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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Pablo diz que não vai mais puxar trio no carnaval de Salvador: 'definitivo'

Do G1 BA

Pablo do Arrocha (Foto: Divulgação)Pablo falou com a imprensa antes do show na
Praça Cayru. (Foto: Divulgação)
Em coletiva de imprensa realizada antes da apresentação no primeiro dia de festas do Réveillon de Salvador, na madugada desta terça-feira (29), o cantor Pablo anunciou que não vai mais puxar trio no carnaval da capital baiana.
O artista afirmou que tomou a decisão por motivos pessoais após passar por alguns problemas durante o percurso com o trio na folia de 2015.
"Não vou sair mais em bloco. Foi uma decisão minha. Eu já tive algumas dores de cabeça com trio e então decidi não sair mais", disse. Pablo relembrou que no último carnaval enfrentou problemas e que ficou tenso com a reação de alguns foliões devido ao imprevisto. O cantor foi a última atração da primeira noite de festas do Réveillon de Salvador, que começou na segunda-feira (28). O primeiro dia de shows atraiu 150 mil pessoas a Praça Cayru.
Por conta do problema, a Polícia Militar chegou a subir no trio. Para que o bloco pudesse seguir, policiais militares tiveram que fazer o "papel de cordeiros" e manter a segurança. "Há dois anos consecutivos, a gente lotou nosso bloco. Mas na Ladeira da Barra nosso trio deu um probleminha. Como a gente faz arrocha, temos que subir devagarinho, mas muitas pessoas não entendem e ficam chateadas. Esse ano, fiquei muito tenso porque as pessoas ficaram muito agressivas. Então, falei que esse seria meu último ano. Foi uma decisão minha por conta disso. É uma decisão definitiva", destacou.
Apesar de anunciar que vai abandonar os trios elétricos, Pablo afirmou que pretende se apresentar em camarotes. "Vou fazer alguns camarotes, mas não vou puxar bloco. Vou sair de férias. Estou pensando esse ano em viajar com a familia e dar uma decansada, mas se algum amigo me convidar eu participo", disse.
O cantor também aunciou antes do show na madrugada desta terça-feira que deverá gravar um novo DVD em 2016, mas não deu mais detalhes.
G1

Barça demite jogador 4 horas após assinatura de contrato

A equipe do Barcelona demitiu o jovem atleta Sergi Guardiola quatro horas após ele ter assinado contrato com o clube. De acordo com o time catalão, o motivo da rescisão relâmpago foram tweets do jogador ofendendo a Catalunha e torcendo para o Real Madrid, maior rival do Barça.
"O FC Barcelona comunica que decidiu rescindir o contrato que tinha assinado com Sergi Guardiola após comprovar que havia publicado tweets ofensivos contra o barcelonismo e contra a Catalunha", disse a equipe em comunicado.
Sergi Guardiola foi demitido do Barcelona apenas quatro horas após ser contratado pelo clube
(Foto: Divulgação/FC Barcelona)
Guardiola teria trocado mensagens com um primo pelo Twitter onde escreveu "Hala, Mdrid", tradicional grito de guerra do time madrista, além de um "p... Catalunha". O jogador de 24 anos estava no Alcorcón e defenderia o time B do Barcelona, que disputa a terceira divisão da liga espanhola.
O atleta, por sua vez, negou que tenha ofendido a equipe ou a Catalunha. "Foi um mal-entendido, não escrevi esses tweets. Não seria capaz de fazer algo desse tipo", disse em entrevista. Ele ainda falou que não tem nada contra a Catalunha. "Não sou anticatalão nem contra nada. Meu sonho era estar no Barça e agora foi interrompido", completou.

PRESOS DA DELEGACIA DE CÍCERO DANTAS PARTICIPAM DE FESTA DE NATAL COM FAMILIARES


Os 53 presos que atualmente estão custodiados na Delegacia Territorial de Cícero Dantas, cidade distante 151 quilômetros de Serrinha, tiveram um dia especial na última terça-feira (22), quando participaram da 10ª edição do "Natal dos Encarceirados". O evento promove uma confraternização entre os detentos, que podem convidar duas pessoas, além dos filhos.

