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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

domingo, 1 de dezembro de 2013

Traficante contratou Roberto Carlos para fazer show particular, diz irmão

Sem limites para extravagâncias, Pablo Escobar enviou o seu avião particular ao Rio apenas para buscar mulheres e, segundo o irmão, contratou Roberto Carlos para cantar em Medellín.
“Roberto Carlos veio a Medellín para um show trazido por nós, mas em uma discoteca”, disse Roberto Escobar, irmão mais velho do traficante, à reportagem da Folha.
Foi numa rápida conversa durante o tour em sua casa –em troca de uma entrevista exclusiva, seu guia de turismo havia pedido US$ 5.000.
Fanático por Roberto Carlos, Escobar tinha em sua fazenda uma jukebox apenas com canções do brasileiro, conforme relatado no livro “Killing Pablo” (matando Pablo), de Mark Bowden.
O Rei fez dois shows em Medellín em fevereiro de 1988. O primeiro ocorreu no luxuoso hotel Intercontinental, alvo de um carro-bomba dois anos depois.
Procurada pela Folha, a assessoria de imprensa de Roberto informou que ele “está em turnê pelo Nordeste e, por esse motivo, não será possível fazer esta consulta”.
A reportagem também perguntou a Roberto Escobar sobre uma passagem do seu livro, “Mi Hermano, el Patrón Escobar”. Ali, descreve uma festa com “cinco hermosas garotas”, escolhidas “por meio de um amigo no Brasil”.
“É um famoso cirurgião plástico brasileiro”, disse.
A fascinação com as brasileiras começou em 1982, quando Escobar e outros dez integrantes da cúpula do Cartel de Medellín passaram o Carnaval no Rio.
Segundo o livro “La Parábola de Pablo”, de Alonso Salazar, o grupo gastou US$ 500 mil durante a estadia.
De volta, Escobar ordenou que o seu piloto fosse ao Rio buscar “garotas”. A ordem foi cumprida em 15 horas.
Mas surgiu um problema: a mulher de Escobar, Victoria, estava chegando de helicóptero à fazenda.
“Quando a sua mulher chegou, tudo estava em ordem. E quando finalmente partiu, Pablo ordenou que o avião, que havia dado voltas por três horas sobre os céus da [fazenda] Nápoles com as cabareteiras, aterrissasse de novo”.
Folha de São Paulo

Polícia Federal abre inscrições para 566 vagas

A Polícia Federal abre neste domingo (1º) as inscrições do concurso público para 566 vagas e formação de cadastro de reserva em cargos de nível médio e superior. Os salários vão de R$ 3.316,77 a R$ 5.081,18.
No site do Cespe/UnB, é possível ver o edital (acesse o edital).
Os cargos de nível superior são para administrador (curso superior de bacharelado em administração), arquivista (curso superior de bacharelado em arquivologia), assistente social (curso superior de bacharelado em serviço social), contador (curso superior de bacharelado em ciências contábeis e ou ciências atuariais), psicólogo (curso superior de bacharel em psicologia). Esses cargos têm salário de R$ 4.039,32.
Os outros cargos de nível superior são de engenheiro civil (curso de graduação de nível superior de bacharel em engenharia civil), engenheiro eletricista (curso de graduação de nível superior de bacharel em engenharia elétrica), engenheiro mecânico (curso de graduação de nível superior de bacharel em engenharia mecânica). Os cargos de engenheiro têm salário de R$ 5.081,18.
O cargo de nível médio é de agente administrativo. O salário é de R$ 3.316,77.
As 32 vagas de nível superior são para o Distrito Federal. As 534 vagas de nível médio são para todas as unidades da Federação – 274 são para o Distrito Federal.
As inscrições devem ser feitas pelo sitehttp://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_13_administrativo de 1º a 23 de dezembro. As taxas são de R$ 60 para nível médio e de R$ 70 para nível superior.
A seleção será realizada em etapa única: provas objetivas para todos os cargos e prova discursiva para cargos de nível superior.
As provas objetivas e a prova discursiva para os cargos de nível superior terão a duração de 5 horas e serão aplicadas na data provável de 16 de fevereiro de 2014, no turno da manhã. As provas objetivas para os cargos de nível médio terão a duração de 4 horas e serão aplicadas na mesma data, no turno da tarde.
Na data provável de 7 de fevereiro de 2014, será publicado no “Diário Oficial da União” e divulgado na internet, no endereço eletrônicohttp://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_13_administrativo, edital que informará a disponibilização da consulta aos locais e aos horários de realização das provas.
As provas e a perícia médica serão realizadas no estado da Federação no qual o candidato optou pelo cargo.
As provas objetivas e a perícia médica dos candidatos que se declararam com deficiência, para os cargos de nível médio, serão realizadas nas 26 capitais dos estados da Federação e no Distrito Federal. As provas objetivas, a prova discursiva e a perícia médica dos candidatos que se declararam com deficiência, para os cargos de nível superior, serão realizadas somente em Brasília/DF.
As disciplinas de conhecimentos básicos para agente administrativo são língua portuguesa, noções de informática, raciocínio lógico, atualidades, noções de direito administrativo e noções de direito constitucional. As disciplinas de conhecimentos específicos são noções de administração pública, noções de administração financeira e orçamentária, noções de gestão de pessoas nas organizações, noções de administração de recursos materiais, noções de arquivologia e legislação aplicada à Polícia Federal.
Os últimos concursos para os cargos foram realizados em 2004 e organizados pelo Cespe/UnB. Para agente administrativo foram 276.060 inscritos para 1.244 vagas (média de 221,91 por vaga). Para administrador foram 1.850 inscritos para 35 vagas (52,86 por vaga). Para arquivista foram 230 inscritos para 10 vagas. Para assistente social foram 844 para 19 vagas (44,42). Para contador foram 677 para 16 vagas (42,31 por vaga). As carreiras de engenharia e psicologia ofereceram vagas em várias áreas.

