Cuidando Bem da Sua Imagem

Cuidando Bem da Sua Imagem
Sistema Base de Comunicação

GIRO REGIONAL

GIRO REGIONAL
UM GIRO NO NORDESTE

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Motoristas demoram até 5h para percorrer 100 quilômetros na BR-319

Apenas carros traçados conseguem passar pela rodovia (Foto: Taísa Arruda/G1)

Para quem gosta de aventura com muita lama, atoleiros e pontes improvisadas a BR-319, que liga os estados de Rondônia e Amazonas, é uma boa alternativa. Construída na década de 70, a rodovia federal, desde então, nunca passou por restauração, apenas por reformas paliativas. Para quem precisa se deslocar até Manaus, por exemplo, deve recorrer ao transporte aéreo ou embarcações.
A equipe do G1 cruzou os 877 quilômetros da BR junto com uma diligência de 20 carros e cerca de 70 pessoas da Comissão de Agricultura do Senado Federal e registrou reclamações de pessoas que vivem em comunidades o longo da rodovia e de alguns poucos motoristas que insistem em trafegar pela via que se encontra em situação precária.
A rodovia 319 está localizada entre os rios Madeira (RO) e Solimões (AM). Para quem começa a viagem por Porto Velho é preciso pegar balsa para atravessar o Rio Madeira, apesar da ponte quase concluída. A obra está 97% pronta faltando apenas o término de uma das cabeceiras, que depende da retirada de famílias que vivem no local.
Após cerca de meia hora, a viagem começa, via terrestre, por asfalto sinalizado até o município de Humaitá (AM). São 200 quilômetros de rodovia em boas condições de trafegabilidade.
A viagem começa a apresentar dificuldades a partir de Humaitá. Até a comunidade de Realidade, percurso de cerca de 100 quilômetros, os motoristas gastam até 5h para conseguir atravessar o trecho escorregadio.
Carro saiu da estrada durante percurso (Foto: Taísa Arruda/G1)
Carro saiu da estrada durante percurso
(Foto: Taísa Arruda/G1)
A partir da comunidade de Realidade começa o trecho chamado ‘meião’ até a comunidade São Sebastião do Rio Igapó Açu. São quase 400 quilômetros de rodovia quase intransitáveis. Quando faz sol a poeira e os buracos tomam conta, mas quando chove o perigo está nos atoleiros e trechos escorregadios. Em alguns momentos não há acostamento na BR e por isso a atenção deve ser redobrada.
No quilômetro 255, na comunidade São Sebastião, é necessário a travessia, através de balsa, sob o Rio Igapó Açu, para chegar do outro lado da rodovia. São mais 150 quilômetros de estrada ruim até o município de Careiro.
Durante o trajeto encontramos o mototaxista Juzembergue Medeiros, de Porto Velho, que enfrentava a rodovia encima de uma moto pequena cheia de lama. Perguntado sobre a coragem em passar pela 319, o mototaxista afirmou ser necessário. “To indo pra Manaus com objetivo de ganhar concessão de mototáxi na capital do Amazonas, mas isso aqui está num total abandono. É um descaso”, lamenta Juzembergue.
De acordo com moradores da rodovia, são contabilizadas mais de 100 pontes ao longo dos 877 quilômetros entre Rondônia e Amazonas. Algumas precisaram de conserto emergencial para poder dar passagem aos carros. O Exército ajudou a diligência durante todo o trajeto de ida e volta.
Do município Careiro Castanho até Careiro da Várzea, onde é necessário pegar balsa para chegar até a capital do Amazonas, são percorridos mais 100 quilômetros de asfalto bom, salvo alguns trechos em obras pelo Dnit-AM/RR.
O motorista de veículo pequeno gasta em média R$ 25 para atravessar e se maravilhar com o encontro das águas do Rio Negro com o Rio Solimões até chegar em Manaus. O trajeto dura em média uma hora e é recompensador após horas de atoleiros e buracos na rodovia 319.
Exército teve que fazer conserto emergenciais em pontes quebradas (Foto: Taísa Arruda/G1)
Exército teve que fazer consertos emergenciais em pontes quebradas (Foto: Taísa Arruda/G1
Rodovia 319
A BR-319 foi inaugurada em 1973, época do regime militar, se tornando a principal via de acesso terrestre entre o Amazonasx a outros estados brasileiros, mas por falta de manutenção nos quase 900 quilômetros, o acesso se tornou quase intrafegável.
Em 2005, o Governo Federal anunciou o início da obra que só começou em 2008, sendo embargada pouco depois pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) que anunciou falhas no estudo de impacto ambiental.
Em 2010 o Dnit-AM/RR apresentou um estudo de impacto ambiental ao Ibama/AM. Uma análise foi realizada e entregue e novas exigências foram apresentadas para complementação. De acordo com o superintendente do Ibama do AM Mário Lúcio, até o momento, essas complementações não foram apresentadas.
A competência do licenciamento ambiental é do governo federal por meio do Ibama, mas os trechos que não estão inseridos em áreas de unidades de conservação obtiveram as autorizações para as manutenções, ou seja, não se pode alargar ou pavimentar a rodovia.
G1