O delegado titular Ozório Miguel Ramos explica que toda a sociedade local se movimenta para promover a confraternização, com direto a feijoada para 180 pessoas. "Virou uma espécie de movimento social na cidade. A ideia surgiu dos advogados dos presos, e hoje muitas pessoas nos procuram querendo contribuir com dinheiro, alimentos e trabalho voluntário", afirma o delegado.

Ele destaca que além da confraternização de Natal, diversas ações são mantidas durante todo o ano. "São coisas que são direito do preso, mas que raramente são feitas. Por exemplo, se o detento fica doente hoje, nós o levamos para o médico hoje; se ele precisa de remédio, a gente consegue; se há presos que não conseguem falar com os familiares, a gente franqueia o telefone para que eles falem. Promovemos também visitas especiais uma vez por mês, em que o preso pode receber os familiares fora do xadrez, sem algemas", enumera Ozório.

Através de nota, a Polícia Civil informou que todas estas ações contribuem para a delegacia de Cícero Dantas ser considerada a mais tranquila da região. "Há nove anos que não ocorrem tentativas de fugas ou rebeliões por aqui", afirma o delegado. "Quando um preso novo chega, os outros já avisam para ele 'ficar na dele', para que não haja uma punição e eles percam esses benefícios", acrescenta.

Na confraternização de Natal da última terça, mesas e cadeiras foram colocadas do lado de fora das celas, que ficaram abertas. Contudo, o delegado afirma que a segurança é reforçada durante a festa. "Fazemos um cerco com 15 policiais, e apoio da PM, e abrimos o espaço para os detentos poderem confraternizar", explica Ozório. (G1)

Fonte: Portal do Cleriston
Postagem: Brankinho Mendes / ARILDO LEONE

BAHIA: ESTADO CONFIRMA 0% DE REAJUSTE PARA OS SERVIDORES EM 2016


O governador Rui Costa (PT) confirmou não haver previsão para a concessão de aumento linear para o funcionalismo do estado em 2016. Segundo ele, o motivo é a crise econômica. “Atendi os principais sindicatos em dezembro e a todos fui muito sincero: não tem previsão de reajuste no orçamento (2016)”, disse ele, durante o “café da manhã” com jornalistas realizado nesta segunda-feira, 21, no Palácio Rio Branco, em Ondina.

“O reajuste de 2015 custou R$ 500 milhões, mesmo pago em duas vezes. Mesmo ruim, mesmo dividido custou R$ 500 milhões para o cidadão que paga tributo”, lembrou o petista, calculando que um reajuste linear em 2016, com base na inflação,  “não custaria menos do que R$ 700 milhões”.

Ele explicou que, mesmo sem conceder reajuste, a folha de pagamentos do estado – que tem cerca de 267 mil servidores entre ativos e inativos – deve crescer entre 2% a 3%.

“Primeiro porque tem o anuênio. Só com o anuênio, a cada ano, chova ou faça sol, é 1% a mais (na folha). Professor, além do anuênio, tem o quinquênio. Por ano, recebe 5% (do salário) de anuênio; quando completa cinco anos, recebe mais 5%. Mesmo que não faça nada, recebe 10%. Ou seja, a folha tem um crescimento vegetativo muito grande, com as progressões de carreira, etc. Quer dizer, a folha vai crescer uns R$ 300 milhões mesmo que não conceda aumento em 2016”, informou.

Apesar de tudo, Rui tem esperança que o próximo ano será melhor que 2015. Ele confia que o governo federal consiga aprovar a CPMF e outros pontos do ajuste econômico no Congresso Nacional, o que melhoraria o cenário, na visão do governador.

