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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

terça-feira, 18 de abril de 2017

Temer deve ser julgado por Moro após mandato: Presidente tem imunidade temporária

O presidente Michel Temer deverá ser investigado em pelo menos dois inquéritos na Operação Lava Jato ao terminar o mandato em dezembro de 2018. Um dos casos deve ser de responsabilidade do juiz Sergio Moro, em Curitiba, e o outro deve ser julgado pela Justiça Federal em São Paulo.
De acordo com informações do jornal Valor Econômico, será necessário apenas um pedido do Ministério Público à Justiça para incluir o nome do presidente nas investigações.
De acordo com investigadores ouvidos pelo jornal, Temer teria papel fundamental no arrecadamento de recursos ilícitos pelo PMDB. Temer ainda não responde por inquérito na Lava Jato pois, para a Procuradoria-Geral da República (PGR), ele não pode ser investigado por fatos anteriores ao seu mandato. Porém, a PGR ressaltou que se trata de uma “imunidade temporária”, que acaba no fim do mandato do presidente.
Temer deve ser investigado em dois inquéritos após o mandato
Temer deve ser investigado em dois inquéritos após o mandato
A investigação contra Temer usa trechos da delação de Márcio Faria da Silva, ex-presidente da Odebrecht Engenharia Industrial. No depoimento ele afirmou que Temer teria comandado uma reunião, em 2010, na qual se acertou o pagamento de propina de R$ 40 milhões ao PMDB. O valor seria o de 5% de um contrato da Odebrecht com a Petrobras.
Após a revelação das informações dessa delação, Temer divulgou uma nota na qual afirmou que “jamais tratou de valores” com Márcio Faria.

Jornal do Brasil

PARTICIPANTES DE BINGO DESCONFIAM DE FRAUDE E QUEIMAM CARROS

Participantes de um bingo que aconteceu na noite de domingo (16), em Feira de Santana, incendiaram três carros que seriam entregues como prêmio, após desconfiarem de uma fraude. Houve confusão entre os participantes, mas ninguém ficou ferido.

 Segundo informações do delegado João Uzzum, os participantes do bingo desconfiaram de um dos vencedores porque o homem não preencheu dados referentes ao endereço onde morava. Revoltadas, as pessoas começaram a jogar pedras nos carros que seriam entregues como prêmio, depois incendiaram os veículos.

Após a confusão, participantes do bingo foram até a 2ª Delegacia de Feira de Santana e prestaram queixa sobre o caso. “Ontem (domingo) as primeiras pessoas foram ouvidas, e o caso será investigado no decorrer desta semana. Até agora ninguém foi preso”, contou o delegado Uzzum.
 Além dos três carros, uma Frontier, uma S10 e em um Grand Siena, duas motos também seriam entregues como prêmio no bingo. O fogo foi controlado com ajuda de Bombeiros e da Polícia Militar (PM). 

Fonte: Portal do Cleriston / ARILDO LEONE

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Mulher é presa pela Polícia Federal em Sergipe com 100 Kg de drogas em ônibus que vinha de São Paulo

A Polícia Federal prendeu uma mulher de 25 anos, de iniciais B.S.S, natural de São Paulo com 100 Kg de drogas, possivelmente maconha, em quatro bolsas com 148 tabletes, e documentos falsos. A prisão aconteceu no sábado (15) durante uma barreira policial na BR-101, no município de Cristinápolis, no Sul do Estado. Os agentes iniciaram uma vistoria no ônibus que vinha de São Paulo com destino a Aracaju.
Droga foi distribuída em quatro malas (Foto: Divulgação Polícia Federal )
Droga estava distribuída em quatro malas (foto: Divulgação Polícia Federal )
Os policiais encontraram no bagageiro do veículo quatro bolsas com tabletes de drogas. A bagagem estava com etiquetas identificando a passageira e o número da poltrona que ela estava.
A mulher confessou que iria receber mil reais para entregar a droga na cidade de Propriá, na região do Baixo São Francisco. Durante o interrogatório, ela também disse que o mesmo homem que fez a entrega da substância em São Paulo estaria esperando pela droga na cidade sergipana.
Falsificação de documentos
Com a suspeita foi encontrada também uma carteira de trabalho em nome de outra pessoa, mas com a foto dela. A mulher foi encaminhada ao presídio feminino e vai ficar à disposição da Justiça Estadual. Ela vai responder pelo crime de falsificação de documento público e tráfico de entorpecentes.
SE Notícias  / Com informações do G1 SE

RIBEIRA DO POMBAL: TIROS, AGRESSÕES E FERIDOS; ANTES E DEPOIS DE EVENTO FESTIVO


Desde à tarde do último sábado, 15, o movimento de pessoas em Ribeira do Pombal apontava para a realização de mais um evento festivo na cidade.

Como de costume, já virou tradição aos sábados de Aleluia a realização de festas no município. Desta vez intitulada de “Farrêa”, a festa tinha como atrações principais: Léo Santana e Solange Almeida. Outra tradição, é a reunião de foliões na Av. Oliveira Brito, centro, (passarela da alegria), promovendo o chamado “Esquenta” antes do início dos shows, que estavam previstos para acontecer no interior do Complexo Esportivo Ferreira Brito.

O que não se imaginava é que a esperada festa pra muitos, se tornaria terror pra alguns. Por volta das 20:40hs, um grupo de homens agrediu fisicamente dois pombalenses, sendo que um deles foi brutalmente espancado. Na sequência foram escutados três disparos de arma de fogo, fazendo com que todos os presentes se espalhassem pelas ruas. Na ocasião o pombalense Gilberlesson (Gil), ficou com pequenos hematomas, enquanto seu cunhado, Biratan, conhecido como “Bira”, levou a pior, sendo socorrido até o Hospital Geral Santa Tereza (H.G.S.T), de onde precisou ser transferido para a Capital Baiana devido à gravidade do ferimento que causou um forte sangramento na cabeça.

Segundo informações preliminares colhidas pelo site POMBAL ALERTA, os agressores e autores dos disparos, teriam se identificado no município como policiais Militares, e logo após as agressões teriam fugido a bordo de um veículo Mitsubishi Pajero, de cor branca, placa policial OUV 0090, com licença de Salvador-BA.

Seguranças do evento - Assim que a festa terminou, outro episódio semelhante deixou mais um morador do município gravemente ferido. De acordo com testemunhas, desta vez os autores da agressão foram identificados como seguranças do evento.

Edelson (Wolf ou Nego Light), como é conhecido, foi socorrido para o Hospital Geral Santa Tereza, onde deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em coma.

Os dois casos precisam ser investigados, para finalmente chegar até os agressores, fazendo com que os mesmos sejam punidos. No primeiro caso, tanto a placa do veículo, quanto câmeras de monitoramento podem ajudar na identificação dos agressores, enquanto no segundo, a empresa contratada para a realização da segurança privada, tem por obrigação a identificação dos autores.

Até o momento do fechamento desta matéria, chegaram ao conhecimento da redação deste canal de notícias, informações sobre as vítimas: Gilberlesson – Com pequenos hematomas, chegou a ir até o H.G.S.T, porém foi liberado após receber atendimento médico. Biratan (Bira) – Já em Salvador-BA, foi submetido a uma Tomografia Computadorizada, e inicialmente o seu quadro é considerado estável, porém aguarda uma segunda avaliação que será realizada na próxima segunda-feira, 17. Edelson (Wolf ou Nego Light) – Se encontra na UTI em coma.

