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sábado, 8 de dezembro de 2012

Justiça atende MP e afasta delegado de Nova Soure


Tortura, prevaricação e abuso de autoridade. Suspeito de ter cometido esses crimes, o delegado de Nova Soure (a 225 km de Salvador), José Renato Flores da Cunha, foi afastado de suas funções pela Justiça, que atendeu ao pedido formulado pelo Ministério Público estadual, por meio do promotor de Justiça Leonardo Quintans Coutinho. A decisão do juiz Marcelo Luiz Santos Freitas tem caráter liminar e objetiva garantir a ordem pública e a tranquilidade dos policiais e demais envolvidos no processo de instrução criminal, vez que a Justiça considerou que, caso permanecesse no cargo durante as investigações, o delegado suspenso poderia “oferecer perigo”, constando na denúncia do MP indícios da prática de “diversos crimes relacionados ao exercício da função pública do denunciado”.
A decisão da Justiça levou em conta fatos relatados na denúncia do MP, todos ocorridos com o delegado no poder e exercendo sua função pública. No dia 25 de julho de 2012, José Renato Flores da Cunha teria autorizado um candidato a vereador local a transportar, em seu veículo particular, um preso custodiado na delegacia de polícia de Nova Soure até o Fórum da cidade para que o detento lavrasse a certidão de nascimento do seu filho. Outro registro revela que, em virtude de uma cobrança de aluguel, o delegado teria conduzido um inquilino devedor para que fosse torturado na delegacia, de modo a pagar o débito. Constam ainda da denúncia ministerial, relatos de que o delegado teria se apropriado de valores encontrados com um menor em conflito com a lei, que faria parte de uma sociedade em uma empresa de segurança, e ainda que José Renato Flores Cunha trataria as pessoas que procuravam a unidade policial “sem urbanidade ou respeito”, havendo indícios ainda da prática de assédio moral contra servidores da delegacia, bem como da prefeitura cedido para trabalhar na unidade de polícia.

RETIRADO DO BLOG DO JOISON COSTA COM INFORMAÇÕES DO MP DA BAHIA

ARILDO LEONE

PALAVRAS SERTANEJAS E OUTRAS PALAVRAS




Aviso

Estava escrito na porta
não entre sem permissão
mesmo abandonada
ainda existe um coração

dia e noite avistando
esse desesperado aviso
até que não suportei mais
e coloquei um improviso

quero permissão e entrar
para cuidar da moradia
e se amor eu encontrar
darei ao coração alegria.

  
Rangel Alves da Costa

Esse Cabra Sou Eu


por RANGEL ALVES DA COSTA, poeta e cronista




Por Deus do céu, e Nossa Senhora das Virgens não há de me deixar mentir, como não suporto mais ouvir Roberto Carlos cantando que esse cara sou eu. Esse cara sou eu, esse cara sou, esse cara sou eu... Se piso numa loja, e lá está a música; se entro num elevador, e a dita bem em cima de minha cabeça; e se abro a porta dos fundos logo ouço a vizinha cantarolando que esse cara é ela.
Juro que não suporto mais, principalmente quando sei que a canção soaria mais verdadeira, mais profunda e convincente, se falasse sobre a realidade, a lide cotidiana, a labuta de sol a sol, e não apenas tecendo considerações sobre um romantismo adocicado para dizer que faz tudo pela mulher amada. Noutras palavras, que é apaixonado pela dita.
Quem está apaixonado, arriado dos quatro pneus como dizem no meu sertão, faz mesmo o que a música diz, é verdade. Deixa a princesa na cama, leva flores à rainha, dá mingauzinho na boca, joga  água de lavanda, faz cafuné e ninar. Contudo, não acho a melhor ideia o homem se submeter a isso tudo e depois ainda cantar que esse cara é ele.
Não tenho nada a ver com o sucesso da música, com os méritos do rei e muito menos com quem suporta ouvi-la o dia inteiro. Que faça bom proveito de sua paixonite aguda. Mas, com toda sinceridade de minha alma sertaneja, de minha raiz nordestina, vingada de semente dura e na terra seca, preciso urgentemente dizer como um homem deve fazer pra depois ter orgulho de dizer: esse cabra sou eu...
Sim, esse cabra. E cabra no meu sertão não significa apenas animal mamífero ruminante da família dos bovídeos, mas também, e reconhecidamente, o sujeito matuto, o indivíduo do sol, aquele que se diferencia dos outros pelo seu destemor, pela valentia sertaneja e pelo encorajamento perante o seu mundo de brabezas.