Transposição produz vilas produtivas “fantasmas”

As três vilas produtivas localizadas em São José de Piranhas e Cajazeiras serão as últimas a serem construídas.
Vila Fazenda do Salão, construída em Sertânia (PE) está abandonada; em São José de Piranhas e Cajazeiras famílias aguardam pelos assentamentos.
A Folha de São Paulo publicou uma reportagem falando sobre o andamento e modo de vida das pessoas que estão morando em Vilas Produtivas depois que foram obrigadas a saírem de suas casas devido a construção de barragens pelo projeto da transposição do Rio São Francisco. A reportagem visitou Pernambuco e Ceará, mas não esteve em terras paraibanas.
Isso porque das 17 vilas que serão construídas em todo o Projeto São Francisco três vilas ficarão em São José de Piranhas e uma em Cajazeiras. Mas o problema, de acordo com levantamento feito pelo Radar Sertanejo, é que até agora esses assentamentos rurais ainda não foram se quer iniciados nesses dois municípios por onde passarão as águas do Velho Chico na Meta 3 Norte, antigo eixo norte da transposição.
Veja abaixo a matéria da Folha de São Paulo:
Casinhas coloridas erguidas para famílias que tiveram que dar lugar a canais e barragens da transposição do rio São Francisco estão vazias e degradadas em ao menos duas cidades do Nordeste.
O projeto da transposição prevê 800 unidades em 17 vilas produtivas rurais. O governo federal promete concluir as casas em dezembro deste ano e transferir as famílias até o mês de maio do ano que vem.
Em Sertânia (PE), no núcleo habitacional da Fazenda Salão, as casas estão prontas, mas com rachaduras e infiltrações. Faltam telhas.
O acesso aos imóveis é restrito: corrente e cadeado fecham o portão de entrada.
A vila de 20 casas lembra uma cidade fantasma. O mato toma conta do terreno, e só um vigia permanece por ali.
A alguns quilômetros, o agricultor Francisco da Silva, 68, passa os dias sozinho na casa que era da mãe. Sua família fica na sede do município e só irá para lá quando a vila puder ser ocupada.
“Só pode ir quando eles [governo] mandarem. Dizem que só quando água passar [pelos canais] é que a gente vai para lá”, disse Silva.
Mas os canais da transposição do rio São Francisco só devem receber água do rio no final de 2015.
Pela previsão inicial, as obras iniciadas em 2007 deveriam ter sido concluídas em 2012, mas problemas de projeto exigiram novas licitações, renegociação de contratos e interrupção do serviço por empreiteiras. Apenas os dois lotes tocados pelo Exército estão prontos.
Quando todos os 16 lotes forem concluídos, os canais levarão água a quatro Estados: Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
OBRAS LENTAS
Reportagem da Folha da semana passada mostrou que as obras, após meses de paralisação, estão sendo retomadas lentamente. No trajeto dos canais, há concreto rachado, remendos e mato alto.
Em Mauriti, no interior do Ceará, as casas parecem prontas, mas também já mostram sinais de infiltração. As unidades do núcleo habitacional da fazenda do Descanso também não dispõem de energia elétrica.
EXÉRCITO
Segundo o Ministério da Integração Nacional, a execução e fiscalização das obras das vilas são de responsabilidade do Exército.
“Todas as inconformidades já estão sendo sanadas pela empresa contratada pelo Exército”, disse o ministério, em nota. “As famílias receberão as casas com todas as inconformidades sanadas”, acrescenta a pasta.
De acordo com o governo federal, cinco vilas já foram implantadas no Estado de Pernambuco em Salgueiro e em Cabrobó, com 196 famílias contempladas.
Radar Sertanejo com Folha de S. Paulo

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Índios ocupam pousada de luxo; dono reage com tiros

Prado: Índios ocupam pousada de luxo; dono reage com tiros
Foto: Mário Bittencourt / Portal Terra
Cerca de 200 índios pataxós ocuparam uma pousada de luxo e outras duas propriedades no balneário de Cumuruxatiba, em Prado, no extremo sul da Bahia, informou nesta segunda-feira (2) o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). A ocupação ocorreu na madrugada de sábado (30) e, segundo o Cimi, o dono da pousada de luxo, um holandês, reagiu à ocupação com tiros. Porém, ninguém ficou ferido. As outras propriedades (imóveis rurais) pertencem a suíços e, segundo os índios, os três áreas estão dentro do Território Indígena Cahy-Pequi, cuja regularização é reivindicada pelos índios. Segundo o Portal Terra, o processo de demarcação da terra indígena foi iniciado em 2006, suspenso em 2009 e retomado em 2011. Há problemas de sobreposição de áreas do Instituto de Conservação do Meio Ambiente e da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O líder indígena informou que para esta semana está prevista reunião com a Funai, o Ministério Público Federal e o ICMBio para discutir a gestão compartilhada do Parque Nacional do Descobrimento. "O problema é que no parque não podemos plantar e nem construir nada", comentou. De acordo com o Cimi, os donos de uma fazenda próxima à área de ocupação conseguiram na Justiça uma liminar de reintegração de posse, mas os índios prometem resistir na propriedade. A Polícia Federal já esteve na fazenda para tentar fazer com que os pataxó saíssem da propriedade, sem sucesso.

