Cuidando Bem da Sua Imagem

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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

domingo, 28 de agosto de 2011

LEMBRE DO QUE EU DISSE ANTES.

Amar é sofrer...Você é a página mais linda que o destino escreveu na minha vida. Vivo sonhando com você, mas não adianta sonhar, seu coração já tem dono pra mim não há lugar! Você diz que me ama, Mas você nunca me amou, o amor nasce do beijo e você nunca me beijou.





LEMBRE DO QUE EU DISSE ANTES.
Olho pro passado, vejo você do meu lado
Só você, me fez tão feliz
Meus olhos vermelhos se refletem no espelho
Eu chorei sem você

Não sei se vou suportar
Ficar sozinha aqui
Eu quero ter você pra me amar
Como posso te deixar

Meu amor
Veja só como eu te amo(meu amor)
Viver sem você não dá(meu amor)
Nem que seja por mil anos(meu amor)
Sempre vou te esperar

Há um vazio no peito
É saudade não tem jeito de evitar
Venha me salvar
Lembro seu sorriso
É você que eu preciso pra viver
Pra viver

Não sei se vou suportar
Ficar tão sozinha aqui
Eu quero ter você pra me amar
Como posso te deixar

Meu amor
Veja só como eu te amo(meu amor)
Viver sem você não dá(meu amor)
Nem que seja por mil anos(meu amor)
Sempre vou te esperar

Lembre do que eu disse antes
Sempre estarei aqui
Mesmo estando tão distante
Meu coração chama por ti

Meu Amor...



sábado, 27 de agosto de 2011

Causos Nordestinos - O Beijo que engravidou




Causos, nascem à beira do fogão a lenha. De preferência com a chapa cheio de pinhão.


CAUSOS E CONTOS


Quem nasceu e até quem não nasceu entre as décadas de 40 e 50 em uma dessas longínquas cidadezinhas do interior do Brasil, sabe do rumo da prosa. Os personagens, na maioria das vezes são reais. Eles fazem parte do folclore da cidade, ali nasceram se criaram e foram os precursores dos causos. Por serem exclusivamente engraçados, os causos, permanecem na memória da comunidade e em qualquer reunião trivial são novamente narrados, provocando o riso descontraído. Eles contém uma singularidade marcante. Trazem os costumes e o sotaque peculiar do homem interiorano muito diferente conforme a região do país. Quem não reconhece pela fala um nordestino ou um gaúcho?
Assim, os causos formaram um universo de pequenas narrações que sempre ajudaram a manter o bom humor de um grupo enquanto reunido, com objetivo de descontrair. Ou para dissipar o stress e “soltar as bolinhas” da tensão do dia a dia, como dizem por aqui.
Na ocasião, alguém resolve tornar esses causos mais longos e mais interessantes, dando-lhes o status de conto. Adicionando ingredientes como fatalidade e tristeza, e eles  passam a compor a vasta modalidade de Literatura consagrada nos confins do Brasil.
Depois de passar pela música, pelo humor, causos consagrados por grandes artistas como Rolando Boldrin e Chico Anísio, com o famigerado "Pantaleão", chega com toda sua magia também aos Blogs.
É o caso do Tabuí e seus causos, escrito com maestria e talento por Eurico de Andrade. O profissional que labuta em uma das mais nobres atividades, a Agricultura, resolve assumir em definitivo uma das suas virtudes, e tornando-se blogueiro, reescreve causos disseminados pela sabedoria popular, transformando muitos deles em contos muito bem escritos. Cuja coletânea muito em breve pretende transformar em livro.
Para confirmar o que eu digo, transcrevo um dos seus “causos” postado em seu Blog:
Raimundo Barbeiro entra na agulha.
     Chegou dia de Raimundo Barbeiro tomar a vacina contra a gripe, à qual o povo dava o nome de vacina dos véio. Bem magrilim, foi animadim procurar a esposa, pensando em dar uma bisoiada na enfermeira loira do hospital.    
     – Muié, cadê minha cardeneta?
     – Tá na gaveta embadapia, home!
     Raimundo tinha as coisas em ordem. Na caderneta, as anotações com relação à sua saúde, da qual cuidava com todo o esmero. Na fila do arremedo de hospital que havia em Tabuí, nosso herói era amigo de quase todo mundo e batia papo com um e com outro enquanto esperava sua vez de entrar na agulha. Entrega sua caderneta pra uma moreninha de branco e fica de butuca esperando ela chamar seu nome. Niqui chega a hora, a moça olha pra ele com o rabo do olho e, parecendo assustada, comenta alguma coisa com a colega loira – a paixão do Raimundo. Olha pra ele de novo e faz um gesto de dúvida. Até que pergunta:
     – Foi aqui memo que o sinhô tomô a úrtima vacina?
     A pergunta aziou o Raimundo Barbeiro. Já tão creno que tô caduco! Isso é o que dá, botá aqui essas moça que nem sabe lê direito, pensou ele.
     – É craro que foi, uai! Causdiquê só vacino aqui, ô sá!
     – Como é memo o nome do sinhô?
     – É Remundo, muié! – respondeu ele, pronto para apelar.
     – Mas é c’aqui tá iscrito vacina anti-rábica e seu nome num é Sadan Houssein?!!!
     Raimundo baixou a cabeça, sem saber onde colocar a cara, tamanha a vergonha que passou, na frente da turma e vendo a enfermeira loirinha dar uma gargalhada. Só aí é que descobriu que pegara o documento na gaveta errada, a do cachorro. Sua desculpa, com sorriso amarelo, falando baixinho no ouvido da enfermeira moreninha, foi:
     – É a droga da minha muié, uai! Ela só apronta bagunça naquela casa, sô! 
Como disse José Saramago, "se o blog é um espaço para a reflexão, não deve surpreender que ilumine aquele que o escreve". Neste "causo", o Eurico propaga o bom humor, que a meu ver é uma virtude. E como tal deve ser cultivado.
Breve retorno sobre o assunto, falando de outro escritor e seus "causos". Refiro-me ao prezado amigo também blogueiro, Rui Morel, criador do Blog "Aprendendo por aí".

