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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

CCs, SERGIPEPREVIDÊNCIA: Crimes de responsabilidades



ENTREVISTA - GUSTAVO PLETCH, presidente da AMASE (Associação dos magistrados de Sergipe)

Em entrevista, presidente da AMASE propõe Pacto Republicano Por Sergipe:
1 - Como a AMASE enxerga a atual situação do Estado de Sergipe?

Com muita preocupação, mas tudo isso era previsível e, por diversas vezes, enquanto entidade de utilidade pública assim reconhecida por lei, fizemos, via AMASE, os devidos alertas! Infelizmente os administradores não pensam as Instituições como algo permanente e acabam ‘planejando’ apenas a sua gestão, e até esse período curto, às vezes, é mal planejado, e tudo isso implica numa série de problemas que, mais cedo ou mais tarde, acabam aflorando.

Seria leviano apontar esse Governo como o grande e exclusivo responsável pela caótica situação atual, embora, na nossa avaliação, tenha também sua elevada parcela de responsabilidade pela não adoção prematura de medidas de contenção, ou pelo menos de todas as medidas necessárias. É fato, porém que o estrago que agora se revela de forma aguçada é fruto de anos e anos de administrações pouco voltadas ao fortalecimento do Estado, mal planejadas para o futuro.

Hoje o maior gargalo do Estado é o déficit previdenciário e perdemos no passado boas oportunidades de fortalecê-los, como por exemplo, empregando neles os valores fruto de privatizações, alguns de elevada monta como da então Companhia Energética de Sergipe, que, certamente, tivesse sido na época empregada na Previdência do Estado, nos faria hoje figurar em situação positiva de destaque, a exemplo de outros Estados que ao privatizarem serviços investiram nos fundos de previdência.

Hoje o Estado precisa fazer um milionário aporte mensal para cobertura do déficit. É apenas um exemplo da política pública equivocada e da visão imediatista da grande maioria, levando-nos hoje a atual situação.

2 - O Estado então demorou a adotar providências?
O Estado efetuou algumas reformas importantes, ainda que tardias, mas que em sua maioria só servirão para amenizar, minimamente, as consequências futuras do crescimento de seus custos relativos a pagamento de servidores em geral.

 Exemplo principal foi o fim das incorporações, luta comandada pela AMASE; o corte do terço devido após 25 anos de serviço também não encontrava legislação similar no Brasil, além de ser perversa com a previdência, pelo que foi medida acertada.

Todavia, sendo essas medidas insuficientes para o enfrentamento do momento de crise, o Estado está em mora em realizar uma profunda, séria e austera reforma administrativa, que deve ser fruto de um pacto republicano a ser acordado entre os Poderes e principais Instituições.

3 - Como a AMASE enxerga o não repasse constitucional ao Poder Judiciário na data devida? E por que o Estado chegou a esse estágio?
Em nossa avaliação a falta do repasse na data correta é uma afronta a um Poder independente do Estado e, teoricamente, pode ensejar a prática de crime de responsabilidade por parte do governante, pois assim previsto na Carta Magna.

 A magistratura não aceita esse desrespeito ao Poder e as leis, e adotará todas as medidas legais e legítimas que estejam ao seu alcance, no momento oportuno e conveniente do ponto de vista jurídico.
Esse estágio é consequência da falta de visão republicana ao longo dos tempos e o uso do Estado como fomento dos apoios eleitoreiros e acomodações políticas, o que ocorre não só em Sergipe como em todo o Brasil, de regra. Friso que nós magistrados somos apartidários e que a avaliação associativa é desprovida de viés político partidário, cingindo-se apenas a nossa participação como entidade que deve se voltar ao interesse público e que se preocupa com o presente e futuro de nosso Estado e as consequencias daí advindas.

