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sábado, 2 de abril de 2016

José Aldo detona tratamento do UFC a McGregor e insinua doping do irlandês

Por Rio de Janeiro
Poucos dias após ter sua luta contra Frankie Edgar valendo cinturão interino anunciada pelo Ultimate para 9 de julho, o lutador brasileiro José Aldo concedeu entrevista coletiva durante passagem pelo estande de um de seus patrocinadores na feira fitness Arnold Classic, no Rio de Janeiro. O ex-campeão dos pesos-penas do UFC se mostrou resignado com o desafio, que não era exatamente o que ele queria - o manauara fez campanha por uma revanche contra Conor McGregor, que tirou seu cinturão em dezembro passado - e "soltou os cachorros" contra o tratamento diferenciado que, na sua opinião, a companhia dispensa ao seu rival irlandês, que fará uma revanche contra Nate Diaz no mesmo evento, pelo peso-meio-médio.
José Aldo UFC MMA (Foto: Adriano Albuquerque)José Aldo não escondeu a frustração por não fazer a revanche contra McGregor em seguida (Foto: Adriano Albuquerque)
- Se eu acho (que ele recebe tratamento diferenciado)?? Tenho certeza disso! Não tem como! Não só nesse aí, mas desde que ele apareceu. Tudo envolve dinheiro, mas tem que respeitar o outro lado que está (lá), porque ele não consegue fazer dinheiro sozinho. Tem sim um tratamento diferenciado com ele. Nunca vi uma revanche num peso que não existe, numa luta que não vale nada. Como o próprio Nathan falou, ele mesmo já perdeu para caras que ele pode ganhar, e nunca deram uma revanche pra ele. Chegar agora e dar uma revanche para ele sem ter nenhum seguimento, acho bem diferente, bem estranho, mas fazer o quê? Eles que mandam, a gente tem que obedecer - exclamou Aldo.
O lutador brasileiro revelou um pouco dos bastidores de seus últimos meses, em que esperou uma ligação do UFC para tratar de seu futuro, que, segundo ele, nunca aconteceu. O presidente da companhia, Dana White, só teria procurado seu treinador e empresário, Dedé Pederneiras, quando Rafael dos Anjos, adversário original de McGregor no UFC 196 do último dia 5 de março, se lesionou e foi forçado a deixar o evento com menos de duas semanas de antecedência.
- A conversa é que a gente mandava mensagem para eles todos os dias, todos os dias a gente esperava ligação, mas uma mensagem, nunca teve. Quando teve, eles mandam isso e você tem que aceitar. Você tem contrato com eles, o que vai fazer, vai para onde? Não tem para onde correr. Eles mandam, a gente até debate sim, para tentar melhorar nem que seja uma paçoca, uma água com gás, mas nem sempre isso é possível. Não existe tanta conversa, a gente fica pedindo, ficamos mais ou menos um mês. Fiquei três semanas esperando uma ligação do Dana. Quando o cara me liga, nem me liga, mandou mensagem pro Dedé - eu estava em Manaus, fazendo um jogo beneficente - pra entrar na luta que o Rafa quebrou o pé. E, mesmo assim, não foi oferecido para a gente lutar, foi perguntado, porque sabia que a gente não tinha possibilidade nenhuma de estar lutando, até porque eu vinha de uma suspensão, e assim ele já tinha em mente quem colocar na luta, né. Mas esse é um caminho que eles tentam seguir, que, para mim, é muito sujo, então não existe essa negociação como todo mundo pensa. A gente fica pedindo, pede, pede e pede, e eles não retornam, quando retornam é assim e dizem que amam a gente. É muito estranho, só para vocês terem uma noção de como são as coisas. Mas, fazer o quê?
José Aldo acredita que sua negativa em aceitar a luta de última hora no UFC 196 contribuiu para que a organização lhe negasse a revanche contra McGregor agora. Porém, o brasileiro reclamou das condições do chamado, e insinuou que o irlandês estava dopado no torneio.
- Vejo por esse lado sim, até porque a revanche (no 196) não ia ser no peso-pena! Que revanche seria essa, valendo cinturão de que? Sim, eu luto com ele, vamos lutar no peso-pena! A gente se prepara e, seja onde for, a gente vai chegar e lutar. Agora, colocar uma luta em 70kg, onde ele com certeza estava cheio de bomba no couro, onde ele se esconde, e ninguém faz doping nele, só quando ele chega em Las Vegas, uma semana antes da luta, e aí é muito mais fácil de você limpar o corpo e lutar. Botaram a luta para a gente, sabendo que não tínhamos treinamento nenhum. Não posso fazer nada, o que posso fazer agora é treinar, ganhar do Frankie Edgar, e aí sei que conquistei de novo minha disputa pelo cinturão.
Apesar de todo o desabafo, Aldo descartou buscar abrigo em outras organizações do mercado de MMA, e afirmou que pretende se aposentar após seu contrato com o UFC acabar.
- Hoje em dia, graças a Deus, eu tenho o lado financeiro. Acho que todo mundo diz que ama lutar. Ama lutar? Então quero ver subir lá de graça, quem vai treinar de graça, pagar os treinadores de graça. Tudo é dinheiro. Não tem como não falar sobre isso. Amo lutar sim, mas se não me pagar para chegar lá, não vou lutar. Tudo tem uma negociação. Não vejo bem por esse lado. Meu lado financeiro, hoje em dia estou muito bem, agradeço ao Dedé por tudo que a gente fez. Se futuramente eu não lutar mais pelo UFC, acho que tenho um contrato de seis lutas ainda, quando eu completar essas seis lutas, aí sim, penso em parar, sair desse mundo, e viver e aproveitar tudo aquilo que ganhei - concluiu.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Aldo sobre luta com Edgar: "Primeiro passo para retomar o que foi perdido"

