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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Haja partido para partir o bolo


Por Jeremias Silva
Vivemos em um país politicamente democrático, e por isso, temos até agora, cerca de trinta partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desde o deferimento do PMDB em 1981 e do Partido Ecológico Nacional em meados de 2012, as legendas disputam a preferência do eleitorado pelo Brasil.
Mas, porque tantos partidos ainda estão na fila para conseguirem seus registros? Esse pluralismo é salutar para a democracia ou apenas aumenta as ofertas no mercado da politicagem?
Diversas correntes de pensamento se dizem excluídas dos programas partidários, e daí lançam-se para fazer valer sua identidade no cenário político. A questão paira: estão mentindo os partidos existentes ao dizer que defendem tais causas em seus estatutos e regimentos?
Temos vários partidos esperando pelo deferimento do TSE, e alguns em operação, o que leva-nos a lembrar dos tempos de chumbo, pois parecem agir na clandestinidade. E tanto P que teve partido que preferiu seguir tendências e colocar nomes mais originais. É aí que mora o perigo. A lista é grande e tem deste o Partido da Negação da Negação (PNN) que chama o PSTU de traidor em seu site, e continua com o Partido Pirata do Brasil (PPB) que pede doações que são demonstradas no seu site de transparência.

Salvador pode ser a 1ª capital do Norte-Nordeste a ter Hospital Público Veterinário


A construção de um Hospital Público Veterinário em Salvador foi a pauta da reunião entre o prefeito ACM Neto e o vereador Marcell Moraes (PV) ocorrida na noite desta quinta-feira (10), no Palácio Thomé de Souza. No encontro, o gestor da cidade conheceu o projeto elaborado pelo vereador, que propõe a instalação de uma unidade de saúde para animais, sem custos para o cidadão. E o resultado da reunião é animador, pois o prefeito gostou do projeto e garantiu empenho para viabilizar a construção da unidade ainda nesta gestão. “ACM Neto se mostrou muito sensível à nossa reivindicação e agora conseguiremos fazer de nosso sonho uma realidade. Estou muito contente”, comemora o vereador.
Salvador pode ser a primeira capital do Norte-Nordeste e a segunda do Brasil a contar com um Hospital Público Veterinário, com serviços de consulta, internamento e cirurgia. A primeira capital a implantar uma unidade desta natureza é São Paulo. E foi da metrópole paulistana que Marcell se embasou para preparar o projeto de Salvador. Ele esteve em São Paulo, conheceu o hospital e conversou com o amigo e vereador paulista Ricardo Tripoli (PV), autor da proposta que tem salvado a vida de muitos animais na capital paulista.
“O tratamento em clínica particular é muito caro e muitas vezes os animais acabam morrendo ou sendo abandonados. E não há nada mais triste e desconcertante do que ver seu bichinho de estimação sofrer sabendo que você não tem condições de ajudá-lo. Agora temos mais esperança de que esse quadro será revertido”, diz o vereador Marcell Moraes.

Policial militar é morto a tiros na cidade de Miguel Calmon


pm-assassinado-miguel-calmonUm policial militar foi morto na noite desta quinta-feira (10) em Miguel Calmon, na região do Piemonte da Diamantina, segundo informações do 4º Pelotão da Polícia Militar, que atua na cidade.
O PM era lotado na 24ª Companhia Independente de Polícia Militar (Jacobina), segundo o pelotão, mas morava em Miguel Calmon.Identificado somente como Ubiratan, o policial não estava trabalhando quando foi assassinado.
Segundo testemunhas, ele estava sentado em frente a uma lanchonete na Avenida João Shagun, no centro da cidade, quando homens em um carro passaram atirando, por volta de 20h.
Segundo o soldado Andrade, do 4º Pelotão, a PM está fazendo buscas pela cidade na tentativa de identificar e capturar os suspeitos.
De acordo com a delegacia da cidade, que registrou o caso, o PM morto era um soldado de cerca de 30 anos. O delegado titular da cidade Tarcísio Túlio assume a investigação nesta sexta-feira.

Retirada do Calila Notícias  com informações do  IBahia/Foto: Reprodução Facebook