Demerson promete levar irmã à Fonte Nova caso torcida esgote ingressos

Demerson promete levar irmã à Fonte Nova caso torcida esgote ingressos
Foto: Maurício Paulucci / Globoesporte.com
O zagueiro Demerson viu a irmã Isabella Costa ficar famosa após a vitória do Bahia sobre o Cruzeiro no Mineirão por 2 a 1. A torcedora chamou atenção por mostrar demais ao comemorar o gol do tricolor baiano. Confira a opinião do atleta sobre o assunto na coluna Esportes!

Nordeste: vítimas da seca recebem água contaminada em caminhões-pipa

Segundo reportagem que foi exibida no Fantástico deste domingo, vítimas da seca no Nordeste recebem água contaminada em caminhões-pipa.
São 835 cidades, em nove Estados, totalizando quase quatro milhões de pessoas que recebem água por este meio e sofrem com o problema. O principal responsável pela distribuição de água no semi-árido brasileiro é o Exército, que coordena a “Operação carro-pipa”.
Este ano, o governo federal já gastou mais de meio bilhão de reais no programa, que conta com cerca de seis mil “pipeiros”, como são chamados os caminhoneiros que distribuem a água. Em alguns casos, os caminhões-pipa utilizam tanques que eram utilizados para estocar combustíveis. A lei manda que quando se esgota a vida útil desses tanques, ele seja incinerado e destruído.
Os caminhoneiros recebem do Exército um pagamento de até R$15 mil por mês. Segundo a reportagem, números da Polícia Rodoviária Federal apontam que nos últimos dois anos já foram identificados 70 caminhões-pipa suspeitos de transportar água em tanques que já armazenaram combustível. Esses veículos prestavam serviço para o Exército e também para Estados e prefeituras.
Com Terra

Homem mata vizinho com nove facadas, por não tolerar barulho dentro da residência da vítima

Local do crime
Um crime ocorrido por volta das 22h, deste domingo (1º), na cidade de Alagoa Grande, no brejo da Paraíba, a 103 quilômetro de João Pessoa, chocou os moradores do município. Um homem assassinou o vizinho por não tolerar o barulho que a vítima fazia em sua residência quando bebia.
De acordo com o delegado da 9ª Seccional de Itabaibana, Hugo Hélder, Josafá Casemiro da Silva estava em casa, dormindo apenas de cueca, quando Minervino Costa da Silva, 43 anos, arrombou a porta e esfaqueou o vizinho nove vezes no tórax.
Moradores da Rua Francisco Carlos da Silva, no Conjunto Ceap I, acionaram a polícia após ouvirem os gritos de Josafá. A vítima morreu no local do crime, antes de ser socorrida para uma unidade de saúde.
Após diligências da Polícia Civil, em parceria com policiais integrantes do 8º Batalhão da Polícia Militar, sob o comando do tenente-coronel Sérgio Linhares, o suspeito de ter cometido o crime foi encontrado em um matagal no quintal da casa onde mora. Ele havia escondido a faca usada para cometer o crime, embaixo do tapete do próprio quarto. A residência do acusado fica de frente a da vítima.
O corpo de Josafá foi encaminhado para o Departamento de Medicina Legal (DML) em Guarabira. Já Minervino foi levado à Cadeia Pública de Alagoa Grande. Ele estava residindo em Alagoa Grande há quatro meses, após passar oito anos no Estado do Rio de Janeiro. A polícia investiga se o suspeito possui antecedentes criminais.
Portal Correio

Para o MP, obra da Arena Corinthians está irregular

Para o MP, obra da Arena Corinthians está irregular
Queda de guindaste na obra provocou duas mortes | Foto: Bruno Santos / Terra
O projeto em execução na obra do estádio do Corinthians é diferente do aprovado pelo município em maio de 2011. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, sem um aval para as modificações, a construção pode ser classificada como irregular para o Ministério Público e a Prefeitura de São Paulo. A publicação traz que a proposta inicial, aprovada em tempo recorde (42 dias, de acordo com a Promotoria), previa um estádio com 51542 lugares e 3702 vagas de estacionamento. Contudo, em 25 de julho deste ano e após quase 90% das obras concluídas, a Odebrecht – empresa responsável pela obra – apresentou um projeto de alterações reduzindo a capacidade para 46116 pessoas e 2943 vagas para automóveis, além de prever um acréscimo de área construída de 25% do total aprovado anteriormente. Para a Odebrecht, o novo pedido, que ainda está em “análise” na prefeitura, trata apenas de "alguns ajustes no projeto arquitetônico" e possui todas as autorizações necessárias. Já para o promotor Marcelo Milani “eles pediram o alvará para um projeto e estão construindo outro". O promotor da Habitação, José Carlos Freitas, concorda que "é para formalizar aquilo que está feito. A obra está irregular, está clandestina. São alterações significativas que foram feitas com a certeza de uma aprovação no final".

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

AS MAIS COMPARTILHADAS NA REDE

AS MAIS LIDAS DA SEMANA