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UM GIRO NO NORDESTE

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

"O PT não sabe governar", diz João Alves; Valadares Filho diz que ele é retrocesso...



A disputa pela prefeitura de Aracaju (SE) tem um cenário diferente da maioria das outras capitais do Nordeste. Enquanto em Recife, Fortaleza e outras a base aliada do governo Dilma Rousseff dilui-se em candidaturas próprias do PT, PCdoB e PSB, na capital sergipana toda ela se concentra no jovem Valadares Filho (PSB), de 31 anos. Ele disputa o cargo contra o ex-prefeito e ex-governador João Alves Filho (DEM), líder nas pesquisas.
CartaCapital conversou com os dois principais candidatos. Aqui você lê a entrevista com Valadares Filho. Abaixo, a conversa com o candidato do DEM.
João Alves Filho é um velho conhecido da política sergipana. Engenheiro de formação, iniciou a vida pública nos 1970, ao ser nomeado prefeito de Aracaju pela ditadura. Teve três mandatos de governador e foi ministro do Interior do ex-presidente José Sarney. Por quatro décadas, se revezou no poder com a família Franco. Também disputou as últimas quatro eleições ao governo do estado e venceu uma (2002).
Tamanho recall político o faz, segundo os seus adversários, liderar as pesquisas em Aracaju. Na avaliação do próprio candidato, trata-se de um reconhecimento do seu trabalho e da insatisfação da população com a aliança de esquerda que governa a capital desde 2000 e o estado há seis, tendo o governador Marcelo Déda (PT) como principal expoente.  “São ótimos no discurso, mas péssimos administradores”, diz Alves Filho. Confira a seguir os principais trechos da entrevista concedida a CartaCapital.

Em Aracaju
A disputa pela prefeitura de Aracaju (SE) tem um cenário diferente da maioria das outras capitais do Nordeste. Enquanto em Recife, Fortaleza e outras a base aliada do governo Dilma Rousseff dilui-se em candidaturas próprias do PT, PCdoB e PSB, na capital sergipana toda ela se concentra no jovem Valadares Filho (PSB), de 31 anos. Ele disputa o cargo contra o ex-prefeito e ex-governador João Alves Filho (DEM), líder nas pesquisas.
CartaCapital conversou com os dois principais candidatos. Aqui você lê a entrevista com Valadares Filho. Abaixo, a conversa com o candidato do DEM.
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Os petistas “são ótimos no discurso, mas péssimos administradores”, diz João Alves Filho (DEM).
João Alves Filho é um velho conhecido da política sergipana. Engenheiro de formação, iniciou a vida pública nos 1970, ao ser nomeado prefeito de Aracaju pela ditadura. Teve três mandatos de governador e foi ministro do Interior do ex-presidente José Sarney. Por quatro décadas, se revezou no poder com a família Franco. Também disputou as últimas quatro eleições ao governo do estado e venceu uma (2002).
Tamanho recall político o faz, segundo os seus adversários, liderar as pesquisas em Aracaju. Na avaliação do próprio candidato, trata-se de um reconhecimento do seu trabalho e da insatisfação da população com a aliança de esquerda que governa a capital desde 2000 e o estado há seis, tendo o governador Marcelo Déda (PT) como principal expoente.  “São ótimos no discurso, mas péssimos administradores”, diz Alves Filho. Confira a seguir os principais trechos da entrevista concedida a CartaCapital.
CartaCapital: Seu principal adversário, Valadares Filho (PSB), é o representante do bloco governista que administra Aracaju desde 2000. Como o senhor avalia a gestão desse grupo?
João Alves Filho:
 Não gosto de fazer críticas aos adversários em época de campanha. Mas posso dizer uma coisa. O PT e seus liderados são excelentes no discurso, brilhantes até. Eles sabem falar bem, mas não são vocacionados para a administração. Governar exige habilidade para fazer os projetos saírem do papel, e isso eles não fazem. Transformar em realidade uma ideia, um sonho, é imprescindível. Déda é uma figura carismática, que representava a síntese de todas as esperanças de mudança que a população queria. Mudança virou uma palavra mágica, que contagiou o eleitorado. Só que as pessoas imaginavam que a mudança era para melhor, e não foi isso o que ocorreu. Todas as pesquisas qualitativas revelam que a população está insatisfeita.
CC: Quais são os principais problemas de Aracaju?
JAF: Fui prefeito de Aracaju há 37 anos. Era empresário, não tinha experiência de gestão pública. Mas fui convidado (pelo então governador José Rollemberg Leite, durante a ditadura)para resolver dois problemas que os engenheiros da época consideravam insolúveis. O primeiro deles é que Aracaju foi planejada na era das carroças pelo engenheiro SebastiãoPirro, que concebeu a cidade em um formado de tabuleiro de xadrez (no fim do século XIX). É um desenho bonito, mas ele não podia imaginar que, no futuro, os automóveis iriam surgir e aquelas ruas estreitas, com um cruzamento a cada 100 metros, seriam incompatíveis para o trânsito moderno. Na década de 70, isso virou um problema grave. Além disso, na medida em que a cidade cresceu, surgiram bairros isolados. Para ir de uma localidade para outra, era preciso passar pelo centro de Aracaju. A cidade tinha poucas avenidas e estava impedida de crescer.
CC: A mobilidade já era um problema 40 anos atrás…
JAF: 
Sim, mas havia outro ainda mais grave. Aracaju cresceu sobre uma vila de pescadores, avançando sobre os mangues. Na época não existia uma preocupação com o meio ambiente, os resíduos eram lançados diretamente nas águas, sem tratamento. Na década de 70, a situação tornou-se inviável. Todos os bairros da periferia e parte do centro da cidade inundavam a cada chuva. Os engenheiros mais antigos diziam que não tinha solução. Eu me formei em 1965, e sai da faculdade com a convicção de que era possível resolver a situação. Rollemberg conhecia minhas ideias. Depois de ser nomeado governador pelos militares, ele me chamou para administrar a cidade, com a missão de resolver os problemas urbanos de Aracaju. E foi o que fiz.
CC: Mas por que estamos falando da Aracaju dos anos 1970?JAF: Falo sobre esse período porque tem relação com os problemas atuais. Na época, contratamos o urbanista Jaime Lerner, que não era tão conhecido como é hoje, para fazer o planejamento estratégico de Aracaju. Com a explosão demográfica, ele planejou a cidade para resolver os problemas daquele momento, mas com olhos no futuro. Essa é a diferença entre uma cidade que cresce e outra que incha.
CC: Na sua avaliação, Aracaju atualmente é uma cidade que incha e não cresce?
JAF:
 Não existe projeto milagroso, mas este que fizemos nos anos 1970 foi tão bem feito que suportou o crescimento da cidade por mais de 20 anos. Quando fui prefeito de Aracaju, a cidade tinha menos de 200 mil habitantes. Hoje, são 580 mil. Quase triplicou. E temos cidades literalmente ligadas a Aracaju, como São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros. Se somar a população dessas cidades, temos 840 mil habitantes. Aracaju é o grande pólo, concentra as indústrias, o comércio, os melhores colégios e hospitais. Toda essa população transita pela capital. Portanto, o prefeito de Aracaju, hoje, governa para uma população quatro vezes maior que a da capital que eu governei nos anos 70. Mas eu deixei Aracaju sem uma única poça de água. Cerca de 60% do orçamento da cidade na época eu investi em projetos de drenagem, para evitar alagamentos. Nós fizemos 14 avenidas. Em três décadas, os demais prefeitos não fizeram nem um terço disso. Como não houve mais nenhum planejamento urbano, a cidade inchou. Hoje, Aracaju não cresce. Ela incha.
CC: Esse é o grande problema então? Falta de planejamento?
JAF:
 De uns tempos para cá, os marqueteiros passaram a ter muita influência sobre as campanhas políticas. Dizem para o candidato o que a população quer ouvir de proposta. Mas um líder verdadeiro faz aquilo que é necessário, mesmo que possa contrariar a vontade imediata da população. É por isso que os prefeitos investem pouco nas obras debaixo do chão, como esgoto, drenagem, abastecimento de água. São obras que não dão voto, porque ninguém vê. A Organização Mundial da Saúde diz que para cada dólar investido em saneamento básico, economiza-se quatro dólares em saúde pública. Mas quem dá ouvidos? Desde que deixei a prefeitura, não vi um único grande projeto de drenagem de Aracaju, e a cidade voltou a sofrer com enchentes ou inundações. Muitas ruas daqui tem o melhor tipo de pavimentação, mas não tem tecnologia de drenagem.
CC: E o que o senhor propõe para resolver o problema?
JAF:
 Recentemente, fui dar uma palestra aos profissionais da área imobiliária. Eles reclamavam porque a zona sul, hoje chamada de “zona de expansão”, a única para onde Aracaju pode crescer, está embargada na Justiça. Há dois ou três anos, o Ministério Público barrou novos empreendimentos na região. Eu não tenho como enfrentar os promotores. Embora discorde de uma ou outra decisão deles, em relação a isso eles estão certos. Como vão permitir novas construções em uma área que tem constantes alagamentos? Mas essa é a área de expansão natural da capital. Antes de brigar com o Ministério Público, precisamos fazer a nossa parte: drenar aquela área e fazer um plano estratégico para a criação de um bairro modelo. Como ocorreu com o bairro Coroa do Meio, que era uma área completamente abandonada. Urbanizei toda aquela região.

