empresa: “De olho no combustível. Qualidade garantida”. A Petrobras afirmou ao colunista que o caminhão não é dela nem de qualquer uma de suas prestadoras de serviço.

Vereador é flagrado fazendo recepção em gabinete da Câmara com uísque e cerveja

Vereador é flagrado fazendo recepção em gabinete da Câmara com uísque e cerveja
Foto: Fernando Pop/ Reprodução
O líder do governo na Câmara de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães, Jarbas Rocha (PHS), foi flagrado recebendo correligionários em seu gabinete no legislativo com uísque e cerveja. A denúncia foi veiculada pelo site Fernando Pop após as imagens da recepção terem sido encaminhadas para a Rádio Cidade. De acordo com o site, adversários políticos questionam a utilização do espaço público como “mesa de bar”.

Fiscais encontram trabalho análogo ao de escravo na produção da Renner

Fiscais encontram trabalho análogo ao de escravo na produção da Renner
Foto: Reprodução / Igor Ojeda / Repórter Brasil
Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego encontraram trabalhadores em condições análogas à de escravos em uma oficina da linha de produção de roupas das Lojas Renner. Foram resgatados 37 trabalhadores bolivianos em condições subumanas na oficina localizada na zona norte de São Paulo. As Lojas Renner receberam 30 autuações no valor aproximado de R$ 2 milhões. Segundo o ministério, a fiscalização constatou condições degradantes de alojamento, jornada de trabalho exaustiva de 16 horas, retenção e descontos indevidos de salários, servidão por dívida, uso de violência psicológica, verbal e física e manipulação de documentos contábeis trabalhistas sob fraude. “As condições de trabalho dessa oficina são muito graves, chocantes. Botar a Renner na lista suja [de trabalho escravo] do ministério é pouco. Multar a Renner em R$ 2 milhões é pouco diante da situação de degradação do trabalhador”, disse o superintendente regional do Trabalho em São Paulo, Luiz Antônio de Medeiros Neto. Os auditores fiscais do Ministério do Trabalho investigaram a empresa por aproximadamente três meses, com apoio do Ministério Público do Trabalho e da Defensoria Pública da União. Os fiscais foram deslocados ao Rio Grande do Sul, estado onde está a sede da Renner. Lá encontraram elementos que comprovam a ligação direta da empresa com a oficina, que oficialmente tem a denominação de Oficina de Costura Letícia Paniágua. Quase toda a produção da oficina, cerca de 80%, era destinada exclusivamente à Renner. Entre todas as irregularidades encontradas na oficina, a que chamou mais atenção dos fiscais foi a alimentação oferecida aos trabalhadores. “A alimentação causou repugnância na auditoria. Sempre o mesmo cardápio, alimentos vencidos, deteriorados, servidos com insetos, baratas. Alguns exames mostraram infecções intestinais sérias, severas nos trabalhadores, causadas por essa alimentação”, informou o auditor fiscal Luís Alexandre de Faria. Em nota, as Lojas Renner disseram que não compactuam e repudiam o uso de mão de obra irregular. A rede de lojas afirmou que a oficina onde foram encontradas as irregularidades é contratada de dois de seus fornecedores: a Kabriolli e a Betilha. “Todos os fornecedores da companhia assinam contratos em que se comprometem a cumprir a legislação trabalhista vigente, bem como um termo de compromisso e conduta responsável que proíbe qualquer tipo de violação aos dispositivos legais”, diz o texto da nota.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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