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domingo, 1 de fevereiro de 2015

O RETORNO DO SPIDER: Após volta com vitória, Anderson Silva diz que filho pediu que pare

Por Direto de Las Vegas, EUA
Anderson Silva passou um ano e um mês se esforçando para retornar ao octógono e finalmente o fez na madrugada deste domingo. Ele entrou no mesmo ginásio em que quebrou a perna na revanche contra Chris Weidman, a MGM Grand Garden Arena e, desta vez, venceu Nick Diazapós cinco rounds no evento principal do UFC 183. A missão de retornar, porém, pode ter sido a última da carreira do Spider. Na coletiva de imprensa pós-luta, o ex-campeão dos pesos-médios se emocionou mais uma vez ao revelar uma conversa com o filho mais velho, Kalyl, de 17 anos.
- Quando eu terminei, voltei para o vestiário e liguei para minha família. Meu filho Kalyl falou comigo e chorou. Ele disse: "Pai, parabéns, mas chega! Sem mais luta! Já deu"! Agora preciso conversar com eles. Preciso falar com a minha família porque, quando meu filho fala, me assusta. Eu disse ao Ed (Soares, empresário): "Qual é o próximo passo?" Ed disse para relaxar, voltar pra casa e conversar, pronto - afirmou Silva.
Anderson Silva (Foto: Evelyn Rodrigues)Anderson Silva na coletiva de imprensa pós-UFC 183 (Foto: Evelyn Rodrigues)

A opinião é dividida pela maioria da família de Anderson Silva. Apenas um dos filhos, Gabriel, não se incomoda com a continuidade da carreira do campeão.
- Gabriel diz: "Pai, para mim tudo bem". Mas Kalyl, Kaory, Kauana e João dizem, "Pai, pare, por favor" - disse.
Se for por sua vontade, Anderson Silva garante que quer seguir lutando.
- Sim, eu amo meu trabalho, amo lutar, mas preciso falar com minha família. Meu filho falou comigo sério. Meu filho chorou, pediu para eu parar. Tenho que falar a sério com minha família - explicou o ex-campeão dos médios.
Até a mãe do Spider já se intrometeu na carreira do lutador, e isso desde o início.
- Eu falo com minha família o tempo todo. Na minha primeira luta, minha mãe perguntou: "Por que você vai lutar. Você é maluco? Vai ser policial, que nem seu pai e seu irmão". Falei: "Mãe, isso (ser policial) é mais perigoso. Mas toda a família diz isso - encerrou.

Luxa destaca garra do Fla em empate com um a menos: "Resultado foi bom"

Por Macaé, RJ


Um jogo completamente atípico. E por isso, somente por isso, um empate aceitável na estreia do Flamengo no Campeonato Carioca. Depois de tanta polêmica nos últimos dias, o Rubro-Negro entrou em campo sob acusação de que seus torcedores tinham agredido o goleiro rival, Ricardo Berna. Com bola rolando, dominou, mas não assustou muito, saiu atrás no placar, empatou, teve gol anulado, e ficou com um a menos após Paulo Victor sair de campo com um corte na testa. Tantos ingredientes pesaram na análise de Vanderlei Luxemburgo sobre o 1 a 1 com o Macaé, neste sábado, no Cláudio Moacyr.

Para o treinador, sua equipe fez um bom primeiro tempo e jogava ainda melhor no segundo quando Alecsandro teve que assumir a função de goleiro. A partir daí, Luxa ficou satisfeito com o desempenho defensivo, mas deixou no ar um sentimento de que, em condições normais, o Flamengo poderia voltar para o Rio de Janeiro com os três pontos.