Fonte: Portal Tucano
Postagem: Brankinho Mendes / ARILDO LEONE

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Empresas inativas devem entregar declaração à Receita a partir de janeiro

Empresas inativas devem entregar declaração à Receita a partir de janeiro
Foto: Divulgação
As empresas inativas têm que apresentar declaração à Receita Federal. As empresas que permaneceram inativas durante todo o ano-calendário 2015 devem entregar a Declaração Simplificada de Pessoa Jurídica (DSPJ) Inativa 2016 entre os dias 2 de janeiro e 31 de março do próximo ano. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta semana. De acordo com a Agência Brasil, além disso, deverão encaminhar a DSPJ Inativa as pessoas jurídicas que forem extintas, cindidas parcialmente, cindidas totalmente, fusionadas ou incorporadas durante o ano-calendário de 2016 e que permanecerem inativas de 1º de janeiro de 2016 até a data do evento. Em tais casos, a declaração deverá ser entregue até o último dia útil do mês subsequente ao evento. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional que permanecerem inativas durante o período de 1º de janeiro de 2015 até 31 de dezembro de 2015 ficam dispensadas da apresentação da DSPJ Inativa 2016, devendo cumprir as obrigações previstas na legislação específica. A DSPJ Inativa 2016 deve ser enviada pela internet por meio de formulário on-line. A falta de apresentação da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa 2016 ou a sua apresentação fora dos prazos fixados sujeita a pessoa jurídica a multa de R$ 200.

Remédio de graça é responsabilidade da União, Estados e municípios, decide STJ

por Fausto Macedo | Estadão Conteúdo

Remédio de graça é responsabilidade da União, Estados e municípios, decide STJ
Foto: Getty Images

União, Estados, Distrito Federal e municípios são igualmente responsáveis quando o assunto é garantir aos carentes o acesso grátis a remédios. Este é o entendimento da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que levou em consideração que todos esses entes federativos formam o Sistema Único de Saúde (SUS). As informações foram divulgadas no site do STJ nesta quarta-feira (23). Os ministros do colegiado julgaram recurso especial que chegou ao STJ contra o estado do Paraná e a União para a aquisição, em caráter de urgência, de medicação especial para tratamento de um agricultor diagnosticado com linfoma não-hodgkin, que é um tipo de câncer. A União argumentou que a responsabilidade para a aquisição do medicamento seria do Paraná, principalmente porque o repasse de verbas do Ministério da Saúde é feito para que os governos estaduais comprem e forneçam os medicamentos. Segundo o STJ, o estado do Paraná alegou que o medicamento solicitado seria excepcional e que não faz parte do rol de remédios fornecidos pelo SUS. O relator do recurso, ministro Herman Benjamin, não acolheu nenhuma das duas argumentações. Segundo ele, a responsabilidade dos entes federativos, no cumprimento dos serviços públicos de saúde prestados à população, é solidária, ou seja, todos são responsáveis. "A responsabilidade em matéria de saúde, aqui traduzida pela distribuição gratuita de medicamentos em favor de pessoas carentes, é dever do Estado, no qual são compreendidos aí todos os entes federativos", advertiu o ministro. Em relação ao fato de o remédio necessário ao tratamento do agricultor não constar do rol daqueles distribuídos pelo SUS, uma perícia comprovou a inexistência de outro medicamento que pudesse substituí-lo. O laudo comprovou também a eficácia do remédio no tempo de sobrevida do paciente. Para a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, por ser a saúde um direito fundamental, previsto na Constituição, "os entes federativos deveriam mover esforços para cumprir o que é estabelecido na Carta Maior e não criar entraves para que o cidadão tenha acesso àquilo que lhe é garantido constitucionalmente".

Receita apreende veículos com 1 milhão de cigarros; valor é estimado em R$ 4,7 mi

Receita apreende veículos com 1 milhão de cigarros; valor é estimado em R$ 4,7 mi
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
A Inspetoria da Receita Federal, em Curitiba, informou nesta quinta-feira (24) a apreensão de uma carreta bitrem e um caminhão com semi-reboque carregados com aproximadamente 1,05 milhão de maços de cigarros procedentes do Paraguai. A ação ocorreu, segundo a Agência Brasil, no fim da tarde da última segunda (21), na Rodovia BR-277 próximo ao contorno Sul, na capital paranaense. O valor da carga está estimado em R$ 4,7 milhões. 