Estiagem: Fotógrafo da BBC documenta o drama da seca na Bahia


O fotógrafo Flavio Forner esteve entre 2 e 19 de dezembro viajando pelo sertão da Bahia, documentando o drama humano da seca e o seu impacto na economia e na paisagem da região (Foto: Flavio Forner/BBC)
A chuva registrada na Bahia no final de dezembro não foi suficiente para reverter os estragos da que é considerada a pior estiagem a atingir o semiárido no interior do Estado nas últimas quatro décadas.
Propriedade entre Iaçu e Amargosa. Muitas famílias deixam suas terras para buscar recursos em outros municípios (Foto: Flavio Forner/BBC)
De acordo com a Coordenadoria da Defesa Civil do Estado, 259 municípios baianos permanecem em situação de emergência devido à seca, que afeta nessas localidades quase 3 milhões de pessoas.O prejuízo à economia ainda pode chegar a R$ 7,8 bilhões, segundo estimativa da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb). A falta d’água está prejudicando as pequenas lavouras de subsistência e castigam os rebanhos bovinos, caprinos e ovinos.
O fotógrafo Flavio Forner esteve entre 2 e 19 de dezembro viajando pela região, percorrendo cerca de 2 mil quilômetros e visitando alguns municípios entre os mais afetados pela estiagem prolongada. Suas fotos documentam o drama humano da seca e o seu impacto na economia e na paisagem da região.
Crianças 
A viagem de Forner começou em Salvador. Da capital baiana, o fotógrafo seguiu até Valença, cidade procurada por muitos sertanejos em buscam uma oportunidade de renda com o turismo, e Camamu, outro polo de atração de moradores do interior à procura de trabalho e alimentos.
A seguir, na jornada do município de Mutuípe a Iaçu, passando por Amargosa, os sinais mais evidentes da seca começaram a aparecer, com o gado sendo tocado pelas estradas por pastores em busca das poucas áreas ainda disponíveis com vegetação.
Em Iaçu, Forner encontrou Constantino, de 92 anos, que conduzia por 12 km, à beira da rodovia, o gado de um vizinho. Em troca do trabalho, o vizinho lhe prometeu apenas um pouco de leite.
Na mesma região, o fotógrafo encontrou outro sertanejo, Raimundo, que tocava o gado do alto de seu cavalo. “O que cai do céu não enche nem um copo d’água”, reclamou. Em Amargosa, alguns pais optam por mandar seus filhos para a beira da estrada para pedir dinheiro aos motoristas que passam. As crianças correm risco constante de atropelamento e de assédio por parte dos caminhoneiros.
A viagem prosseguiu pelas cidades de Itaberaba, Boa Vista do Tupim e Vera Cruz até Lençóis, na Chapada Diamantina, onde muitos agricultores ainda utilizam manejo com fogo sem os cuidados necessários e acabam perdendo o controle, com grande impacto no meio ambiente.
Em Boa Vista do Tupim, o agricultor Vander da Silva e seus filhos Rodrigo e Rafael tentam sobreviver com o pouco de água que restou em um poço. “Eu costumo usar água do poço apenas para beber, não tem como irrigar a roça, agora o que restou é só para matar a sede”, disse Silva.
A seguir, o fotógrafo seguiu para Andaraí. Em Igatu, um distrito da cidade, o turismo de aventura sofre com a falta d’água em suas cachoeiras. Na praça central, guias turísticos locais ficam a espera dos turistas, geralmente estrangeiros.
O guia Raimundo Cruz dos Santos disse que há muitos anos não vê uma situação como esta. “Já vi este rio (Paraguaçu) cheio de margem a margem nesta época do ano. Este mês (dezembro de 2012) era para chover toda a semana. As cachoeiras estão completamente secas”, contou. “Nunca vi fazer tanto calor aqui como neste ano de 2012.”
Forner então seguiu por Mundo Novo e Baixa Grande até Ipirá, onde muitos agricultores, cansados da seca e sem perspectiva de futuro, estão colocando suas propriedades à venda, optando pela vida em cidades litorâneas.
(Fonte: BBC)
ADUSTINA NEWS

Cantoras de axé estão incomodadas com a minissérie O Canto da Sereia


O clima não é dos melhores na Bahia. É que as cantoras de axé não estão gostando nada da forma como estão sendo retratadas na série O Canto da Sereia (Globo).
No capítulo desta quarta (9), um personagem chegou a dizer que as estrelas baianas só fingem se amar diante das câmeras, mas se comem nos bastidores. Coisa que a gente sabe muito bem.
Além disso, a protagonista da série, vivida por Isis Valverde, fez de tudo para ficar famosa. Inclusive ir para a cama com um produtor musical só para ver sua carreira decolar.
As estrelas baianas estão com medo de que o povo pense que elas fizeram a mesma coisa para ter sucesso…
Fato é que Nelson Motta, autor do livro que inspirou a minissérie, entende tudo dos bastidores do mundo musical.
Xi…
Enquanto isso, nas redes sociais pipocam montagens com os rostos de Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Claudia Leitte, apontadas como possíveis “assassinas” da personagem, morta por um tiro no alto do trio elétrico em pleno Carnaval da Bahia.