- Jogamos um bom primeiro tempo, dominamos, e a única jogada que eles tiveram foi a do gol. Dominamos, mas faltou contundência, agressividade. No segundo tempo, botei o Alecsandro com o Marcelo por dentro e deixei um losango com dois atacantes enfiados. O Marcelo se movimentava mais. Jogamos o time do Macaé para trás, fizemos o gol e surgiu o fato do Paulo Victor em um momento que estávamos bem. Ali, mostramos uma coisa importante que é garra, determinação e posicionamento defensivo. Eles não conseguiram chegar. O resultado bom era a vitória, mas, pelas circunstâncias, foi bom.
Antes do jogo, Luxa foi acusado pelo treinador do Macaé, Josué Teixeira, de ter sido o responsável pela invasão no vestiário que resultou na agressão a Ricardo Berna. O rubro-negro respondeu:

- Não tem nada a ver. Nós treinamos onde? Na praia. Tínhamos campo? Não. Foi culpa de quem? Que culpa que eu tenho? Tinha segurança no estádio? Não. E quem mandava no jogo? O culpado sou eu? (...) Se houve invasão, que fique bem claro: eu não tive nada a ver com isso. Nunca falei para torcida invadir e pegar de porrada. Quero que fique o resultado em campo pelo que os times produziram.

Vanderlei Luxemburgo demonstrou ainda reprovação pela saída de Paulo Victor do campo e revelou que o tema será discutido internamente. Confira a abaixo a íntegra da coletiva do treinador do Flamengo, que volta a jogar na próxima quarta-feira, diante do Barra Mansa. A partida está marcada para o Maracanã, mas há a possibilidade de ser transferida para o Moacyrzão, em Macaé.
Alecsandro no gol

- Tínhamos dois atacantes. Tirar um zagueiro ia ser brabo, né? Foi uma escolha na hora. Às vezes, até do próprio jogador, eu estava muito distante.

Substituições

- Temos alternativas. A coisa ruim é que fiquei só com o Alecsandro como opção ofensiva. Paulinho está se recuperando e Gabriel e Eduardo não vieram. Fiquei com pouca possibilidade de ter uma equipe agressiva com uma mudança diferente. O Léo Moura saiu com um desconforto na posterior da coxa. O campo estava pesado, sobrecarrega, mas o time suportou bem.

Acusação feita pelo treinador do Macaé

- Não tem nada a ver. Nós treinamos onde? Na praia. Tínhamos campo? Não. Foi culpa de quem? Que culpa que eu tenho? Tinha segurança no estádio? Não. E quem mandava no jogo? O culpado sou eu? Depois do que aconteceu na Federação, com as ofensas ao presidente, podemos abrir um pouco para falar alguma coisa. Se fossemos convidados para participar de confecção de campeonato, podíamos dar a ideia de não viajarmos mais para um campo onde seja proibido o reconhecimento do gramado. Era algo que devia estar no regulamento e não está. Não tem que ser algo ditador. Acho que posso falar e não ser punido, não. Senão, o presidente da federação também deve ser punido. Ele agrediu o presidente do Flamengo e o tribunal vai chamar para perguntar qual vai ser a multa e a suspensão? Estamos em 2015, temos que criar uma situação de conforto para prática do futebol. Temos um campeonato com investimento e começamos com uma discussão que não é o futebol. O Macaé empatou com a gente porque tem qualidade. A cidade sempre recebeu bem o Flamengo. Não tem nada a ver com a cidade. Se houve invasão, que fique bem claro: eu não tive nada a ver com isso. Nunca falei para torcida invadir e pegar de porrada. Quero que fique o resultado em campo pelo que os times produziram.

Paulo Victor devia continuar?

- Essa é uma discussão interna e quero discutir isso. A lesão vai existir e de grau tal. Vim ao vestiário para ver como estava o atleta, preocupado com a parte física. Tomara que não tenha acontecido nada além dos nove pontos. É uma discussão interna que vai nos fazer crescer. Vim ver a lesão e se ele podia voltar para o jogo. Lesão pertence ao jogador de futebol. Beckenbauer jogou uma final de Copa do Mundo com uma tipoia (nota: a partida na qual Luxa se referia foi na verdade a semifinal da Copa de 70, entre Alemanha e Itália).

Luto contra a Ferj

- Vamos por partes. Existe um rompimento do Flamengo com a Federação. A maneira do clube demonstrar isso foi entrar com o luto. A diretoria determinou. Uma coisa é determina pela diretoria, outra é viver o problema da diretoria. Minha palestra foi a seguinte: a diretoria é capacitada e nos colocou isso, é uma determinação. Não quer dizer que os jogadores vão se envolver.