O valor conjunto dos caminhões e reboques foi estimado em R$ 1 milhão. As carretas eram procedentes da cidade de Guaíra (PR) e, conforme as notas fiscais falsas apresentadas, as cargas de soja transgênica tinham como destino as cidades de Itajaí (SC) e Santos (SP). Os motoristas foram detidos e encaminhados à Polícia Federal. Os veículos com as cargas de cigarros foram levados para o depósito da inspetoria.

MENSAGEM DE NATAL DE SILVIO, SUZY E FAMÍLIA TATU PANO LTDA

TATU PANO LTDA

Av. Luiz Alves o Filho, 373. Tel.(79) 3541-1116 - Centro Tobias Barreto - SE


Desejo a você um ano repleto de luz, amor, saúde e prosperidade. Feliz Ano Novo!

De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás. De repente, num instante fugaz, as taças de champagne se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou. De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num so pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ E AMOR. De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e Descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: amar. De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade. De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver. De repente, os homens lembram-se da maior dádiva que têm: a vida. De repente, tudo se transforma e chega o ano radiante de esperança, porque só o homem pode alterar os rumos da vida. De repente, o grito de alegria, pelo novo ano que aparece. FELIZ ANO NOVO!

Fogos, luzes, abraços, amigos, beijos, família, sorrisos, lágrimas Velhas promessas, novas esperanças, Lembranças de momentos felizes, Lembranças daqueles que amamos e que, por alguma razão, não estão conosco, Silêncio, em honra daqueles que natureza chamou, Instante de compartilhamento da dor das famílias, Instante de desejar que as feridas sejam rapidamente cicatrizadas, Que as lágrimas de cada uma dessas pessoas Sejam beijadas por anjos no Ano Novo.






















quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Bolsonaro deve ir para o PSC e quer ser candidato à Presidência da República

Bolsonaro deve ir para o PSC e quer ser candidato à Presidência da República
Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP) está de malas prontas para o PSC, partido do ex-candidato à Presidência da República, Pastor Everaldo. De acordo com a coluna Expresso, da Época, a ideia é que Bolsonaro seja o candidato do partido à Presidência em 2018. Polêmico, Bolsonaro já declarou que não estupraria uma deputada, "pois ela não merecia" (veja aqui).

Brasileiros conhecem rivais na Taça Libertadores; confira os grupos

Sorteio conmebol libertadores 2016 (Foto: Reprodução Twitter)Sorteio no Paraguai definiu todas as chaves da Libertadores de 2016 (Foto: Reprodução Twitter)

Por Assunção (PAR)
Os brasileiros não terão vida fácil na Taça Libertadores em 2016. Após sorteio dos grupos realizado na noite desta terça-feira, em Assunção, no Paraguai, Grêmio e Palmeiras caíram em chaves difíceis, enquanto Atlético-MG e Corinthians têm caminho um pouco mais tranquilo. O São Paulo estreia logo na primeira fase, contra o Universidad Cesar Vallejo, do Peru.
A competição, em sua fase inicial, começa no dia 2 de fevereiro. Todos os brasileiros estreiam fora de casa. O São Paulo decide o confronto com os peruanos no Morumbi. Caso se classifique no mata-mata, entra no Grupo 1, com o atual campeão, River Plate, além de The Strongest, da Bolívia, e Trujillanos, da Venezuela.
Atual campeão brasileiro, o Corinthians está no Grupo 8, ao lado de Cerro Porteño, Cobresal, do Chile, e o vencedor do confronto Oriente Petrolero, da Bolívia x Independiente Santa Fe, da Colômbia.
O vice Atlético-MG terá pela frente Colo Colo, Melgar, do Peru, e o vencedor de Independiente Del Valle (EQU) x Guaraní (PAR). Os paraguaios eliminaram o Corinthians em 2015.
Palmeiras e Grêmio, que não eram cabeças de chave, têm adversários mais complicados. O Verdão está no Grupo 2 com Nacional, do Uruguai, Rosario Central, da Argentina, e o vencedor do confronto entre River Plate, do Uruguai, e Universidad de Chile. O Grêmio, no Grupo 6, enfrenta San Lorenzo, LDU e Toluca, do México.
Os potes 1, 2, 3 e 4 foram definidos de acordo com o ranking de clubes divulgado pela Conmebol na segunda-feira. Corinthians e Atlético-MG foram os brasileiros cabeças de chave, ao lado de River Plate, Boca Juniors, Peñarol, Nacional (Uruguai), Olimpia e San Lorenzo.
O ranking que serviu de ponto de partida para a distribuição das equipes nos potes foi elaborado em parceria com uma empresa, a Data Factory, e levou em conta três aspectos fundamentais: a pontuação histórica dos clubes, nas edições de 1960 até 2005; a pontuação dos últimos 10 anos, com peso maior e decréscimo de 10% a cada edição anterior – ou seja, o River Plate, atual campeão, teve 10% a mais em relação ao vencedor de 2014, o San Lorenzo, e assim por diante.
Além disso, títulos nacionais conquistados entre 2006 e 2015 também foram computados. Entre os brasileiros participantes, o São Paulo foi tricampeão e o Corinthians bi. 
O diretor de competições da Conmebol, Hugo Figueiredo, admitiu que se discutiu uma mudança no chaveamento a partir das oitavas de final, com um sorteio nos moldes da Liga dos Campeões, mas ficou decidido que, ao menos para 2016, se manterá o sistema dos últimos anos, com o melhor primeiro colocado de grupo enfrentando o pior segundo, e assim por diante.
Tabela sorteio libertadores 2016 (Foto: Editoria de Arte)