Daí o cabra da peste, o cabra na tocaia, o cabra de sangue no olho. Daí esse cabra que sou...

Quem levanta antes de o galo cantar, acende o fogão de chão, rala a espiga de milho e bota o café torrado no bule, e depois cata os restos inexistentes, a perna de preá do outro dia, qualquer pedaço de toucinho, e tudo numa pressa danada para enganar o bucho e alimentar a família, é um cabra sertanejo que não desespera no sofrimento e ainda agradece às alturas pelo pouco que tem E esse cabra sou eu...
Quem olha pra mulher cansada mesmo depois de dormida, avista os filhinhos no sono solto, e de coração apertado promete a si mesmo que tudo fará para presenteá-los com uma vida melhor, mais digna e feliz, não é qualquer um não, mas só um cabra valente que não se deixa dobrar pelos desatinos. E esse cabra sou...
Quem ao abrir a porta da frente logo cedinho já recebe o bafo quente no rosto, o calorão entrando no corpo, e ao olhar ao redor os olhos cansados pouco enxergam além da paisagem nua e acinzentada, e coloca a mão na cabeça sem saber o que fazer diante da situação, não será outro senão aquele acostumado com a desvalia e a ressurreição. E esse cabra sou eu...
Quem sai pra feira com saco nas costas e pouco tostão no bolso, e no comércio matuto se encanta com tudo que encontra, e por isso mesmo se desespera porque não pode levar um pano de chita pra companheira, um sapatinho pro menino, uma bonequinha pra mais nova, absolutamente nada, mas faz do marejar dos olhos a certeza que um dia conseguirá muito mais, não é qualquer um não. Somente um cabra consciente. E esse cabra sou eu...
Quem, no modo de amar sertanejo, ama mais sua outra metade do que esse cabra aqui, e que sou eu? E para amar demais, linda e definitivamente amar, não precisa de frescura ou enganação. A palavra bonita é dita com o olhar, o presente maior está na presença, as juras eternas estão no nosso compromisso cotidiano. Amor matuto, amor de cabra que faz da mão calejada uma flor. E esse cabra sou eu...


NE NOTÍCIAS

Policial invade SMTT e ameaça agentes de trânsito

PM estava armado e sem farda





Na manhã desa sexta-feira, 7, um policial militar invadiu a sede da SMTT, no Distrito Industrial de Aracaju, para tentar pegar um agente de trânsito que o teria autuado.
Segundo o Major Paiva, o PM estava armado e sem farda.
Ele entrou pelo portão dos veículos e ameaçou agentes de trânsito.
O comandante do Policiamento da Capital, coronel Jackson Nascimeno, declarou que o policial já foi identificado e responderá pelo ato.
Agentes ouvidos por NE NOTÍCIAS disseram que não houve agressão física.



NE NOTÍCIAS

EXCLUSIVO: Arapuca para João Alves

Prefeito eleito pode ter que pagar por desvios de recursos



Uma arapuca está sendo armada para o prefeito eleito João Alves Filho (DEM).
João pode ter que pagar por desvios de recursos feitos em outra administração.
Documentos serão revelados, com exclusividade, nesta segunda-feira, 10, pelo jornalista Gilmar Carvalho, na Rede ilha de Rádios (6h às 9h).

NE NOTÍCIAS

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Operação Vulcano III apreende 23 kg de explosivos


Realizada pela 6ª Região do Exército e vários órgãos de segurança pública da Bahia, a Operação Vulcano III já apreendeu 23 quilos de explosivos em cinco cidades do interior da Bahia – Feira de Santana, Castro Alves, Nazaré das Farinhas, Pindobaçú, Novo Horizonte e Simões Filho. Durante os trabalhos, 26 empresas foram vistoriadas, entre elas, pedreiras, mineradoras e cooperativas de garimpeiros. Nesses locais, é comum o uso de explosivos como dinamites para a extração de minerais. Duas espingardas e 91 espoletas pirotécnicas foram apreendidas.
Os resultados da Operação Vulcano foram apresentados em uma entrevista coletiva realizada na tarde desta quinta-feira (6), na sede do 35º Batalhão de Infantaria, em Feira de Santana. A operação teve início no último dia 3 e segue até esta sexta-feira (7), envolvendo 138 agentes do Exército, das Polícias Militar e Civil e do Ministério e Minas e Energia. O tenente coronel Braga, do Exército, explicou que a realização da Operação Vulcano III foi motivada pelos crescentes casos de explosões de caixas eletrônicos registrados nos últimos três anos.