José Aldo desembarque (Foto: Raphael Marinho)José Aldo: "Quero chegar lá e vencer bem, porque, como eu falei, é um próximo passo para eu reconquistar o cinturão" (Foto: Raphael Marinho)
Ex-campeão peso-pena do UFC,José Aldo ficou dez anos invicto na carreira, sendo seis deles como campeão absoluto da categoria. Um deslize diante de Conor McGregor, no entanto, colocou fim ao seu reinado, em dezembro do ano passado.  Desde então, o brasileiro não vê a hora de voltar ao lugar em que sempre pertenceu: o posto de número um. E a oportunidade acaba de ser oficializada pelo Ultimate: no dia 9 de julho, ele enfrenta Frankie Edgar pelo cinturão interino da divisão.
- O tempo é difícil... a gente fica esperando. Tínhamos uma ideia, logo quando saímos da luta, de como é que ia ser, mas aí ficaram cozinhando até agora. Tranquilo. Agora já sabem o dia e tudo certinho, então a gente se programa melhor. Não era a luta que a gente esperava, mas esse pode ser o primeiro passo para reconquistar o que foi perdido. Nós já nos enfrentamos e um sabe o jogo do outro. Lógico que vou procurar colocar coisas novas, como ele também. A gente já vinha treinando, porque chega um certo ponto na minha visão que a gente já tinha deixado de fazer algumas coisas novas. Tem que procurar sim a evolução sempre, mas os dois têm características bem definidas. A minha é uma, a dele a gente também já sabe, não tem muito mistério nesse lado. A minha pegada é outra, acho que a minha missão para essa luta é outra. Estou querendo muito esse combate, estou morto de sede e morto de fome e quero muito. Isso para mim vale muito mais do que um copo d’água e um prato de comida. Quero chegar lá e vencer bem, porque, como eu falei, é um próximo passo para eu reconquistar o cinturão. Primeiro eu tenho que passar por ele, e assim vai ser feito - declarou em entrevista ao Combate.com.
Aldo e Edgar já haviam se enfrentado em 2013, no UFC 156. O combate foi equilibrado, mas o brasileiro se saiu melhor e levou a vitória na decisão unânime dos juízes. A revanche, no entanto, será um momento especial, pois acontecerá em um super card, que marcará o primeiro evento do UFC na T-Mobile arena, com capacidade para 20 mil pessoas, em Las Vegas. Aldo, porém, gostaria que o adversário fosse o atual campeão peso-pena.
- Acho que lutar no UFC 200, um card histórico, é um evento que vai ficar marcado também para mim. Sempre vejo com bons olhos os eventos, estou muito feliz por isso, mas por outro lado a gente esperava lutar contra o Conor, a gente esperava pela revanche, que eu acho que era a coisa mais justa que deveria se fazer, mas não foi isso. Por outro lado, eu fico feliz, é uma grande luta, um grande evento, valendo cinturão interino e vai ficar próximo do nosso objetivo. Estou muito feliz também, porque é a estreia de uma arena nova em Las Vegas, com um card excelente também que vai parar o mundo. Estou muito feliz por participar dessa festa, mas o que eu quero é a vitória e reconquistar o cinturão. Então beleza, estamos dentro da festa agora, vamos colocar o pé no chão e voltar a trabalhar forte. Dia 9 de julho a gente vai chegar lá e vencer.
José Aldo x Frankie Edgar UFC (Foto: Divulgação / UFC)José Aldo e Frankie Edgar já se enfrentaram, em 2013, pelo UFC 156. Na época, brasileiro levou a melhor (Foto: Divulgação / UFC)