Fonte: Pombal Alerta / ARILDO LEONE

Torcedor arremessado de tribuna em clássico argentino tem morte cerebral confirmada

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Emanuel foi jogado de tribuna (Foto: Reprodução)
Um torcedor que foi arremessado das tribunas do estádio Mario Kempes durante partida entre Belgrano e Talleres teve morte cerebral confirmada neste domingo (16). A cena violenta foi flagrada pelo jornal "La Voz del Interior", de Córdoba. O clássico, que terminou empatado em 1 a 1, teve torcida única.
Emanuel Balbo, 26 anos, estava na torcida e teria reconhecido um dos homens que participaram da morte do seu irmão mais novo. Ele foi confrontá-lo e o homem alegou que Balbo era torcedor do Talleres e incitou a torcida do Belgrano a agredi-lo. A informação foi dada pelo pai da vítima, Raúl Balbo, em entrevista à Rádio Mitre. Antes, havia sido divulgado que Emanuel era torcedor do Talleres e por isso fora atacado por rivais. 
"A primeira coisa que tenho que deixar claro é que meu filho não é torcedor do Talleres, não tem nenhuma tatuagem do Talleres e tampouco estava roubando. Meu filho é muito torcedor do Belgrano. O problema é que, faz quatro anos, mataram meu filho mais novo, e ele (Emanuel) foi ao estádio e viu um dos assassinos. Oscar Gómez é um dos que matou meu filho em 2012. Emanuel o reconheceu e aí se armou a confusão. O pouco homem que é Oscar Gómez, em vez de defender-se só, incitou à violência gritando que meu filho era torcedor do Talleres e pediu que o tirassem dali", declarou Raúl Balbo. "Matou um filho meu e agora me arranca outro", disse ele ao Clarin.
Segundo o pai, seu filho mais novo, Maurício, foi morto em 2012. Ele estava em uma moto com um amigo quando foi atropelado por dois carros que disputavam um "racha". O rapaz tinha 15 anos e foi hospitalizando, morrendo depois. O amigo morreu na hora. Os motoristas fugiram - um deles seria o homem que Emanuel Balbo avistou no estádio.
Balbo está internado e teve morte cerebral confirmada, segundo o jornal Voz del Interior. Uma tia de Emanuel, identificada como Erika, afirmou ao Clarín que agora a família espera "um milagre". O diretor do Hospital de Urgências, Maximiliano Tittarelli, deu detalhes: "Está vivo, assistido mecanicamente, com o coração batendo, mas sem atividade cerebral".
A polícia já identificou três suspeitos pelo crime, mas até agora ninguém foi preso. O Belgrano, que era mandante do jogo, divulgou nota lamentando o fato e chamando para a "reflexão pelo que aconteceu e se coloca à disposição dos organismos de segurança para colaborar no esclarecimento do caso".

CORREIO DA BAHIA 
(redacao@correio24horas.com.br)

IMPOSTO DE RENDA 2017: Completa ou simplificada? Veja qual a melhor forma de declarar seu IR

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Ao término do preenchimento da declaração o imposto de renda, é preciso escolher uma das duas opções: declaração completa ou simplificada? Mas qual é a melhor?
Optar pelo modelo completo pode garantir mais abatimentos e, consequentemente, diminuir o valor do imposto a pagar. Esta opção, no entanto, exige informar mais dados e valores, e só costuma valer a pena para quem tem gastos expressivos com despesas dedutíveis como educação e despesas médicas, por exemplo.
Já na simplificada, o programa atribui diretamente 20% da receita como despesa dedutível. Este abatimento substitui todas as deduções legais da declaração completa. No IR de 2017, esse desconto está limitado a R$ 16.754,34, mesmo valor aplicado na declaração do ano passado.
"O modelo completo é vantajoso quando a pessoa tem despesas dedutíveis maiores que 20% da renda tributável anual, ou maior que o limite do desconto simplificado", explica Ana Cláudia Utumi, sócia da TozziniFreire Advogados.
Ela lembra que o programa do IR 2017 informa ao contribuinte automaticamente a melhor escolha. "Essa comparação é feita pelo próprio programa, em uma janela à esquerda, de tal maneira que o contribuinte, antes de enviar, pode optar pelo modelo completo, ou pelo modelo simplificado", afirma a especialista.

Limite de deduções

Confira a seguir as deduções que o contribuinte tem direito ao optar pelo modelo completo:
  • Dependentes: valor de R$ 2.275,08 por dependente, lembrando que dependentes com 12 anos ou mais, completados até 31/12/2016, devem ter seu próprio CPF
  • Instrução: limite de R$ 3.561,50
  • Despesas médicas: sem limites
  • Dedução referente à contratação de empregados domésticos: limite R$ 1.093,77
  • Doações ao ECA, Incentivo à Cultura, à atividade Audiovisual, ao Desporto e ao Estatuto do Idoso: 6% do imposto devido.

Obrigatoriedade e fim do prazo

Neste ano, o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda termina em 28 de abril. A Receita espera receber 28,3 milhões de declarações relativas ao ano-base 2016 – um acréscimo de cerca de 340 mil contribuintes em relação ao ano passado.

Deve declarar IR neste ano o contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis acima de R$28.559,70 em 2016. De acordo com a Receita Federal, também estão obrigados os contribuintes que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado, entre outros.

G1.COM

domingo, 16 de abril de 2017

Com gol no último minuto, Confiança vence outro dérbi e fica perto da final

Mais uma vez deu Dragão! O Confiança venceu novamente o Sergipe no estadual e agora fica mais perto da vaga na final. A primeira etapa não foi tão animada nos primeiros vinte minutos, mas o depois o jogo melhorou e o time azulino foi superior. Tinha maior posse de bola, chegava mais ao gol e Ferreira salvava. Então coube ao artilheiro proletário e do campeonato inaugurar o marcador. Tito recebeu de Everton Santos e fez a festa da torcida azulina. Só depois disso o Colorado acordou e tentou algumas vezes com Frontini, Elton e Calyson, mas além de errar muitos passes, estava mal na pontaria. E a primeira etapa terminou com a vitória do Confiança.
Confiança x Sergipe (Foto: Felipe Martins/CSS)Confiança vence Sergipe e fica perto da final do estadual (Foto: Felipe Martins/CSS)
Na segunda etapa, Vilar precisou substituir o goleiro e queimou uma alteração. A equipe alvirrubra chegou com perigo primeiro, até porque estava atrás do placar e foi em busca do empate. Contudo pecou novamente na pontaria descalibrada em vários lances. O lado azul foi mais eficiente. Em cobrança de falta, Everton mandou na cabeça de Jardel, que ampliou o marcador. Hiago até diminuiu com um belo gol encobrindo Henrique, mas depois que o goleiro azulino foi expulso o Sergipe cresceu e conseguiu empatar com Jonas. No finalzinho da partida Iago foi derrubado por João Ricardo dentro da área e Silvy, de pênalti, fez o gol da vitória do Confiança. A segunda sobre o arquirrival no Campeonato Sergipano, que aliás não venceu um clássico em 2017.
Com a vitória, o Confiança permanece em segundo lugar, agora com 14 pontos e abre cinco pontos tanto para o Sergipe (quarto colocado) quanto para o Boca Júnior (terceiro lugar). Lembrando que o último está com um jogo a menos, pois a partida contra o Amadense foi adiada por conta das chuvas que deixaram o gramado do Brejeirão impraticável.
A próxima partida do Confiança será outro clássico, desta vez contra o Itabaiana. A partida acontece no Etelvino Mendonça, às 20h30. Também válido pela nona rodada, no mesmo dia e horário, o Sergipe recebe o Boca Júnior na Arena Batistão.