Municípios do Sertão produzem e até já exportam maconha

7,5 t de maconha e 306 mil pés cultivados no Estado foram apreendidos em cinco cidades da PB e PE.
De consumidora à produtora de maconha, a Paraíba cultiva a erva e já exporta para Pernambuco. Nos últimos quatro anos, a Paraíba entrou significativamente na rota de produção da droga, com plantios encontrados em municípios do Sertão, Cariri e Agreste. A cidade de Monteiro, no Cariri, é considerada pela polícia e especialistas em combate às drogas como a principal área de risco, por conta da localização geográfica favorável à ação de traficantes foragidos do ‘Polígono da Maconha’, em Pernambuco. Em Prata e Ouro Velho (próximos a Monteiro), também já houve descoberta de plantios.
Monteiro, há quatro anos, já era apontado pela Polícia Federal como um dos 10 principais produtores de maconha, em mapa que ainda colocou na rota, Catolé do Rocha, Princesa Isabel e outras sete cidades.
Monteiro, maior produtor da PB
Apreensões feitas em cinco municípios da Paraíba e em Sertânia (PE) confirmam o potencial do Estado como produtor de maconha: 7,5 toneladas da droga e 306 mil pés da erva cultivados em solo paraibano foram apreendidos entre 15 de abril de 2011 e 6 de novembro deste ano. Entre as cidades estão Prata e Ouro Velho, no Cariri, próximas a Monteiro, considerado o maior produtor de maconha da Paraíba.
Plantação de maconha na zona rural de Monteiro
A apreensão de quase 3 toneladas de maconha produzidas no Sítio Generoba, a 25 Km de Monteiro, não foi a primeira colheita realizada pela quadrilha responsável.
A Polícia Civil informou que o bando já havia plantado pelo menos 4,7 toneladas, apreendidas em Sertânia (PE), em agosto deste ano. No sítio, os criminosos já preparavam mais 4 hectares para novo plantio.
Não é de hoje que traficantes enxergam a Paraíba como área propícia à produção, mas a fuga deles para o Estado se intensificou nos últimos anos, com a pressão policial nas cidades do ‘Polígono da Maconha’, em Pernambuco. De 2011 a 2013, as polícias Federal, Civil e Militar encontraram os 306 mil pés de maconha em cinco plantios que, juntos, somavam uma área de 20 hectares.
O primeiro destes foi descoberto no dia 15 de abril de 2011, em Prata, após dois pescadores encontrarem a plantação de mil pés da erva. Quatro dias depois, a Polícia Federal encontrou uma área com 20 mil pés de maconha na zona rural de Queimadas, no Agreste. No mesmo ano, a Polícia Civil encontrou um plantio com 25 mil pés em Ouro Velho.
As maiores descobertas já realizadas em território paraibano aconteceram este ano. A primeira em uma comunidade rural localizada entre as cidades de São Bento e Catolé do Rocha, no Sertão. No sítio, foram encontrados 62 mil pés plantados em 3 hectares e em fase de colheita. A última e considerada a maior descoberta foi em outubro, na zona rural de Monteiro, quando foram encontrados 10 hectares onde haviam sido plantados cerca de 200 mil pés de maconha, que já estavam em fase de produção. Ao todo, foram apreendidos quase 3 mil quilos.
A descoberta chamou a atenção das autoridades policiais e da justiça e mostrou a vulnerabilidade do Estado. De acordo com o agente aposentado da Polícia Federal, com larga experiência no combate ao tráfico de drogas, Deusimar Guedes, os municípios que fazem divisa com Pernambuco, são os preferidos pelos traficantes, por acharem que nessas localidades é possível produzir e exportar a droga com facilidade.
Jornal Correio da Paraíba/Daniel Mota

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

MPF pede que Lula seja autuado por improbidade administrativa

MPF pede que Lula seja autuado por improbidade administrativa
O Ministério Público Federal (MPF) fez um pedido para que uma ação de improbidade administrativa contra o ex-presidente Lula seja julgada pela primeira instância da Justiça Federal. Também é réu no caso o ex-ministro da Previdência Amir Lando. A ação pede a devolução de R$ 9,5 milhões para os cofres públicos. Segundo a Folha, o parecer faz parte de uma apelação do MPF contra uma decisão de um juiz de primeira instância. O caso começou em 2011, quando o Ministério entrou com a ação contra Lula e Lando. Eles eram acusados de uso da máquina pública para realizar promoção pessoal e favorecer o banco BMG, envolvido no esquema do mensalão, pelo envio de R$ 10,6 milhões de cartas a segurados do INSS de outubro a dezembro de 2004. Segundo a Procuradoria, as cartas assinadas por Lula e Lando informavam sobre empréstimos consignados com taxas de juros reduzidas. À época, o BMG era o único banco privado que oferecia esse empréstimo, segundo a acusação. Em novembro de 2012, O juiz Paulo Cesar Lopes, da 13ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, extinguiu a ação por um erro técnico, sem julgar o mérito. Segundo o magistrado, o Ministério Público somente poderia ter processado Lula durante o mandato.