CC: Quais são os outros desafios da capital?
JAF:
 Temos quatro prioridades. Uma delas é o desenvolvimento urbano, que abarca transporte coletivo, obras para melhorar o trânsito, cada vez mais parecido com o de São Paulo, e criação de áreas verdes e de lazer. Outro ponto crucial é a segurança. Com a intensificação do combate ao crime organizado em regiões metropolitanas como a de São Paulo e Rio de Janeiro, os bandidos estão migrando para outras capitais e para o interior. Para isso, é fundamental que a prefeitura abandone a ideia de que segurança é um problema do estado. Não, a cidade pode ajudar. A guarda municipal deve contribuir com esse esforço. Além disso, temos a saúde, que está absolutamente sucateada e a educação. Hoje, temos a pior avaliação do Ideb entre as capitais nordestinas. E eu vou investir pesado para melhorar a qualidade de ensino.
CC: Como melhorar a qualidade de ensino?
JAF:
 Os países que tiveram maior êxito em qualidade de ensino destacam a importância de uma sólida formação na primeira série do ensino fundamental. Porque é nesse período que o aluno é alfabetizado, aprende a fazer as quatro operações fundamentais da matemática. Quando fui governador, melhorei muito o quadro da educação fechando parcerias com três consultorias da iniciativa privada. Uma delas era o Instituto Alfa e Beto, que tinha um programa especial para o primeiro ano da escola. Trata-se de um projeto de padrão internacional, que garante que o aluno será devidamente alfabetizado e aprenderá a somar, subtrair, dividir e multiplicar. Até porque se o aluno não faz isso no primeiro ano, terá dificuldade de aprendizagem nos anos seguintes.
Outra parceria foi feita com o Instituto Ayrton Senna, que desenvolveu um programa de aceleração de aprendizado para os alunos que estavam com defasagem de série devido a reprovações. Em um ano, o programa recuperava até três anos de aprendizagem. Esses estudantes depois eram testados por uma consultoria independente e, por vezes, demonstrava-se que aprendiam em um ano mais do que os que cursaram os três anos regulares. Por fim, nos aliamos também com o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) para a qualificação dos professores e gestores da área educacional.
CC: E trouxe resultados?
JAF: Para você ter uma ideia, em 2003, quando assumi o governo do estado, apenas 25 dos 16 mil estudantes da rede estadual eram aprovados no vestibular da Universidade Federal do Sergipe. Quando terminamos o mandato, 1.250 alunos da rede conseguiam entrar na universidade pública. Por isso sou contra o sistema de cotas. Não precisa, basta melhorar a qualidade de ensino.
CC: O senhor falou longamente sobre os problemas urbanos da capital, mas se manifestou contra a licitação das empresas de ônibus, a primeira da história de Aracaju, e a aprovação do Plano Diretor, principal instrumento de planejamento…
JAF: 
Eu não sou contra o Plano Diretor. Mas isso é uma coisa de alta complexidade, que precisa de profissionais qualificados, não pode ser feito por amadores. O grupo que administra Aracaju está há 12 anos no poder. Somente agora, no último ano de mandato, no apagar das luzes do governo, querem aprovar a toque de caixa um Plano Diretor? O mesmo diz respeito à licitação do transporte coletivo. Por que não fizeram antes? Deixem essa responsabilidade para o próximo prefeito. Essas serão as primeiras providências que vou tomar se for eleito.
CC: Os seus adversários costumam destacar os vários processos dos quais o senhor foi alvo, como a Operação Navalha, na qual foi acusado de superfaturar as obras de uma adutora.
JAF: Em 37 anos de vida pública, é natural ser alvo de processos. Mas não tem uma única conta de gestão minha que não tenha sido aprovada. Nunca fui condenado nem tive gestões reprovadas no Tribunal de Contas, tanto o do estado como o da União, porque também fui ministro. A vida toda eu ocupei cargos executivos. É muito bonito você virar e dizer: “não tenho nenhum processo contra mim”. Ora, nunca administrou nada. Quando você comanda uma cidade, um estado, sempre tem um gaiato para te acusar de alguma coisa. Nunca fui condenado. Se algum adversário me chamar de desonesto, eu processo na hora.
CC: O senhor lidera as pesquisas com mais de 55% das intenções de voto, mas enfrenta um adversário que tem o apoio do governador e do prefeito. O senhor acredita esta que será uma disputa tão fácil como indicam as pesquisas?
JAF:
 Já enfrentei campanhas dificílimas e muito fáceis. Para mim, não muda nada. O que ganha eleição é ter trabalho para mostrar e gastar sola de sapato. Para mim não faz a menor diferença se meu adversário é forte ou fraco.