O jogo
Por ser um clássico e pelo atual momento do campeonato, esperava-se uma partida eletrizante desde o primeiro segundo de jogo, mas não foi o que aconteceu. As equipes se estudaram muito, não partiram para o ataque como era o previsto e as chances claras de gol demoraram a aparecer. Enquanto o Confiança investia pelo lado direito de ataque com Felipe Cordeiro, o Sergipe tentava pela esquerda com Max. Sendo assim os times só chegavam aos gols de Henrique e Ferreira através das bolas aéreas ou cruzamentos rasteiros pelas pontas. Só aos 23 minutos saiu o primeiro chute com perigo. Em jogada rápida do Confiança, a bola sobrou para Rafael na entrada na área, que chutou no canto direito e Ferreira espalmou para escanteio.
Daquele momento em diante, o Confiança levava a melhor no setor de meio e o Sergipe deixava muito espaço para os azulinos, que aproveitam para tocar bem a bola, chegando mais ao ataque. Tito e Ferreira se estranharam em lance, mas o árbitro agiu rapidamente e advertiu os dois atletas com cartão amarelo para evitar qualquer possibilidade de confusão. O Colorado continuava errando passes e sem chegar com perigo ao gol de Henrique. Ao contrário do Dragão, que aos 33 minutos abriu o placar com o artilheiro do estadual. A jogada iniciou pela direita, lado mais utilizado pelos proletários nesta etapa. Dentro da área, Everton recebeu de Cordeiro e deu o passe voltando para Tito, que não perdoou e abriu o placar chutando no canto esquerdo de Ferreira. Três minutos depois o Sergipe tentou dar uma resposta com Frontini, mas sem sucesso. Elton, de falta, e Calyson também buscaram o empate, contudo sem eficiência e a primeira etapa terminou com o Dragão na frente. Mas as grandes emoções estavam reservadas para o segundo tempo.
Confiança x Sergipe  (Foto: Felipe Martins/CSS)Sergipe até conseguiu empatar, mas Silvy de pênalti garantiu a vitória azulina (Foto: Felipe Martins/CSS)
Na etapa final, o Sergipe voltou com outro goleiro, João Ricardo. O Confiança começou com maior posse de bola, mas a primeira chance clara foi alvirrubra. Aos 8 minutos, em cobrança de escanteio, no bate e rebate Euzébio por pouco não  empatou o jogo, a bola passou perto da trave esquerda de Henrique. Pouco tempo depois foi a vez de Calyson, que recebeu de Frontini e não finalizou bem. Frontini depois tentou também e não conseguiu. O Dragão respondeu com Everton Santos, aos 17, quando ele fez o corte no marcador e chutou forte. A bola passou perto do ângulo de João Ricardo. E, aos 21 minutos, em cobrança de falta de Everton Santos, o volante Jardel tocou de cabeça para trás e a bola morreu no fundo da rede. Era o segundo do time proletário no Batistão. Tudo tranquilo e favorável. Só aos 29 é que o Colorado acertou o pé. Hiago recebeu dentro da área, olhou para o gol e chutou por cima de Henrique, fazendo um belo gol e diminuindo a diferença no placar. No lance, alguns atletas proletários pediram impedimento quando o jogador rubro recebeu a bola, mas o árbitro não marcou.
Três minutos depois, o goleiro do Confiança reclamou e recebeu cartão amarelo. Henrique continuou a reclamar, apontando para a torcida do Sergipe, avisando que estavam usando laser no rosto dele. O árbitro não gostou da forma como ele falou e o expulsou. Leandro Sena teve que tirar um homem de linha, Álvaro, para colocar o goleiro reserva, Silvio. Pouco tempo depois, em escanteio, o Sergipe precisou tentar três vezes, Silvio fez boas defesas, mas no último lance Jonas testou para o gol e acertou, deixando tudo igual no Batistão e incendiando ainda mais a partida.
Confiança x Sergipe (Foto: Reginaldo Goveia/FSF)Ao final, quem comemorou foi a torcida do Confiança (Foto: Reginaldo Goveia/FSF)
Na reta final da partida, Rafael e Hiago quase marcaram. Quem não ficou no quase foi o atacante azulino que entrou aos 43 da segunda etapa. Aos 47, Iago, que também tinha entrado no segundo tempo, fez boa jogada e foi derrubado dentro da área por João Ricardo. Pênalti par ao Confiança. Thiago Silvy foi lá e, já aos 50 minutos, mandou na rede, Dragão 3 a 2. A vitória deixou o time proletário bem perto da classificação para a grande final do estadual.
Por Aracaju

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Justiça não acata pedido de ilegalidade da greve dos médicos de Aracaju

A Justiça não concedeu a liminar referente ao pedido de ilegalidade solicitado pela Prefeitura de Aracaju com relação a greve dos médicos municipais, que paralisaram as atividades por falta de pagamento desde o dia 21 de janeiro. A decisão foi tomada pelo desembargador Diógenes Barreto.
O Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) e a Prefeitura de Aracaju ainda não chegaram a um acordo referente ao pagamento dos atrasados da categoria.
A Prefeitura de Aracaju informou que ainda não foi notificada, mas adiantou que vai recorrer.

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G1 SERGIPE / MINUTO SERGIPE

RIBEIRA DO AMPARO: ACIDENTE COM VEÍCULO DA PREFEITURA DEIXA DUAS PESSOAS GRAVEMENTE FERIDAS.


Por volta das 17:00hs de terça-feira, 11, um acidente envolvendo um carro e uma moto, deixou duas pessoas gravemente feridas, quando os veículos transitavam pela BA 084, nas proximidades da Faz. Bariri, em Ribeira do Amparo-BA.

O veículo VW Gol de propriedade da prefeitura municipal de Ribeira do Amparo-BA, que segundo testemunhas era conduzido por um servidor conhecido pelo prenome Daniel (Tino), colidiu com uma motocicleta Shineray, que era conduzida por Antonio João dos Santos, 60 anos.

Policiais Militares foram acionados para a realização do Registro de Acidente de Trânsito, porém quando chegaram ao local, Tino não foi encontrado, já que teria evadido, abandonando o veículo do município na rodovia.  Por outro lado,  o Sr. Antonio João e sua filha Sandra de Souza da Palma, 34 anos, que estava como passageira na motocicleta, sofreram fraturas expostas, e devido a gravidade dos ferimentos foram socorridos para o Hospital Geral Santa Tereza em Ribeira do Pombal.

Fonte: Pombal Alerta / ARILDO LEONE

Três ex-prefeitos e dois gestores de entidades terão que devolver R$ 320 mil

Três ex-prefeitos e dois gestores de entidades terão que devolver R$ 320 mil
Foto: Divulgação
O Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) desaprovou cinco prestações de contas de três prefeitos de municípios e dois gestores de entidades, que resultaram na imputação de débitos aos gestores no total de R$ 320.977,72. O ex-prefeito de Ilhéus, ?Valderico Luiz dos Reis, terá que devolver R$ 23 mil por conta do convênio firmado entre a prefeitura e a Secretaria do Trabalho Assistência Social e Esporte (Setras). O ex-prefeito Reinaldo Oliveira, de Quijingue, terá que devolver R$ 2.569,38 pelo convênio entre a prefeitura e a Secretaria de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (Secomp). O ex-prefeito de Pé de Serra, José Carneiro Rios, terá que devolver R$ 120 mil por conta de um convênio com a Secretaria de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (Secomp). Convênios firmados pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) com o Instituto Brasileiro de Educação em Negócios Sustentáveis (IBENS) também foram desaprovados e a gestora Renata Adriana Toledo terá que devolver R$ 12.550,51.  O convênio firmado entre a Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac) com o Instituto de Desenvolvimento Social e Ambiental (Idesab) também foi desaprovado e o gestor Antônio Marcos Evangelista dos Santos terá que pagar R$ 162.191,83.

BAHIA NOTÍCIAS

RIBEIRA DO AMPARO: MERENDA ESCOLAR ZERADA


O site do FNDE/MEC esta informando sobre os valores repassados no mês de abri 2017, cota dois do ano, para aquisição da merenda escolar dos alunos da rede municipal de ensino que são mantidos pelas prefeituras da região.

Valores arredondados do repasse para a compra da merenda escolar mês de abril: Ribeira do Pombal R$ 110 mil; Banzaê R$ 26 mil; Cícero Dantas R$ 32 mil; Cipó R$ 21 mil; Heliópolis R$ 42 mil; Nova Soure R$ 64 mil; Ribeira do Amparo R$ ZERO. No mês de março 2017 a Prefeitura de Ribeira do Amparo recebeu o valor de R$ 26 mil para aquisição da merenda escolar.

Fonte: Pesquisa do Joilson Costa / ARILDO LEONE
Do site do FNDE/MEC ás 18 horas e 11 minutos, dia 10 de abril 2017.

terça-feira, 11 de abril de 2017

A lista de Fachin: Veja os nomes dos alvos de inquéritos autorizados pelo ministro do STF a partir da chamada 'lista de Janot'. Saiba as suspeitas e o que dizem os investigados.

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, autorizou a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar 8 ministros, 3 governadores, 24 senadores e 39 deputados. Os pedidos se baseiam na chamada lista de Janot, feita com base em delações de ex-executivos da Odebrecht.
Veja os nomes:

Eliseu Padilha (PMDB-RS), ministro da Casa Civil

Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Padilha cobrava propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
O que ele diz: A defesa do ministro-chefe da Casa Civil, representada pelo criminalista Daniel Gerber, afirma que todo e qualquer conteúdo de investigações será debatido exclusivamente dentro dos autos.

Gilberto Kassab (PSD), ministro da Ciência e Tecnologia

Qual a suspeita: Segundo depoimentos de Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Paulo Henyan Yue Cesena, ele recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas no período de 2008 e 2014, por suas condições como prefeito de São Paulo e ministro das Cidades. Segundo declarações de Carlos Armando Guedes Paschoal e Roberto Cumplido, foi um dos beneficiários de vantagem indevida paga a agentes públicos em obras viárias de São Paulo em 2008.
O que ele diz: "O ministro confia na Justiça, ressalta que não teve acesso oficialmente às informações e que é necessário ter cautela com depoimentos de colaboradores, que não são provas. Reafirma que os atos praticados em suas campanhas foram realizados conforme a legislação."

