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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Crise da Petrobras freia a economia do país

Estaleiro Brasa, em Niterói: economia do Rio pode ser a mais afetada pela crise da Petrobras. – Marcelo Carnaval / Agência O Globo

O impacto da crise de caixa da Petrobras, das denúncias da Operação Lava-Jato e do baixo preço do petróleo no mercado internacional já afetam a economia. Demissões, adiamentos e atrasos em projetos de investimentos já acontecem no país, em particular no Rio. No mercado, a atual letargia da estatal desperta medo e apreensão em empresas de toda a cadeia produtiva.
Em 2015, quando a estatal fará a revisão de seu plano de negócios, o cenário deve piorar. Segundo especialistas, o corte a ser feito pela Petrobras terá o efeito de uma locomotiva freando sobre os trilhos, afetando todos os vagões da economia do petróleo, podendo deteriorar a já combalida expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) de 0,69%, como indica pesquisa semanal realizada pelo Banco Central (BC) com bancos e corretoras de todo o país. Pior: segundo economistas, ela pode levar o Brasil até mesmo à recessão no próximo ano.
Os investimentos diretos da Petrobras e os indiretos (considerando fornecedoras e empresas da cadeia de petróleo) representam 3,2% do PIB, segundo cálculos de Alessandra Ribeiro, economista da Tendências Consultoria. A redução no aporte previsto pela estatal para 2015 pode chegar, de acordo com estimativas de especialistas, a R$ 40 bilhões, ou o equivalente ao orçamento de um ano e meio do Bolsa Família, calcula Rodrigo Zeidan, economista e professor da Fundação Dom Cabral. Dessa forma, o aporte total da companhia cairia para algo em torno de R$ 70 bilhões.
IMPASSE NOS CONTRATOS
Um corte dessa ordem, diz ele, seria consequência de uma série de fatores. O ano que vem, para Zeidan, será muito parecido com o de 2003: com baixo crescimento, queda no investimento e alta inflação. A Petrobras enfrenta problemas legais, casos de corrupção, dificuldade em captar recursos no exterior, perda de valor e falta de credibilidade no mercado. O resultado deve puxar o PIB para baixo:
- Os problemas do setor do petróleo podem afetar o PIB em até um ponto percentual. Como muitos economistas já previam alta de apenas 0,5% em 2015, o Brasil pode ter um resultado negativo – disse ele, levando em conta toda a cadeia de petróleo. – O Brasil pode, sim, entrar em recessão em 2015. Os sinais não são animadores, mas há chance de serem invertidos.
Para o presidente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloi Fernández y Fernández, o cenário é, de imediato, ruim. A conjuntura internacional, pondera ele, afetará a receita de todas as empresas do setor: renegociações de contratos e de preço serão incontornáveis. Para a Petrobras e para a indústria do Brasil, o impacto será pior, pois a estatal é uma espécie de cliente único do setor.
- O governo, o setor e a companhia têm que saber fazer uma análise crítica para buscar o caminho certo. É como um túnel com várias saídas. Em algumas delas há luz – destacou Fernández.
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que não está definido o valor do corte no investimento, mas que a medida visa a “preservar o caixa” da empresa. Este ano, previa investir US$ 42 bilhões, mas até o momento não conseguiu publicar o balanço do terceiro trimestre. A companhia apura os valores relativos aos subornos registrados em projetos como os da Refinaria Abreu e Lima (PE) e do Comperj, no Rio, para reduzir de seus ativos.
- O investimento de 2015 será ligeiramente menor do que o de 2014, a princípio – destacou Graça, semana passada.
A Petrobras está preocupada em definir como fará com seus contratos atuais e futuros. Várias empreiteiras e estaleiros tiveram seus controladores envolvidos nas investigação da Lava-Jato. Sem solução para o impasse, a Petrobras não poderá fazer licitações e convocar essas empresas.
- A Lava-Jato traz incertezas em relação a alguns importantes players da indústria. Estamos olhando como isso se transforma em possíveis efeitos nos prazos (de entrega) das unidades. Procuramos compensar isso com aumento de produção em poços que possam ser conectados a plataformas existentes – disse José Formigli, diretor de Exploração e Produção da Petrobras.
Para o Rio, o impacto deve ser ainda maior. O setor de petróleo responde por quase 30% da economia fluminense e por 60% do total de investimentos previstos de 2014 a 2016. Já há demissões, sobretudo em empresas da cadeia do petróleo, como na indústria naval. O exemplo mais crítico é o do Estaleiro Brasa, em Niterói, que tem 50% de seu capital nas mãos da holandesa SBM, acusada de ter pago propinas a funcionários da Petrobras para obter contratos. Se encerrar as operações, pode ter que demitir 1.500 pessoas, criando um efeito cascata na economia da região.
- Nossa previsão anterior indicava que o investimento cresceria 2,4% no país em 2015, mas já reduzimos a previsão para 1,1%. Não descartamos até uma previsão de que os investimentos encolham pelo segundo ano. Isso é muito ruim, pois a Petrobras, sozinha, representa 10% dos investimentos – afirma Alessandra, da Tendências, que avalia, porém, que o ano não será de recessão, dada a expansão do consumo das famílias e o efeito positivo para a indústria da valorização do dólar.
Cláudio Frischtak, sócio da Inter.B Consultoria Internacional de Negócios, espera que 2015 tenha crescimento zero e inflação de 7%, mas diz que pode haver recessão com os problemas na Petrobras e nas empresas afetadas pela Lava-Jato:
- Estamos diante de um ano muito ruim, com expectativas de forte restrição orçamentária para um novo ajuste fiscal, um cenário externo em desaceleração e agora uma crise na Rússia.
No Parque Tecnológico da UFRJ, há receio sobre como a crise afetará a área de pesquisa e desenvolvimento (P&D).
- A Petrobras investe mais de R$ 1 bilhão por ano em P&D. Tem forte atuação como elo entre empresas e universidades – alerta o diretor do parque, Maurício Guedes. – Virá corte em recursos, pela queda no preço do petróleo. No longo prazo, a tendência é de normalização.
Marcelo Nacif, gerente geral da Swires Oilfield Services, multinacional de equipamentos de transporte, diz que a dúvida é sobre que perfil a Petrobras terá:
- Se for a Petrobras atual, lenta, enfraquecida e com credibilidade abalada, será difícil. Se tivermos uma empresa reinventada, haverá melhora. Será preciso discutir regras emvigor.
O Globo