Dezoito cidades do interior podem decretar estado de emergência

Dezoito cidades do interior podem decretar estado de emergência
Valença é uma das cidades castigadas pelas chuvas
Um total de dezoito cidades do interior baiano pode decretar estado de emergência por conta dos estragos causados pelas chuvas no estado. Nesta sexta-feira (29), está prevista uma visita da Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec) para sete cidades situadas no baixo sul e sul do estado: Itacaré, Camamu, Igrapiúna, Cairu, Nilo Peçanha, Valença e Ituberá. Destas cidades, Itacaré talvez seja a única que não necessite de decreto de emergência, informou o superintendente da Sudec, Salvador Brito. De acordo com Brito, as cidades já fazem o levantamento dos prejuízos causados pela chuva para avaliar a necessidade de decretar estado de emergência, que permite ao município solicitar recursos do governo estadual e federal para reparar os estragos do temporal. "Até o momento, a Sudec ainda não recebeu nenhuma informação concreta sobre cidades decretando estado de emergência. Esses pedidos devem chegar oficialmente a partir de amanhã ou depois de amanhã", disse o superintendente. Informações do Correio.

GREVE? Bom Senso pode parar Brasileirão em solidariedade aos atletas do Náutico.

A duas rodadas do fim, o Campeonato Brasileiro pode ser paralisado pelos atletas do Bom Senso F.C.. A iniciativa será colocada em prática caso os atletas do Náutico sofram algum tipo de retaliação após terem cobrado salários atrasados publicamente. Já rebaixado à Série B, o Timbu passa por problemas e os jogadores do clube ameaçaram fazer greve no domingo, quando o time encara o Vasco.


Paulo Wanderley, presidente do time pernambucano, fez uma ameaça depois que os jogadores se uniram e falaram com a imprensa no Recife. "Eu estou desafiando Martinez a fazer greve. Toda ação gera uma reação. Se fizer greve, que arque com as consequências",  disse o mandatário, que também classificou o experiente Martinez como "ex-jogador". Na noite de quinta, o Bom Senso FC se pronunciou sobre o ocorrido e levantou a possibilidade de uma paralisação imediata. 
Veja a nota na íntegra:
"Nesta quinta-feira o Bom Senso FC tomou conhecimento dos problemas que os atletas do Clube Náutico Capibaribe estão enfrentando, em relação a atrasos de salários.

Os jogadores estão cobrando o justo e o que é devido pelo clube. Sabendo da repercussão interna e das ameaças públicas sofridas pelos profissionais, o Bom Senso FC declara que caso exista alguma tentativa de retaliação aos atletas e o não pagamento da dívida, o Campeonato Brasileiro da Série A será paralisado IMEDIATAMENTE. Aguardamos soluções urgentes.

Bom Senso Futebol Clube

Por um futebol melhor
para quem joga,
para quem torce,
para quem apita,
para quem transmite,
para quem patrocina.

Por um futebol melhor para todos".

Brasil está 13 anos atrasado na tarefa de erradicar o trabalho infantil

27112013_Governo_deTocantinsO Brasil não deve erradicar o trabalho infantil até 2020, meta estabelecida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A afirmação é do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI). A previsão da entidade é de que o país só consiga acabar com a mão de obra de crianças em 2033 – um atraso de 13 anos.

As declarações foram feitas pela secretária-executiva do Fórum, Isa Maria de Oliveira. Ela participou de audiência pública, promovida na Câmara dos Deputados na quarta-feira, 27 de novembro. Isa foi convidada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o trabalho de crianças e adolescentes no Brasil.

De acordo com o FNPETI, a principal causa desse resultado é que o Brasil não cumpre e fiscaliza as leis. “Está na Constituição: idade inferior a 16 anos, todas as formas de trabalho infantil são proibidas, com exceção da aprendizagem, para adolescentes a partir de 14 anos. A partir de 16 anos é permitido, desde que protegido, com direitos trabalhistas”, destaca Isa Maria.

Dados comprovam o atrasoO Fórum expôs alguns dados que levaram a entidade a afirmar o atraso do país neste sentido. Em onze anos – de 2000 a 2011 – das mais de 3,4 milhões crianças que estavam em situação de exploração, apenas 502 mil saíram dessa circunstância. O Brasil tem hoje 2,9 milhões de adolescentes de 14 a 17 anos em “situações de trabalho precário e de risco para saúde”. Deste total, 1,6 milhão está fora da escola.

Para outro participante da audiência, o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Gary Stahl, a Educação deve ser usada como instrumento para acabar com trabalho infantil. Gary explicou que a cultura de algumas comunidades ainda valoriza o trabalho por parte de crianças e adolescentes, como forma de aprendizagem.