Wellington Moreira Franco (PMDB), ministro da Secretaria-Geral da Presidência

Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Padilha cobrava propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
O que ele diz: A assessoria do ministro informa que ele não vai comentar o assunto

Bruno de Araújo (PSDB-PE), ministro das Cidades

Qual a suspeita: Segundo as delações de João Antônio Pacífico Ferreira, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Cláudio Melo Filho e Luiz Eduardo da Rocha Soares, Araújo recebeu repasses não contabilizados de R$ 600 mil da Odebrecht entre 2010 e 2012 a pretexto de doação eleitoral, quando era deputado federal. De acordo com o inquérito, ele agiu em defesa dos interesses da empresa no Congresso e é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
O que ele diz: "De acordo com a legislação eleitoral, solicitei doações para diversas empresas, inclusive a Odebrecht, como já foi anteriormente noticiado. O sistema democrático vigente estabelecia a participação de instituições privadas por meio de doações. Mantive uma relação institucional com todas essas empresas.Em todo o meu mandato, sempre atuei em prol de interesses coletivos. Atuei de acordo com a minha consciência."

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), ministro das Relações Exteriores

Qual a suspeita: Segundo delações de Arnaldo Cumplido de Souza Couto, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Carlos Armando Guedes Paschoal, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Roberto Cumplido, Fábio Andreani Gandolfo e Pedro Augusto Ribeiro Novis, Nunes recebeu ilegalmente R$ 500 mil do grupo Odebrecht para financiar sua campanha para o Senado em troca de favores políticos.
O que ele diz: O ministro das Relações Exteriores diz que as acusações são mentirosas, mas que só vai comentar o tema após ter acesso ao pedido de inquérito.

Marcos Antônio Pereira (PRB), ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Pereira recebeu R$ 7 milhões da construtora em favor do Partido Republicano Brasileiro (PRB) para campanha eleitoral de Dilma Rousseff.
O que ele diz: “O ministro está à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos necessários, muito embora não tenha sido notificado oficialmente nem tenha conhecimento de nada daquilo que é acusado. Marcos Pereira agiu sempre dentro da lei enquanto presidente de partido, buscando doações empresariais respeitando as regras eleitorais, e esclarecerá não ter qualquer envolvimento com atitudes ilícitas”.

Blairo Borges Maggi (PP), ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Qual a suspeita: Segundo os delatores João Antônio Pacífico Ferreira e Pedro Augusto Carneiro Leão Neto, da Odebrecht, Blairo recebeu R$ 12 milhões durante campanha em 2006 ao governo do estado do Mato Grosso. Segundo os delatores, o ministro tinha o apelido de "Caldo" dentro do sistema de propinas da empresa.
O que ele diz: "Lamento que meu nome tenha sido incluído numa lista de pessoas citadas em delações da Construtora Odebrecht, sem que eu tivesse qualquer possibilidade de acesso ao conteúdo para me defender. Me causa grande constrangimento ter minha honra e dignidade maculadas, numa situação na qual não sei sequer do que sou acusado. Mesmo assim, gostaria de esclarecer que: 1. Não recebi doações da Odebrecht para minhas campanhas eleitorais; 2. Não tenho ou tive qualquer relação com a empresa ou os seus dirigentes. 3. Tenho minha consciência tranquila de que nada fiz de errado."

Helder Barbalho (PMDB), ministro da Integração Nacional

Qual a suspeita: Os delatores Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira afirmam que Barbalho, o senador Paulo Rocha (PT-BA) e o prefeito de Marabá, João Salame (PROS-PA), solicitaram R$ 1,5 milhão para a campanha do ministro ao governo do Pará em 2014. A Odebrecht desejava atuar como concessionária da área de saneamento básico no estado.
O que ele diz: "Ele nega que tenha cometido ilegalidades; reafirma que todos os recursos que recebeu como doações para sua campanha em 2014 foram devidamente registradas junto ao TRE-PA, que aprovou todas as suas contas; esclarece que não tinha e não tem qualquer ingerência sobre a área de saneamento no município de Marabá; destaca sua estranheza com o codinome Cavanhaque, em toda sua trajetória política, Helder Barbalho nunca usou cavanhaque."

Renan Filho (PMDB), governador de Alagoas

Qual a suspeita: São dois inquéritos. No primeiro, segundo delação de Cláudio Melo Filho, Renan Calheiros pediu doação eleitoral a seu filho, candidato ao governo de Alagoas em 2014. João Antônio Pacífico Ferreira autorizou o repasse de R$ 1,2 milhão ao PMDB, via doação oficial ao partido, dos quais ao menos R$ 800 mil foram para a campanha de Renan Filho. No segundo, de acordo com delações de Ariel Parente Costa, Alexandre Biselli, Cláudio Melo Filho, Fabiano Rodrigues Munhoz, Benedicto Barbosa da Silva Júnior e João Antônio Pacífico Ferreira, foram feitas doações a Renan Filho.
O que ele diz: Ele afirma que todas as doações recebidas na campanha foram rigorosamente dentro da lei, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Robinson Faria (PSD), governador do Rio Grande do Norte

Qual a suspeita: Segundo delações de Alexandre José Lopes Barradas, Fernando Luiz Ayres da Cunha Reis, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Ariel Parente e João Antônio Pacífico Ferreira, Robinson Faria é suspeito de ter recebido R$ 350 mil na campanha de 2010 (foi vice de Rosalba Ciarlini).

Tião Viana (PT), governador do Acre

Qual a suspeita: Segundo delações de Hilberto Mascarenhas e Marcelo Odebrecht, Tião Viana é suspeito de receber R$ 2 milhões na campanha de 2010, sendo R$ 500 mil como doação oficial, a pedido do irmão, o senador Jorge Viana (PT)
O que ele diz: "Neste momento dantesco da vida nacional, parece que nenhuma linha fina separa a honra da desonestidade. Tenho um histórico de combate à corrupção como ativista político, senador da República e governador do Acre. Defendo a apuração de qualquer fato suspeito e a punição de qualquer um que tenha culpa provada. Portanto, também tenho integridade, coerência e coragem para não aceitar a sanha condenatória de setores poderosos que destroem reputações tomando apenas a delação interessada de corruptos apanhados no crime. Sobre a construtora Odebrecht, afirmo nunca realizou qualquer obra no Estado do Acre, portanto, nem sequer poderia ter aqui qualquer tipo de interesse escuso ou legal. Nunca me reuni com o senhor Marcelo Odebrecht, com nenhum executivo da sua empresa nem de qualquer outra envolvida na Operação Lava a Jato. Outra canalhice já tentou envolver o meu nome em ataque semelhante, mas o Superior Tribunal de Justiça reconheceu a minha inocência por unanimidade e a Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento do caso. As contas das minhas campanhas são públicas e foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral. Confio na Justiça, defenderei a minha honra com determinação e tomarei todas as medidas judiciais cabíveis contra os delatores da calúnia e os propagandistas da desonra. Indignado, mas de consciência tranquila, reafirmo: estou longe dessa podridão, essa podridão está longe de mim."

Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado

Qual a suspeita: De acordo com a delação de funcionários da Odebrecht, o presidente do Senado recebeu R$ 2 milhões para facilitar a conversão de medidas provisórias em lei.
O que ele diz: "Não tenho nenhuma informação sobre os nomes nem sobre os inquéritos. Os homens públicos têm que estar sempre atentos e sem medo de fazer os enfrentamentos que a vida a pública nos oferece. Vamos tocar a pauta do Senado naturalmente. Vamos tocar a pauta com naturalidade."

Antônio Anastasia (PSDB-MG), senador

Qual a suspeita: Citado em um dos inquéritos que tratam do senador Aécio Neves, Anastasia é suspeito de receber vantagens indevidas em forma de doações de campanha eleitoral em 2009 e 2010.
O que ele diz: "Em toda sua trajetória, Anastasia nunca tratou de qualquer assunto ilícito com ninguém."

Romero Jucá Filho (PMDB-RR), senador

Qual a suspeita: Citado em cinco inquéritos, o senador Romero Jucá é suspeito de receber dinheiro em troca da aprovação de leis que interessavam a Odebrecht.
O que ele diz: "Sempre estive e sempre estarei à disposição da Justiça para prestar qualquer informação. Nas minhas campanhas eleitorais sempre atuei dentro da legislação e tive todas as minhas contas aprovadas."

Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG), senador

Qual a suspeita: Citado em cinco inquéritos, ele é suspeito de receber vantagens indevidas para favorecer a Odebrecht em obras como das usinas de Jirau e fraudes em licitação em MG.
O que ele diz: A assessoria do senador informa, em nota, que ele "considera importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações, iniciativa solicitada por ele ao ministro Edson Fachin na semana passada, e considera que assim será possível desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de sua conduta".