Receita Federal abre investigação sobre doações de empresas ao Instituto Lula

Receita Federal abre investigação sobre doações de empresas ao Instituto Lula
Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula
A Receita Federal iniciou uma investigação para verificar a movimentação financeira do Instituto Lula, fundado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após deixar o cargo. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o foco do órgão está no relacionamento da entidade com as empresas que fizeram doações para a manutenção do instituto, principalmente as que estão envolvidas na Operação Lava Jato, como as empreiteiras Odebrecht e Camargo Corrêa. A apuração quer identificar a origem dos recursos, como o dinheiro foi gasto, e se as contribuições foram declaradas tanto pelos doadores como pelo instituto. A investigação foi aberta a partir de dados da área de inteligência da Receita, que também colabora com a Lava Jato.

BAHIA NOTÍCIAS

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Crise? Listamos 5 formas bizarras de como o governo utiliza seu dinheiro.

Em meio ao maior rombo nas contas públicas já registrado desde que o país percebeu que uma política de controle da dívida pudesse ser positiva, inúmeros especialistas têm trazido à tona velhas questões sobre como “ajudar” o governo a sair da crise. Propostas como as que mencionamos aqui, de taxar os ricos, ou outras menores, como “taxar igrejas” ou ainda ampliar imposto sobre heranças, ganharam um espaço relativamente destacado nos últimos dias.
Poucos, porém, foram os que defenderam medidas concretas para resolver o problema por parte da despesa. Mesmo tendo o menor custo benefício de carga tributária do mundo, a maior parte dos que defendem a redução do Estado tem pouca noção de “por onde começar”. Em boa parte, isto se deve ao pouco entendimento sobre a escala real do orçamento público. Através dele, o governo brasileiro está presente em boa parte das nossas ações cotidianas. O café que você toma, por exemplo, possui um fundo com valores superiores a R$ 3 bilhões anuais para financiá-lo de forma subsidiada – um valor que apenas em 2014 foi maior do que todo o gasto em desapropriações de propriedades para a reforma agrária no governo Dilma, apenas para se ater a um único exemplo.
Por baixo de nomes “genéricos” como educação, saúde, segurança e emprego, se escondem inúmeros gastos pouco conhecidos, que de uma forma ou de outra afetam a sua vida. Para resolver questões assim, empresas como a Ambev realizam o chamado “orçamento com base zero” – onde, a cada ano, reveem cada gasto previsto e sua funcionalidade. No governo, porém, o orçamento é uma peça política em que cada tijolo demanda embates entre inúmeros setores, permitindo a perpetuação de gastos pouco eficientes e até mesmo bizarros. Abaixo separamos 5 exemplos de como governo desperdiça ou investe de forma pouco eficiente o seu dinheiro.