PORTAL DA FEIRA / PAULO SILVA

''‘Namorada Mike Tyson’'' arranca metade da orelha de parceiro em briga



Durante uma discussão com o namorado, uma mulher residente na Flórida arrancou metade da orelha do parceiro a mordidas, e fugiu em seguida para um motel.
A vítima contou que estava “comendo um prato de macarrão” quando começou a discutir com Sarah Wulchak, de 32 anos. A mulher teria se irritado e partido para cima do namorado, mordendo sua orelha esquerda e provocando “uma dor intensa” no homem, de acordo com o site “The Smoking Gun”.
Os oficiais disseram que o homem ainda demorou cerca de 16 horas para procurar a polícia, já que tinha dúvidas se realmente gostaria de registrar queixas contra a namorada. O homem decidiu que iria ao distrito pois “não aguentava olhar para a própria orelha” naquele estado. Sarah negou que tenha causado o ferimento, e disse apenas que, se realmente foi responsável, foi “em legítima defesa”.
A “namorada Mike Tyson” foi presa, acusada de agressão, presa sob fiança de R$ 2 mil. De acordo com a polícia, Sarah possui mais de 20 passagens pela polícia nos últimos 12 anos.
G1

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Governo mente sobre a Ponte Gilberto Amado





O governo do Estado informou semana passada que pagou os cerca de R$ 5 milhões  que faltavam para que a empresa responsável pela construção da Ponte Gilberto Amado concluísse a obra.

Segundo informações oficiais, a obra ainda não foi entregue porque falta "pouca coisa"para ser concluída.

A Verdade

O pouco dinheiro que faltava para ser pago à empresa sofreu o que se pode chamar de atraso estratégico, na esperança do governo de encontrar data disponível na agenda da presidente Dilma Rousseff  para inaugurar a ponte, importante para o aumento de turistas para Sergipe, vindos principalmente da Bahia.
Como NE NOTÍCIAS já informou, um secretário do governo do Estado, procurado insistentemente por hoteleiros de Aracaju, sugeriu que eles fizessem movimento para pedir ao Executivo que concluísse a obra, mas para o governo, mais importante que a conclusão, é a certeza da presença de Dilma em sua inauguração
.

NE NOTÍCIAS

Zé Franco chama ex-secretário de Déda de 'ladrão' e Jackson desabafa: 'Assim não dá, Fábio Henrique'




O vice-governador Jackson Barreto de Lima (PMDB) voltou a bater de frente com o deputado estadual Zé Franco (PDT). Dessa vez, sobrou até para o prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique (PDT).
Segundo o jornalista Diógenes Brayner, em sua coluna de hoje (9) no Correio de Sergipe, Jackson não gostou de saber que, durante solenidade de posse de secretários do município, Zé Franco chamou, em seu discurso, um ex-secretário de Saúde do governo do Estado de 'ladrão'.
'Zé Franco foi deselegante', disse o vice-governador, lembrando que não vai levar desaforo pra casa.
Ainda de acordo com o jornalista, Jackson também disse que não entendeu a posição de 'Pôncio Pilatos' de Fábio Henrique, 'já que ele sabe o quanto o governo tem feito por Socorro'.
Eis a mensagem de Jackson Barreto:
                "Na posse dos novos secretários de Nossa Senhora do Socorro, a secretária de Estado da Saúde, a Dra. Joélia, foi representar o Governador do Estado. O deputado Zé Franco foi muito deselegante e fez uma agressão, tachando publicamente o ex-secretário de ladrão. Com Zé Franco não vou discutir agora, mas estranhei a posição de Poncio Pilatos de Fábio Henrique. Não sou de levar desaforo para casa, e acho que o governo que tanto tem ajudado Socorro, merecia uma defesa do prefeito. No mesmo momento e do mesmo tamanho. Assim não dá, Fábio Henrique".

NE NOTÍCIAS

Valadares diz a Jackson que não se deve atrapalhar o trabalho político de Déda

Senador jantou com Jackson na semana em que o vice voltou a criticar Zé Franco




Como o vice-governador Jackson Barreto (PMDB) informou via Twitter, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) o convidou para um jantar, anteontem, 9, em sua casa de veraneio na Atalaia Nova.
Durante o encontro, falaram da 'necessidade' do governo de ter os empréstimos de R$ 727 milhões autorizados pela Assembleia Legislativa.
Um dos pontos destacados pelo senador foi o de que os acordos feitos pelo governador Marcelo Déda (PT) não podem ser prejudicados.
O jantar ocorreu no mesmo período em que Jackson lançou mais um petardo contra o deputado estadual Zé Franco (PDT), que Déda gostaria de convencer a votar a favor dos empréstimos.
Dessa vez, Jackson foi um pouco mais longe e disse não ter gostado da posição de 'Pôncio Pilatos' do prefeito Fábio Henrique (PDT), que não teria reassaltado 'a importância das obras do governo estadual em Nossa Senhora do Socorro'.

NE NOTÍCIAS

Charge do dia: No país das maravilhas

No país das maravilhas - Por Newton Silva
No país das maravilhas - Por Newton Silva


Pesquisador analisa os impactos da atuação da multinacional Iberdrola no México e no Brasil




 
“A atual ‘crise’ é, na realidade, um processo de ‘saque público planejado’ pelas grandes empresas para aumentar a riqueza de uma minoria. O caso da Iberdrola é paradigmático neste sentido”, afirma Luismi Uharte. Isso porque “as multinacionais são as instituições dominantes no capitalismo atual, com uma função bem precisa, que é concentrar propriedade, recursos e riqueza, em detrimento da maioria da população de todos os países do mundo. A Iberdrola é uma empresa a mais, que reproduz esta lógica perversa do capitalismo”, acrescenta o pesquisador.