Renan Calheiros (PMDB-AL), senador

Qual a suspeita: Citado em quatro inquéritos, o senador é suspeito de pedir propina para a campanha do filho ao governo de Alagoas, pedir propina para facilitar a implementação de leis de interesse da Odebrecht e pedir propina para facilitar obras da construtora no sertão alagoano.
O que ele diz: "A abertura dos inquéritos permitirá que eu conheça o teor das supostas acusações para, enfim, exercer meu direito de defesa sem que seja apenas baseado em vazamentos seletivos de delações. Um homem público sabe que pode ser investigado. Mas isso não significa condenação prévia ou atestado de que alguma irregularidade foi cometida. Acredito que esses inquéritos serão arquivados por falta de provas, como aconteceu com o primeiro", diz, em nota.

Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), senador

Qual a suspeita: Segundo delações de Ariel Parente Costa, Alexandre Biselli, Cláudio Melo Filho, Fabiano Rodrigues Munhoz, Benedicto Barbosa da Silva Júnior e João Antônio Pacífico Ferreira, em 2013, o então ministro de Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, recebeu valores que totalizaram R$ 1,05 milhão por intermédio de Iran Padilha, indicado pelo próprio Bezerra.
O que ele diz: "A defesa afirma que não foi oficialmente comunicada, tampouco teve acesso à referida investigação. Fernando Bezerra mantém-se, como sempre esteve, à disposição das autoridades a fim de prestar quaisquer esclarecimentos que elas possam necessitar."

Paulo Rocha (PT-PA), senador

O que ele diz: "Todos os recursos da minha companha de 2014 para o Senado Federal foram repassados pela direção nacional e estadual do Partido dos Trabalhadores e estão todos declarados nas prestações de contas junto ao TRE. A utilização desses recursos, empresas doadoras e doadores individuais, enfatizo, obedeceram estritamente às normas da legislação eleitoral em vigor daquele ano."

Humberto Costa (PT-PE), senador

Qual a suspeita: Segundo delações de Marcelo Odebrecht, Rogério Santos de Araújo, Márcio Faria da Silva, César Ramos Rocha, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho e Luiz Eduardo da Rocha Soares, Humberto Costa foi indicado como sendo o “Drácula” na planilha de propinas e é suspeito de solicitar vantagem indevida em um contrato superfaturado entre a empreiteira e a Petrobras. Ele é suspeito de ter recebido um pagamento de R$ 590 mil.
O que ele diz: Em nota, diz que "espera a conclusão de inquérito aberto há mais de dois anos pelo STF, e para o qual a Polícia Federal já se manifestou em favor do arquivamento - aguarda ter acesso aos novos documentos para reunir as informações necessárias à sua defesa". "O senador, que já abriu mão de todos os seus sigilos, se coloca, como sempre o fez, à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários."

Edison Lobão (PMDB-PA), senador

Qual a suspeita: Segundo depoimento de Henrique Serrano do Prado Valladares, o senador recebeu R$ 5,5 milhões para interferir junto ao governo federal para anular a adjudicação da obra referente à Usina Hidrelétrica de Jirau.

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), senador

Qual a suspeita: O senador é suspeito de receber R$ 800 mil em vantagens indevidas para favorecer a Odebrecht. Segundo o inquérito, as declarações de Alexandre José Lopes Barradas e Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis são de que a soma foi solicitada pelo senador paraibano, "então candidato ao governo do Estado da Paraíba, com a expectativa de receber futura contrapartida e de realizar obra de saneamento naquele Estado".
O que ele diz: "Eu recebi, sim, uma doação da Braskem, que é do grupo Odebrecht, na campanha de 2014. Essa doação foi devidamente declarada na minha prestação de contas. Acontece que agora o Ministério Público Federal está pedindo ao Supremo investigação, até mesmo, nessas doações legais porque começa a surgir suspeitas de que alguns partidos fizeram lavagem de dinheiro através das doações partidárias. E, cá para nós, tem que investigar, sim, até o fim, para que tudo seja devidamente esclarecido", afirma, em postagem nas redes sociais.

Jorge Viana (PT-AC), senador

Qual a suspeita: Segundo delações de Hilberto Mascarenhas e Marcelo Odebrecht, Jorge Viana é suspeito de pedir R$ 2 milhões para a campanha de seu irmão, Tião Viana (PT) ao governo do Acre em 2010.
O que ele diz: "Sobre o envolvimento do meu nome e do governador Tião Viana, não há nenhuma denúncia de corrupção contra nós, mas questionamentos sobre a arrecadação da campanha em 2010. Vamos provar na Justiça o que dissemos antes: nossas campanhas foram dentro da lei e feitas com dinheiro limpo."

Lídice da Mata (PSB-BA), senadora

Qual a suspeita: Segundo delação de José de Carvalho Filho, a construtora repassou R$ 200 mil não contabilizados à campanha dela ao Senado em 2010.
O que ela diz: "Acho muito importante essa autorização do Supremo para a devida abertura dos inquéritos. Espero que agora haja a quebra do sigilo de todo o processo, como ja havia solicitado. Tenho a consciência tranquila e a confiança de que tudo será esclarecido. A seriedade da minha vida pública fala por mim. Quem não deve não teme."

Ciro Nogueira (PP-PI), senador

Dalírio José Beber (PSDB-SC), senador

O que ele diz: "Recebo com surpresa a inserção do meu nome no rol dos investigados. Não tive, até o presente momento, qualquer acesso ao processo para conhecer o conteúdo do que me é atribuído. Rechaço com veemência toda e qualquer denúncia de prática de ilícitos. Estou indignado, mas absolutamente tranquilo, pois minha consciência em nada me acusa. Digo à sociedade brasileira, em especial, aos catarinenses, que sempre confiaram em mim, que espero que rapidamente a verdade seja restabelecida. Neste momento, coloco-me inteiramente à disposição da Justiça."

Ivo Cassol (PP-RO), senador

O que ele diz: O senador afirma que sempre foi contra a isenção de impostos das usinas de Jirau e Santo Antônio desde 2011 e que vai aguardar. “Mas eu posso dizer que para as usinas ou para a campanha, eu não sei, se é algo do partido a nível nacional. Não tenho conhecimento do que é o inquérito, então, por enquanto, eu não sei. Foi citado meu nome e eu só sei que eu peitei e não demos isenção de imposto aí.”

Lindbergh Farias (PT-RJ), senador

Qual a suspeita: De acordo com o Ministério Público, os colaboradores relataram que o senador recebeu vantagens indevidas não contabilizadas durante a campanha eleitoral dos anos de 2008 e 2010, nos valores respectivos de R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões.
O que ele diz: "Mais uma vez confiarei que as investigações irão esclarecer os fatos e, assim como das outras vezes, estou convicto que o arquivamento será o único desfecho possível para esse processo. Novamente justiça será feita."

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), senadora

O que ela diz: "A senadora esclarece que as doações feitas para suas campanhas foram oficiais, declaradas e posteriormente aprovadas pela Justiça Eleitoral."

Kátia Abreu (PMDB-TO), senadora

Qual a suspeita: Segundo delação de Cláudio Melo Filho, José de Carvalho Filho, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira, a senadora Kátia Abreu é suspeita de ter recebido R$ 500 mil, divididos em duas parcelas, em sua campanha eleitoral de 2014 ao Senado, por intermédio de Moisés Pinto Gomes.
O que ela diz: "Lamentavelmente, por desconhecer o conteúdo da decisão do ministro Edson Fachin, não tenho, neste momento, elementos suficientes que me permitam rebater as supostas acusações feitas contra mim e o meu marido, mas afirmo categoricamente que, em toda a minha vida pública, nunca participei de corrupção e nunca aceitei participar de qualquer movimento de grupos fora da lei. Estarei à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários de maneira a eliminar qualquer dúvida sobre a nossa conduta. Sigo trabalhando no Senado pelo Brasil e pelo Tocantins. Minha história e minha correção são a base fundamental da minha defesa."

Fernando Collor de Mello (PTC-AL), senador

Qual a suspeita: De acordo com depoimentos de Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Alexandre José Lopes Barradas, o senador recebeu R$ 800 mil não contabilizados para sua campanha eleitoral em 2010, pagos pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht.