Friboi é investigada por transportar animais da Bahia para abate em Goiás





























A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura investiga suspeita contra o frigorífico JBS, detentor da marca Friboi,  de suposta movimentação de bois entre estados sem cumprir exigências de certificação da União Europeia referentes à exportação de gado livre da febre aftosa.

Os bovinos teriam sido transferidos para o frigorífico da  Friboi em Goiânia, que está habilitado a fazer o abate de animais para ser levados para a Europa desde que eles tenham comprovadamente origem em zonas aprovadas pelo bloco como livres da aftosa ou, quando vindos de outras áreas, passem por um período de confinamento de 90 dias para afastar o risco da doença.

Se for comprovada alguma irregularidade na operação, o Brasil pode sofrer sanções na exportação de carne bovina. O JBS foi acionado pela unidade fitossanitária do ministério instalada em Goiás, após a constatação de que 1.011 cabeças de gado foram compradas na Bahia e levadas para a Fazenda Eldorado, no interior do Goiás, sem a notificação obrigatória do transporte.

O acordo de exportação firmado com o bloco europeu, em 2005, prevê que bovinos de estados como a Bahia, que não é reconhecida como livre da aftosa, precisam passar por uma “noventena”. A fazenda de Goiás, estado certificado pela UE como livre da doença, serve de entreposto para o confinamento mínimo de 90 dias antes do abate. 

A Eldorado fica em Iaciara, cidade a cerca de 500 quilômetros de Goiânia, e pertence à J&F Floresta Agropecuária Ltda - subsidiária da holding controladora do JBS. A SDA investiga se a fazenda descumpriu a noventena enviando os bois para abate na capital goiana antes do prazo previsto no acordo. 

Tanto a fazenda e o JBS reconhecem que os animais foram transferidos da Bahia para Goiás sem a apresentação de Guias de Trânsito de Animal (GTAs) - o documento que registra a movimentação dos bovinos. O JBS afirmou, em nota, que “adquiriu e abateu um lote de 4.324 cabeças de gado da Fazenda Eldorado, mas esses animais vieram de fazendas habilitadas e não precisavam cumprir a ‘noventena’”.