vai dar um trabalho danado!




Tio Benedito andava meio adoentado. Apesar de chás e garrafadas não se via melhora. Acharam por bem levar o homem à benzedeira, mesmo assim ele continuava definhando.
Bom, do jeito que o pobre tio se encontrava, o jeito era levar ao médico.
E o medo que a saúde piorasse? O sujeito não gostava de gastar um tostão!
E o médico custava dinheiro. Deu-se um jeito, arranjaram uma ficha na prefeitura e ele conseguiu ser atendido num posto de saúde.
O certo, é que a coisa era grave e o doente teria que ser removido para a capital. O que foi feito contra sua vontade, mas com o aval da família.
Chegando à Capital constatou-se que ele deveria ser operado. Sem plano de saúde, sem vontade de gastar, e sem poder reagir, mesmo sem querer, foi para sala de cirurgia.
Pois não é que a operação foi um sucesso! Mas como o que é bom dura pouco... Complicações pós operatórias... O operado bateu as botas!
Foram dar a noticia aos filhos: __Sinto muito, o pai de vocês passou dessa para melhor. O filho mais novo respondeu: __ Se ele não tivesse morrido da cirurgia, ia morrer do coração, pois não sobreviveria se soubesse o preço da operação. Há quem afirme que o motivo real do óbito, foi justamente uma conversa que ele ouviu sobre as despesas, com o hospital, quando achavam que ele estava ainda sedado.
Fazer o quê? Era pegar o falecido, levar de volta ao lar, velar, enfim, levá-lo a sua última morada com dignidade, até porque ele não poderia dar seus palpites quanto o desenrolar do velório. Porque se pudesse, garanto que era enterrado numa rede com um pau no meio.
Para falar a verdade, foi um velório e tanto. Farto mesmo! Teve: caldos, biscoitos, café e até sucos, e uma cachacinha que é de praxe. Como todos os velórios, teve também suas lamúrias.
A filha mais velha, na hora da saída do caixão gritou: “Ô PA PAI ZIM DO CÉU, O SENHOR LEVOU A CHAVE DO MEU CORAÇÃO!”E em seguida foram gritos, choros, que comoveu muita gente, muitos até aproveitaram o embalo para chorar junto.
A Consternação foi quebrada quando o irmão mais novo outra vez soltou a língua: --Tomara que ele não tenha levado é a chave do cofre senão... vai dar um trabalho danado!
Que Deus o tenha na Santa paz, tio...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Das Cancões



Mais do que cantar pra o mundo inteiro
Eu quero cantar primeiro
Só para o seu coração
Mais do que este palco iluminado
Eu quero esse delicado
Contato da sua mão
É você que me fica fazendo
Os mais doces carinhos
Roçando esses dedos macios
Assim nos meus lábios
Fazendo com que eu fique quente
Depois de tão frio
Ah, como eu desejo esses seus
Movimentos tão sábios
Emoção é o lado mais doce de nossa energia
E em mim é você que alimenta esta forma de luz
Você é a mulher que me faz infinito na vida
Estrela que me orienta, ilumina e seduz


Mais do que cantar pra o mundo inteiro
Eu quero cantar primeiro
Só para o seu coração

Achas que devemos ser tolerantes e respeitar todos os costumes das outras culturas?