1. FINANCIANDO A DÍVIDA AMERICANA.

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Constantemente aplaudida como um sinal de solidez, as reservas internacionais brasileiras somam de fato uma quantia impressionante: são US$ 375 bilhões de dólares. Todo este valor, porém, não apareceu nos cofres do Banco Central por coincidência. Ao longo de mais de 100 anos, o Brasil enfrentou 9 calotes na dívida e uma série de dequilíbrios nas contas externas.
Manter-se seguro virou, portanto, uma obsessão para a maior parte dos economistas oficiais. A existência de um colchão reforçado de dólares garante ao país a capacidade de honrar compromissos junto a investidores estrangeiros, e nas suas transações comerciais.
Um fato sumariamente ignorado, entretanto, é a forma como essas reservas se formam e quanto elas custam de fato. Para obter os dólares, o Banco Central capta recursos no mercado por meio da venda de títulos públicos. Como se sabe, os títulos brasileiros são remunerados em boa parte pela taxa selic, que hoje se encontra em 14,25%. Mas então, o que o Banco Central faz com as reservas? Simples: ele compra ativos sólidos no exterior – e o maior deles é a dívida emitida pelo governo americano.
O segredo deste custo de manter reservas encontra-se na diferença entre a taxa paga pelo Banco Central brasileiro, e a taxa recebida nos títulos americanos, em torno de 0,6%. Dividindo-se uma pela outra, cada real de dívida para manter tais dólares custa em torno de 13,5%. Apenas no primeiro trimestre de 2015 o custo de manter as reservas foi de R$ 48,358 bilhões.
Mas, então, se as reservas são importantes, o gasto é justificado, correto? A controversia está exatamente na quantidade de reservas. Historicamente este valor é considerado seguro quando varia entre 6 e 8 meses de importações – o que no Brasil significaria algo entre US$ 120 e US$ 140 bilhões. Para termos uma melhor noção, no período da crise de 2008, enfrentamos turbulências no mercado com US$ 200 bilhões em caixa. A manutenção das reservas é tida como um último recurso para um governo que constantemente afrouxa suas metas e obrigações. O custo da insegurança política nos mantém atados a valores que em nada ou pouco contribuem ao país.

2. SUBSIDIANDO A INDÚSTRIA AUTOMOTIVA.

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Redução de IPI, financiamento subsidiado via BNDES, isenção de ICMS, energia subsidiada. São inúmeros os benefícios concedidos a montadoras de veículos no Brasil. Provavelmente você já se questionou o exato custo ou motivo disso tudo, dado que os veículos brasileiros seguem sendo caros e ineficientes.
A justificativa oficial para utilizar recursos públicos para financiar e manter o cartel das montadoras é pouco mencionada, mas baseia-se em uma noção de que o setor é capaz de impulsionar outros setores da economia. O setor de autopeças, por exemplo, intimamente ligado à venda de automóveis, movimenta R$ 100 bilhões anuais, cerca de 3% do PIB. E aqui você já deve ter entendido: um aumento na venda de veículos levará a um crescimento deste importante setor.
Por trás da justificativa oficial, porém, esconde-se um clássico modelo de ‘rent seeking’, ou renda de monopólio – uma teoria na qual agentes, como sindicatos ou grandes empresas, utilizam seu peso para beneficiar-se ganhando determinados privilégios.
Mas, exatamente por que conceder isenções a determinados setores é um privilégio? Evidente que qualquer pessoa se sente tentada a apoiar reduções de impostos – o que é perfeitamente desejável por todos nós. O modo como isto é feito, entretanto, possui grande importância. Primeiro, a ideia de privilegiar um setor embute um fator político, o que pode se traduzir facilmente em um ganho para poucos em detrimento de muitos. Em segundo lugar, garantir isenções tributárias sem igual redução de gastos no governo nos leva a situações complicadas, como estamos agora. E por fim, a concessão de benefícios a grandes empresas cria bolhas – ou seja, faz determinados setores crescerem muito além do natural.
O argumento usual de que não se trata de um benefício, pois é apenas um imposto a menos cobrado, deveria considerar o orçamento pela parte de gastos. Como se viu nos últimos anos, os gastos cresceram junto das desonerações, de modo que não houve correlação entre queda na arrecadação e controle de gastos, apenas uma transferência da conta a ser paga.
Hoje, com o fim do IPI reduzido, a Anfavea, o sindicato que reúne as montadoras do país,estima que o setor irá se recuperar apenas em 2019, graças a uma queda de 19,4% na venda de veículos no primeiro semestre deste ano e ao fraco desempenho projetado para a economia nos próximos anos.
Inúmeros países reduziram a sua carga tributária ao longo das últimas décadas. Países como a Suécia, já mencionada aqui, reduziram seus impostos gradativamente, até chegar ao ponto de possuir impostos sobre empresas menores do que aqui. Uma redução de carga desejável é, portanto, gradual e não cria distinções mediante poder político.