O livro que acaba de publicar é fruto de uma pesquisa sobre o fenômeno das multinacionais e mais concretamente sobre a transnacional elétrica Iberdrola. Quem impulsionou esta investigação e qual foi o seu principal objetivo?

Efetivamente, o livro é o produto final de um processo de pesquisa de mais de um ano, que foi impulsionado pela Plataforma 2015 y +, um espaço de encontro em nível estatal de diferentes organizações sociais que, entre outras pesquisas, decidiram realizar um estudo sobre os impactos da Iberdrola no México e no Brasil. O objetivo fundamental foi identificar os principais impactos que esta multinacional está provocando em dois países latino-americanos (México e Brasil), a partir de uma perspectiva multidimensional, isto é, avaliando impactos ambientais e sociais, mas também de ordem econômica, política e cultural.

Por que uma pesquisa expressamente sobre a Iberdrola?
Porque é uma das principais multinacionais do Estado espanhol, com forte presença na América Latina, assim como outras (Telefonica, Repsol, Santander, BBVA...), mas sobre a qual se havia realizado apenas pesquisas críticas. Portanto, via-se a necessidade de um estudo de impactos sobre uma transnacional que, em sua publicidade, insiste em projetar uma imagem idílica em termos ambientais e sociais.

Parece que a Iberdrola pretende apresentar-se publicamente como se fosse uma multinacional “diferente”. Isso é verdade?
A primeira coisa que lhe diria é que a Iberdrola é uma multinacional a mais, nem melhor nem pior que as outras, para além da publicidade autocomplacente que faz. Creio que é importante deixar claro que a Iberdrola é uma multinacional e, portanto, um agente estratégico do capitalismo, que desempenha uma função bem precisa no contexto histórico e econômico atual.

A que se refere quando fala de “agente estratégico do capitalismo”?
Ao fato de que as multinacionais são as instituições dominantes no capitalismo atual, com uma função bem precisa, que é concentrar propriedade, recursos e riqueza, em detrimento da maioria da população de todos os países do mundo. A Iberdrola é uma empresa a mais, que reproduz esta lógica perversa do capitalismo.

E neste contexto de “crise” esse papel concentrador seria então mais evidente?
Sem dúvida. A atual “crise” é, na realidade, um processo de “saque público planejado” pelas grandes empresas para aumentar a riqueza de uma minoria. O caso da Iberdrola é paradigmático neste sentido, já que em seu Relatório de Resultados de 2010, jacta-se de ter obtido os maiores lucros da história, enquanto paralelamente, no Estado espanhol, a pobreza e o desemprego aumentaram, os despejos são um drama diário, etc.

Pode nos dizer algo sobre os impactos ambientais da Iberdrola? Não é uma empresa que promove o respeito ao meio ambiente?
Em matéria ambiental, a publicidade “verde” e favorável às energias renováveis produzida pela Iberdrola está muito distante de suas práticas diárias. Em primeiro lugar, deve-se precisar que mais de 50% da energia que produz não é limpa, isto é, é energia produzida a partir de combustíveis fósseis. Se a isso acrescentarmos a produção nuclear, temos que mais de 2/3 é “suja” ou de alto risco. Na realidade, apenas 15% é eólica ou similar; os 14% restantes são gerados em grandes hidrelétricas, que também provocam graves impactos ambientais.

Um dos países que você estudou foi o México. Quais foram os principais impactos que detectou?
Tanto no México como no Brasil, um dos principais impactos é a perda de soberania sobre um recurso estratégico como é a eletricidade. Isto se combina com a mercantilização de um serviço público básico como é o fornecimento de energia elétrica, que representou um aumento exponencial das tarifas. A isto é preciso acrescentar a prática sistemática do lobby para que as autoridades políticas legislem a favor das multinacionais.