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Gás no Metrô contraria manuais da PM que falam em 'evitar pânico'

Tumulto na estação Faria Lima do Metrô de São Paulo, na zona oeste da capital paulista, durante ato organizado pelo Movimento Passe Livre (Foto: J. F. Diorio/Estdaão Conteúdo)Bomba de gás lacrimogêneo na estação Faria Lima do Metrô  (Foto: J. F. Diorio/Estadão Conteúdo)





O Manual de Controle de Distúrbios Civis e o Manual Básico de Policiamento Ostensivo, ambos da Polícia de Militar de São Paulo, dizem que o uso de bombas de gás lacrimogêneo e outros “agentes químicos” não podem ser usados em “altas concentrações” e em ambientes sem rota de fuga porque contribuem para situações de pânico. 
Depois do fim do protesto do Movimento Passe Livre (MPL) no último dia 27, a Polícia Militar disparou bombas de gás lacrimogêneo dentro da Estação Faria Lima na Linha 4-Amarela do Metrô, na Zona Oeste de São Paulo, para dispersar um grupo que tentava pular as catracas sem pagar e bloqueava o caminho.
Passageiros do Metrô foram atingidos pelo gás, alguns chegaram a passar mal e outros entraram em pânico. A estação foi fechada pela Tropa de Choque entre 22h30 e 23h32, segundo a ViaQuatro, que administra a linha.
De acordo com o Manual de Controle de Distúrbios Civis, disponibilizado no site de advocacia do ex-policial militar Aryldo de Oliveira de Paula, “altas concentrações de [agentes químicos] causam temporariamente cegueira e outros transtornos, como pânico, deixando indefesos os membros da multidão”.
A PM informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não disponibiliza os manuais porque eles são “de uso interno”.
Altas concentrações de [agentes químicos] causam temporariamente cegueira e outros transtornos, como pânico, deixando indefesos os membros da multidão"
Manual de Controle de Distúrbios Civis da Polícia Militar
Ainda de acordo com o documento, “o conhecimento prévio do local do distúrbio é de suma importância para permitir o deslocamento e a aproximação da tropa por vias de acesso adequadas de modo a assegurar vias de fuga aos manifestantes. Quanto mais caminhos de dispersão forem dados à multidão mais rapidamente ela se dispersará. A multidão não deve ser pressionada contra obstáculos físicos ou outra tropa pois ocorrerá um confinamento de conseqüências violentas e indesejáveis”.
As armas químicas são proibidas em estádios de futebol, de acordo com o Manual Básico de Policiamento Ostensivo da Polícia Militar, porque "praças desportivas [...] não possuem vias de acesso fáceis para escoamento de massas, como ocorre em locais abertos como ruas, avenidas ou praças; [...] bombas do tipo 'efeito moral' não podem ser utilizadas, em hipótese alguma, dentro de estádios, mesmo porque resultam em pânico".
Questionada se a corporação considera que houve algum erro na conduta dos policiais e se bombas de gás podem ser usadas em ambientes fechados sem causar danos graves aos passageiros, a PM respondeu, por meio de nota, que fez “uso moderado dos meios necessários para a manutenção da ordem pública e segurança coletiva”.
"A Polícia Militar esclarece que na data de 27/01, ao final do 5º ato contra a tarifa, promovido pelo MPL, ocorreu a quebra da ordem pública na Estação Faria Lima - Linha Amarela - em frente às suas catracas. Manifestantes mascarados, além de impedirem o embarque dos passageiros, dispararam rojões, tacaram pedras e barras de aço contra o efetivo policial-militar e seguranças do metrô, obrigando o uso moderado dos meios necessários para a manutenção da ordem pública e segurança coletiva", diz a nota.
Tumulto na estação Faria Lima do Metrô de São Paulo, na Zona Oeste da capital paulista, após ato organizado pelo Movimento Passe Livre (Foto:  J. F. Diorio/Estdaão Conteúdo)Policial passa a catraca sob fumaça da bomba de gás lacrimogêneo (Foto: J. F. Diorio/Estdaão Conteúdo)
Segundo o ex-PM de Paula, que hoje faz a defesa de ex-policiais militares na Justiça, a tropa agiu “mediante ordem”. “Se não houver alguém autorizando, não se joga nenhuma bomba. No caso do Metrô, teve um comando para isso.” Para de Paula, as bombas foram jogadas próximo às catracas e porque a saída do Metrô estava desobstruída.
“A intenção [do uso das bombas de gás] é dispersar, jamais pode ser lançado quando os policiais estão na saída da rota de fuga”, disse. “A Polícia Militar não age, ela reage para reestabelecer a ordem pública”, completou.
Uma pessoa não morreu, não perdeu um olho, um braço por absoluto acaso. É inadequado. Não há justificativa"
Raul Ferreira, defensor público
Para o defensor público Raul Ferreira, do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria, jogar uma bomba de gás lacrimogêneo em um ambiente fechado como o Metrô é um agravante de um ato inconstitucional.
“A polícia não pode dissolver uma manifestação porque tem dez ou 30 cometendo atos ilícitos. É ilegal e inconstitucional porque fere a liberdade de expressão e fere a integridade física e psicológica das pessoas."
Segundo Ferreira, a dissolução de manifestação só pode ocorrer em casos de completo caos. "As pessoas não podem ser pegas de surpresas porque elas serão atingidas indiscriminadamente”, disse. 
"É absolutamente claro que se a polícia jogar uma bomba dentro do Metrô vai causar pânico nas pessoas. Muitos passageiros achavam que a [fumaça da bomba de gás] era um incêndio."
Em abril de 2014, a Defensoria Pública ingressou com uma ação civil publica pedindo ao judiciário que obrigue o governo do estado a elaborar um plano de atuação da PM em manifestações. Em outubro, a Defensoria conseguiu liminar que proibia o uso da bala de borracha como instrumento de dispersão.
Um mês depois, a Justiça acatou recurso da Secretaria da Segurança Pública e suspendeu liminar. Agora, a Defensoria anexou casos de “uso abusivo da força policial nas manifestações de 2015”, como o uso da bomba de gás no Metrô, e aguarda julgamento de agravo que deve ocorrer em breve.
Cíntia Acayaba*Do G1 São Paulo
* Colaborou Paulo Toledo Piza, do G1 São Paulo