José Serra (PSDB-SP), senador

Qual a suspeita: Segundo delações de Arnaldo Cumplido de Souza Couto, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Carlos Armando Guedes Paschoal, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Roberto Cumplido, Fábio Andreani Gandolfo e Pedro Augusto Ribeiro Novis, Serra é suspeito de receber doações ilegais em troca de facilidades em contratos no estado.
O que ele diz: Em nota, o senador José Serra afirma que não cometeu nenhuma irregularidade e que suas campanhas foram conduzidas pelo partido na forma da lei. Segundo ele, a abertura do inquérito pelo STF servirá como oportunidade de demonstrar essas afirmações e a lisura de sua conduta.

Eduardo Braga (PMDB-AM), senador

Qual a suspeita: Segundo o delator Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, Eduardo Braga recebeu R$ 1 milhão quando era governador do Amazonas da Odebrecht, dinheiro relativo à construção da Ponte do Rio Negro.
O que ele diz: O senador desconhece o conteúdo das informações que levaram a PGR a pedir abertura de inquérito. "Vale destacar que a abertura de inquérito não significa que os investigados respondam por qualquer tipo crime. O senador Eduardo Braga, em caso de notificação, prestará todas as informações necessárias à Justiça."

Omar Aziz (PSD-AM), senador

Qual a suspeita: Segundo o delator Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, José Lopes, empresário ligado a Omar Aziz, fazia pedidos de pagamentos à Odebrecht para favorecer o consórcio da empresa na construção da Ponte do Rio Negro.
O que ele diz: O senador não vai se manifestar

Valdir Raupp (PMDB-RO), senador

O que ele diz: "Afirma que recebeu com tranquilidade a sua citação na lista do ministro Fachin publicada no dia de hoje, baseada em declarações de delatores que no desespero falam e ninguém pode impedir. Este será o momento que o senador terá para provar que as doações legais destinadas ao Partido foram declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral."

Ricardo Ferraço (PSDB-ES), senador

Qual a suspeita: Segundo os executivos da Odebrecht Sérgio Luiz Neves e Benedicto Júnior, foi pago caixa dois de R$ 400 mil para a campanha do capixaba ao Senado em 2010 por meio do setor de operações estruturadas da construtora.
O que ele diz: "Foi com absoluta perplexidade e indignação que eu recebi a informação de que meu nome está incluído na chamada lista do Fachin. Toda minha campanha foi declarada e como poderão constatar na prestação de contas no TSE, esta empresa não foi doadora. Nunca tratei qualquer assunto com essas pessoas e tampouco autorizei que alguém tratasse. Acionarei esses mentirosos judicialmente para que provem as acusações."

Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara

Qual a suspeita: Elea é citado em dois inquéritos de Fachin. Em um deles, segundo delação de Benedicto Barbosa, João Borba Filho, Cláudio Melo Filho, Carlos José de Souza Filho e Luiza Eduardo da Rocha Soares, ele é suspeito de receber R$ 950 mil da Odebrecht durante as eleições de 2008 e 2010, além de receber pagamento para a aprovação de medida provisória e na eleição de 2014. No outro inquérito, baseado em delações de Marcelo e Emílio Odebrecht, Carlos Melo Filho e José de Carvalho Filho, Maia é suspeito de receber R$ 100 mil da Odebrecht em vantagem indevida em troca da aprovação de três medidas provisórias que beneficiaram a empresa.
O que ele diz: Em entrevista, diz que confia na Justiça e que vai continuar confiando sempre. Afirma ainda que as citações de delatores são falsas e os inquéritos serão arquivados. Segundo ele, MP e Justiça estão fazendo seu papel de forma competente.

Paulinho da Força (SD-SP), deputado federal

O que ele diz: A assessoria informa que o deputado vai se manifestar quando tiver informações oficiais.

Marco Maia (PT-RS), deputado federal

O que ele diz: O deputado diz que a lista é uma grande mentira e que em nenhum momento fez algum contato ou pedido à Odebrecht. Ele afirma que pretende processar todos os que o citaram e também entrar com um pedido no STF para saber do que é acusado.

Carlos Zarattini (PT-SP), deputado federal

O que ele diz: A assessoria de imprensa informa que ele não vai se pronunciar.

João Carlos Bacelar (PR-BA), deputado federal

O que ele diz: O deputado diz que as acusações não são verdadeiras e que ele confia no poder Judiciário.

Milton Monti (PR-SP), deputado federal

O que ele diz: Por meio de nota, o deputado informa que sempre agiu de acordo com a lei e que todas as doações das campanhas eleitorais foram feitas legalmente. "É bom que se apure porque assim a inocência dele será comprovada."

José Carlos Aleluia (DEM-BA), deputado federal

O que ele diz: "O ministro Fachin autorizou investigar todos, sem distinção, e fez bem. Todo homem público tem que estar ponto para ser investigado. Estou tanquilo e convicto de que esse procedimento vai ser arquivado. Todas as doações de campanha que recebi foram legais e estão declaradas."

Daniel Almeida (PCdoB-BA), deputado federal

O que ele diz: "Sobre as notícias citando o meu nome em possível investigação no STF, não tenho nada a temer. Os baianos e os brasileiros conhecem minha trajetória de mais de 30 anos de atividade pública. Se algum inquérito for aberto, tenho total convicção que o destino será o arquivamento."

Mário Negromonte Jr. (PP-BA), deputado federal

Nelson Pellegrino (PT-BA), deputado federal

O que ele diz: "Estou tranquilo. Meu advogado vai requerer o conteúdo ao STF e, após o conhecimento dos termos, me manifestarei."

Jutahy Júnior (PSDB-BA), deputado federal

Maria do Rosário (PT-RS), deputada federal

O que ela diz: A deputada está em deslocamento para Porto Alegre e ainda não se manifestou.

Ônix Lorenzoni (DEM-RS), deputado federal

O que ele diz: O deputado afirma que recebeu com surpresa a informação e que foi injusta e indevidamente citado. Ele diz também que já pediu ao advogado para que entre com requerimento para saber do que é acusado.

Vicente Paulo da Silva (PT-SP), deputado federal

Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), deputado federal

Yeda Crusius (PSDB-RS), deputada federal

O que ela diz: "A todos os que buscam minha manifestação: o ministro Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, ofereceu hoje listas de centenas de pessoas indicadas pelo PGR Rodrigo Janot para abertura de inquérito. Numa delas consta meu nome. Transparência é fundamental, e aguardamos ainda o levantamento do sigilo das delações que embasaram a decisão do Procurador Janot e do Ministro Fachin. Embora desconhecendo ainda as razões que o levaram a elaborar estas listas, considero fundamental tanto a Lava Jato quanto o trabalho do Supremo para que os inquéritos hoje autorizados sejam feitos e concluídos com a celeridade requerida por mim e por toda a população brasileira, separando o joio do trigo e promovendo a Justiça de que tanto o país precisa. Caso contrário cria-se a imagem de que todos os políticos são iguais. E não somos."

Paulo Henrique Lustosa (PP-CE), deputado federal

O que ele diz: Paulo Henrique Lustosa diz que acreditou ter recebido doação de campanha para o partido e não de caixa 2, como citado na delação Odebrecht.

José Reinaldo (PSB-MA), deputado federal

João Paulo Papa (PSDB-SP), deputado federal

O que ele diz: "Assim que tomar conhecimento do processo, poderei me manifestar. Em 30 anos de vida pública e três eleições, tive todas as prestações de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral."

Vander Loubet (PT-MS), deputado federal

O que ele diz: "Ele informa que vai aguardar a manifestação oficial do Supremo Tribunal Federal (STF) para se pronunciar acerca da informação de abertura de inquérito [...]. O parlamentar reforça que todas as contribuições recebidas em campanha eleitoral foram devidamente oficializadas em prestações de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral."

Rodrigo Garcia (DEM-SP), deputado federal

O que ele diz: "Jamais recebi doação não contabilizada em minhas campanhas eleitorais. Sou o maior interessado para que esse assunto seja esclarecido o mais breve possível."

Cacá Leão (PP-BA), deputado federal

Celso Russomano (PRB-SP), deputado federal

Dimas Fabiano Toledo (PP-MG), deputado federal

O que ele diz: Dimas Fabiano diz que jamais manteve contato com qualquer executivo da Odebrecht, não tendo sido destinatário de recursos alegadamente doados ou disponibilizados pela referida empresa. "A eventual utilização do nome do deputado por terceiros com propósitos espúrios – seja para solicitar recursos, seja para obter benefícios em delação – é prática absolutamente irresponsável e criminosa."