Talvez houvesse a equivocada impressão de que o Estado era infalível e que haveria suporte para tocar os serviços públicos sem abrir mão dos apadrinhamentos e das colocações políticas, a exemplo da Casa Civil que, quase sempre, Governo pós Governo, sempre esteve lotada por cabos eleitorais às expensas do Erário. Outro exemplo perfeito do mau uso do Estado são as famigeradas incorporações, acima citadas e que por longo tempo foram admitidas pela própria Legislação Estadual, enquanto na esfera federal tal prática já havia sido abolida há mais de 20 anos! Mesmo extintas, seus efeitos ainda serão suportados pela Administração Pública nos próximos 50 anos, a exemplo de alguém que com 30 anos já tenha incorporado um cargo e que tenha entre atividade e inatividade uma expectativa de viver ate os 80 anos! Essa conta caberá a sociedade pagar.

Quanto a estas incorporações, não obstante “legais”, se revestiam de cunho forte de inobservância ao princípio da moralidade pública, não por parte de quem dela se beneficiava, que obviamente se valia de texto legal vigente, mas por conta de uma lei desatenta a moralidade e perversa no seu próprio conteúdo e propósito.
O mais drástico, porém, é que após um determinado lapso temporal – a partir do quinto ano - o servidor, incorporava a metade da gratificação e a cada ano seguinte o restante dela, chegando a sua totalidade. E para completar o efeito devastador nas contas públicas, uma vez incorporado o cargo aos vencimentos o servidor era exonerado do cargo para que fosse dada a vez para que outro o incorporasse, fazendo com que o mesmo cargo fosse incorporado “N” vezes. Além de tudo isso, a forma de provimento desses cargos, principalmente os de maior monta, quase sempre não se baseava nos critérios mais republicanos e justos de observância de mérito!

Mesmo com o fim das incorporações dos Ccs e sem aplicação dela para os novos comissionados, é preciso restringir o número de cargos ao estritamente necessário em todos os Poderes, órgão e instituições do Estado.
De mais a mais os cargos comissionados precisam ter seus valores ajustados à responsabilidade da função, não sendo razoável que o valor da comissão seja até 7, 8 vezes superior a própria remuneração do cargo. Sendo o cargo tão importante a ponto de merecer elevado comissionamento, melhor supri-lo pela via do concurso público, sempre mais transparente, justa e igualitária.

Quero deixar claro que não retiramos aqui a importância dos cargos comissionados, sabemos que eles são necessários e legais, mormente em situações em que a relação de confiança que se dá pela livre escolha é fundamental para algumas funções de estrita confiança. O que não se pode é criar cargos para acomodar pessoas!

4 - Qual hoje a maior preocupação da AMASE?
A maior preocupação é com o Sergipeprevidência! O Instituto está falido e em 2016 deve levar algo em torno de 23 a 25% da receita líquida do Estado para a cobertura do déficit e isso obviamente implica em insuficiência em outros setores, já que a fonte é uma só, a arrecadação e repasses recebidos pelo Estado.

Embora em seu comando – do Sergipeprevidência - esteja um técnico competente e experimentado, o Dr Augusto Fábio, que busca constantemente soluções, a verdade é que o caos instaurado é matematicamente invencível, servindo boa parte das ações objetivas apenas para amenizar muito suavemente a situação.

Assim, os aposentados do Estado estão em constante situação de risco, a ponto de já agora em 2015 terem tido seus décimos terceiros parcelados em 06 vezes a partir de janeiro vindouro, o que é ilegal e absurdo!

É preciso que se faça uma ampla revisão da legislação pertinente, e a AMASE apóia e quer colaborar com as idéias do Presidente do Sergipe Previdência, pois enxerga que o sistema não se sustenta da forma atual. Pensão não pode ser meio de vida, ressalvado os casos de efetiva e justificada dependência. Algumas legislações específicas também precisam ser modernizadas e mesmo assim todas essas medidas só terão eficácia para médio e longo prazo.

Outra grande preocupação é com a adimplência do Estado junto a seus compromissos com o pagamento das dívidas. Tememos que eventual atraso impeça repasses constitucionais, a exemplo do que aconteceu no Rio Grande do Sul e isso, fatalmente, tornaria a situação ainda mais atormentadora, se é que é possível.