Após polêmica, Neymar pede respeito; relembre outras discussões

Depois do jogo contra o Atlético de Madrid, na última quarta-feira, Neymar saiu de campo com a orelha quente. O atacante marcou dois gols e ouviu declarações fortes dos adversários, dizendo que ele ainda teria muitos "problemas em sua carreira" por seu estilo. Nesta quinta, pelas redes sociais, o craque mandou uma mensagem aos críticos:
- Ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas existe uma coisa que se chama respeito.
Neymar Instaram - respeito (Foto: Reprodução)Neymar faz post em rede social pedindo respeito após polêmica com o Atlético de Madrid (Foto: Reprodução)


Gabi e Cani, autores das declarações, talvez não conheçam a história do camisa 11 doBarcelona tão bem. As discussões em campo não são novidade. O estilo ousado, os dribles e gols do atacante, e até as provocações com palavras, se tornaram marca registrada da defesa de Neymar contra os rivais que o caçam em campo.

Algumas delas mais inocentes, com um pouco de maldade, ou até usando só mesmo o futebol para responder, o craque do Barcelona já estampou muitas manchetes por brigas e confusões, confira as principais.
"Envergonhei a minha família"
A primeira grande discussão de Neymar talvez tenha sido a maior de sua carreira. Em um jogo do Campeonato Brasileiro de 2010, na Vila, contra o Atlético-GO, o atacante teve o pedido de bater um pênalti negado pelo técnico Dorival Júnior. Irritado, Neymar precisou ser controlado por Léo, mas gesticulou em direção ao árbitro e desrespeitou seu treinador. No vestiário os dois tiveram forte discussão. Neymar pediu desculpas, disse que ficou envergonhado, mas o não perdão de Dorival Junior resultou na demissão do treinador do comando do Santos.