Valadares Filho: ‘Meu adversário é um retrocesso’

A disputa pela prefeitura de Aracaju (SE) tem um cenário diferente da maioria das outras capitais do Nordeste. Enquanto em Recife, Fortaleza e outras a base aliada do governo Dilma Rousseff dilui-se em candidaturas próprias do PT, PMDB, PCdoB e PSB, na capital sergipana toda ela se concentra no jovem Valadares Filho (PSB), de 31 anos. Ele disputa o cargo contra o ex-prefeito e ex-governador João Alves Filho (DEM), líder nas pesquisas.
CartaCapital conversou com os dois principais candidatos. Aqui você ler a entrevista com João Alves. Abaixo, a conversa com o candidato do PSB:
O desafio de Valadares Filho (PSB) é  grandioso – possivelmente o maior de sua incipiente trajetória. Com duas passagens pela Câmara dos Deputados, o parlamentar foi escolhido no fim de junho como o representante da aliança dos partidos de esquerda para disputar a prefeitura de Aracaju. Terá como principal adversário um candidato que figura há quatro décadas na política sergipana.
O jovem candidato socialista tem cacife alto. Conta com o apoio do PT do governador Marcelo Déda, do PMDB do vice-governador Jackson Barreto, do PCdoB do prefeito Edvaldo Nogueira e, claro, de sua própria legenda, cujo maior expoente no estado é o pai, Antonio Carlos Valadares, presidente da Comissão de Ética do Senado. Trata-se de um caso bem particular, em que as principais siglas da base de Dilma Rousseff estão unidas na disputa por uma capital, a despeito dos rachas que dissolveram alianças históricas em Recife, Fortaleza e Belo Horizonte.


Em Aracaju

A disputa pela prefeitura de Aracaju (SE) tem um cenário diferente da maioria das outras capitais do Nordeste. Enquanto em Recife, Fortaleza e outras a base aliada do governo Dilma Rousseff dilui-se em candidaturas próprias do PT, PMDB, PCdoB e PSB, na capital sergipana toda ela se concentra no jovem Valadares Filho (PSB), de 31 anos. Ele disputa o cargo contra o ex-prefeito e ex-governador João Alves Filho (DEM), líder nas pesquisas.
CartaCapital conversou com os dois principais candidatos. Aqui você ler a entrevista com João Alves. Abaixo, a conversa com o candidato do PSB:
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O candidato do PSB à prefeitura de Aracaju, Antonio Carlos Valadares Filho. Foto: Rodrigo Martins
O desafio de Valadares Filho (PSB) é  grandioso – possivelmente o maior de sua incipiente trajetória. Com duas passagens pela Câmara dos Deputados, o parlamentar foi escolhido no fim de junho como o representante da aliança dos partidos de esquerda para disputar a prefeitura de Aracaju. Terá como principal adversário um candidato que figura há quatro décadas na política sergipana.
O jovem candidato socialista tem cacife alto. Conta com o apoio do PT do governador Marcelo Déda, do PMDB do vice-governador Jackson Barreto, do PCdoB do prefeito Edvaldo Nogueira e, claro, de sua própria legenda, cujo maior expoente no estado é o pai, Antonio Carlos Valadares, presidente da Comissão de Ética do Senado. Trata-se de um caso bem particular, em que as principais siglas da base de Dilma Rousseff estão unidas na disputa por uma capital, a despeito dos rachas que dissolveram alianças históricas em Recife, Fortaleza e Belo Horizonte.

Apesar do sólido alicerce, a garantir 14 minutos diários no rádio e na tevê (quatro a mais que João Alves), a missão de Valadares Filho é espinhosa. Seu oponente lidera as pesquisas e, se a eleição fosse hoje, sairia vitorioso no primeiro turno. O jovem parlamentar não se abala: “João Alves tem um recall político enorme, mas tenho certeza que minha candidatura vai crescer e vamos ganhar essas eleições”.

CartaCapital: João Alves Filho (DEM) lidera as pesquisas e seria eleito em primeiro turno se a eleição fosse hoje. Mas o senhor tem uma sólida base aliada. Esse é o seu grande trunfo?
Valadares Filho: Sim. Tenho apoio do governador Marcelo Déda (PT), do vice-governador Jackson Barreto (PMDB), do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) e tenho o compromisso do ex-presidente Lula de participar da campanha. Se não puder subir no palanque, ao menos gravar o apoio para o programa da tevê ele vai. A Dilma eu não sei, mas o Lula estará conosco.

CC: O senhor é um jovem deputado, com 31 anos e apenas duas passagens pela Câmara. Como conseguiu o apoio de todos os partidos do bloco governista em torno da sua candidatura?
VF:
 Desde o início os partidos aliados mostraram a disposição de manter a unidade nestas eleições. Durante todo esse processo havia um único discurso: unidade. Independentemente de quem fosse o candidato ou o partido escolhido para liderar a campanha, havia o compromisso de o bloco permanecer unido. E os líderes partidários entenderam que era o momento do PSB, de escolher um candidato jovem, capaz de inovar a administração, de renovar os quadros do bloco. Aliás, quero destacar o gesto de grandeza do deputado Rogério Carvalho, eleito democraticamente em prévia do PT e que abriu mão da candidatura para manter a unidade. Todos os partidos da base de Dilma estão juntos em Aracaju.

CC: A prefeitura de Aracaju é administrada pela aliança dos partidos de esquerda desde 2000. O governo do estado está com o PT há seis anos. O que explica esse ressurgimento da direita?
VF: Nós não tínhamos um candidato natural. Demoramos muito tempo para apresentar a minha candidatura. Por isso, considero natural que o João comece a disputa na frente. Ele está na política desde a década de 1970, quando foi nomeado prefeito pela ditadura. Teve três mandatos de governador e foi ministro do Interior de José Sarney. Disputou as quatro últimas eleições para o governo do estado e venceu uma (2002). Tem um enorme recall político. Todos o conhecem. Mas não tenho dúvidas que vamos crescer e ganhar essas eleições.

CC: Em 2010, o governador Déda se reelegeu com o voto das cidades do interior. Na capital, perdeu para João Alves. Isso não é um sinal de que a população de Aracaju está insatisfeita?
VF:
 João Alves ganhou de Déda na capital por uma diferença de cinco mil votos, é praticante um empate técnico. E em todas as outras eleições que João Alves disputou tem sofrido derrotas em Aracaju, e por uma diferença significativa.

CC: Na sua avaliação, isso não reflete uma rejeição às administrações do prefeito Nogueira ou do governador Déda?
VF:
 O governo tem problemas pontuais, é natural que eles existam. Mas é inegável que Aracaju, nos últimos dez anos, cresceu. Aracaju está mais moderna, desenvolvida. Está mais limpa, bonita. Tem investimentos nos bairros. Temos problemas pontuais na saúde, no transporte, no trânsito, na mobilidade urbana. Sabemos os gargalos que temos de enfrentar.

CC: Por que o senhor quer ser prefeito de Aracaju?
VF:
 Para melhorar ainda mais a qualidade de vida da população. Administrar a cidade de uma forma moderna, com uma gestão inovadora, como o nosso partido tem feito em outras capitais. Quero representar uma geração que trouxe uma nova forma de administrar Aracaju. Fazer investimento em tecnologia, numa gestão pública modernizada e com respeito ao meio ambiente. Esse serão os principais eixos da nossa administração.

CC: Quais são os principais desafios da capital?
VF:
 A saúde é um dos maiores. Trata-se de um problema nacional, mas que podemos dar contribuições. Um dos principais gargalos é a demora para marcar consultas e exames clínicos. Hoje, os exames são terceirizados. Os laboratórios particulares estão sobrecarregados com a demanda do Sistema Único de Saúde e os resultados demoram muito para serem apresentados. Muitos pacientes desistem no meio do caminho ou, quando o exame fica pronto, talvez a intervenção médica já não seja mais tão eficaz.