Agência CNM, com informações da Agência Câmara

JAGUNÇO NA MOITA

Rangel Alves da Costa*


Jagunço, o astuto matador dos sertões, não saía por aí para eliminar qualquer um e em qualquer lugar. Nesse aspecto se diferenciava muito do pistoleiro de mando ou do assassino de aluguel. Enquanto este podia dar cabo do desafeto do mandante assim que o encontrasse, com aquele era diferente. Havia toda uma estratégia de jagunçagem.
Enquanto o pistoleiro acabava com a vida do cabra defronte à sua porta, pelas ruas, bodegas ou em qualquer lugar que fosse possível atirar, o jagunço de verdade obedecia a um verdadeiro ritual. E o ritual da jagunçagem, ainda que resumido a poucos procedimentos, tornava-se muito mais planejado que qualquer outro que tencionasse covardemente matar.
O jagunço tinha de saber o dia certo, o lugar certo e a hora certa de apertar o gatilho. Mas nada modificava se a futura vítima não aparecesse no dia ou momento esperado. Não havia qualquer problema porque ele ali permanecia até levar a efeito seu plano de morte. Noutra hora ou noutro dia, assim que despontasse adiante estaria sob a mira de seu cano faminto por sangue.
Chegar mansamente pelos fundos da mataria, furtivo feito bicho do mato, se acocorando a todo passo ou se arrastando por cima de pedras e espinhos, tudo isso fazia parte do planejado. Do mesmo modo o posicionamento correto à espera de sua presa e o mirar em local que não desse chance de sobrevivência ao escolhido para a defuntez. Contudo, o que mais afligia o jagunço era encontrar-se consigo mesmo naquele tufo de mato escolhido.
Dizia-se homem de sorte quando chegava ao local da tocaia e em pouco tempo já dava o problema por resolvido, pois logo o cabra já estirado no chão à espera dos urubus. Mas tudo mudava quando o tempo começava a se alongar mais que o planejado. Eis que o jagunço começava a ter consciência de si mesmo, de raciocinar sobre sua ação, de dialogar algumas verdades que preferia jamais viessem à mente.
O jagunço, mesmo simbolizando a covardia, a insensatez e a frieza mais abjeta, se via num verdadeiro dilema naqueles instantes que antecediam o apertar o gatilho. Precisava não pensar em nada, não ter tempo de refletir, apenas agir. Por isso que quanto mais rapidamente desse conta do seu intento melhor, eis que sem tempo de mirar-se perante o espelho da consciência e indagar acerca daquela ação tão covarde e desumana.
Por mais que tentasse fugir dos labirintos do pensamento, procurasse evitar fazer questionamentos próprios, impossível não começar o martírio sem estar logo mirando a vítima passando adiante, pela vereda da morte. Era humano mesmo não querendo ser, se indagava mesmo querendo calar por dentro, e sofria exatamente porque também se reconhecia como um verme, uma pessoa cujo ofício na vida era exatamente matar outros seres humanos. E de forma cega, ardilosa, covarde, simplesmente porque assim seu patrão desejou.
Quanto mais o tempo passava mais surgiam as indagações, mais os questionamentos atormentavam: Estava agindo corretamente daquela maneira, esperando apenas o instante de tirar a vida de alguém que não era seu inimigo, não lhe tinha feito mal algum, não sabia verdadeiramente quem era e se tinha filhos e esposa para sustentar? Valia a pena viver sob as ordens de um patrão cujo poder era mantido e aumentado a custa da vida até de inocentes, de pessoas tornadas inimigas apenas porque não queriam se ajoelhar perante o poder e o mando?
E as questões mais contundentes: Vale a pena matar por tão pouco, uma ninharia, um quase nada? Por que esperar aqui tanto tempo apenas para ter o prazer de ver uma pessoa caindo e sangrando feito uma coisa ruim que não merece viver? Por que tirar assim, desfazer assim, uma vida que talvez venha fazendo planos de grandes realizações? Por que matar, e simplesmente matar?
Mas os pensamentos eram repentinamente cortados pelo som ouvido adiante ou a visão de um vulto se aproximando. É a pessoa esperada, só pode ser. Eis o cavalo, o chapéu na cabeça do sujeito, a sua passagem certeira por aquele lugar. Haverá mais tempo para pensar e voltar atrás no intento, ou agora já é tarde demais e apertar o gatilho será a consequência lógica desse percurso atroz?
De repente e um tiro. Apenas um. E um corpo estirado. Mas não na estrada, e sim dentro do mato, no meio da moita. A mão da consciência em redemoinho fez com que o jagunço virasse a arma para o próprio peito. E atirasse para fazer mais uma vítima. A de si próprio, como o do mais perverso dos destinos.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com 