5 - O que a AMASE propõe?
Entendemos e temos repetido a necessidade de UM PACTO REPUBLICANO envolvendo os 03 Poderes e as principais Instituições, a exemplo do MP E TCE.

Nesse pacto deve-se pensar o Estado em longo prazo a partir da implementação de medidas moralizadoras de contenção, a iniciar com uma redução drástica dos custos do Estado, de modo a economizar o número possível para mitigação da crise, o que trará também um ganho no conceito moral das Instituições.

Não estamos a dizer que medidas de economia não estão sendo adotadas. Temos conhecimento de que algumas Instituições deram inicio a essas providências, a exemplo do Judiciário e MP, mas precisamos aprofundar essa tarefa. No Judiciário a AMASE aplaudiu o corte recente de mais de 75 cargos em Comissão e acompanhou a pressão natural sofrida pelo Presidente em face disso. Todavia ainda se pode fazer mais, seja para enfrentar a crise seja para aplicar eventual sobra onde se necessita de maiores investimentos.

No Judiciário, especialmente, qualquer economia deve ser revertida para o enfrentamento da própria crise, a garantia de pagamento de seus membros e servidores e, sobretudo a aplicação no Primeiro Grau de Jurisdição, onde se encontram as maiores dificuldades e por onde corre o maior número de feitos.

Essa reforma deve começar pela reavaliação dos cargos comissionados, não apenas em seus quantitativos mais também em seus valores e do quanto real e necessário para atender bem ao serviço publico.

Precisamos repensa toda a estrutura do Estado, e quando falo em Estado não estou a excluir nenhum Poder ou Órgão.
 É preciso uma mudança de mentalidade capaz de enfrentar uma situação adversa. Como exemplos é preciso estudar a existência e necessidade dos famosos Conselhos, cujos participantes recebem jetons que chegam a cifras anuais bem razoáveis, fala-se em até R$ 70 mil ano. Enfim, encontrar os excessos e efetivar os consertos.

Em épocas de crise a criatividade deve ser potencializada, a fiscalização deve ser dobrada e a contenção deve ser a palavra de ordem. Outro tema que pode e deve ser reavaliado é quanto a necessidade de frotas oficiais de veículos em todos os Poderes, MP, TCE, Secretarias, Autarquias, enfim, com custos elevados de manutenção, renovação, seguros, combustível e motorista, , quando o exercício do cargo e sua autoridade não estão vinculados ao uso de um carro oficial, e sim a conduta e decência de quem o exerce.

 A crise financeira e o momento atual não comportam práticas já abolidas em algumas instituições há décadas, como no TJ do Rio Grande do Sul, onde já faz 20 anos que apenas se mantém o carro de representação da Presidência e da Corregedoria, esses obviamente necessários. Em suma, há muito que pode ser feito, assim como faz um pai de família quando fica desempregado ou quando sofre déficit em seus rendimentos, ou uma empresa que passa por crise: readequar-se para o enfrentamento, isso é o que precisa ser feito, e com a consciência de que a crise deve se agravar (ainda mais) nos próximos 02 anos, projetam os economistas!
São apenas exemplos, dentre tantos, de economias que podem ser implementadas, sem qualquer déficit na prestação do serviço!

6 - Mas os juízes não recebem algumas verbas questionáveis, como o auxilio moradia e que oneram o erário público, também em momento de crise?

Essa é uma situação que muito nos preocupa, e que inclusive causa dissabores internos, por que sendo verba indenizatória os nossos magistrados aposentados não recebem a verba. Assim, logo de início, digo que toda a magistratura preferiria o fim do auxílio moradia, embora legal, e o retorno do nosso tempo de serviço, que nos foi subtraído e que nos constitui em uma das poucas classes que não recebe o que inclusive retira o sentido de uma profissão de carreira.