"Estamos criando um monstro"
A frase do técnico Renê Simões é uma marca forte na carreira de Neymar, e aconteceu logo após o mesmo jogo da briga com Dorival. "Neymar não é um homem e nem um grande jogador, é projeto disso tudo, tem de ser educado logo", seguiu Simões. Foi depois deste jogo que o clube decidiu criar um departamento de gestão de carreira de suas estrelas: Neymar passou a ter um assessor próprio, psicólogo, fonoaudiólogo e passou a ser lapidado com mais cuidado.
"Vem, Neymar"
As "firulas" de Neymar são os principais geradores de confusão em campo. Em um jogo que Neymar fazia boa partida, deu chapéus e outros dribles, contra o Ceará, pelo Brasileirão de 2010, uma briga virou até funk. Revoltado com as represálias dos cearenses, no apito final, Neymar pisou no pé e bateu boca com João Marcos. O adversário respondeu chamando o santista para a briga, com a frase que depois virou música e febre em Fortaleza. O atacante foi para o vestiário, não participou da briga, e quem levou a pior foi o meia Marquinhos, agredido por um policial militar.
"Homens de preto"
Neymar também possui histórico de brigas com árbitros. A primeira mais grave foi no Campeonato Brasileiro de 2011, com Wilton Pereira Sampaio. Após levar um amarelo, o atacante se voltou de forma agressiva ao juiz da partida, disse que ele estaria de "palhaçada" e aplaudiu ironicamente. Neymar foi expulso, advertido por seu técnico, Muricy Ramalho. Depois chorou e pediu desculpas aos seus companheiros.

"Juiz ladrão vai sair de camburão"
De todas as quedas de braço que Neymar teve em sua carreira, essa possivelmente foi a que mais lhe causou dano. Fora de um jogo do Santos contra o Vitória pelo Brasileirão de 2010, e revoltado com atuação do árbitro Sandro Meira Ricci, Neymar postou em seu twitter "juiz ladrão, vai sair de camburão". Apesar de afirmar que as mensagens não foram postadas por ele, o atacante foi processado por Ricci e condenado a pagar 15 mil reais.
"Fair Play"
Na estreia da Copa América de 2011, Neymar teve a primeira confusão pela Seleção Brasileira. Após o empate em 0 a 0, o técnico da Venezuela foi para cima do atacante com xingamentos, e o brasileiro não revidou, mas teve de ser protegido pelo técnico Mano Menezes. A reclamação do adversário foi por Neymar não ter jogado uma bola para fora para atendimento de um venezuelano, e quase marcar um gol na sequência.

"Espreme essa laranja, meu filho!"
Na Libertadores de 2011, quando foi campeão, e na de 2012, Neymar teve atuações memoráveis. Uma delas motivada por uma confusão. Jogando na altitude, com pressão do Bolívar,  e gripado, o atacante foi caçado e hostilizado pela torcida durante a partida inteira. Quando foi cobrar um escanteio foi ao chão, atingido por uma laranja em cheio no rosto. Desta vez, Neymar se segurou e respondeu com futebol. Declarou: "Eu só tenho uma coisa para falar, o jogo não é só de ida". Coitado do Bolívar que pagou o pato. Na volta, Neymar, reverenciado na Vila, fez dois na histórica goleada por 8 a 0. 
"Queria quebrá-lo todo"
O Campeonato Paulista de 2013 foi o último de Neymar pelo Santos e o mais polêmico. Visivelmente muito acima do nível da competição e de seus adversários, o atacante fazia o que queria com a bola dentro de campo, e muitos não levaram isso esportivamente. Contra o Botafogo de Ribeirão Preto, Neymar deu dois dribles espetaculares para cima de Nunes, e depois ainda tentou uma carretilha sem sucesso. O adversário, que já havia brigado com este elenco do Santos na final do Paulista de 2010, se segurou no momento, mas depois soltou  a boca: "Eu pensei duas vezes, queria quebrá-lo todo. No lance da carretilha eu ia grudá-lo na tela. Neymar estava faltando com respeito".
"Tira a mão de mim"
Em um duelo contra a Ponte Preta, pelo mesmo Paulista de 2013, ao sentir um soco desnecessário, Neymar foi discutir com o zagueiro Artur, e o adversário pegou seu rosto com uma das mãos. O atacante deu dois tapas no rival e os dois foram expulsos. Na súmula, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira relatou que Neymar iniciou a confusão com um chute por baixo.
"Macaco?"
Jogando em Itu, ainda por este Paulista, Neymar começou a discutir com o técnico do Ituano, Roberto Fonseca. Perguntou: "Você me chamou de macaco?", e se virou ao árbitro e seus assistentes para reclamar da ofensa. O treinador rebateu dizendo que havia chamando Neymar de cai-cai e que ele estaria surdo. O caso foi investigado pela CBF, mas ninguém foi punido.