Pedro Paulo (PMDB-RJ), deputado federal

Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA), deputado federal

Daniel Vilela (PMDB-GO), deputado federal

O que ele diz: Uma nota conjunta foi divulgada pelo ex-prefeito Maguito Vilela e pelo deputado Daniel Vilela (PMDB): "As campanhas de Maguito Vilela, em 2012, e de Daniel Vilela, em 2014, foram feitas inteiramente com recursos contabilizados conforme determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aprovadas pela referida Corte. As prestações de contas estão disponíveis no site do TSE. Maguito e Daniel afirmam que nunca estiveram, nunca falaram, e sequer conhecem os delatores. Ambos refutam qualquer acusação."

Alfredo Nascimento (PR-AM), deputado federal

Zeca Dirceu (PT-SP), deputado federal

O que ele diz: O deputado reitera que não há e nunca houve qualquer tipo de tratativa do parlamentar junto às diretorias da Petrobras e/ou às empresas investigadas na Lava Jato. "Apesar das inúmeras investigações em andamento há vários anos, não existe sequer uma única ligação, e-mail, contato, agenda de reunião, testemunho, delação ou coisa parecida em relação a qualquer atitude do parlamentar que o ligue ao assunto Petrobras / Lava Jato ou a qualquer tipo de ilegalidade. É importante destacar que nunca houve qualquer pedido do parlamentar a envolvidos na Lava Jato, fato já testemunhado por vários outros delatores e agora comprovado pelo próprio delator Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis. Todas as doações recebidas nas campanhas de 2010 e de 2014 foram legais, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral sem ressalvas. Os nomes dos doadores são de conhecimento público desde 2010, divulgados constantemente pelos órgãos de imprensa. O deputado reforça sua confiança no Supremo Tribunal Federal e no trabalho de investigação da Polícia Federal."

Betinho Gomes (PSDB-PE), deputado federal

O que ele diz: "O parlamentar esclarece que teve todas as contas de campanha contabilizadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral; pedirá acesso à íntegra do referido inquérito; jamais defendeu interesses privados em detrimento do interesse público; nunca teve encontros com os referidos delatores mencionados pela imprensa; tem total interesse que o caso seja o mais rapidamente esclarecido."

Zeca do PT (PT-MS), deputado federal

O que ele diz: "Tomei conhecimento agora há pouco do inteiro teor da denúncia contra minha pessoa acatada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Diz a denúncia, que o delator do Grupo Odebrecht se refere a um pagamento de R$ 400 mil para minha campanha a Governador em 2006. Em seguida diz o mesmo delator, que tendo ocorrido minha desistência da candidatura naquela eleição, o referido valor foi repassado ao Senador Delcídio, candidato do PT ao governo, com o qual mantinha detalhadas reuniões, segundo o mesmo delator. Ocorre ai um erro enorme. Fui eleito governador em 1998 e reeleito em 2002. Portanto em 2006 estava impedido de ser candidato a governador e não disputei nenhum cargo naquela eleição. Apoiei o nosso candidato, mas não tive nenhuma outra responsabilidade, seja de captação, seja de prestação de contas junto a Justiça Eleitoral. Esperando ter esclarecido a opinião pública, peço reparação da injustiça cometida nesta denúncia."

Vicente Cândido (PT-SP), deputado federal

Júlio Lopes (PP-RJ), deputado federal

O que ele diz: "Sobre a autorização do ministro Edson Fachin para abertura de inquérito para investigar o deputado Julio Lopes, informo: O deputado Julio Lopes confia no trabalho das instituições e se coloca à disposição da Justiça para colaborar com informações que vão esclarecer todos os fatos. O parlamentar reitera que todas as suas contas eleitorais foram aprovadas pela Justiça."

Fábio Faria (PSD-RN), deputado federal

Heráclito Fortes (PSB-PI), deputado federal

O que ele diz: "Ele não tem conhecimento dos termos do pedido de abertura de inquérito formulado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Não pode, portanto, se manifestar acerca da reportagem do jornal O Estado de S.Paulo sem ser leviano e especulativo."

Beto Mansur (PRB-SP), deputado federal

O que ele diz: "Recebi doações feitas por empresas, dentre elas a Odebrecht, para minha campanha eleitoral. Essas doações foram efetuadas dentro da legislação vigente à época. Todas essas doações constam da minha prestação de contas, aprovada pela Justiça Eleitoral, com o nome da empresa, CNPJ, data e valor. Não há nada de errado e tudo foi feito com transparência e rigorosamente dentro da lei."

Antônio Brito (PSD-BA), deputado federal

O que ele diz: "Antonio Brito e Edvaldo Brito declaram que recebem a notícia da autorização para apuração dos fatos relativos à eleição de 2010 com total serenidade, uma vez que se trata de procedimento legal, no qual será possível apurar a verdade dos fatos. Destacam, ainda, que doações eleitorais recebidas, relativas a campanha de 2010, foram declaradas e aprovadas nas prestações de contas ao TSE."

Décio Lima (PT-SC), deputado federal

O que ele diz: "Em relação a menção do meu nome nas investigações do Supremo Tribunal Federal, recebo com tranquilidade, uma vez que confio que a verdade prevalecerá e a justiça será feita. Declaro que sou o maior interessado no esclarecimento de toda esta situação. É importante destacar que não sou réu nem investigado em nenhum processo da Lava Jato. A minha vida pública sempre foi pautada pela ética, lisura e transparência e a minha história demonstra a preocupação com a legalidade de todos os meus atos."

Arlindo Chinaglia (PT-SP), deputado federal

O que ele diz: "Frente à divulgação de uma lista em que o nome do deputado de forma surpreendente aparece, e por não saber onde e de que maneira foi citado, o deputado está determinado a buscar, junto ao Supremo Tribunal Federal, todas as informações para que a verdade prevaleça."

Ana Paula Lima (PT-SC), deputada estadual

O que ela diz: "Declaro serenidade e estou à disposição das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos. Afirmo que não sou ré nem investigada em nenhum processo da Lava Jato. Afirmo que as doações à minha campanha eleitoral foram declaradas e aprovadas pelos órgãos competentes, e que minha conduta pública é regida pelos princípios da ética, moral e legalidade."

Vital do Rêgo Filho, ministro do Tribunal de Contas da União

O que ele diz: "O ministro do TCU Vital do Rêgo e sua defesa não tiveram acesso ao conteúdo do pedido de abertura de inquérito mencionado pela imprensa. O ministro está à disposição das autoridades e confia que será comprovada a falta de relação entre ele e os fatos investigados."

Rosalba Ciarlini (PP), prefeita de Mossoró (RN) e ex-governadora do Estado

O quela ela diz: Ela diz que nunca recebeu doação de campanha da Odebrecht nem contratou qualquer obra ou serviço com essa empresa ou grupo. Afirma ainda que isso prova a completa improcedência da referência a seu nomes.

Valdemar da Costa Neto (PR)

O que ele diz: "O Partido da República, como é do conhecimento do público, tem por norma não comentar conteúdos que serão objeto de exame do poder Judiciário."

Luís Alberto Maguito Vilela, ex-senador da República e prefeito de Aparecida de Goiânia entre os anos de 2012 e 2014

O que ele diz: Uma nota conjunta foi divulgada pelo ex-prefeito Maguito Vilela e pelo deputado Daniel Vilela (PMDB): "As campanhas de Maguito Vilela, em 2012, e de Daniel Vilela, em 2014, foram feitas inteiramente com recursos contabilizados conforme determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aprovadas pela referida Corte. As prestações de contas estão disponíveis no site do TSE. Maguito e Daniel afirmam que nunca estiveram, nunca falaram, e sequer conhecem os delatores. Ambos refutam qualquer acusação."

Edvaldo Pereira de Brito, candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010

O que ele diz: "Antonio Brito e Edvaldo Brito declaram que recebem a notícia da autorização para apuração dos fatos relativos à eleição de 2010 com total serenidade, uma vez que se trata de procedimento legal, no qual será possível apurar a verdade dos fatos. Destacam, ainda, que doações eleitorais recebidas, relativas a campanha de 2010, foram declaradas e aprovadas nas prestações de contas ao TSE."

Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Cândido Vaccarezza, ex-deputado federal pelo PT

Guido Mantega, ex-ministro

O que ele diz: O advogado José Roberto Batochio diz que a defesa de Mantega ainda não conhece os motivos para abertura do inquérito e que só vai se pronunciar quando tiver acesso ao teor da denúncia.

César Maia (DEM), vereador, ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal

O que ele diz: César Maia afirma que a investigação vai mostrar que ele nunca recebeu doação da Odebrecht, somente do partido. Segundo ele, a construtora doou primeiro ao partido, depois repassou os valores a ele. Ele afirma que só soube disso na abertura das contas.