O auxilio moradia nunca foi compreendido pela sociedade, e é razoável essa dificuldade, por conta do contexto geral e desconhecimento de nossas funções, privações e responsabilidades.

Desde sempre tenho sido interpelado acerca desse tema e quando não sou eu mesmo o provoco como forma de esclarecer a nossa visão e estabelecer o devido contraponto.

A AMASE tem estabelecido um diálogo franco e transparente com a sociedade, sem caixa preta. A legalidade do pagamento é indiscutível, até porque decisões do STF e do CNJ garantem seu adimplemento. E se alguém disser, numa visão linear, que é imoral tal pagamento, o que é preciso saber é que os magistrados enfrentam privações próprias da carreira inseridas em a lei e a existência de determinadas vantagens servem também para torná-lo atrativo e compensar as imposições próprias da função. O benefício está previsto na Loman há muitas décadas.

O auxilio moradia é recebido também por outras classes e não apenas pelos juízes, embora muitos acreditem que apenas o Judiciário paga. O que não se sabe e nem se lamenta, porém, é que os magistrados de Sergipe estão tendo questionado o seu direito a Licença Premio, o que é garantido a todas as carreiras jurídicas do Estado, menos a nossa; o que não se sabe também é que os magistrados dão plantões gratuitos; o que não se sabe também é que os magistrados tiveram solapado seu tempo de serviço, ao passo que todos os que servem o Estado fazem jus a triênios e evolução em níveis e letras, e que o prejuízo do tempo de serviço é maior que o benefício do Auxilio, até porque o auxilio não é pago a magistrados aposentados.

O que não vira nota nem notícia é que a magistratura nacional chegará a 2016 com déficit de recomposição (não aumento) em seu subsídio da ordem de mais de 40%.
O magistrado precisa perceber de acordo com a responsabilidade de suas funções e uma magistratura fraca significará o fim das garantias sociais e da democracia nesse País. Precisamos sim de juízes bem remunerados.

Há uma falsa noção de que os magistrados são os profissionais mais bem remunerados da nação. Não é assim! No próprio setor público encontramos salários bem superiores em Autarquias, Sociedades de Economia mista, Secretarias de Estado, e embora funções relevantes nenhuma delas, com a responsabilidade de um magistrado de decretar prisões, dividir patrimônios, decidir guarda, autorizar um aborto, enfim.

Ademais, existem verbas próprias de algumas classes, a exemplo de empresas e sociedades de economia mista que pagam para seus funcionários participações em lucros; existem cargos jurídicos públicos que recebem sucumbência e penso que são conquistas de classe e que estão acessíveis a todos que queiram se submeter aos concursos para os referidos cargos.

Magistrados não são cargos comissionados e muito menos apadrinhados do serviço público. Magistrados fazem dificílimo concurso e exercem cargo exclusivo, não podendo desenvolver outra atividade, salvo magistério superior. Em sua maioria provêm das classes média e baixa, e esse espaço é acessível a todos, também pela via mais justa e igualitária, o concurso público.

Os magistrados não estão a questionar conquistas de outras classes! Estamos sim propondo um mutirão de práticas positivas, fim dos excessos e supremacia do interesse público, o que chamamos de PACTO REPUBLICANO POR SERGIPE, buscando o bem de todos os que vivem em nosso Estado.

SALÁRIO MÍNIMO FICARÁ EM R$ 871 REAIS EM 2016

O Congresso aprovou a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária) para 2016 com um salário mínimo de R$ 871. Em relação ao valor atual, R$ 788, o reajuste é de R$ 83.

O novo piso nacional entra em vigor a partir do dia 1º de janeiro. O governo adota uma política de reajuste do salário mínimo com base na inflação do ano anterior mais o percentual de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. A presidente Dilma Rousseff ainda precisa confirmar o valor do piso para 2016.

No Brasil, cerca de 51 milhões de trabalhadores ganham um salário mínimo. O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) paga o piso para cerca de 22,5 milhões de aposentados, pensionistas e beneficiários da Loas (Lei Orgânica de Assistência Social), destinada a idosos e deficientes carentes.