O CORONELISMO BAIANO NO SERTÃO SERGIPANO

Rangel Alves da Costa*


Por muitos anos, a partir da estreita relação com o poder, a política e o cangaço, o coronelismo das terras sertanejas da Bahia expandiu sua influência ao vizinho estado de Sergipe, mais de perto na região sertaneja do São Francisco, principalmente nas terras de Poço Redondo e Canindé do São Francisco.
Chamava-se João Maria de Carvalho este senhor de poder e de mando, cuja força coronelista foi muito além das fronteiras de sua Serra Negra, atual Pedro Alexandre. Aquela região baiana, aliás, foi palco de senhores poderosos que marcaram suas épocas pelo mandonismo acobertado pela força política. Neste contexto se sobressaíram o próprio João Maria e o coronel João Gonçalves de Sá, de Jeremoabo (mais tarde homenageado com nome do município Coronel João Sá).
Filho de Pedro Alexandre, contando com mais treze irmãos, João Maria de Carvalho possui uma história singular na saga dos grandes sertanejos. Tenente de patente militar, porém coronel hierarquizado pelo poder econômico e político, foi homem que soube como nenhum outro confluir para si forças antagonistas e transformá-las num poder pessoal tamanho que se fez reconhecido, respeitado e temido por todo o sertão.
Sua extraordinária capacidade de dialogar com situações opostas - e de tudo tirar proveito -, o colocaria também como magistral estrategista. Basta citar o exemplo de sua opção por dar guarida a perseguidos pela polícia, injustiçados e cangaceiros, enquanto seu irmão, o famoso Tenente-coronel Liberato de Carvalho, comandante da força baiana, esteve por muito tempo pelos sertões alagoanos, sergipanos e baianos no encalço de pessoas por ele protegidas.
Situação deveras interessante, e até incompreendida, mas se os cangaceiros que Liberato de Carvalho tanto perseguia debandassem para as terras da Serra Negra e ali pedissem refúgio a João Maria, seu irmão, certamente teriam acolhida. E o coito era tal que nenhuma força policial se atreveria a abalar o mando do grande coronel. Quer dizer, enquanto Liberato queria prender, João Maria procurava proteger da prisão.
Assim agia o coronel João Maria porque sabia que protegendo o homem da terra, por este seria reconhecido e o seu prestígio se tornaria incontestável. E assim de fato ocorreu. Por isso mesmo não mostrava receio em dar coito e abrigo nas suas vastas terras mesmo àqueles chegados de outros estados, principalmente de Sergipe. Acolheu o cangaço como uma causa justa, abrigou sertanejos perseguidos porque se via como grande pai e protetor dos oprimidos.
Limitando com Poço Redondo, Carira, Nossa Senhora da Glória, Porto da Folha, Monte Alegre de Sergipe e Canindé de São Francisco, pelo lado sergipano, Serra Negra era vista quase como uma povoação do sertão de Sergipe. Daí que o coronel baiano, acolhendo os enviados por amigos políticos ou aqueles de reconhecida periculosidade, ao mesmo tempo expandia sua influência além fronteiras. Por isso fez fama em toda a região e até interferia politicamente nos pleitos eleitorais das terras sergipanas.
Não era incomum se ouvi dizer que este ou aquele candidato era apoiado pelo coronel João Maria da Serra Negra. E bastava tal fato para que o pleiteante ganhasse força e prestígio. Do mesmo modo, as lideranças políticas sertanejas tudo faziam para não contrariar o poderoso da região. E mais. O próprio governo estadual sentia de tal modo a influência do baiano que lançava todas as suas forças contra o candidato por ele apoiado.
Assim aconteceu com José Francisco de Nascimento, mais conhecido como Zé de Julião, um ex-cangaceiro (Cajazeira) que pleiteava ser o primeiro prefeito do então emancipado município de Poço Redondo, nas eleições de 1953. João Maria tornara-se amigo do influente e já falecido pai do candidato, e este já havia recebido a proteção do baiano quando a polícia foi em seu encalço após a chacina de Angico, por fazer parte do bando de Lampião. E mais tarde o apoiou nas suas pretensões políticas.
À época, no início da década de 50, o poder estadual estava nas mãos do PSD. Mesmo sendo da UDN baiana, o coronel João Maria indicou Zé de Julião como candidato do PSD sergipano. Contudo, para afastar a influência do baiano, o governo estadual apoiou um candidato do PR, que era partido da base governista. Não só apoiou como trabalhou maciçamente para que “um ex-cangaceiro” não desonrasse os destinos de Poço Redondo. A intenção maior, entretanto, era derrotar o coronel baiano. E conseguiu.
Mesmo tendo seu candidato derrotado e sentindo que Zé de Julião não se abatera e desejava ser mais uma vez candidato, eis que João Maria novamente o apoia. Mesmo que agora o governo estadual já estivesse nas mãos de Leandro Maciel da UDN, o mesmo partido de João Maria, não houve acordo entre os líderes e a força perseguidora leandrista lançou todas as armas contra o PSD de Zé de Julião.
Num pleito marcado por fraudes e favorecimentos ao candidato governista, Zé de Julião foi derrotado e em seguida perseguido pela polícia por haver roubado três urnas e rasgado as cédulas de votação. Então o protegido do coronel baiano buscou no amigo a guarida contra a morte certa. E novamente foi acolhido até retomar seu destino.