Segundo a empresa, o cumprimento das regras sanitárias é atribuição da Eldorado. Anteontem, vistoria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Ministério Público do Trabalho (MPT) em Passo Fundo, na Região Norte do Rio Grande do Sul, interditou  três máquinas embaladoras de peitos de frangos na sala de cortes, três máquinas de limpeza de moela no setor de inspeção federal, quatro máquinas digestoras de penas na fábrica de farinha.

Também foram paralisados o setor de montagem de caixas de papelão e uma serra de carcaça por constatação de situação de grave e iminente risco à saúde e à integridade física dos trabalhadores.

CORREIO DA BAHIA

Brasil empata com os EUA e leva título no futebol feminino

A seleção brasileira de futebol feminino suou muito, precisou suportar a intensa pressão norte-americana, mas manteve a hegemonia no Torneio Internacional, que aconteceu este ano em Brasília. Neste domingo (21) à noite, as comandadas de Vadão seguraram o empate por 0 a 0 diante dos Estados Unidos no Estádio Mané Garrincha e garantiram o título por terem melhor campanha.
http://www.spm.gov.br/noticias/brasileiras-disputam-titulo-do-torneio-internacional-e-selecao-sera-permanente-1/brasil_feminino_marta_gdf-699x537.jpg/@@images/45692756-25c4-4fc7-a78e-64c20377414d.jpeg
Foto: André Borges/Divulgação/SPM
O resultado garantiu a quinta conquista da competição pelo Brasil, em seis edições realizadas. Somente em 2010, o Canadá levantou o troféu ao bater justamente as brasileiras na decisão. Já os Estados Unidos voltarão para casa com o vice em sua primeira participação.
A seleção brasileira até começou bem e teve bons momentos no primeiro tempo. Debinha e Marta infernizavam a vida das zagueiras adversárias, mas os erros no último passe impediam a criação de grandes oportunidades. Ainda assim, Marta quase marcou por duas vezes, mas mandou para fora. No segundo tempo, no entanto, o jogo mudou.
Precisando da vitória, os Estados Unidos cresceram e foram para cima. A grandalhona Wambach incomodava no ataque em jogadas pelo alto e em duas oportunidades recebeu cruzamento da esquerda e cabeceou com perigo. O Brasil estava encurralado, ficava na retranca e vivia na base dos chutões para frente.
Somente após os 30 minutos as coisas mudaram e a seleção brasileira teve um pênalti claro não marcado sobre Andressa Alves. Mas a bola aérea norte-americana seguia incomodando e, aos 43, Luciana e o travessão impediram o primeiro gol. No lance seguinte, os Estados Unidos marcaram, mas a árbitra viu impedimento corretamente e anulou a última chance da partida.
Terceiro lugar
A disputa do terceiro lugar terminou como a decisão. Com a vantagem de poder empatar e em um gramado encharcado pela chuva, a China apenas segurou a Argentina e garantiu a igualdade por 0 a 0, terminando na terceira posição do torneio.

domingo, 21 de dezembro de 2014

APURE-SE "Propinoduto" na Deso



O jornalista Diógenes Brayner publica hoje (19) em sua coluna no Correio de Sergipe informações atribuídas a um servidor da Deso, que exigem apuração do governo.
O jornalista fala em "propinoduto" e faz referência a um contrato que teria o valor triplicado sem produzir efeitos positivos para a Deso:
PROPINODUTO
A informação é exclusiva: funcionário antigo da Deso revela que se fosse feita auditoria desses últimos seis anos na empresa, revelaria um imenso“Propinoduto”
- Há superfaturamentos de contratos com Empresas de fora, que não os cumprem.
SUGERE
O funcionário sugere que o governador eleito Jackson Barreto (PMDB) mude a filosofia de comando da empresa: “comissionado nas diretorias estão sangrando a Deso”.
E pediu: “bota os técnicos da casa que resolve”.
LAMENTOU
Falando sempre em “off”, a fonte disse que “é triste para os funcionários da Deso, como eu, com 26 anos, assistir o sucateamento por ladrões comissionados e contratos absurdos”.
- Até 2012 quem quisesse informação de 10 anos atrás não tinha problema, hoje tem.
CONTRATO
Segundo o servidor, um secretário (evito divulgar o nome) insistiu para colocar uma Empresa de outro Estado, “não sei de onde, falam que é dele e tem testa de ferro”.
- Triplicou o contrato e nada funciona, disse.
NO PUNHO
A fonte diz que “estamos processando tudo no punho. É uma desorganização da peste (sic). Todos os Diretores são do PT e comissionados”.
- Estão afundando a Deso.