"Fala muito"
Ficando mais a vontade com seu futebol, naturalmente Neymar começa a driblar mais e dar suas demonstrações de confiança que irritam tanto os adversários - como aconteceu contra o Atlético. Mas o brasileiro já havia passado por um entrevero antes nesta temporada, jogando fora de casa, contra o Sevilla. Ele chegou a marcar um dos gols na goleada por 5 a 1, e, após o apito final, deuduas cabeças em Coke, com quem discutia. Separado por companheiros, Neymar foi embora fazendo sinal de "fala muito".


As leis mais bizarras do mundo!

Se tem uma coisa que não é segredo pra ninguém é que burocratas não costumam tomar muito cuidado na hora de aprovar suas leis. Prova disso são as mais de 180 mil leis que existem atualmente no Brasil, muitas delas ambíguas ou simplesmente inúteis.
Mas, ao contrário do que possa parecer, o problema não existe apenas nas terras tupiniquins: diversos países das mais remotas regiões do planeta também possuem algumas legislações peculiares. Algumas à primeira vista revelam uma certa lógica, a julgar determinadas características culturais; outras são simplesmente sem sentido: quem levaria um leão ao cinema? Ou detonaria uma bomba atômica no interior dos Estados Unidos?
Para você que ficou curioso, preparamos uma lista com as 15 leis mais bizarras que vigoram ao redor do mundo. E como já era de se esperar, o Brasil não ficou de fora. Bem vindos ao bizarro mundo da justiça.

NÃO MASQUE CHICLETES – SINGAPURA

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Na pequena ilha asiática de Singapura é expressamente proibido vender gomas de mascar nos bares e supermercados. A lei vale até mesmo para os turistas que levarem os doces junto com a bagagem: jogar um chiclete numa via pública resulta em multa de cerca de R$ 8 mil. Já os donos de estabelecimentos que venderem o produto podem ser presos.

TER FUNCIONÁRIOS GORDOS É MOTIVO PARA SER MULTADO – JAPÃO

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Mesmo tendo uma das taxas mais baixas de obesidade (em torno de 5%), o governo do país possui planos obsessivos para reduzir o número de pessoas acima do peso. Desde 2008, o governo estabeleceu um número máximo de centímetro de cintura para os funcionários das empresas. De acordo com a lei, funcionários acima dos números permitidos serão encaminhados para tratamento e, caso não se adequarem aos tamanhos exigidos, as empresas passam a pagar uma multa.

FUGIR DA PRISÃO É PERMITIDO PELA LEI – DINAMARCA

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MacGyver vai adorar essa: escapar da prisão não é proibido na Dinamarca. Além disso, um prisioneiro que for pego tentando fugir não sofre nenhuma pena adicional – apenas é levado de volta à sua cela para cumprir o resto da pena.

PROIBIDO MORRER – LONGYEARBYEN, NORUEGA

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Na pequena cidade de Longyearbyen, no norte da Noruega é proibido morrer. Por mais bizarra que pareça, a lei, no fundo, tem um fundamento: a vila fica no meio de uma região onde ocorre o fenômeno denominado permafrost (gelo permanente), o que impede a decomposição dos corpos e atrai ursos polares. Moradores que apresentam sinais de doenças fatais precisam retirar-se da cidade ainda com vida para que, caso venham a falecer, possam ser enterrados numa região que não apresenta o problema.

ANTES DE DAR A PARTIDA, VEJA SE NÃO EXISTE NINGUÉM DORMINDO DEBAIXO DO SEU CARRO – DINAMARCA

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Pela lei, todo dinamarquês deve olhar em baixo de seu carro e certificar-se de que não existem crianças dormindo em baixo do veículo antes de dar a partida. Além disso, o motorista deve checar se os faróis, freios e volante estão em perfeito estado antes de começar a manobrar o veículo. Se um dia você for viajar para a Dinamarca, torça para não entrar no carro já atrasado.