O card do UFC 200 terá como luta principal a revanche entre Conor McGregor e Nate Diaz, nos meios-médios. No primeiro encontro entre eles, no início desse mês, McGregor acabou finalizado pelo americano, no que foi a sua primeira derrota desde 2010. Aldo, que não teve o pedido de revanche imediata atendido pelo UFC quando foi derrotado pelo irlandês, não aprovou o combate.

- Não sei como é que isso acontece, porque eu não vejo como dar uma revanche para um cara que não é nada, na categoria ou no peso que fizeram a luta, e que ainda foi finalizado. Não sei qual o motivo, qual a linha que tomaram para fazer essa luta, não vejo isso na minha cabeça. Mas volto a falar o que eu já avisei logo depois da nossa luta: eu falei que até o final do ano o Conor não teria mais nenhum cinturão, estaria acabado, então pode ter certeza que para mim, não importa qual o resultado da luta que ele vai fazer, eu sei que vou vencer a minha luta e eu sei que até o final do ano o cinturão estará de volta comigo - finalizou.

UFC 200
09 de julho de 2016, em Las Vegas, EUA
CARD DO EVENTO (até agora):
Peso-meio-médio: Conor McGregor x Nate Diaz
Peso-pena: José Aldo x Frankie Edgar
Peso-pesado: Cain Velásquez x Travis Browne 
Peso-meio-médio: Johny Hendricks x Kelvin Gastelum 
Peso-médio: Gegard Mousasi x Derek Brunson 
Peso-leve: Joe Lauzon x Diego Sanchez 
Peso-leve: Takanori Gomi x Jim Miller
Por Las Vegas, EUA

Dunga hostiliza quarto árbitro ao sair de campo após empate no Paraguai

Por Assunção, Paraguai

Depois de muito esbravejar e xingar à beira do campo no Defensores del Chaco durante os 90 minutos na noite desta terça-feira, o técnico da seleção brasileira soltou mais impropérios no Paraguai antes de deixar o campo. Logo após o apito final no empate por 2 a 2 entre Brasil e ParaguaiDunga passou pelo quarto árbitro colombiano Wilson Lamoroux, esbravejou e saltou o verbo. Em seguida, ainda olhou para trás e continuou a falar (assista ao vídeo).
O Paraguai abriu o placar aos 40 minutos do primeiro tempo, com Lezcano. Com apenas três minutos da etapa final, Edgar Benítez ampliou. Na base da vontade, o Brasil diminuiu com Ricardo Oliveira, aos 33 minutos. Mais tarde, aos 46, Daniel Alves deixou tudo igual no placar. A virada ainda podia ter vindo dois minutos depois, quando a bola ficou no bate-rebate na área paraguaia e por pouco não entrou.
Dunga Brasil Paraguai (Foto: Reprodução / SporTV)Dunga esbravejou com quarto árbitro após empate do Brasil com o Paraguai (Foto: Reprodução / SporTV)

O Brasil, que começou a rodada em terceiro nas eliminatórias para a Copa de 2018, terminou em sexto com nove pontos. Fora da zona até da repescagem, a Seleção ficará pelo menos até o início de setembro na posição, data das duas próximas rodadas das eliminatórias para o Mundial da Rússia. Os próximos compromissos do Brasil serão contra Equador, fora de casa, e Colômbia, em casa. Já o Paraguai, sétimo colocado com nove pontos, vai encarar Chile e Uruguai.