CC: O que fazer para resolver esse problema?
VF: Podemos construir um laboratório próprio da prefeitura, investir em tecnologia. Nada impede de fechar parcerias com o setor privado, mas os exames não podem mais demorar de 20 a 30 dias para ficar prontos. E não me refiro a exames complexos. Demora todo esse tempo mesmo para chegar o resultado de um simples exame de sangue, fezes ou urina. Não dá. Também sofremos com a falta de médicos e profissionais da saúde. Precisamos abrir concursos públicos para contratar mais gente e tornar a carreira pública atrativa, porque muito médico ou enfermeiro prefere trabalhar na iniciativa privada, que oferece melhores salários e possibilidade de crescimento.

CC: Há poucos profissionais da saúde concursados?
VF: Sim. Temos de valorizar o serviço público, para que os profissionais da área optem por fazer concurso público. Também temos problemas de logística na distribuição de medicamentos. Às vezes, falta um remédio em um hospital, mas tem no almoxarifado ou está sobrando em outra unidade de saúde. Pretendemos criar um sistema único e informatizado, de forma a gerenciar melhor os estoques. Além disso, vamos construir ou ampliar unidades de saúde em bairros que estão desassistidos ou com sobrecarga de atendimento. O conjunto Agusto Franco, por exemplo, tem 80 mil habitantes e um único posto de saúde.

CC: Quais são os projetos para a mobilidade urbana?
VF:
 Vamos trazer o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e modernizar o transporte público de Aracaju. Essa obra custará cerca de 200 milhões de reais. Será feita em parceria com o governo federal e por meio de financiamento do BNDES. Queremos atrair a classe média, fazer com que mais pessoas optem pelo transporte coletivo, em vez de usar o carro para ir para qualquer lugar. O trânsito de Aracaju está ficando cada vez mais lento. Para ir do bairro do Atalaia, onde estamos agora, até o centro da cidade no horário de pico, vamos demorar no mínimo 30 minutos de carro. Quando eu era estudante, fazia esse percurso em 10 minutos. Ou seja, nos últimos 15 anos, com tanto carro nas ruas, os trajetos estão demorando duas ou três vezes mais.

CC: O que mais será feito para melhorar o trânsito da capital?
VF: Além de investir no transporte de massa, vamos investir em infraestrutura, ampliação da malha viária. Elevados, pontes, viadutos, tudo em parceria com o governo federal pelo PAC da Mobilidade Urbana. Pretendemos criar ainda, dentro da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), um órgão específico de engenharia de trânsito, para detectar os gargalos do trânsito para identificar pontos críticos, gargalos, e propor obras ou intervenções para fazer fluir melhor o trânsito. Um órgão de engenharia semelhante à CET de São Paulo.

CC: O senhor fala em grandes obras públicas, mas esse é o principal mote da campanha de seu adversário, João Alves.
VF:
 Tem obras que são necessárias, indispensáveis. Mas o foco é no transporte público. Não vamos fazer obras por fazer. Faremos as que forem necessárias, mas sempre pensando na mobilidade.

CC: Quais são os principais problemas da educação?
VF:
 Hoje, cerca de 89% das crianças de zero a três anos estão com déficit de creches. Vamos construir ao menos 5 creches e reduzir esse déficit pela metade. Temos 29 mil analfabetos com mais de 15 anos em Aracaju. Vamos criar projetos de alfabetização e oferecer a esses mesmos alunos cursos profissionalizantes, como construção civil, pintor, cabeleireiro, manicure. Até porque esses cursos são muito bem sucedidos em Aracaju: 80% dos estudantes já saem empregados. Outra questão importante é a recuperação das escolas municipais. A prefeitura já iniciou a reforma de várias delas, mas precisamos ampliar isso. Poucas escolas particulares têm estrutura tão boa quanto às municipais que já foram recuperadas. Também precisamos melhorar a relação com os professores, não só valorizar carreira, melhorar os salários, mas abrir o diálogo constante deles.

CC: Aracaju não tem tantas favelas como outras capitais do Nordeste, mas o que será feito para reduzir o déficit de moradia?
VF: Hoje, o déficit é estimado em 18 mil casas. Pelo programa Minha Casa, Minha Vida, desenvolvido em parceria com o governo federal, vamos construir 6 mil unidades habitacionais para famílias com renda de zero a três salários mínimos. Fora os investimentos para reassentar famílias que moram em áreas de risco, encosta de morros e palafitas.

CC: O senhor fala muito em parcerias com o governo federal, mas a prefeitura tem recursos para bancar todos esses projetos?
VF: Temos um orçamento de 1,2 bilhão de reais por ano e uma capacidade de endividamento de 1 bilhão de reais, por meio do BNDES, Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento. A folha de pagamento do funcionalismo representa 45% do orçamento, vamos herdar uma prefeitura saneada. Note a diferença: Em 2006, o nosso orçamento era de 650 milhões de reais. Em seis anos, dobramos. Temos recursos para investir. Serão 250 milhões de reais do próprio Tesouro municipal, 350 milhões em convênios com o governo federal e outros 740 milhões em empréstimos. Poderíamos financiar até 1 bilhão de reais, mas queremos deixar uma prefeitura saneada, assim como a que o prefeito Edvaldo Nogueira está deixando.

CC: Na sua avaliação, Aracaju está no rumo certo?
VF:
 Nos últimos 12 anos, Aracaju se transformou numa cidade que cada vez gera mais emprego, atrai mais turistas, investe nos bairros da zona norte, da periferia. Uma cidade que teve uma preocupação maior de cuidar das pessoas, com forte investimento social. O que está em jogo é a continuidade do que está dando certo, melhorar o que precisa e inovar na gestão. A eleição de João Alves representa um rompimento desses avanços. Um retrocesso. Ele tem dito que vai paralisar obras da atual gestão, que é contra a licitação das empresas de ônibus, que não concorda com a aprovação do Plano Diretor da cidade.

CC: Mas, nas últimas pesquisas, ele aparece com mais de 60% das intenções de voto válidas. É possível virar o jogo?
VF: A disputa será dura, muito difícil, mas vamos vencer. O povo de Aracaju é inteligente, saberá diferenciar. Nomeado pela ditadura, João Alves administrou Aracaju privilegiando a especulação imobiliária. Naquele momento, isso até trouxe algum benefício para Aracaju. Novas avenidas, novos prédios. Mas a situação hoje é outra. Um prefeito não pode se preocupar só com obras, tem de cuidar das pessoas, fazer investimentos sociais, se modernizar. E isso ele não demonstra estar disposto a fazer.


CARTACAPITAL

GATINHA MANHOSA E AMÍGOS DE FRAM MARQUES

A humildade é a única base sólida de todas as virtudes.
               O último sábado foi super gostoso. Rolou aqui uma super manhã esportiva 

Seja humilde, pois, até o sol com toda sua grandeza se põe e deixa a lua brilhar. 
(Palavras de Edson Lima ). 

Assim começamos uma manhã pra lá de divertida no campo do VITÓRIA SOCCER CLUB. Onde todos os integrantes da banda Gatinha Manhosa participaram de uma partida de futebol com os AMIGOS DE FRAM MARQUES E FORÇA JOVEM.
Uma partida cheia de emoção e lances bonitos, com destaque para dois gols de fora da área do cantor Edson Lima, e defesas incriveis dos goleiros.
Com muita simpatia e simplicidade, os integrantes da banda Gatinha Manhosa atenderam fãs e postaram imagens do jogo em suas páginas nas redes sociais em tempo real.