DIVULGAR UM ANÚNCIO COM ERROS DE PORTUGUÊS É CRIME – POUSO ALEGRE, MINAS GERAIS

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Desde 1997, quem divulgar um banner ou faixa contendo erros gramaticais ou ortográficos na cidade de Pouso Alegre pode ser multado em até R$ 100. Já outdoors com erros podem resultar numa multa de R$ 500. A lei fez um relativo sucesso, e anos depois foi adotada de forma similar em outras cidades brasileiras, como Poços de Caldas, Guarujá e Itanhaém.

SUICÍDIOS SÃO PROIBIDOS – COREIA DO NORTE

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Na terra de Kim Jong-un, cometer suicídio é crime. Como punir o falecido é algo impossível, a pena cai sobre seus familiares, que podem ser mandados para a prisão. Acredita-se que a lei de suicídios seja a responsável pelas baixíssimas taxas de suicídio no país, que gira em torno dos 3,5 por 100 mil habitantes (na Coreia do Sul, a taxa é de 20 por 100 mil).

FAZER XIXI NO MAR É PROIBIDO – PORTUGAL

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Poluição marinha é algo levado a sério em Portugal. De acordo com a legislação, é proibido urinar no oceano. Resta descobrir como os juízes podem provar isso.

DIZER ALGO ANONIMAMENTE É PROIBIDO – BRASIL

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De acordo com o Artigo 5, Incisivo IV da Constituição Federal de 88, os brasileiros possuem liberdade de expressão, desde que estejam devidamente identificados. Ou seja, de acordo com a lei, você não poderia criticar um político de forma anônima… Sorte que a internet não liga pra isso.

É PROIBIDO LEVAR UM LEÃO PARA O CINEMA – BALTIMORE, ESTADOS UNIDOS

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Em Baltimore, no estado de Kentucky, ter um leão de estimação implica em algumas complicações. De acordo com as leis do município, é proibido levar o animal para dentro de um cinema… Ao menos em casa ainda é permitido assistir filmes com o animal.

OVNIS POSSUEM AUTORIZAÇÃO (E AEROPORTO PRÓPRIO) PARA POUSO – BARRA DO GARÇAS, MATO GROSSO

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Após diversos avistamentos de OVNIS na Serra do Roncador, o prefeito de Barra dos Garças abriu uma licitação para a construção do “Discoporto”, uma área de 5 hectares que é destinada para o pouso de aeronaves não identificadas. Até o momento, não existe informação de que algum ser tenha pousado no local, mas ufólogos continuam na torcida para que o dinheiro investido na obra não tenha sido em vão.

MASTURBAÇÃO É CRIME – INDONÉSIA

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Masturbação na Indonésia é considerada um crime, o que gerou diversos mitos sobre o tema, incluindo o de que a pena para o ato seria a decapitação. Na verdade, a pena não é tão cruel, mas não deixa de ser desproporcional: até 2 anos e 8 meses de prisão para quem for pego se excitando.

É PROIBIDO FAZER SEXO COM UM PORCO-ESPINHO – FLÓRIDA, ESTADOS UNIDOS

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Sim, por mais estúpido que isso pareça, ainda é uma lei em vigor na Flórida. Em 2009, turistas russos tentaram violar a lei e, apesar de não terem sido presos, acabaram com diversos espinhos nas genitálias, que ficaram inflamados por meses.

DURANTE AS AULAS, ESTUDANTES NÃO DEVEM ANDAR DE MÃOS DADAS – TENNESSEE, ESTADOS UNIDOS

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No Tennessee, estudante são proibidos de permanecerem de mãos dadas enquanto estivem na escola, com o objetivo de prevenir atividades sexuais prematuras. A lei ainda prevê que os professores que não fizerem o suficiente para prevenir atos potencialmente sexuais entre os alunos podem ser processados.

A MULTA POR DETONAR UMA BOMBA ATÔMICA É DE US$500 – CALIFÓRNIA, ESTADOS UNIDOS

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Na cidade de Chico, na California, explodir um armamento atômico no perímetro urbano pode resultar numa multa de 500 dólares. Um valor um tanto pequeno quando comparado ao estrago, não?

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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