O salário mínimo também altera os limites de pagamento da Justiça, o seguro-desemprego e o salário-família. De acordo com dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), o valor ideal do salário mínimo para sustentar uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) deveria ser de R$ 3.399,22. Ou seja, 335% maior que o valor aprovado no Congresso.

Fonte: Portal do Cleriston
Postagem: Brankinho Mendes / ARILDO LEONE

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

PREFEITO MORDE ORELHA DE PROFESSOR QUE COBROU TRÊS MESES DE SALÁRIOS ATRASADOS


Registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Barras na manhã deste sábado (19) o professor de educação física Paulo José da Silva, conhecido como “PJ”. Ele teve sua orelha mordida pelo prefeito municipal de Boa Hora, Zé Resende, durante festa de colação de grau da escola Cecília Coelho de Resende, realizada na noite de ontem (18/12), no Ginásio Luiz Mamede, em Boa Hora.

O professor  piauiense informou que se assustou com a mordida, pois nunca esperou uma reação desta. “Do nada, ele apareceu e mordeu minha orelha na frente dos estudantes, país dos alunos, padrinhos e convidados, só porque perguntei pelo meu pagamento que está atrasado há três meses”, conta Paulo José. O professor é funcionário da escola Cecília Coelho de Resende.
O ato tresloucado do prefeito repercutiu mal nas redes sociais. Não é a primeira vez que o prefeito reage com violência, segundo Maria Raimunda Júlio:  “Esse prefeito está viciado. Na festa de aniversário dele, deu um tapa em um rapaz e agora mordeu a orelha do pobre do PJ, meu deus!”, comenta indignada a internauta.

E eu que pensei já ter visto de tudo no mundo. É inaceitável uma situação dessa. Onde já se viu um prefeito agir como canibal? Sinceramente, é lamentável o rumo que essa história está tomando. E tudo por causa de um salário que é direito dos professores. Que vergonha, destaca Tuane Paulino.

A história pegou mal para o prefeito que não está com a popularidade muito em alta por conta dos atrasos de salários, contas reprovadas no Tribunal de Contas do Estado (TCE) repetidas vezes e a vontade de querer demitir servidores efetivos.
Débora Karine em comentário no Facebook, disse: “Lamentavelmente a atitude dessa pessoa! Espero que a população considere esse tipo de atitude sem falar na real situação da cidade, levando a resposta às urnas!”,  disparou.

Solidários, a categoria dos professores esperam que alguma medida punitiva seja aplicada contra o prefeito. Além da polícia, aguardam um posicionamento do Sindicato do Servidores Municipais.

*As informações e fotos são do Realidade em Foco
ARILDO LEONE

Equipe do CQC é agredida em prefeitura: Erick Krominsky e produtora tiveram que lutar para preservar câmera

Erick Krominsky diz que situação foi assustadora / Divulgação/BandErick Krominsky diz que situação foi assustadoraDivulgação/Band











O prefeito de Paraty, Carlos José Gama Miranda (PT), permitiu que uma equipe doCQC fosse agredida dentro da sua sala. Diante do prefeito, que nada fez para impedir a ação de seus assessores, o repórter Erick Krominsky e a produtora Fernanda Rodrigues tiveram de lutar para que a câmera fosse preservada.

Segundo o repórter, assim que a entrevista começou, um funcionário da prefeitura tentou arrancar o equipamento das mãos do cinegrafista Pedro Melão e desconectar os cabos. Na confusão, a bateria caiu e foi roubada.

"Foi assustador porque ficou claro que o prefeito sabia que as agressões aconteceriam. Ele simplesmente ficou olhando. Se ele é capaz de fazer isso com uma equipe de televisão, imagino o que pode fazer quando está longe das câmeras", afirmou o repórter.