No México você realizou trabalho de campo no sul do país, em Oaxaca, onde a Iberdrola tem vários projetos eólicos em andamento. Por que você decidiu ir até lá e quais estão sendo os impactos mais importantes?
A Iberdrola tem várias plantas térmicas no norte do México e até o momento três parques eólicos no sul. A priori, parece que os maiores impactos se dariam em suas centrais de gás, que são mais poluidoras. No entanto, todas as pessoas que consultei me indicaram que devia ir a Oaxaca, já que ali havia um conflito social muito forte devido à presença da Iberdrola e de outras empresas estrangeiras. Os impactos são múltiplos. A Iberdrola e as outras empresas cooptaram as autoridades locais para que operem em função de seus interesses. Desta maneira, enganaram os camponeses fazendo-os assinar contratos de aluguel de suas terras muito desvantajosos. Isto provocou o levantamento social e dos povos indígenas do Istmo de Tehuantepec e a resposta foi a criminalização e a repressão.
É muito significativo que várias pessoas que aceitaram ser entrevistadas fizeram-no na condição de que seu testemunho fosse anônimo, já que tinham medo das represálias da empresa. Uma delas assegurou que a empresa chegou a ameaçar de morte caso não parassem os protestos. A Assembleia dos Povos Indígenas do Istmo de Tehauntepec caracterizou a chegada da Iberdrola e das outras multinacionais como uma segunda colonização. O choque de imaginários é muito forte, já que enquanto para as empresas o vento é um recurso para fazer negócio, para os povos indígenas é um elemento sagrado de sua cultura.

Quanto ao Brasil. Quais foram os principais impactos que detectou?
Em relação ao Brasil, além da perda de soberania e da mercantilização acima citadas, acrescentaria o alto preço da energia, que é a quinta mais cara do mundo. Isto significa que o alto grau de rentabilidade da empresa se dá, em parte, devido às tarifas desproporcionais que milhões de brasileiros e brasileiras são obrigados a pagar. Por outro lado, em termos ambientais, apenas 2% de sua produção no país é eólica, isto é, limpa.
No Brasil o trabalho de campo você fez no Norte do país, no Pará, onde a Iberdrola integra um consórcio responsável pela construção da hidroelétrica de Belo Monte, que será a terceira maior do mundo. Por que decidiu ir a Belo Monte e quais são os impactos mais importantes?
O tamanho da barragem e seus impactos brutais associados indicavam que esse era o empreendimento de maior conflitividade em que a Iberdrola estava envolvida. Os impactos são numerosos e muito graves. Em primeira instância, é preciso assinalar que Belo Monte faz parte de um grande projeto transnacional para colonizar a Amazônia em função dos interesses do capitalismo transnacional. Está planejada a construção na selva amazônica de mais de uma dezena de hidroelétricas que fornecerão energia ao complexo mineiro-metalúrgico transnacional que está sendo instalado na região.
No caso de Belo Monte, o Norte Energia, consórcio integrado pela Iberdrola e outras empresas, converteu-se no senhor do território. Não cooptou apenas os políticos, mas até mesmo a polícia trabalha diretamente para a empresa. Imagina que a empresa equipou a polícia com veículos e esta leva em seus carros propaganda da empresa. Visualmente é muito agressivo porque de maneira descarada mostra quem manda em Belo Monte.
Por outro lado, as condições de trabalho são espantosas. Operam com sindicatos pró-empresas, o que levou ao surgimento de sindicatos espontâneos para poder defender os direitos dos trabalhadores. Rebaixaram o salário em cerca de 30%, reduziram as férias e, além disso, as condições de segurança e higiene (alimentação) são depreciáveis. Isto levou ao surgimento de várias greves dos trabalhadores no último ano. Além disso, calcula-se que 40 mil pessoas serão deslocadas devido à inundação provocada pela construção da hidrelétrica.

Tradução: Cepat





<QUEM É>
Luismi Uharte é professor/pesquisador da Universidade do País Basco-Euskal Herriko Unibertsitatea (UPV/EHU) e doutor em Estudos Latino-Americanos. Está adscrito ao Instituto sobre Desenvolvimento e Cooperação ‘Hegoa’, da UPV/EHU, e é membro do Grupo de Pesquisa ‘Parte Hartuz’, desta mesma universidade. Acaba de publicar o livro As multinacionais no século XXI: impactos múltiplosO caso da Iberdrola no México e no Brasil, ainda sem tradução para o português.
O pesquisador Luismi Uharte - Foto: Reprodução 

As águas roubadas no Sertão

Pequenos agricultorea acusam grandes proprietários de terra de desviarem água que serveria para todos


Danielle Pereira
de Sousa (PB)

   
Plantio de alface organico sendo irrigado na propriedade
de Edinaldo Nascimento. Fotos: Danielle Pereira
   