Na oportunidade Edson Lima falou do novo projeto, e matou a saudade de uma boa partida de futebol.
Sempre atenciosos os músicos fizeram questão de jogar descalço pois segundo eles  a humildade é a base e o fundamento de todas as virtudes e sem ela não há nenhuma que o seja.

O jogo terminou assim:

FORÇA JOVEM 11 X 9 GATINHA MANHOSA
O orgulho divide os homens, a humildade une-os.


                                                     
 EDSON LIMA E GIDEVAL JARDINEIRO


FRAM MARQUES E EDSON LIMA























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terça-feira, 21 de agosto de 2012

TSE decide primeiros recursos de candidatos das Eleições 2012


Os ministros Arnaldo Versiani e Gilson Dipp proferiram as primeiras decisões acerca de recursos interpostos por candidatos às eleições deste ano. Em ambas as decisões individuais, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral negaram os pedidos de registros de candidaturas, mas ainda cabe recurso ao plenário da Corte.
Na primeira delas, o ministro Verisiani utilizou a Lei da Ficha Limpa para rejeitar o recurso apresentado por Maurício Xavier de Oliveira Rosa Junior, que pretende disputar o cargo de prefeito no Município de Cananéia-SP, mas teve seu registro de candidatura negado pelo juiz eleitoral e, posteriormente, pelo Tribuna Regional Eleitoral de São Paulo, em razão de decisão do Tribunal de Contas paulista, que rejeitou suas contas relativas ao exercício de 2004, quando ele presidia a Câmara de Vereadores da Estância Balneária de Mongaguá.

O Ministério Público Eleitoral e os Diretórios Municipais do Partido Social Democrático (PSD) e do Partido Popular Socialista (PPS) impugnaram o pedido de registro de candidatura de Maurício Xavier em virtude da desaprovação de suas contas pelo Tribunal de Contas, tendo em vista que a circunstância atrairia a causa de inelegibilidade prevista na alínea “g” do inciso I do artigo 1º da Lei Complementar nº 64/90 (Lei de Inelegibilidades, alterada pela Lei da Ficha Limpa).

Fonte: Portal do TSE
sítio news
 
 
 
Nota do Editor do Blog: O TSE emitiu, com esse julgamento, um claro sinal de que vai barrar os que tiverem contas rejeitadas pelos Tribunais de Contas na forma da Lei da Ficha Limpa.

Lagarto-SE: Justiça suspende direitos políticos do prefeito Valmir Monteiro


O Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Lagarto, Daniel de Lima Vasconcelos, julgou parcialmente procedentes os pedidos do MP na Ação Civil de Improbidade Administrativa proposta em face de José Valmir Monteiro (Prefeito daquela cidade), de JF Advogados Associados e do Ente Público Municipal. De acordo com a sentença, a contratação da Banca não obedeceu às disposições da Lei nº 8.666/93 - Lei de Licitações.

O Inquérito Civil que apurou o caso foi instaurado pelo Promotor de Justiça Antônio César Leite de Carvalho, Curador do Patrimônio Público. Em seguida, o Procedimento foi remetido à Curadoria dos Serviços de Relevância Pública, que, por intermédio do Promotor de Justiça Belarmino Alves dos Anjos Neto, ajuizou a demanda.

A principal tese apresentada pela defesa foi a de inexigibilidade de licitação (art. 25 da Lei 8.666/93), fundada na notória especialização e na singularidade do serviço, o que obstaria a concorrência. Os requeridos alegaram ainda a urgência do contrato e a impossibilidade de instaurar procedimento licitatório por "ausência de profissional jurídico nos quadros da municipalidade". O Magistrado, porém, não acolheu tal argumentação.

Quanto à inexigibilidade, segundo a decisão, seria fundamental justificá-la em prévio procedimento específico, conforme preconiza o artigo 26 (Lei nº 8.666/93). Vale frisar que o contrato vigorou do início de janeiro de 2009 até o final de 2011, tempo que, além de desconfigurar a situação de urgência, também não demonstrada como manda a legislação, seria suficiente para que o gestor detectasse as irregularidades. No que se refere à impossibilidade de instaurar o procedimento por falta de profissionais capacitados, o Juízo não verificou plausibilidade, uma vez que "poderia ser levado a efeito pelos servidores municipais que já trabalhavam na comissão de licitação ou, até mesmo, pelo Procurador-Geral do Município, o qual fora nomeado em janeiro de 2009". Some-se a tudo isso o fato de um dos sócios de JF Advogados Associados haver patrocinado diversas causas pessoais do Sr. Valmir Monteiro, antes e depois da assunção ao cargo de Prefeito.

As condutas dos réus foram enquadradas no artigo 11 da Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), por haverem violado princípios da Administração Pública, tais como o da impessoalidade e o da legalidade. Ao Prefeito Valmir Monteiro foi aplicada a sanção de suspensão dos direitos políticos pelo prazo mínimo de três anos. O escritório de advocacia ficará proibido de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios, bem como incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, também pelo prazo de três anos. Já o Município deverá abster-se de contratar escritório particular de advocacia, pois agora possui em seus quadros Procuradores efetivos, sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) por descumprimento da decisão, a ser suportada pessoalmente pelo Chefe do Executivo.

Portal Lagartense

TRE derruba a chapa de 24 candidatos a vereador da base de Luciano Bispo



Os juízes acataram o pedido do ministério público eleitoral de Itabaiana para analisar a irregularidade efetuada pelos representantes da chapa unidos pelo progresso com liberdade. O ministério público entendeu que a coligação não foi protocolada no prazo legal, ficando assim sem o direito de registro. Os partidos ainda podiam lançar seus candidatos independentes, mas preferiram tentar um registro de coligação.
O processo foi aceito pelo juiz eleitoral de Itabaiana Alberto Gouveia Leite, mas indeferido pelo TRE, em segunda instância. Ainda cabe o recurso para o TSE, porem, enquanto não é julgado, os candidatos não poderão participar da campanha, salvo haja alguma liminar favorável a essa ordem.
Leia a sentença na integra:
Recurso Eleitoral Nº 105-28
Situação: Julgado
Relator(a): Juíza Cléa Monteiro Alves Schlingmann
ACORDAM os Membros do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe, por unanimidade, em NÃO CONHECER o recurso movido pela Coligação Itabaiana Levado a Sério e em CONHECER e DAR PROVIMENTO AO RECURSO manejado pelo Ministério Público Eleitoral, para indeferir o registro da Coligação Unidos pelo Progresso com Liberdade e declará-la NÃO HABILITADA a participar das eleições proporcionais de 2012, no município de Itabaiana/SE
Recorrente
Ministério Público Eleitoral, Coligação Itabaiana Levado a Sério (PSC/PR/PTB/PDT/PSB/PSL/PMN/PT do B/PRP/PP/PSDB/PRTB/PTC/PTN/PV)
Recorrido(a)
Coligação Unidos pelo Progresso com Liberdade (DEM/PPS/PC do B/PSD)
Assunto
RECURSO ELEITORAL - REGISTRO DE CANDIDATURA - DRAP - PARTIDO/COLIGAÇÃO - AIRC - APRESENTACAO DRAP - INTEMPESTIVIDADE - ELEIÇÕES 2012 - IMPROCEDÊNCIA - DEFERIMENTO REGISTRO 

 ITNET

Igreja Universal é condenada por agredir fiel epilético confundido com “possessão demoníaca”



O TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) condenou a Igreja Universal a pagar R$ 10 mil de indenização a Alcione Saturnino dos Santos, que, de acordo com a sentença, foi agredido por pastores enquanto sofria um ataque epilético.
Em seu depoimento à Justiça, Saturnino contou que os religiosos diziam que ele estava "possuído pelos espíritos das trevas" enquanto o agrediam. O caso ocorreu em 2001, na cidade de Sumaré (120 km de São Paulo).
Saturnino relata que durante um culto começou a sentir-se mal, momento em que avisou os pastores e foi até o fundo do templo para tomar remédios. Segundo a defesa do fiel, foi nesse momento em que os pastores teriam agredido Saturnino com socos e falado que ele estava possuído.
Em primeira instância, a Justiça condenou a Igreja Universal, que não se defendeu das acusações dentro do prazo estipulado. A Igreja Universal recorreu da decisão alegando cerceamento de defesa.
Os desembargadores do TJSP, porém, foram unânimes ao manter a condenação por entender que não houve nenhum impedimento de defesa, já que, uma vez intimada, foi a igreja que não se defendeu dentro do prazo legal.
Procurada por meio da assessoria de imprensa, até a conclusão deste texto a Igreja Universal não havia se manifestado sobre a decisão do TJSP.
UOL

Erro em clássico pode tirar bandeira da Copa de 2014



SERGIO BARZAGHI / Gazeta Press

Bandeira errou ao não marcar três impedimentos no mesmo lance
FPF ofereceu descanso para o auxiliar na segunda divisão do Campeonato Paulista
A vida do assistente Emerson Augusto de Carvalho se complicou após o erro triplo na partida entre Santos e Corinthians, neste domingo (19). A falha pode custar ao bandeira a participação na Copa de 2014, no Brasil. Seu nome está na pré-lista de selecionados pela Fifa para trabalhar no Mundial. Ele já foi afastado pela CBF e terá que passar por um período de aperfeiçoamento de pelo menos três semanas.
Coordenadores da Fifa monitoram o desempenho dos árbitros no Brasil, com a ajuda de observadores da CBF selecionados pela entidade. Coronel Marinho, presidente da Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol da FPF, disse ao R7 que o erro de Carvalho atrapalha sua imagem. Para ele, com o estrago feito, o mais importante é não repetir más atuações.
— O erro trabalha contra ele. Ele pode ser substituído. Mas não é por um erro isolado que vão julgar. Todos os árbitros da lista estão em observação. Erros constantes podem prejudicar, por isso é importante ele ter um descanso.
Esse descanso a CBF já lhe concedeu. Para Marinho, como é um árbitro Fifa, Carvalho merece uma atenção maior em sua recuperação. Ele até mesmo ofereceu as competições da Federação Paulista de Futebol para que ele possa praticar, como as séries inferiores do Paulistão e a Copa Paulista.
— Temos competições com menos visibilidade, em que ele pode treinar. Ele precisa de um tempo para treinar sem pressão agora.
O lance que causou toda a polêmica originou o segundo gol do Santos na partida em que o time praiano venceu o Corinthians por 3 a 2, na Vila Belmiro. Na ocasião, o lateral Leo cruzou na área e três jogadores do time da casa estavam em posição de impedimento. Um desses era o zagueiro Bruno Rodrigo, que se beneficiou da posição irregular para desviar a bola para Durval, também impedido, passar para o atacante André, que finalizou para o gol, novamente em posição irregular.
O gol ilegal deixou os jogadores do Corinthians revoltados. Até mesmo o técnico Tite, que sempre evita comentar sobre a arbitragem, perdeu a paciência e elevou o tom de voz nos vestiários após a derrota no clássico. Ronaldo Fenômeno, torcedor declarado do Timão, também cornetou em seu Twitter.
R7

Prefeitura atrasa pagamento e tem sua energia cortada por horas



Energia cortada – Imagem ilustrativa

A Prefeitura Municipal de Esperança, a 156 Km de João Pessoa, teve o fornecimento de energia suspensa por falta de pagamento nesta segunda-feira (20). Funcionários ficarma horas no apagão.
O secretário de Comunicação do município, Nahim Galileu dos Santos Cavalcante, afirmou que tudo não passou de um mal entendido, pois as contas estariam pagas. Ele culpou supostas falhas no sistema da Energisa pelo corte.
A prefeitura é comandada pelo gestor Nóbson Pedro de Almeida, conhecido como Nobinho (PSB).
Portal Correio

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Segundo Amorim, "o acordo do prefeito com o PT é uma cocó".


Amorim diz que Déda quer derrotar, em Itabaiana, o sonho de Itabaiana de ter um filho governador



O presidente estadual do PTB, Edvan Amorim, está concedendo entrevista na rádio Capital do Agreste, de Itabaiana, ao jornalista Gilmar Carvalho.
Neste momento, ele fala sobre o que disse o governador Marcelo Déda (PT) disse recentemente a aliados: "Posso perder a eleição em todo o Estado, mas vou derrotar os Amorim na terra deles".
Amorim revelou que, nas eleições de 2010, Déda teve três candidatos ao Senado: Eduardo, Valadares e Albano Franco: "Descobri depois da eleição que o prefeito Edvaldo Nogueira havia sido escalado pelo governador para incentivar Albano a ser candidato independente ao Senado".
Sobre a disposição do governador em relação às eleições deste ano no município, Amorim disse que "Déda quer derrotar o sonho de Itabaiana, em Itabaiana, de ter um filho governador do Estado".
Jackson
Sobre as acusações do vice-governador Jackson Barreto (PMDB), que levanta suspeita sobre as ligações da Rede Ilha de Rádios e a Assembleia Legislativa, presidida pela deputada Angélica Guimarães (PSC), Amorim disse que o contrato é legal, "mesmo porque a Ilha é a única que opera em rede, a maior rede do Estado".
Amorim lembrou que Jackson foi "colocado fora da Prefeitura de Aracaju com o voto de Déda e o apoio de Valadares, por corrupção. Jackson é o campeão de processos em Sergipe".
"Revelação bombástica"
Antes do encerramento da entrevista, Amorim fez o que disse ser "uma revelação bombástica".
Segundo ele, o PT fez muita questão de ter o candidato a vice do prefeito Luciano Bispo de Lima (PMDB), "porque, se conquistar a reeleição, não completará quatro meses de mandato. O projeto do PT é a cassação do mandato do prefeito, em função dos processos judiciais que ele enfrenta. Se houver a reeleição,o PT trabalhará pela cassação do mandato do prefeito. Não digo que ele tem culpa ou que não, mas já foi condenado em primeira instância e enfrenta dificuldadees em seus recursos".
Segundo Amorim, "o acordo do prefeito com o PT é uma cocó".

Veja Déda e Jackson com a bandeira do PSDB


O maior adversário do PT, no país, continua sendo o PSDB. O maior aliado do PT é o PMDB. Em Sergipe, o governador Marcelo Déda é petista histórico e Jackson, presidente do PMDB.
Aqui, eles aparecem com a bandeira do PSDB.



NE NOTÍCIAS

Médico Ivan Paixão infectado por bactéria no HUSE




O médico Ivan Paixão foi infectado por uma bactéria quando fazia cirurgia em um paciente no Hospital de Urgência de Sergipe.
O fato ocorreu há cerca de dois meses, o que afetou a perna direita do ex-deputado e funcionário público.
Ivan ficou internado por cerca de dois meses e hoje anda numa cadeira de rodas.
Deve voltar a andar normalmente nos próximos dias.