3. INVESTINDO EM ENSINO SUPERIOR EM DETRIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

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Desde o surgimento do ramo conhecido como “economia da educação” e do conceito de “capital humano”, a ideia de que o crescimento da economia não está ligado apenas ao aumento de capital físico e da força de trabalho, garantiu especial atenção dos governos à área de educação.
Inúmeros países do mundo passaram a investir em educação como forma de elevar sua produtividade. E são inúmeros os casos de sucesso. Poucos, porém, são os casos em que a educação sem liberdade econômica garantiu este crescimento – haja vista o grau de especialização de economias planificadas.
Junto desta teoria, a noção de “externalidades positivas” (quando um indivíduo beneficia outros sem intenção direta), causada pelo investimento em educação básica, ganhou força ao redor do mundo. Inúmeras teorias surgiram para apoiar a ideia de que um aumento nos anos de estudo levam a um aumento da renda dos indivíduos. No Brasil, no entanto, a ideia foi mal assimilada.
O que o governo brasileiro não entendeu nesta história reside no fato de que enquanto o ensino básico espalha benefícios para toda a sociedade, universidades concentram benefícios muito mais no indivíduo do que na sociedade.
Quando comparado a países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é o país com maior diferença entre gastos no Ensino Superior e no Ensino Fundamental. O país gasta com o Ensino Superior 93% de seu PIB per capita por aluno, enquanto no Ensino Fundamental o número atinge 23%.
Manter um aluno na universidade apresenta também custos bastantes superiores aos da Educação Básica, como era de se esperar. Considerando a evasão no nível universitário, em torno de 1/3, e dividindo o orçamento das universidades pelo total de alunos, vemos que não são raros os casos em que o custo para se formar um único aluno supera os R$ 200 mil – valor bastante superior ao custo anual de um aluno no Ensino Médio, em torno de R$ 2,2 mil por ano.
No país em que educação é uma mera questão de volume de recursos (apontados sem qualquer estudo que os ampare), a discussão é de fato complicada. O fator gestão, por exemplo, é raras vezes citado e muitas vezes ignorado. Em relação a outros países em situação similar, como México e Chile, gastamos ainda um percentual maior do nosso PIB com educação: 5,6% contra 5,2% e 4,5%, respectivamente. Gastamos mais e pior.
Segundo um estudo apresentado pelo IBGE, 59,9% dos estudantes de universidades federais estão entre os 20% mais ricos da população brasileira. E mais de 2/3 deles são oriundos de escolas particulares. No Brasil, universidade gratuita não é direito, é privilégio. Normalmente pra quem já tem grana.