O ano de 2012 que, logo no início, já brindou a Paraíba com a pior seca das últimas 4 décadas, viu, em seu desfecho, o anúncio oficial de um outro fim: o das obras do Perímetro Irrigado das Várzeas de Sousa (Pivas). Distante cerca de 400 quilômetros da praiana capital João Pessoa, o projeto de irrigação capta, conduz e distribui as águas dos açudes Coremas-Mãe d’Água para 4.390 hectares de propriedades agrícolas encravadas em pleno Sertão, entre os municípios de Sousa e Aparecida. No entanto, o anunciado do término das obras no fim do ano passado não resolveu o problema apontado. A falta de água tem sido uma constante na vida dos agricultores. E não pela seca.
Edinaldo José do Nascimento nasceu e se criou na agricultura familiar. Desde 2006 está no assentamento do Pivas, adquirido em 2005. Com ele, estão 178 pequenos produtores organizados em 14 associações. Uma delas é a Apivas, Associação dos Produtores Irrigantes das Várzeas de Sousa, que tem Nascimento como vice-presidente.
Em 2011, o agricultor familiar perdeu 2 mil pés de mamão porque a água não chegava em sua propriedade. Ele não consegue nem estimar o valor do prejuízo: “A água não chegava em quantidade e a gente teve que reduzir as áreas. Eu tava com meu plantio de goiaba sendo implantado, eu tive que cuidar dele. E eliminei meu plantio de mamão. Rapaz, 2 mil pés de mamão, nem dá pra fazer a conta assim de repente... a muda em si custa 4 mil reais, só de mudas. Fora a mão de obra”. Nascimento disse que em setembro do mesmo ano teve problemas com a produção de maracujá e se viu obrigado a racionar água.
Com 37 quilômetros de extensão, o canal da Redenção, que conduz a água vinda dos açudes Coremas-Mãe d’Água, é à céu aberto em alguns trechos. E várias propriedades têm colocado canos e desviado a água direto do canal, o que impede que produtores como Edinaldo recebam a quantidade prevista.
“É uma coisa absurda, né?! A gente tem um canal que hoje é pra estar chegando 1,5 metro cúbico por segundo de água dentro do perímetro e tá chegando a 0,5 metro cúbico por segundo Um metro por segundo está sendo desviado do canal. Quer dizer, dois terços dessa água estão sendo roubados no caminho. A verdade é essa: roubo. É coisa preocupante. E não sei se os governos vão ter pulso para resolver esse problema”, reclama Nascimento.
A ineficiência do Estado para resolver a questão também preocupa Valber Matos, da comissão executiva estadual da Articulação do Semiárido na Paraíba, (ASA-PB). Segundo ele, o desvio de água é feito por propriedades particulares, dentre elas, a do prefeito do município de Sousa, Fábio Tyrone Braga de Oliveira. “Mas não é só o prefeito, não. São muitas propriedades particulares que estão usando indevidamente o recurso. Isso por quê? Porque não há uma fiscalização do Estado. Ao governo não interessa a fiscalização. O povo que vive disso também não se interessa em denunciar. É omissão, falta de cuidado com o patrimônio do ser humano, que é o recurso hídrico”.
As denúncias contra o prefeito de Sousa vieram a público no meio do ano passado. Naquela época havia “122 irrigantes de forma irregular” no Perímetro, segundo contou Orlando Soares de Oliveira Filho, o então diretor-presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa).
“Já fizemos essas vistorias e já foram detectados 122 irregulares. Isso vai de pequeno ao grande. Foram detectados e notificados. E agora a gente está procurando a solução para o problema. Mas, pra isso, a gente precisa justamente ver: as vazões necessárias do que está regulamentado, o que foi feito no Marco Regulatório; se precisa aumentar a abertura da comporta para atender a todos, se realmente os projetos iniciais que foram feitos quando da aprovação estão sendo feitos como é pra ser”, disse à época.
Orlando Soares destacou ainda que esse tipo de ação é feita durante a noite e declarou que a fiscalização ainda precisa ser mais ostensiva e vir junto com uma regulação.
“Já temos ações concretas para poder chegar junto e corrigir todas essas distrações. Só vai ter direito ao uso correto se realmente tiver outorga, seria dar licença para o uso racional, o uso correto. Isso é o que precisa ser feito”, afirma Soares.
Hoje, a direção da Aesa está à cargo de Ana Maria de Araújo Torres Pontes. A reportagem tentou entrar em contato com a diretora-presidente, através da assessoria de imprensa do órgão, mas, até o fechamento desta edição, não obteve retorno. A Aesa é responsável por gerenciar e controlar a capacidade hídrica do açude e do canal. Com o fim das obras do Pivas decretado pelos governos estadual e federal, houve a transferência de gestão do Projeto por meio de Termo de Ajustamento de Compromisso entre o Estado da Paraíba e o Ministério da Integração Nacional.

Irmão de radialista morre vítima de acidente


O irmão do radialista serrinhense J. Neto, da equipe de esportes da Rádio Continental de Serrinha, morreu na manhã desta quarta-feira (9) vítima de um acidente de moto na BR-116, em Tucano, ocorrido na noite de quarta-feira, dia 2, por volta das 22h40m.

De acordo com informações do site Gil Santos Noticias, Richard Messias Miranda, de 17, colidiu a moto que pilotava contra um cavalo que estava solto na pista. Messias teve fratura exposta nos braços e nas pernas e sofreu uma forte pancada na cabeça. Ele foi socorrido na emergência do Hospital Municipal Mariana Penedo e, em seguida, transferido para o EMEC em Feira de Santana, onde estava internado.