A produtora Fernanda Rodrigues, disse que os dois foram acuados e ficaram presos dentro da sala enquanto as agressões aconteciam: "Estou no programa há sete anos, nunca vivi uma situação tão agressiva como essa", contou.

Repórter e produtora pediam a ajuda dos demais integrantes da equipe que estavam do lado de fora da sala e ao mesmo tempo apelavam,  em vão, pela  intervenção do prefeito.  A produtora levou empurrões e sente dores pelo corpo, já Erick está bem.

"Essa é a última matéria que faço pelo CQC, apesar da confusão eu saio com a sensação de dever cumprido, até pelas histórias que levantamos em Paraty", diz o repórter.

A missão da equipe era cobrar do prefeito as providências tomadas desde o acidente com um ônibus da Viação Colitur. O acidente ocorrido em setembro na estrada que liga o centro da cidade a Trindade, matou 15 pessoas e feriu 62. Há denúncias de falta de segurança e precariedade na empresa, além de vítimas sem assistência.

Reportagem do CQC é agredida em Paraty na frente do prefeito, que não toma providências

do BOL, em São Paulo
  • Reprodução/Instagram/ekrominski
Durante gravação de matéria na cidade de Paraty (RJ), uma equipe do programa "CQC" foi agredida na prefeitura da cidade na presença do prefeito. 

Segundo o colunista Daniel Castro do "Notícias da TV", Carlos José Gama Miranda (PT) não fez nada para conter a agressão.

A equipe estava na cidade para investigar uma denúncia de descaso na fiscalização de um acidente na estrada que liga a cidade à praia de Trindade, tragédia que matou 15 pessoas e deixou outras 66 feridas.

Depois de gravar imagens do veículo e conversar com parentes das vítimas, a produtora Fernanda Rodrigues, o repórter Erick Krominski e o cinegrafista Pedro Melão tentaram entrevistar o prefeito, que disse, por meio da assessoria de imprensa, que não falaria com a equipe.

Após aceitar a entrada de Erick e o cinegrafista, uma pessoa, que segundo o repórter seria funcionário da prefeitura, começou a desligar os equipamentos de filmagem, confiscando a bateria da câmera após uma disputa com empurrões e puxões. Segundo Krominski, o prefeito estava presente na sala e não fez nada.

A gravação terminou do lado de fora do prédio com uma bateria reserva. O repórter não teve ferimentos, já a produtora Fernanda voltou com o peito dolorido.
A reportagem será exibida na segunda-feira (21), no último programa ao vivo do "CQC", que, segundo a Band, só deve voltar em 2017.

(Com informações do Notícias da TV)

domingo, 20 de dezembro de 2015

Ministra do STF nega pedido de filho de Lula para ter acesso a investigação

Do G1, em Brasília

Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente da República e assistente de preparação do Palmeiras, na festa de premiação dos melhores do Campeonato Paulista, no HSBC Brasil, em São Paulo, em maio de 2008 (Foto: João Sal/Folhapress)O empresário Luís Cláudio Lula da Silva em foto de 2008 (Foto: João Sal/Folhapress)
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia negou no sábado (19) pedido do empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ter acesso à íntegra do inquérito no qual é investigado na Operação Zelotes. As investigações são mantidas sob sigilo.
Em outubro, um escritório onde funcionam empresas dele em São Paulo foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, dentro de uma apuração sobre o suposto pagamento de propina para aprovar medida provisória em favor da indústria automotiva.
 
Segundo as investigações da Zelotes, as empresas de marketing esportivo dele receberam R$ 2,5 milhões em pagamentos da Marcondes e Mautoni, banca de advogados especializada na representação de montadoras automotivas em entidades do setor, como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea) e o Sindicato Nacional da Indústria de Veículos (Sinfavea).

No pedido ao STF, apresentado em novembro, os advogados de Luís Cláudio argumentaram que o direito de defesa foi prejudicado porque eles não tiveram acesso a todo o material. “É inadmissível que o reclamante e seus defensores, em meio a uma operação desta magnitude, tenham acesso tão somente às informações previamente recortadas pela autoridade policial!”, dizia a peça.
A ministra Cármen Lúcia, porém, negou a concessão de liminar. O teor da decisão dela não foi divulgado.