Eduardo Amorim critica o governo e defende impeachment



O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) reafirmou na tarde da quarta-feira, 30, a sua posição sobre o governo Dilma Rousseff. Utilizando o Plenário do Senado Federal, como líder do PSC, o parlamentar foi enfático “sou favorável ao impeachment”, disse ao detalhar que “golpe é tirar direitos dos trabalhadores, golpe é prometer e não cumprir”.

“Em 1930, quando houve a recessão econômica, a crise foi uma causa externa; já hoje a causa é exclusivamente nacional. Ela é nossa e por isso que somos nós os responsáveis pela busca da solução. O governo que aí está, não vive apenas uma crise econômica ou política, ele vive uma crise de crédito”, credenciou o senador.

Para Eduardo Amorim, os brasileiros sofrem com aumento de impostos, inflação e desemprego, resultado da gestão irresponsável adotada há alguns anos no país. “A conta pega pelo contribuinte é uma das mais caras do mundo. Impostos federais, estaduais e municipais sofreram reajustes”, disse ao completar que a “triconta” chegou. “O ICMS subiu em 20 estados e no Distrito Federal”.

“Votei por diversas vezes com que o governo propôs. Não sou traidor, eu amo o meu país e quero o melhor para ele. Não acredito mais nesse governo que aí está. “Do jeito que está, não temos futuro. Nosso presente já está comprometido, mas não podemos ser irresponsáveis nem inconsequentes de comprometer o futuro de milhões e milhões de brasileiros, de gerações que nem nasceram”, afirmou Eduardo.

Sobre as manifestações na rua o senador disse “assim como o que está acontecendo no país, onde as vozes das ruas clamam por mudanças, os ecos ressoam em muitos estados e municípios brasileiros. Temos a certeza de que , Deus sabe o que faz, mas temos que aprender a lição”.

Clóvis Barbosa discute investigações com superintendente da PF em Sergipe



presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Clóvis Barbosa de Melo, recebeu em seu gabinete na manhã desta quarta-feira, 30, o superintendente da Polícia Federal (PF) em Sergipe, delegado José Grivaldo de Andrade, acompanhado do delegado Sidney Atis.

Na reunião foram tratados temas de interesse comum entre as instituições, sobretudo no âmbito de investigações sobre casos onde há possibilidade de dano ao erário ou cometimento de crimes.

"Foi um encontro muito positivo porque trocamos informações relativas a atribuições dos dois órgãos, e a Polícia Federal sempre manteve uma parceria com o Tribunal de Contas para as nossas investigações", destacou José Grivaldo.

De acordo com o superintendente da Polícia Federal em Sergipe, o diálogo com a Corte de Contas tem sido fundamental para os trabalhos desenvolvidos pela instituição policial."As informações que o Tribunal detém podem em alguns momentos nos passar quando tiver indícios de crimes", comentou.

O encontro teve ainda a participação do diretor de Controle Externo de Obras e Serviços do TCE, Adir Machado Bandeira.

SUBVENÇÕES: PRE-SE pede ao TSE que mantenha cassação de deputados



A Procuradoria Regional Eleitoral em Sergipe (PRE/SE) apresentou as chamadas contrarrazões aos recursos dos deputados e ex-deputados condenados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) no caso da distribuição das verbas de subvenção da Assembleia Legislativa do estado, requerendo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantenha as condenações proferidas pela Corte sergipana.