Segundo o radialista, Richard estava reagindo bem ao tratamento, mas na manhã desta quarta teve uma crise e acabou morrendo. O corpo do jovem foi velado no templo da Igreja Batista Boas Novas e sepultado às 8h desta quinta-feira (10) no cemitério municipal de Tucano, cidade onde morava. O dono do animal não foi identificado. 

Foto: Gil Santos Noticias





















Richard Messias bateu a moto que pilotava em um cavalo na BR-116

Clériston Silva

Incêndio já consumiu 500 hectares do Parque Nacional da Chapada Diamantina


Incêndio já consumiu 500 hectares do Parque Nacional da Chapada Diamantina
Em novembro região foi atingida também por um incêndio |Foto: AE
O Parque Nacional da Chapada Diamantina é consumido por um incêndio iniciado desde a manhã da última segunda-feira (7). Uma brigada de voluntários tenta conter o avanço das chamas, mas, segundo informações do Parque Nacional, a quantidade de agentes é insuficiente para a ação. Trinta homens trabalham no local. O fogo atinge a Serra do Sobradinho, próxima ao Vale do Capão, e nesta quarta (8) alcançou a região da Cachoeira da Fumaça. Mais de 500 hectares já foram destruídos desde o começo do incêndio. Em novembro do ano passado, vários focos de incêndio foram registrados na área do Parque Nacional e de cidades como Andaraí, Mucugê, Piatã, Macaúbas, Ibicoara e Itaetê, cerca de 550 brigadistas voluntários participaram das ações de combate ao incêndio. Até o momento, o governo do Estado não se pronunciou sobre o problema.

Projeto de lei obriga presídios a instalar bloqueadores de celular


Projeto de lei obriga presídios a instalar bloqueadores de celular
Foto: Alexandra Martins / Divulgação
Um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados obriga as unidades prisionais a adotarem identificadores de frequência e bloqueadores de sinais de radiocomunicação. A proposta é de autoria do parlamentar matogrossense Wellington Fagundes (PR). Segundo ele, as penitenciárias federais, mesmo com todo o esforço, nem sempre conseguem impedir a entrada de aparelhos telefônicos em seu interior e acabam por se transformarem “em escritórios do crime organizado”. O projeto de lei tramita apensado a outro PL do Senado que trata do regime penitenciário de segurança máxima. Os projetos tramitam em regime de prioridade e serão analisados por uma comissão especial e, se aprovados, seguirão para o plenário.

Funcionário fantasma da Câmara recebeu salários por mais de 20 anos


Funcionário fantasma da Câmara recebeu salários por mais de 20 anos
Um ex-funcionário da Câmara Federal é alvo de ação de improbidade administrativa apresentada à Justiça pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal, que o acusa de ter recebido salários da Casa por 20 anos sem efetivamente trabalhar, e ainda acumular o cargo com outro em uma cidade a 400km da capital federal, noticia o Correio Braziliense. O caso está sob análise da Justiça Federal de Brasília. Se o processo for aberto e o funcionário acabar condenado, ele terá que devolver aos cofres públicos o que ganhou irregularmente, além de perder os direitos políticos, pagar multa, ficar impedido de contratar com o poder público e de receber benefícios e incentivos fiscais. O MPF-DF pede ainda liminar para tornar os bens do suspeito indisponíveis. Elias ingressou na Câmara em setembro de 1980, esteve na Casa até março de 2010, e passou por cargos como auxiliar de gabinete e técnico legislativo. Em julho de 1988, ele também assumiu o posto de defensor público em Coromandel (MG). A investigação do MPF-DF aponta que, a partir daquele ano, Ferreira esteve vinculado aos dois órgãos em cidades diferentes e com horários de trabalho semelhantes. 

Incêndio atinge Serra do Sobradinho, no Parque Nacional da Chapada Diamantina


fogo
Um incêndio atinge desde a manhã da segunda-feira (7) o Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD). Uma brigada de voluntários age tentando conter o avanço das chamas, segundo informações do Parque Nacional, mas a quantidade – apenas 30 – é insuficiente para o trabalho. O fogo atinge a Serra do Sobradinho, próxima ao Vale do Capão, e nesta quarta alcançou a região da Cachoeira da Fumaça. Mais de 500 hectares já foram destruídos desde o começo do incêndio. Em novembro do ano passado, vários focos de incêndio foram registrados na área do Parque Nacional e de cidades como Andaraí,MucugêPiatãMacaúbasIbicoara Itaetê. Sete aeronaves foram usadas no combate aos incêndios. Na ocasião, o secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, afirmou que o governador Jaques Wagner solicitou apoio ao governo federal, para reforçar a estrutura, comprar equipamentos e aumentar o efetivo com apoio de homens da Secretaria Nacional de Defesa Civil. “Precisamos manter a estrutura, mesmo com a chuva”, pontua Spengler. Na visita, o secretário aproveitou para agradecer a participação dos mais de 550 brigadistas voluntários, fundamentais para o combate ao incêndio.