4. MANIPULANDO A INFLAÇÃO.

The Value Of Money
Os sinais de que o governo parecia pouco comprometido em manter a política do tripé macroeconômico (combate à inflação, superávit primário e cambio flutuante), ficaram bastante evidentes no início do governo Dilma. Como se soube depois, o governo estava de fato realizando fraudes fiscais (que você provavelmente deve ter lido por aí como pedaladas), no que se convencionou chamar de “contabilidade criativa”. O governo, na figura do ministro Guido Mantega e do secretário do Tesouro, Arno Augustin, agiram para alterar a forma como a contabilidade pública era realizada, melhorando estatísticas comuns utilizadas por todo o mercado.
A suspeita sobre os índices de inflação não demorou a aparecer. Para garantir um maior crescimento econômico, o governo achou razoável afrouxar um pouco a inflação – como necessitava, no entanto, aparentar equilíbrio, tratou de manter os índices de inflação dentro da meta. Que fique claro, o índice é uma cesta de bens consumidos pela população que busca captar a média inflacionária. Cada indivíduo possui a sua própria inflação, mas na média, vestuário, energia, combustíveis, etc, possuem determinado peso no bolso das famílias.
Dentro destes diversos itens que compõem o índice, alguns são denominados de “índices administrados”, que são exatamente aqueles nos quais o governo possui influência – como energia e gasolina. Em 2013, por exemplo, os preços determinados pelo governo subiram apenas 0,94%, contra 7,3% dos preços livres, resultando em uma inflação, dentro da meta, de 5,77%.
Manter os preços administrados baixos possuiu um custo. Na parte de combustíveis, a Petrobras admitiu posteriormente ter perdido R$ 47 bilhões com a manutenção de preços abaixo daqueles praticados no mercado internacional. Na parte de energia, nossa estatal teve um prejuízo de R$ 10 bilhões apenas na venda de gás abaixo do valor de mercado.
A prática, como já explicamos aqui, é bastante simples. Trata-se de usar dinheiro do Tesouro para cobrir valores que eventualmente seriam pagos pelos consumidores. Isto ajuda a manipular índices de inflação, permitindo ao governo expandir seus gastos sem que haja aparentemente nenhum problema no arranjo econômico.

5. MANTENDO O JUDICIÁRIO MAIS CARO E INEFICIENTE DO OCIDENTE.

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Possivelmente nenhuma questão seja tão clara de privilégio causado pelo governo como o fato de todos os juízes e procuradores brasileiros se encontrarem dentre os 0,5% mais ricos da população. Os salários elevados, entretanto, contrastam com a morosidade e a ineficiência da justiça brasileira: são mais de 100 milhões de processos acumulados esperando julgamento. Na Justiça do Trabalho, por exemplo, são 2 milhões de processos anuais, contra 70 mil nos Estados Unidos e 2,5 mil no Japão.
Em relação a outros países, o judiciário brasileiro chega a custar 4 vezes mais em % do PIB. São 1,3% gastos no Brasil contra 0,3% na Alemanha, 0,2% no Chile e 0,1% nos Estados Unidos. São 205 servidores da justiça a cada 100 mil habitantes, o maior volume em todo o Ocidente. Dentre as causas, cada juiz brasileiro recebe em média 1,7 mil processos por ano, um volume 4 vezes maior que um juiz em Portugal e 2 vezes maior que na Itália. A Alemanha, por exemplo possui uma média de 3 vezes mais juízes por 100 mil habitantes, são 24,7 contra 8,2 do Brasil.
Dentre as causas, a remuneração média de R$ 9,9 mil mensais pagos aos mais de 450 mil servidores – incluindo estagiários, juízes e servidores requisitados – é um dos grandes desafios. Cada servidor do judiciário brasileiro recebe em média 5 vezes o PIB per capita do país. O Ministério Público brasileiro, por exemplo, chega a custar 16 vezes mais que o espanhol em relação ao PIB.
Apesar da aparente bagunça e dos custos dispersos, o Brasil apresenta relativa transparência em dados do governo, graças ao trabalho de órgãos como o Tribunal de Contas da União. O serviço de avaliar as contas públicas, apesar de caro, apresenta resultados positivos. Inúmeras vezes já citamos aqui dados do tribunal – como a descoberta de que a União Nacional dos Estudantes utilizava dinheiro público para adquirir cachaça, ou quando falamos dos contratos do BNDES em Cuba.
Avaliar o governo, porém, não é uma função que se possa terceirizar a um burocrata – é ou deveria ser, em boa parte, função da mídia, que raras vezes se aventura além do mais básico economiquês para dar a falsa sensação de que você está sendo de fato informado.
Spotniks
Felippe Hermes

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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