Poeta e cronista
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OS CORONÉIS JAGUNCISTAS

Rangel Alves da Costa*


Para o bem ou para o mal, verdade é que o coronelismo por muito tempo ordenou o fazer e o viver pelos sertões nordestinos. Grandes latifundiários, senhores financeiramente aquinhoados, influentes amigos do poder e do mando em outras esferas, se arvoravam de comandar a vida não só de empregados seus como de todos aqueles que vivessem ao seu redor, encurralados que eram pelas esmolas aviltantes, pelos assistencialismos ou pelo temor espalhado.
E foi num cenário assim, num quadrante de sol sangrando pelas tocaias e emboscadas, em meio a nojentas tramas de coronéis, que se passou a história adiante relatada. Dizem que muitos anos atrás, sob o manto da desvalia e o sangue dos inocentes e destemidos molhando a terra rachada, quando o latifúndio era o poder e o mandonismo era a ordem, os coronéis anteciparam o poema drummondiano: Coronel Quintiliano odiava o Coronel Tertuliano, que odiava o Coronel Hercilino, que odiava todo mundo, menos a jagunçada.
Na verdade, ninguém com mando e poder podia odiar a jagunçada. Os jagunços eram seus mensageiros, seus escudos e emblemas, suas vozes mais ignorantes, seus atos quando era impossível dar cabo de qualquer coisa com as próprias mãos. Do mesmo modo que Antonil cita que os escravos eram os pés e as mãos do Senhor de Engenho, os jagunços o eram para os coronéis nordestinos.
Coronel que respeitasse sua patente forjada ou adquirida no coito da Guarda Nacional, não podia deixar ter, no mínimo, uma trinca de celerados à sua disposição. Ou fazia assim, mantendo sob suas ordens uma leva de destemidos malfeitores, ou corria grande risco de ter o seu terno de linho branco manchado do sangue da vingança perpetrada pelos seus tantos e igualmente poderosos inimigos. Era máximo deleite de um saber que o outro tombou com mancha vermelha no linho branco.
Era fera engolindo fera, como se dizia nos segredos de quixabeira. Mas tudo covarde, tudo fumaçando valentia através da crueldade do seu servo das atrocidades, que era o jagunço. Dificilmente se encontrava um coronel que se dispusesse a resolver suas vinditas pessoalmente, pois se refestelando nos casarões a ingrata sorte de todos, do maior ao menor. Eis que todo mundo era seu potencial inimigo, principalmente o seu cabra de mando, de quem tinha medo de se mijar nas calças.
E foi neste cenário de poucos donos e tantas vítimas, que um dos mais afamados mandonistas, daqueles coronéis que mandava fechar cabaré para seu desfrute pessoal, resolveu que deveria aumentar suas terras a qualquer custo. Achava pouco meio mundo de terra, bicho e gente. E para tal inventou uma mentira e ordenou que um de seus cabras fosse espalhá-la nas proximidades dos ouvidos do coronel inimigo.
O mensageiro, cabra escolhido a dedo, sabendo que não tinha acesso ao coronel desafeto do patrão, chegou diante um de seus jagunços e disse que avisasse ao patrão que o coronel fulano de tal iria lhe tocaiar para matar. Logicamente que o coronel era outro e não aquele a quem estava a mando, e tudo pra forçar um confronto entre eles.
Se a lógica acontecesse seria tudo claro demais. Inventando a mentira, o Coronel Quintiliano queria inimizar ainda mais e colocar em confronto aberto os Coronéis Tertuliano e Hercilino. Dizendo que um iria matar o outro, logicamente que um se anteciparia e daria logo cabo da vida do inimigo. E seria menos um desafeto para o coronel mentiroso. Do outro daria um jeito para mandar tocaiar depois. Jagunço servia pra isso mesmo.
Só que o Coronel Quintiliano não estava esperando que tudo ocorresse de modo diverso do planejado. Quando o Coronel Tertuliano soube da promessa de morte feita pelo Coronel Hercilino, logo decidiu que se estava correndo risco de ser tocaiado, então teria que primeiro dar cabo à vida de um inimigo de longa jornada, pois não poderia morrer sem matar primeiro o temível concorrente e opositor Coronel Quintiliano. O mentiroso.
Esperando somente saber o resultado do confronto entre os outros dois coronéis, o Coronel Quintiliano ficou de corpo aberto, à mercê do enraivecimento dos capangas do Coronel Tertuliano. E quando saiu para galopar ao entardecer, e sem estar acompanhado de nenhum dos seus jagunços, recebeu um tirombaço vindo de trás de um tufo de mato.
Assim, tornou-se vítima da própria mentira. Mas sua morte fez flamejar ainda mais o dantesco quadro de disputas e mortes tão próprias daqueles tempos medonhos. Eis que os outros dois coronéis passaram a se armar ainda mais para aumentar sua força política e de mando sobre tudo e todos, mas principalmente pelas terras deixadas pelo coronel desaparecido.
De lado a lado os jagunços esquentaram suas armas. Dizem que daí em diante se deu uma guerra tão violenta que quase põe fim ao mundo. Mas não. Apenas do mundo dos coronéis jaguncistas, pois o tempo chamou para si o dever de ir, aos poucos, ceifando aquelas ervas daninha.