BRASIL: Ministério Público nega que Gurgel tenha pedido investigação sobre Lula


gurgel
O Ministério Público Federal (MPF) informou nesta quarta-feira que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ainda não decidiu quais providências serão tomadas em relação ao depoimento do empresário Marcos Valério, operador do mensalão, no qual ele disse que despesas pessoais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teriam sido pagas com dinheiro do esquema de corrupção condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A informação de que Gurgel teria pedido investigação sobre as denúncias e remetido a documentação à primeira instância, uma vez que Lula não tem mais foro privilegiado, foi publicada na edição da quarta (9) do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo o MPF, o procurador-geral ainda não iniciou a análise do depoimento, pois aguardava o término do julgamento do mensalão, ocorrido em dezembro. Somente após essa análise será possível informar o que será feito com o material. “Ao contrário do que foi publicado, o Procurador-Geral da República ainda não iniciou a análise do depoimento de Marcos Valério, pois aguardava o término do julgamento da ação penal 470 (mensalão). A Secretaria de Comunicação do Ministério Público Federal esclarece ainda que somente após a análise poderá informar o que será feito com o material. Portanto, não há qualquer decisão em relação a uma possível investigação do caso”, informou o MPF em nota.

PT chama de "absurda" tentativa de investigar Lula


O PT reagiu com veemência à decisão da Procuradoria-Geral da República de mandar investigar as acusações de Marcos Valério Fernandes de Souza contra Luiz Inácio Lula a Silva. Após ser condenado no julgamento do mensalão, o empresário mineiro passou a acusar o ex-presidente de ter sido beneficiado pelo esquema. O partido classifica a atitude como uma "manobra sórdida" e deve transformar a festa de seus 33 anos de fundação, agora em fevereiro, num ato político de desagravo ao seu principal líder.
O Estado revelou na quarta-feira, 9, que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, informou a colegas que irá encaminhar o depoimento de Valério, prestado em 24 de setembro, à primeira instância do Ministério Público Federal - após deixar a Presidência, Lula deixou de ter foro privilegiado e terá seu caso analisado por procuradores federais de Minas, São Paulo ou Distrito Federal.
Gurgel divulgou uma nota oficial na qual afirma ainda não ter tomado a decisão (mais informações abaixo). Fontes da Procuradoria-Geral, porém, confirmaram ao Estado que a decisão de dar prosseguimento ao caso já foi de fato tomada em dezembro.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse considerar "um absurdo" o Ministério Público apurar se houve envolvimento de Lula no mensalão. Na mesma linha, dirigentes do PT apontaram o dedo para Valério, acusando-o de tentar criar um fato político para minimizar o impacto de sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal - o empresário foi condenado a mais de 40 anos de prisão e tenta, por meio de novas informações, diminuir a pena ao receber o benefício da chamada delação premiada.

Mais um, Bahia?


Por Jeremias Silva
Enquanto o time sub-20 do Bahia que participa da Copa São Paulo de Futebol Júnior dá show em terras paulistas, a equipe principal segue com muitas indefinições sobre o futuro. A angústia da torcida tem aumentado a cada negativa da diretoria em relação às contratações para reforçar o elenco para as competições a serem disputadas em 2013.
Alegando falta de recursos financeiros, o presidente do clube fala em poucas e modestas contratações, e na contramão, alguns jogadores que tiveram destaque no ano que passou, podem desembarcar em outras equipes do futebol nacional. É o caso do jovem Gabriel que interessa ao Internacional-RS, mas deve mesmo desembarcar no Flamengo.
Os negócios feitos pelo Esporte Clube Bahia sempre trouxeram desconfianças ao seu torcedor. No mundo do futebol business, as negociações são normais, mas, o que se espera é que um clube que reclama da falta de dinheiro realizar uma venda de um dos seus melhores (ou o melhor) jogador a preços módicos em relação ao que se noticia sobre valores de atletas menos gabaritados.
A torcida do Bahia espera mudanças de pensamento e de atitudes no clube. Como esperar que um investidor possa aplicar suas fortunas em um ambiente nebuloso, onde seu dinheiro estará em risco? Como esperar que melhorias significativas com a condução de uma diretoria que terceirizou seu departamento de futebol para atender aos interesses de um “empresário da bola” travestido de gestor?
Não existe oposição para enfrentar o embate com a atual direção, e isso, faz com que o cenário desalentador prevaleça no coração do torcedor. O campo político-partidário também pode explicar a atual situação do Bahia. O peemedebista presidente sempre recorre aos caciques de seu partido para ajudar o clube. E a pseudo-oposição sempre recorre aos amigos no governo do Estado para tentar tomar a direção, e sempre sem sucesso.
Será que a solução do continuísmo será mais um patrocínio, pois se for assim, “vem pra Caixa e tudo bem”, e continuamos a ver mais um, mais um Bahia, mais um jogador vendido barato indo embora, mais um...mais um do Bahia.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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