Em suas petições, o Ministério Público Eleitoral (MPE) rebateu todos os argumentos das defesas, destacando a evidente prática da conduta vedada prevista no §10, art. 73, da Lei 9.504/97. Segundo o órgão, os parlamentares da última legislatura estadual, em pleno ano eleitoral, realizaram a distribuição aleatória e gratuita de valores, consistentes nas denominadas “verbas de subvenção”, sem que estivessem amparados por quaisquer das exceções legais, já que não havia calamidade pública, estado de emergência ou programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior.
Em seu recurso, o MPE afirmou ainda que cada deputado teve, à sua exclusiva disposição, o montante de R$ 1,5 milhão para utilizar da forma que bem lhe conviesse, tendo escolhido, a seu exclusivo critério, as entidades beneficiadas, estabelecido os valores dentro de sua cota, e ordenado a distribuição, conforme documento individual assinado por cada parlamentar.

Além disso, a PRE/SE anotou que os parlamentares responsáveis pela distribuição da verba, posteriormente, continuaram atuando para que os referidos valores fossem transferidos às entidades por eles escolhidas. Isso comprova definitivamente a sua participação durante todo o procedimento destinado à efetiva doação das verbas de subvenções, desde a seleção das entidades e a definição dos valores até o pagamento – e, em algumas situações, o ilegal desvio e apropriação dos recursos –, tanto que sempre destacaram publicamente tal atuação.

Para a PRE/SE, ao longo do processo, ficou claro que não existe qualquer decisão ou mesmo ingerência da mesa diretora da Alese quanto ao destino e aos valores dos recursos, e mesmo quanto à possibilidade ou não de liberação das verbas de subvenção distribuídas por cada parlamentar, fato esse comprovado tanto pelos documentos quanto pelas testemunhas.

Por fim, o MPE destacou, nos casos em que foi aplicada a pena de cassação do mandato devido ao desvio de recursos públicos por determinadas associações, que “o parlamentar só as escolheu, pois sabia que poderiam ser manobradas em seu benefício ou de comparsas.” Além disso, para o órgão, a concentração de recursos em poucas associações, quando não devidamente justificada, é um comportamento prévio passível de maior reprovação, pois, ao optar por distribuir recursos para um número menor de entidades, o parlamentar prejudica sensivelmente a finalidade das subvenções sociais e favorece o apadrinhamento. Assim, o MPE defende que tais critérios ilegítimos adotados para distribuir os recursos foram corretamente avaliados pelo TRE/SE na aplicação da penalidade mais gravosa, já que diretamente vinculado à própria conduta vedada.

Os processos serão encaminhados ao TSE onde serão julgados os recursos, sob a relatoria do ministro Luiz Fux.

FUTEBOL: Câmara instala CPI da Fifa para investigar denúncias de fraudes na entidade

Agência Brasil

O deputado Laudivio Carvalho (SD-MG) foi eleito hoje (29) presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar e apurar as denúncias de crimes cometidos por sete dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa). O deputado mineiro garantiu que fará tudo para chegar ao “núcleo corrupto” do futebol.
A comissão terá prazo de 120 dias para investigar acusações de fraude, suborno e formação de quadrilha pelos dirigentes que estão presos na Suíça, entre eles, três brasileiros como José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“A Justiça dos Estados Unidos apontou a existência de um esquema gigantesco de corrpução e comercialização irregular de jogos. Eu, como presidente da comissão, garanto que chegaremos ao núcleo corrupto e apontaremos todas as práticas ilegais que foram cometidas”, disse Carvalho.
(Foto: Divulgação/Fifa)
A operação que prendeu os dirigetnes foi liderada pelo FBI em parceria com a polícia suíça para averiguar o esquema de corrupção na entidade esportiva que supostamente movimentou U$150 milhões. O relator do processo na CPI, deputado Fernando Monteiro (PP-PE), observou que este é o segundo assunto mais comentado atualmente na Casa, depois do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, e antecipou que vai pedir as informações levantadas por uma comissão similar aberta no Senado.
“Vamos trabalhar para trazer todas as informações para acelerar os trabalhos. A ideia não é caça às bruxas, mas colher o maior número de informações possíveis, ver o que está errado para ser punido, tentar corrigir e dar sugestões. Vivemos o pior momento do futebol brasileiro da minha geração e é hora do Congresso passar a limpo nosso futebol”, defendeu.
Vão ocupar a primeira, segunda e terceira vice-presidências os deputados Rogério Marinho (PSDB-RN), Hélio Leite (DEM-PA) e Washington Reis (PMDB-RJ), respectivamente.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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