O delegado Rusdenil Franco Lima, da Polícia Civil, disse que a Secretaria de Segurança Pública está investigando a origem dos explosivos usados nos crimes contra as instituições financeiras. “Esses explosivos são derivados de mineradoras e pedreiras para a prática dos crimes”, afirmou o delegado. Em Feira de Santana, sete empresas foram vistoriadas e três notificadas. Segundo o Exército, o paiol de uma pedreira localizada na Estrada do Feijão (BA 052) foi interditado pela falta de documentos exigidos e por problemas no controle de estoque dos explosivos.
Em toda a operação, 15 pessoas foram conduzidas a delegacias da Polícia Civil, sendo que 11 responderão a inquérito pelo crime de posse e utilização ilegal de explosivos, o que pode resultar em condenações de 3 a 6 anos de prisão e multa.
PORTAL DA FEIRA / PAULO SILVA

Ex-policial expulso da PM por homicídio é preso por extorsão



Mesquista durante a prisão
Ex-policial acusado de exorsão

Foi preso na manhã desta sexta-feira (7), o ex-policial militar Francisco Fagner de Mesquita, acusado de extorsão mediante seqüestro, contra o proprietário de um hotel na cidade de Cajazeiras, no Sertão do Estado. Mesquita foi expulso na Polícia Militar da Paraíba em junho deste ano, “a bem do serviço público”, após ser apontado como autor do assassinato de um flanelinha em agosto de 2011, em João Pessoa.
Na noite da quinta-feira (6), Mesquita foi à casa de outro empresário, no município de São João do Rio do Peixe, também no Sertão, de quem havia comprado um veículo. Lá, o ex-soldado disse que queria saber de quem o empresário havia adquirido o veículo que lhe vendeu, afirmando que não tinha como fazer a transferência para o seu nome porque o mesmo tinha restrição de roubo.
O empresário informou que o veículo em questão pertencia originalmente ao dono de um hotel, em Cajazeiras. Mesquita foi então até o hotel e, na recepção, se apresentou como o policial militar Fábio. Em seguida, ele invadiu o quarto usado pelo do proprietário do hotel e exigiu R$ 30 mil.
De acordo com informações repassadas pelo empresário ao delegado Gilson Teles, o ex-policial disse ao empresário que suas pessoas de suas relações estavam sendo mantidas presas e torturadas em João Pessoa por causa do carro roubado que o empresário tinha passado adiante. O ex-policial obrigou o empresário a entrar no veículo e, por telefone, recebeu ameaças de morte de um comparsa do ex-policial, que não preso nem foi identificado.
Liberado, o empresário recebeu a ordem de ‘levantar’ a quantia de R$ 30 mil ou seria preso juntamente com o amigo de São João do Rio do Peixe seria levado para a delegacia e presos por roubo de veículo. O empresário ficou sob tortura psicológica e ameaças durante seis horas. Para aumentar o efeito psicológico sobre a vítima, Mesquita disse que fazia parte de um grupo de extermínio, que teve alguns integrantes presos na Operação Squadre, da Polícia Federal.
Depois de 16 horas de ameaças e sem conseguir o dinheiro pedido por Mesquita, o empresário revolveu acionar a polícia. Ele ligou para o Grupo Tático Especial da Polícia Civil, de Cajazeiras, e disse o que estava acontecendo. Orientado pelo delegado Gilson Teles, o empresários voltou a se encontrar com o ex-policial para regatear o valor solicitado.
Dos R$ 30 mil iniciais, Mesquita baixou para R$ 5 mil e acabou aceitando apenas R$ 500 que o empresário tinha na carteira. Ao receber o dinheiro, os policiais prenderam Mesquita em flagrante e pediram para ver sua identidade funcional, uma vez que ele se apresentou mais uma vez como policial militar.
Os policiais levaram Mesquita para a Delegacia e fizeram consulta junto ao Comando da Polícia Militar, onde descobriram que ele havia sido expulso da corporação, acusado de homicídio.
Assassinato do flanelinha
Fagner Mesquita entrou na Polícia Militar em março de 2009. No dia 5 de agosto de 2011, ele assassinou o flanelinha Damião Rodrigues Sousa, no Conjunto Enesto Geisel, em João Pessoa. Depois de um processo administrativo, Mesquista foi expulso da PM. A expulsão foi publicada no Diário Oficial do Estado, do dia 20 de junho deste ano.
Portal Correio

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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