Segundo Jovair, a falta de ética de Jackson Barreto foi a razão para redirecionar o PTB a Amorim. “Entendo que ele tratou o PTB com prudência. Queremos um partido orgânico, que pulse e que respeite a nossa história no Brasil. Não queremos um partido que sirva apenas para negociatas e esqueça os interesses da população. Jackson Barreto abandonou o PTB. A ética não pode ser apenas de um lado”, disse Arantes.
Nos últimos três meses o PTB esteve sob o comando do deputado federal Almeida Lima, aliado direto de Jackson Barreto, e houve um compromisso firmado com a Executiva Nacional, para a sigla em Sergipe eleger deputados estaduais e federais, porém nesse tempo, não houve avanços despertando novas avaliações em Brasília. Após monitoramento, foi observado que os quadros eram os mesmos, deixados por Amorim e que, por tanto, não houve crescimento. Segundo Jovair, as promessas de Almeida Lima e Jackson, em transformar o PTB, não aconteceram.
Para o deputado federal André Moura (PSC-SE), os dirigentes repensaram a situação. “Eles perceberam que se o partido continuasse com Almeida Lima não teriam o resultado prometido, mesmo usando a estrutura do governo do Estado para trazer novos filiados, realizando acordos e aumentando os números partidários”, disse.
Boa convivência com o PSC
Perguntado por que o PTB nacional decidiu redirecionar o partido para Edivan Amorim, Jovair Arantes disse que a decisão foi pela prudência a um partido que tem sido irmão na Câmara Federal. “Temos uma convivência harmônica com o PSC, então mais que justo que estivéssemos juntos novamente, pensando nas eleições de 2014”, disse ele ao completar “O que é mais importante para um processo político eleitoral é sem dúvidas a confiança do agrupamento”.
Eleições 2014