Poeta e cronista
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Delegado da PF fala como Clovis Nunes fraudava a Campanha do Desarmamento

De acordo com as investigações, Carlos Nunes foi flagrado em determinado dia, sacando uma importância em dinheiro equivalente a 85 indenizações de pessoas que teriam entregue armas na Casa da Paz. Vale salientar que toda esta movimentação
Delegado da PF fala como Clovis Nunes fraudava a Campanha do Desarmamento
Fotos Gleidson Santos



























O delegado Wal Goulart contou que a investigação sobre a fraude do desarmamento iniciou-se há três meses, quando ficou constado que a arrecadação de armas em Feira de Santana, era 14% de todo o Brasil, onde a cidade arrecadou mais armas do que em outras cidades maiores como São Paulo e Rio de janeiro.

“Diante disso, o Ministério Público Federal abriu uma investigação e em três meses descobrimos que existe uma organização criminosa, comandada pela pessoa de Clovis Nunes, qual é coordenador nacional do MovPaz, onde está instalado em 27 cidades e 10 estados”, frisou o delegado.

De acordo com as investigações, Carlos Nunes foi flagrado em determinado dia, sacando uma importância em dinheiro equivalente a 85 indenizações de pessoas que teriam entregue armas na Casa da Paz. Vale salientar que toda esta movimentação foi filmada e fotografada pela PF

Ainda de acordo com Goulart, “o coronel Martinho pensando em agilidade ao programa, o mesmo repassou a sua senha para Clovis Nunes, até então, não temos nenhuma prova que vincule o tenente Coronel Martinho e nem o tenente Danilo pela pratica de crime, pois, o erro deles foi ter cedido a senha para essas pessoas, onde se aproveitaram e praticaram a fraude”.

O Golpe
O modo operante da quadrilha, era emitir o protocolo de pagamento de armas artesanais que eram recebidas na ONG e existe também uma suspeita que eles fabricavam as armas, para receberem essas indenizações. Sendo que, a arma artesanal é recebida na campanha, mas não tem direito a indenização.

“Então, devido a facilidade que foi encontrada e começaram a gerar protocolo de forma fraudulenta, recebendo essas indenizações e ainda gerava indenizações. Então essa foi a fraude praticada pelo Carlos Nunes, seu irmão Carlos e vários voluntários, a rede é enorme mais de 50 pessoas, mas nós nos concentramos naqueles principais”.

A fraude chega a mais de R$ 1,3, milhões, mas o grande prejuízo não é nem o financeiro e sim a credibilidade da campanha, mas por outro lado, a campanha pode ganhar mais força, já que a PF prendeu os criminosos que fraudaram a campanha.

SURPRESA

Clovis Nunes chegou a Feira de Santana no final da tarde de ontem e se disse surpreso com o acontecido e que pode ter acontecido algum erro de dados no programa do Desarmamento. Clovis e Carlos Nunes, além de mais três criminosos já foram conduzidos para o Conjunto Penal de Feira de Santana

TJ-BA é o penúltimo no ranking de cumprimento de meta de julgamento de casos de corrupção

TJ-BA é o penúltimo no ranking de cumprimento de meta de julgamento de casos de corrupção
O cumprimento da Meta 18 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece que as Cortes brasileiras devam julgar até o final deste ano os processos contra a administração publica e de improbidade administrativa distribuídos até o dia 31 de dezembro de 2011, ainda está longe de ser alcançado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Em agosto deste ano, o tribunal era o pior em número de julgamento de processos de corrupção, com 5,2% dos casos julgados. No relatório do CNJ sobre o cumprimento da meta, atualizado diariamente, aponta que, até esta quinta-feira (28), a Corte baiana apresentou uma leve melhora nos níveis de julgamento de casos de corrupção, mas ainda figura em penúltimo lugar no ranking de cumprimento da meta, com 10,29%. O tribunal baiano fica atrás apenas do Tribunal de Justiça do Piauí, que julgou, até o momento, 6,92% dos casos de crimes contra a administração pública. O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) aparece em antepenúltimo lugar da lista, com 20,12%. O Tribunal de Justiça do Amapá é o que mais julgou os processos da meta, com 97,05%.

Chuva alaga Barradão e atrapalha treino do Vitória

Chuva alaga Barradão e atrapalha treino do Vitória
Foto: Glauber Guerra / Bahia Notícias
Uma forte chuva que caiu em Salvador nesta quinta-feira (28), atrapalhou os planos do técnico Ney Franco de comandar um treino tático no Barradão. Com isso, os jogadores trabalharam a parte muscular na academia, supervisionados pelo preparador Éder Bastos. Confira detalhes na coluna Esportes!