NE NOTÍCIAS

As declarações de José Carlos Machado: 'Este rapazinho, chamado Valadares Filho, nunca trabalhou. Nunca fez nada'



Falando apenas no nome do candidato a prefeito de Aracaju pelo PSB, Valadares Filho, mas usando o plural, o ex-deputado federal e candidato a vice prefeito na chapa de João Alves, José Carlos Machado assegurou que "eles" precisam ter a coragem de dizer que são preguiçosos e incompetentes. "Essa questão (Zona de Expansão) ainda não está resolvida porque eles não têm o vício do trabalho. Este rapazinho, chamado Valadares Filho, nunca trabalhou. Nunca fez nada. Se elegeu sem dificuldade nenhuma, e se elege pela segunda vez, e quer ser, agora, prefeito de Aracaju", assegurou.

As declarações de José Carlos Machado foram dadas ao radialista Gilmar carvalho em respostas às críticas feitas pelo candidato Valadares Filho, que disse, na última quarta-feira 15, na Rádio Jornal AM, que seus adversários querem retirar a Zona de Expansão deAracaju por interesses  pessoais. "Como prefeito, eu não vou permitir isso. Aquela área é a que mais se desenvolve em Aracaju, e o município de São Cristóvão não tem condições de administrar o crescimento do local", disse, ao radialista Augusto Jr.

JOEDSON TELES, Universo Político.com

Justiça Eleitoral barra mais de 315 pedidos de candidatura em Sergipe




Os dados oficiais e disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (14) mostram que em Sergipe ainda existem 317 candidatos ao pleito político que estão considerados inaptos ao cargo pela Justiça Eleitoral. São seis candidatos a prefeito, 13 a vice-prefeito e 298 ao cargo de vereador. Todos os casos de situação irregular vêm do interior do estado.
Até o momento já foram julgados mais de 50% dos processos de candidatura politica pelo Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE). Segundo o secretário do TRE-SE, Marcos Vinícius, os julgamentos dos recursos dos candidatos tem o prazo máximo para acontecer até o dia 23 de agosto e assim serem enviados ao TSE.
“Caso o candidato ainda queira recorrer com recurso judicial, ele tem esse direito, recorrendo assim à terceira instância. Por isso, esse percentual de candidatos inaptos pode variar até o dia da eleição”, afirma.
Dos 5.772 candidatos à eleição em todo o estado, 52 ainda esperam por julgamento. Na capital sergipana todos os candidatos à prefeitura tiveram suas candidaturas deferidas, contudo 12 vereadores poderão deixar de concorrer à eleição caso não se justifiquem junto ao Tribunal.
Candidatos inaptos
Entre os candidatos a prefeito que estão considerados inaptos, um é da cidade de Itaporanga D’Ajuda (SE), na região metropolitana. É o empresário Antônio Carlos do Amorim (PT do B) que concorre pela chapa ‘Itaporanga de Cara Nova’. Os outros candidatos são João da Conceição Rodrigues de Olim de Areia Branca, Klecius Monteiro da Cruz Lima (PP) de Itabaianinha, Thiago de Souza Santos (PDT) de Nossa Senhora das Dores, José Carlos dos Santos (PMBD) de Aquidabã e Rui Barreto da Silva (PSC) de Pedrinhas.
Quanto ao cargo de vice-prefeito está também o vice da chapa ‘Itaporanga de Cara Nova’, candidato Antônio José Correia Souza, conhecido por ‘Dindô’. Do município de Carira, no Alto Sertão sergipano, quatro candidatos a vice-prefeito estão com a candidatura indeferida por impugnação, são eles: Jailton Martins de Carvalho (PP), Jamilly Emanuely Oliveira (PV), Jodean de Jesus Andrade (PV), Ademilson Hilario de Freitas (PV).
Os outros são dos municípios de Simão Dias, a candidata Celia Menezes dos Santos Nunes (PR), Aquidabã, o candidato Cleto Maia Oliveira (PSD), Itabaianinha, a candidata Genicelma Alves de Souza Lima (PP), Lagarto, o candidato Gilvan Santos Conceição (PSOL), Ribeirópolis, candidato Givaldo de Santana (PSDB), Pedrinhas, o candidato Jose Kleber de Santana Fonseca (PP), Santa Rosa de Lima, candidato Manoel Jose de FreitasFilho (PDT), Areia Branca, candidata Vera Lucia Figueiroa Rocha (PSDB) e Poço Verde, candidato Valter Vieira de Santana (PMDB).
As cidades de São Cristóvão, na região metropolitana, e Lagarto no Centro Sul do Estado, empatam no número de vereadores que estão com a sua candidatura indeferida, com 19 políticos. Em seguida vem o munícipio de Itaporanga D’Ajuda com 17 candidatos e Nossa Senhora do Socorro, com 15 inaptos ao cargo público.
Fonte: G1

Amorim: 'Conheço um tesoureiro com status de secretário, mora em Brasília e se apresenta junto ao empresariado em nome de Déda'


Amorim: 'Conheço um tesoureiro com status de secretário, mora em Brasília e se apresenta junto ao empresariado em nome de Déda'


Diante de mais um ataque descompensado do governador Marcelo Déda (PT), o empresário Edivan Amorim (PTB) resolveu externar alguns “fatos novos” a respeito do chefe do Executivo para que a sociedade sergipana tome conhecimento. O petista, segundo o Portal Universo Político, tachou o empresário de “complicado”, disse que era um “tesoureiro de campanha”, que “não entendia de política” e que comporta em Sergipe como o “poderoso chefão”.
Ao avaliar as declarações do governador, Amorim disse que “vou começar respondendo ao governador por partes: primeiro eu nunca fui tesoureiro de ninguém e não tenho nada contra os tesoureiros! Posso ter sido doador. Agora eu conheço um tesoureiro que tem status de secretário de Estado, que mora em Brasília (DF) e que representa Marcelo Déda nas conversas que mantém com o empresariado. Déda tem a caneta na mão e não segura ninguém. Muito mais do que ele tenho eu: a palavra como credibilidade”.
Em seguida, Amorim rebateu a afirmação do governador que disse que enfrentou a ditadura militar, quanto mais Edivan Amorim, que se comporta em Sergipe como “poderoso chefão”. “Enquanto Déda enfrentava a ditadura militar, eu enfrentava as adversidades da vida para garantir o sustento dos meus estudos e da minha família. E, por ironia do destino, hoje é Marcelo Déda o chefe da polícia”.
“Sobre o poderoso chefão, que só conhecia no filme, lembro que o ator usava aqueles charutos cubanos caríssimos, iguais aos que Déda costuma ou costumava usar em Sergipe”, alfinetou.
João Alves
Amorim também falou da sua aliança com o candidato a prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM). “O acordo político surgiu e nasceu de um entendimento com João Alves, quando houve a procura, algo que atendeu aos interesses do nosso grupo e do grupo dele. E estamos muito felizes com isso”.
Itabaiana
Amorim também não deixou por menos o ataque do governador ao PSC. “Agora se ele que falar do meu grupo político, que comece por Gilmar Carvalho (PR) e pela deputada Maria Mendonça (PSB), que foram aliados dele de primeira hora. Quando ele (Déda) estiver em Itabaiana pode discursar e falar mal dos irmãos Amorim. Só espero que tenha cuidado para não ser convidado a descer do palanque por algum simpatizante do nosso grupo que vota em Luciano Bispo (PMDB)”, acrescentou.
Ainda sobre Itabaiana, Amorim não economizou “sugestões” para o governador Marcelo Déda. “Déda tem que entender que debatendo comigo ele está perdendo tempo! Eu não sou candidato a nada. Mas não fujo de debater com ele em Itabaiana. Agora, aproveitando, quando o governador estiver passando por Itabaiana que faça o favor de ir até o hospital da cidade e não deixe de fazer uma doação. Tá faltando esparadrapo, algodão, seringa e muitas outras coisas. Isso vai evitar mortes de inocentes, como aquela menina que foi infectada por uma bactéria, segundo denunciou sua própria mãe, que disse que tinha que levar papel higiênico para o hospital”, colocou.
Assembleia Legislativa
Por fim, Amorim tratou da polêmica em torno do contrato celebrado entre a Rede Ilha de Comunicação e a Assembleia Legislativa. “O contrato foi firmado dentro da legalidade e vem sendo cumprido rigorosamente. Foi assinado ainda na gestão do então presidente Ulices Andrade, hoje conselheiro do Tribunal de Contas. A deputada Angélica Guimarães (PSC) apenas o renovou e o reduziu pela metade. Agora, já que o vice-governador Jackson Barreto (PMDB) falou tanto desse contrato, lembro a ele que a Rede Ilha já recebeu valores bem maiores da Secom do Governo do Estado e por bem menos serviços”.