Indícios
Relatório da Polícia Federal aponta indícios de que os relatórios entregues pela empresa de Luís Cláudio à empresa de Mauro Marcondes teriam sido feitos para justificar o repasse de valores.
Apesar de ter recebido R$ 2,5 milhões pelo serviço, a PF identificou que a consultoria de Luís Cláudio usou textos da Wikipedia e de outras fontes da internet, entre elas uma tese de doutorado apresentada na Universidade de Brasília, para elaborar o estudo contratado.
A defesa do empresário nega que tenha haviado irregularidades em serviços prestados pelo empresário e diz que a conclusão da PF de que ele reproduziu conteúdo da internet em consultoria  é "improcedente" e "descabida".

Zelotes
Deflagrada em março pela Polícia Federal, a Operação Zelotes inicialmente investigava fraudes em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Federais (Carf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda que julga recursos a cobrança tributárias. Segundo o Ministério Público, empresas teriam atuado junto a conselheiros do órgão para que multas aplicadas a elas fossem reduzidas ou anuladas.
Com o desenrolar das apurações, a Zelotes passou a apurar também negociações suspeitas envolvendo três medidas provisórias. Os investigadores descobriram, por exemplo, que uma das empresas que atuava no órgão recebeu R$ 57 milhões de uma montadora de veículos entre 2009 e 2015 para aprovar emenda à Medida Provisória 471 de 2009, que rendeu a essa montadora benefícios fiscais de R$ 879,5 milhões. Junto ao Carf, a montadora deixou de pagar R$ 266 milhões.

30 fotos que vão satisfazer sua mente perfeccionista

Climatologia Geográfica

Os seus amigos o descrevem como alguém muito perfeccionista? Você gosta que tudo em sua vida esteja limpo e arrumado o tempo todo, nos mínimos detalhes? Você passar algumas horas extras arrumando coisas como sua gaveta de meias e organizando sua roupa por cor?
Se assim for, você vai adorar esta lista.
Abaixo estão 30 fotos de absoluta perfeição, itens organizados e cenas que são tão simétricas, tão arrumadas, e tão esteticamente agradáveis que vão na verdade agradar a qualquer um.
# 1. Frutas e verduras nunca foram tão bonitos
# 2. Um sanduíche perfeitamente preparado
# 3. Esta bola incrível de clipes.
# 4. Essa laranja perfeitamente descascada.
# 5. O momento em que pacotes de chá parecem um magnífico arco-íris.

# 6. Quando isso acontece.
# 7. A torre perfeita de panquecas.
# 8. Uma série de cascas de lápis impecavelmente removidas.
# 9. Melhor impossível
# 10. O pássaro voando exatamente abaixo de um avião.
# 11. Este presente meticulosamente embrulhado.
# 12. Por que todos os Tic Tacs não vem assim?
# 13. A calma antes da tempestade.
# 14. Melancias cortas (quase) perfeitamente 
# 15. O dia em que o empregado do supermercado se superou.
# 16. O momento único em que isso acontece.
# 17. Quando estes copos são iluminados perfeitamente.
# 18. O arranjo perfeito da sopa de letrinhas.
# 19. Esta ocasião bonita.
# 20. A natureza é campeã em fazer coisas perfeitas 
# 21. Esta medida exata.
# 22. Uma banana diferente de qualquer outra.
# 23. O momento em que o shampoo e o condicionador desafiam toda a lógica.
# 24. Estas fatias limpas de melancia.
# 25. A panqueca perfeita.
# 26. Apenas a quantidade certa de tinta.
# 27. O mais belo arranjo de livros
# 28. A casquinha de sorvete perfeita
# 29. Esta cena celestial de ordem completa e total.
# 30. Organização impecável 

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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