A morte é o pior coisa que nos pode acontecer?

Bem, o blog está a ficar muito filosófico, mas eu avisei.

Há muito tempo que penso se a morte é uma coisa má. Bem, depois de ler um livro de filosofia (O Dia Em Que Sócrates Vestiu Jeans), encontrei duas respostas diferentes. Eu vou adaptá-las à minha maneira:
    - A primeira dizia que a morte não é a pior coisa que nos pode acontecer. Eu concordo com esta opinião. As consequências da morte são negativas, nisso não tenho dúvidas, mas apenas para os que ficam. Para quem morre, não acontece qualquer mal, porque a morte não é má em si mesma. As suas consequências são más. As causas que levam a que ela suceda são igualmente más e muitas vezes dolorosas. Mas a morte em si não é nada. Como dizia Epicuro «A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais». E esse velho filósofo tinha toda a razão! O que é para nós a morte? Nada! As consequências da morte? Bem, isso já envolve dor, sofrimento e nostalgia, mas a morte em si não envolve nada disso.
    - A outra opinião envolvia Deus. Não me lembro concretamente do que o homem que a apresentava dizia. Apenas me lembro de dizer que quem dá valor à vida não pode gostar da morte. Quem gosta de viver obviamente que não quer morrer. Só evitamos a morte sendo imortais. Mas será que a lendária imortalidade é melhor do que a morte? Eu penso que não. A vida só faz sentido porque à morte, porque é finita. Que valor dariamos nós à vida se não houvesse morte?

Pensem nisso e partilhem as vossas opiniões. A morte é a pior coisa que nos pode acontecer?

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pai me empresta R$25,00?


 
Um homem chegou em casa tarde do trabalho, cansado, irritado, e encontrou o seu filho de 5 anos esperando por ele na porta.
- "Pai, posso fazer-lhe uma pergunta?" 
- "O que é?" - respondeu o homem. 
- "Pai, quanto você ganha em uma hora?" 
- "Isso não é da sua conta. Porque você esta perguntando uma coisa dessas?", o homem disse agressivo. 
- "Eu só quero saber. Por favor me diga, quanto você ganha em uma hora?" 
- "Se você quer saber, eu ganho R$50 por hora." 
- "Ah..." o menino respondeu, com sua cabeça para baixo. 
- "Pai, pode me emprestar R$ 25,00?" 

O pai estava furioso: "Essa é a única razão pela qual você me perguntou isso? Pensa que é assim que você pode conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo ou algum outro disparate? Vá direto para o seu quarto e vá para a cama. Pense sobre o quanto você está sendo egoísta. Eu não trabalho duramente todos os dias para tais infantilidades."
O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta. 
O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino. 
- Como ele ousa fazer essas perguntas só para ganhar algum dinheiro? 
Após cerca de uma hora, o homem tinha se acalmado e começou a pensar. 

Talvez houvesse algo que ele realmente precisava comprar com esses R$ 25,00 e ele realmente não pedia dinheiro com muita frequência. O homem foi para a porta do quarto do menino e abriu a porta.
- "Você está dormindo, meu filho?" ele perguntou. 
- "Não pai, estou acordado", respondeu o garoto. 

- "Eu estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você a pouco?", afirmou o homem. "Tive um longo dia e acabei descarregando em você. Aqui estão os R$ 25 que você me pediu."
O menino se levantou sorrindo. "Oh, obrigado pai!" gritou. Então, colocando a mão debaixo de seu travesseiro, ele puxou alguns trocados amassados.
O homem viu que o menino já tinha algum dinheiro, e começou a se enfurecer novamente.
O menino lentamente contou o seu dinheiro, em seguida olhou para seu pai. 
- "Por que você quer mais dinheiro se você já tinha?" - Gruniu o pai. 
- "Porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu tenho", respondeu o menino. 
- "Papai, eu tenho R$ 50 agora. Posso comprar uma hora do seu tempo? Por favor, chegue em casa mais cedo amanhã. Eu gostaria de jantar com você." 
O pai se sentiu destroçado... Ele colocou seus braços em torno de seu filho, e pediu o seu perdão. 


É apenas uma pequena lembrança a todos nós que trabalhamos arduamente na vida. 
Não devemos deixar escorregar através dos nossos dedos o tempo sem ter passado algum desse tempo com aqueles que realmente importam para nós, os que estão perto de nossos corações.
Viva a vida como se nunca tivesse vivido, ame como se nunca fosse morrer.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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