NE NOTÍCIAS

POLÊMICA PESADA: Déda vai a Itabaiana responder a Amorim




O governador Marcelo Déda (PT) anunciou, via Twitter, que, atendendo ao convite do prefeito de Itabaiana, Luciano Bispo de Lima (PMDB), concederá entrevista na próxima sexta-feira à rádio Princesa FM.
Na entrevista, Déda contestará declraações do presidente estadual do PTB, Edvan Amorim.
Bem no estilo bateu, levou, Déda promete não deixar nada sem resposta a partir de agora.


NE NOTÍCIAS

Se for aprovado, Imperador pode ser integrado ao grupo do Flamengo


Adriano chegou confiante e sorridente à clínica do médico do Flamengo, José Luiz Runco, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira. Antes de entrar no consultório para ter o tendão de Aquiles do pé esquerdo examinado, o jogador falou rapidamente sobre sua expectativa de ser integrado ao elenco do Flamengo:
- Se Deus quiser, vai dar tudo certo - disse Adriano.
Adriano no exame médico do Flamengo (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)Adriano chega sorridente para ser examinado por Runco (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)
Depois da separação em 2010, quando deixou o Flamengo de maneira conturbada para defender o Roma-ITA, Adriano e o clube carioca reataram. O Rubro-Negro abriu as portas para ele se recuperar e faz sua última aposta no jogador que marcava gols na mesma proporçãoem que arrumava problemas. E a caminhada para o retorno é difícil.
Ao deixar o Corinthians, em março deste ano, Adriano foi recebido pelo Flamengo para tratar seu problema no tendão de Aquiles. Chegou-se à conclusão de que uma nova cirurgia se fazia necessária, e assim foi feito. Em seguida, o atacante passou intensificar no Ninho do Urubu seu trabalho de fisioterapia. Chegou, inclusive, a trabalhar com bola, sozinho, no CT do Flamengo. No dia 19 de julho, no entanto, o jogador avisou que seguiria o tratamento por conta própria, depois de faltar a algumas sessões programadas pelo clube.
Longa inatividade
O Imperador não disputa uma partida desde o dia 4 de março, quando participou de 68 minutos na derrota do Corinthians por 1 a 0 para o Santos, pelo Campeonato Paulista. Em sua passagem de quase um ano pelo Timão (chegou no fim de março de 2011), marcou apenas dois gols em oito jogos - sete oficiais e um amistoso contra o Flamengo.
Adriano no exame médico do Flamengo (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)Adriano pode ser integrado ao elenco nesta terça
(Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)
Em reunião entre integrantes da diretoria e o atacante, no dia 20 de junho, foi projetado que no dia 1º de agosto poderia acontecer uma decisão sobre o retorno - ou não - de Adriano. Mas o tempo foi estendido até o encontro do último sábado. Nesta segunda-feira, ele será examinado por José Luiz Runco, mas o médico acredita que não haverá problema para a liberação do atacante, que espera ser o dono da camisa 10, que não vem sendo usada desde a saída de Ronaldinho do Flamengo.
Quando acertou seu retorno em 2009, Adriano teve sua numeração escolhida por votação popular. Deu 9 na preferência do povo. No fim, o atacante deixou de lado o clamor e pediu a 10, com a justificativa de que seu ídolo desde moleque, Zico, a vestira.
À época, ele voltou ao Flamengo depois de ter deixado o clube em 2001, sem deixar muitas saudades na torcida. No retorno, foi artilheiro do Brasileirão com 19 gols e teve participação efetiva na conquista do título nacional. Mas tudo isso com um currículo de faltas e apresentações nem sempre nas melhores condições para treinar.
Mais cedo, o atacante escreveu no Twitter e elogiou o médico rubro-negro: "Daqui a pouco, consultório Dr. Runco. Excelente AMIGO, torce muito por mim. Devo muito a ele"
Janir JúniorRio de Janeiro

Arbitragem do mineiro Alício Pena Júnior é marcada por polêmicas


Uma competição marcada por intensa polêmica com a arbitragem. Para evitar novos problemas na decisão do segundo turno da Copa Governador do Estado, a diretoria do Confiança solicitou arbitragem de fora. O sorteado foi o mineiro Alício Pena Júnior, do quadro especial da CBF. Porém o apito estrangeiro não foi sinônimo de tranquilidade no clássico Sergipe e Confiança. Ao término do jogo, sobraram reclamações dos dois lados, principalmente do vermelho.
 Eu não costumo comentar sobre arbitragem, mas nas minhas andanças pelo futebol, poucas vezes eu vi uma arbitragem tão ruim em um jogo. A arbitragem deste rapaz foi muito ruim e quase nos prejudicou. Trouxeram arbitragem de fora para melhorar e acabou atrapalhando - declarou o técnico do Sergipe Luiz Juresco.Alguns atletas do Confiança de queixaram da falta de domínio do árbitro na parte disciplinar e na inversão na marcação das jogadas. No Sergipe a bronca foi mais intensa.
Os cartolas da equipe rubra também dispararam críticas para o trabalho de Alício Pena Júnior.
 Este árbitro saiu do quadro da CBF justamente por conta de atuações ruins. Sergipe não pode se transformar em hospital para recuperação de árbitros que estão em declínio. Ele expulsou injustamente dois jogadores nossos e marcou um pênalti contra nós no fim do jogo. Fora os erros durante a partida - declarou Genisson Silva, presidente do clube.
De novo
Alheia às polêmicas, a diretoria do Confiança se antecipou e solicitou mais uma vez arbitragem de fora do estado para o clássico da próxima quarta-feira, às 20h30, válido pelo primeiro jogo da finalíssima da Copa Governador do Estado.
- Deixamos uma pessoa de plantão na Federação Sergipana para o caso de uma equipe solicitar a arbitragem de fora. O Confiança pediu e a presidência da Comissão de Arbitragem local vai encaminhar o pedido. Nesta segunda-feira já deveremos saber qual será o trio de arbitragem - explicou Milton Dantas, vice-presidente da FSF.
GLOBOESPORTE.COMAracaju

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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