Leilão de bens da Varig arrecada R$ 28 milhões

Leilão de bens da Varig arrecada R$ 28 milhões
O Tribunal de Justiça do Rio arrecadou R$ 28 milhões com o leilão de bens das empresas Varig, Rio Sul e Nordeste Linhas Aéreas. Foram oferecidos 52 imóveis, sete veículos, equipamentos de escritório e de aviação, além de lotes de obras de arte, estimados, no total, em R$ 40 milhões. De acordo com o TJ, a média de deságio no leilão foi de 50%. Os principais ativos do leilão foram imóveis em Brasília, São Paulo e Fortaleza, além de obras de arte. Alguns itens leiloados com valores muito abaixo do estipulado pelos leiloeiros deverão ser aprovados pelo juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pelo processo de falência da empresa. Segundo o Tribunal de Justiça, os itens e ofertas também precisarão receber um parecer do Ministério Público antes de ter a venda confirmada. Entre os itens estão dois imóveis na Rua da Consolação, em São Paulo, avaliados em mais de R$ 5,5 milhões. O lance vencedor foi de R$ 2,2 milhões. Outro lote contava com quatro imóveis onde funcionavam lojas da empresa na Av. São Luiz, no bairro da República, em São Paulo. Os imóveis foram avaliados em R$ 1,869 milhão, mas receberam lances de apenas R$ 750 mil. O leilão foi determinado pela 1ª Vara Empresarial da Capital, onde tramita o processo de falência da empresa. O valor arrecadado será juntado a outros R$ 37 milhões arrecadados em outros leilões e já depositados na conta da Varig sob administração do juiz Luiz Roberto Ayoub. O montante será utilizado para o pagamento de dívidas e indenizações trabalhistas estimados, à época da falência, decretada em 2010, em R$ 7 bilhões. Segundo o Tribunal de Justiça, ainda estão previstos mais dois leilões de bens pertencentes à Varig, que deverão acontecer em 2014. A empresa pediu recuperação judicial em 2005. Foi a primeira empresa a se beneficiar da nova Lei de Falências, promulgada quatro meses antes do pedido de recuperação.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Evangélica choca o Brasil ao se encontrar com o assassino do filho, Veja o vídeo



A dona de casa Maria Nice ficou cara a cara com o suspeito de ter assassinado seu filho em dezembro de 2012 no bairro Colinas do Sul, João Pessoa (PB). O suspeito, Alisson Lima dos Santos, foi preso com mais três comparsas apontados como autores de diversos homicídios e tráfico.

Acompanhada de uma advogada, Nice seguiu o carro que levava o suspeito e pediu autorização aos policiais para falar com ele. Ela segurou o queixo do rapaz e disse não nutrir nenhum tipo de ódio. — Eu não tenho um pingo de ódio de você, Alisson, eu só oro todos os dias. Você não me deixou olhar nos olhos do meu filho antes dele morrer, mas te perdoo.

Ivete nega usar cocaína e ser lésbica e diz não ser amiga de Claudia Leitte

iveterir01-508x320Ivete Sangalo deu entrevista bombástica para a revista Veja. Ela falou sobre a amizade com suas rivais Claudia Leitte e Daniela Mercury: “A gente vai dizer o quê? Que se ama loucamente? Não. É uma relação de respeito, mas não posso dizer que telefonamos umas para as outras para bater papo”.

Questionada se Claudinha a imita, Ivete afirma: “Acho que ela tem uma influência fortíssima minha. Já falei a ela e falo a quem perguntar: ela sofre influência minha, mas apenas porque sou a cantora que, quando ela estourou, estava mais em evidência, era a mais próxima da realidade dela”.

Ela também falou sobre os boatos de que seria namorada da Xuxa: “Não namoramos, não. A gente é muito amiga. Eu poderia até namorar se eu fosse lésbica. O máximo que fiz com mulher foi beijar Hebe Camargo, a mais linda que conheci. Não sou homossexual”.

A musa do axé comentou que nunca usou drogas na vida: “Não uso, não gosto, não gosto do ambiente delas (cocaína). Cansei de ouvir história de que o enfermeiro que é amigo da vizinha da prima de alguém me atendeu num hospital com overdose. Não bebo, não fumo. Tomo uma taça de vinho e já é demais. Isso pode soar cafona, mas eu nunca vi cocaína. Convivi com pessoas que usam, vi com boca travada, pó no nariz, coisa que me deprime demais”.

A revista Veja também a questionou pelo fato do Governo do Ceará ter pago R$ 650.000  à cantora pela inauguração de um hospital na cidade de Sobral. “É a média do meu cachê. Não vou ficar discutindo por que cobro isso, mas é um valor proporcional à dedicação que tenho com meu trabalho, acrescida de um pequeno plus. Eu trabalho muito. É duro responder isso, mas meu papel é fazer show. Pensar no que é feito com o dinheiro público tem que ser preocupação dos governantes. Dentro da lei eu posso ser contratada por prefeituras para fazer show? Sim, e já fiz muitos. Agora, se não pudesse na lei eu nem faria, porque tenho pavor de canalhice”.

Ela também negou ter brigado com Jesus Sangalo, que entrou com uma ação trabalhista contra ela pedindo R$ 20 milhões. “Decidi cuidar eu mesma dos meus negócios. Ele nunca desviou dinheiro. Começamos a discordar sobre o modo de tocar os negócios. Fiz um eletrochoque de gestão, reduzi em 50% a quantidade de funcionários. Assumi uma postura de menos pessoas na empresa. Como muitos eram da família, muitos parentes saíram. O objetivo não é manter a família trabalhando, é manter a empresa funcionando”. Mas ela disse que não mantém a mesma amizade de antes com Jesus: “Não temos uma relação tão intensa quanto antes. Aí vão me perguntar por que isso. Porque eu quis assim. Fizemos um acordo e paguei a ele uma quantia que não vou comentar. Ponha aí que paguei dois chicletes e um mingau” falou, referindo-se ao acordo de quase R$ 10 milhões.

Para finalizar, Ivete Sangalo confessou que já fez plástica: “Coloquei peito, mas não sei nem o quanto coloquei”.


Fonte> Varela Notícias

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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