Paulo Bernardo da Silva, ex-ministro

O que ele diz: Paulo Bernardo nega ter feito esse pedido e informa que não teve qualquer conversa com executivos da Odebrecht para tratar da inclusão da obra no PAC. "Ela foi incluída de maneira absolutamente lícita e atendendo a reivindicação da bancada federal do RS, sem qualquer participação da empresa Odebrecht", afirma a advogada Verônica Sterman.

Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro

Qual a suspeita: Segundo Benedicto Barbosa, o homem forte do Departamento de Propinas da Odebrecht, o prefeito, apelidado de “Nervosinho” nas planilhas, recebeu mais de R$ 15 milhões “ante seu interesse na facilitação de contratos relativos às Olimpíadas de 2016”. Da transação, realizada em 2012, R$ 11 milhões foram repassados no Brasil e outros R$ 5 milhões, a de contas no exterior.
O que ele diz: O ex-prefeito afirma que nunca aceitou propina para beneficiar os interesses da Odebrecht. Diz ainda que nunca teve contas no exterior e que todos os recursos recebidos em sua campanha de reeleição doram devidamente declarados à Justiça Eleitoral.

José Dirceu

O que ele diz: O advogado Roberto Podval diz que só vai comentar após ter conhecimento da íntegra da denúncia.

Napoleão Bernardes, prefeito de Blumenau (SC)

O que ele diz: "Recebo essa informação com perplexidade e com indignação. Sou o mais interessado e o primeiro interessado que a verdade seja estabelecida. E a verdade é comprovar a minha mais absoluta isenção em relação a esses fatos, que eu nem sei do que se tratam. Simplesmente é uma menção em uma lista e que não menciona o que se disse, o que se fez. Isso nos deixa perplexos e indignados por um lado, mas eu tenho a mais absoluta consciência tranquila em relação a que a verdade dos fatos vai demonstrar a nossa isenção. Meu governo é pautado por ética, seriedade, transparência, credibilidade. A minha vida pública se confunde com a minha própria história de vida. Pessoas de Blumenau me viram crescer e todos sabem da minha inocência, da minha retidão, do meu compromisso com a ética, do meu compromisso com o respeito ao interesse público e eu tenho certeza que isso haverá de ser comprovado e a justiça vai ser estabelecida. E a justiça é demonstrar toda a credibilidade, seriedade, honestidade das nossas ações. "

João Carlos Gonçalves Ribeiro, ex-secretário de Planejamento do governo de Rondônia

O que ele diz: Não atendeu às ligações

Ulisses César Martins de Sousa, advogado e ex-procurador-geral do Estado do Maranhão

O que ele diz: "O Dr. Ulisses César Martins de Sousa recebeu, com surpresa, a notícia de que seu nome teria sido incluído na denominada 'lista da Odebrecht'. Ele não pode se manifestar sobre as delações antes de conhecer seu conteúdo."

Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romero Jucá

O que ele diz: A assessoria informa que desconhece que o nome dele esteja na lista.

Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio Neves

O que ele diz: Paulo Vasconcelos afirma que conduziu todas as campanhas das quais participou dentro do que estava previsto na lei. "Essas delações contêm informações falsas, que serão desmentidas ao longo das investigações."

Eron Bezerra, marido da senadora Vanessa Grazziotin

O que ele diz: "Eu não sei nem que diabo é [a operação Lava Jato]. Eu nunca tive contato com a Odebrecht, portanto eu não sei nem do que se trata [a lista do Fachin]. Infelizmente isso virou um negócio genérico. Eu não tenho a menor condição de opinar [sobre isso]. Eu repito: nunca tive contato com a Odebrecht, com Camargo Correia, Gutierrez ou com qualquer empreiteira dessas, portanto não sei como apareceu meu nome em uma relação de pessoas que receberam doação. É mais uma irresponsabilidade das muitas que acontecem nessa época de caça às bruxas."

Moisés Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu

O que ele diz: "Lamentavelmente, por desconhecer o conteúdo da decisão do ministro Edson Fachin, não tenho, neste momento, elementos suficientes que me permitam rebater as supostas acusações feitas contra mim e o meu marido, mas afirmo categoricamente que, em toda a minha vida pública, nunca participei corrupção e nunca aceitei participar de qualquer movimento de grupos fora da lei. Estarei à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários de maneira a eliminar qualquer dúvida sobre a nossa conduta. Sigo trabalhando no Senado pelo Brasil e pelo Tocantins. Minha história e minha correção são a base fundamental da minha defesa", diz a nota conjunta com a mulher, Kátia Abreu.

Humberto Kasper

Marco Arildo Prates da Cunha

Vado da Famárcia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho

O que ele diz: A assessoria do ex-prefeito informa que ele nega ter recebido qualquer recurso de forma ilícita para sua campanha eleitoral em 2012, que suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral, que não tem nada a temer e se coloca à disposição da Justiça para fazer os esclarecimentos necessários.

José Feliciano

Outros 10 políticos da lista de Janot, incluídos inicialmente na relação de inquéritos abertos, tiveram, na verdade, um pedido de retorno à PGR para nova manifestação, segundo o STF. Os inquéritos deles ainda não foram abertos.
São eles:

Roberto Freire (PPS), ministro da Cultura

Qual a suspeita: Segundo delações de Carlos Armando Guedes Paschoal e Benedito Barbosa da Silva Júnior, Freire recebeu R$ 200 mil durante campanha a deputado federal em 2010.
O que ele diz: O ministro só irá se manifestar sobre a abertura de inquérito quando tiver acesso ao teor das delações. "O ministro, entretanto, reforça sua idoneidade em toda a sua trajetória política e sua disposição em contribuir com os esclarecimentos necessários à Justiça."

Eduardo Amorim (PSDB-SE), senador

O que ele diz: “O meu nome foi citado na 'lista de Fachin' junto ao da senadora Maria do Carmo (DEM-SE) e que o então prefeito João Alves (DEM-SE) teria solicitado R$ 600 mil para as duas campanhas em 2014. Gostaria de esclarecer que não autorizei ninguém a pedir valores para a campanha em meu nome, nunca tive qualquer contato e não conheço os empresários Fernando Luiz Ayres da Cunha Reis e Alexandre José Lopes Barradas – delatores da Lava Jato. Nunca e em tempo algum pedi nada a Odebrecht e, repito, não autorizei ninguém a solicitar dinheiro e muito menos tive conhecimento disso. A minha campanha não utilizou recursos de caixa dois. E isso fica comprovado, inclusive, na denúncia divulgada, onde meu nome não aparece como requerente nem recebedor destes recursos. Quem solicitou valores aos empresários para uso em caixa dois, que explique e responda pelos seus atos. Todas as doações da minha campanha foram oficiais, declaradas e encontram-se à disposição no site do TSE. No mais, estou à disposição da Justiça para possíveis esclarecimentos.”

Maria do Carmo Alves (DEM-SE), senadora

O que ela diz: "A senadora Maria do Carmo recebeu com surpresa a noticia de que havia sido citada em uma das delações da Lava-Jato e vai aguardar os desdobramentos da investigação para poder se pronunciar."

Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), senador

José Agripino Maia (DEM-RN), senador

O que ele diz: "Mesmo não tendo sido candidato em 2014 e desconhecendo o teor das menções a mim atribuídas, coloco-me à disposição da justiça para colaborar com as investigações que se venham a requerer", diz, em nota.

Marta Suplicy (PMDB-SP), senadora

O que ela diz: "Vimos esclarecer que o ministro Edson Fachin não determinou a abertura de investigação contra a senadora Marta Suplicy, mas, sim, retornou a denúncia para o procurador-geral Rodrigo Janot para avaliar a extinção de punibilidade. Os fatos mencionados na delação são inteiramente falsos. A conduta da senadora Marta Suplicy sempre foi baseada nos princípios éticos que marcam toda sua vida pública."

Felipe Maia (DEM-RN), deputado federal

Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE), deputado federal

O que ele diz: "O deputado federal Jarbas Vasconcelos esclarece que os recursos recebidos em suas campanhas, proveniente da Odebrecht ou de qualquer outra empresa, foram repassados dentro da lei e estão declarados e aprovados pela Justiça Eleitoral. Todos os valores estão inclusive disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral de forma clara e transparente."

Paes Landim (PTB-PI), deputado federal

Márcio Toledo, arrecadador das campanhas da senadora Marta Suplicy


lista de fachin VALE (Foto: Arte/G1)

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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