Assassino de deputado liderou tentativa de assalto a restaurante famoso em Aracaju



Por volta das 14h deste sábado, 20, dois bandidos entraram no Gohan Bar, na rua Niceu Dantas, na Atalaia, dizendo serem policiais e que havia a denúncia de tráfico no restaurante.

Comeram, tomaram cerveja, esperaram a saída de todos os clientes e, por volta das 16h, anunciaram o assalto, fazendo 7 empregados reféns depois que foram surpreendidos por uma guarnição da Polícia Militar.

Eles sabiam que hoje era o dia do pagamento aos funcionários.
Durante todo o tempo em que o restaurante foi cercado por militares, eles ameaçaram matar os funcionários.

Eles pediram duas pistolas, a presença de equipe de televisão, um veículo ligado e via livre para a fuga.

A polícia levou a mãe de um deles, que não conseguiu convencer o filho a se entregar.
Depois, foi localizada a filha do outro elemento, que ajudou a polícia a convencê-los a libertar os reféns e entregar-se.

Um dos elementos é Dorgival Luciano"Compadre", o mesmo que assassinou o deputado estadual Joaldo Barbosa, mais conhecido como "Nego da Farmácia", em 2009.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Grupo de amigos é alvo de criminosos durante confraternização


Um grupo formado por 25 pessoas foi alvo de quatro criminosos armados durante uma confraternização no Banho Doce, na praia da Rodovia José Sarney, Zona Sul de Aracaju, na noite desta quinta-feira (18).
De acordo com o relato das vítimas, que registraram boletim de ocorrência na Delegacia Plantonista, era por volta das 22h quando os quatro homens chegaram em um veículo e seguiram em direção ao grupo.
As vítimas foram obrigadas a deitar na areia e a entregar pertences pessoais, celulares, dinheiro e até peças de roupas. Os suspeitos fugiram rapidamente do local.
Do G1 SE

PRE ajuíza 13 pedidos de cassação de mandato de deputados sergipanos

25 ações foram ajuizadas contra 23 deputados estaduais.
Maioria por irregulares no repasse e na aplicação de verbas de subvenção.



A Procuradoria Regional Eleitoral, através dos procuradores  Rômulo Almeida e Eunice Dantas,  ajuizou 25 ações contra 23 deputados estaduais da atual legislatura e a ex-deputada Susana Azevedo.

A maioria por irregulares no repasse e na aplicação de verbas de subvenção social. Dessas, 13 são pedido de cassação de mandato e cinco que não se candidataram foram pedidos para ficarem inelegíveis.

Os outros seis são aplicação de multa. A informação foi divulgada no fim da manhã desta sexta-feira (19) durante uma entrevista coletiva.

Fora ajuizadas representações com pedido de cassação do mandato, que deverão ser distribuídas para o Tribunal Regional Eleitoral que tramitarão na Corregedoria da Corte.

Veja os nomes dos deputados que tiveram a cassação pedida pelos procuradores:
Adelson Barreto (PTB) - eleito deputado federal
João Daniel (PT) - eleito deputado federal
Capitão Samuel (PSL) - reeleito deputado estadual
Augusto Bezerra (DEM) - reeleito deputado estadual
Gilson Andrade (PTC) - reeleito deputado estadual
Gustinho Ribeiro (PSD) - reeleito deputado estadual
Luiz Mitidieri (PSD) - reeleito deputado estadual
Jeferson Andrade (PSD) - reeleito deputado estadual
Zezinho Guimarães (PMDB) - reeleito deputado estadual
Paulinho da Varzinhas (PTC) - reeleito deputado estadual
Arnaldo Bispo (DEM) - não disputou a reeleição
Maria Mendonça (PP) - reeleita deputada estadual
Venâncio Fonseca (PP) - reeleito deputado estadual

Do G1 SE

Suspeito de desviar verba, prefeito teria Ferrari e mansão

A notícia de que o prefeito de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, é o principal investigado no esquema de desvio de dinheiro público não surpreendeu muitos moradores. Ele foi apontado como suspeito a partir de investigações da Polícia Federal. "Em três anos que ele está na prefeitura, nada ele fez", disse uma das moradoras da cidade.
Luciano Mota (PSDB) não chegou a ser preso na quinta-feira (18), mas nesta sexta-feira (19) não foi encontrado na cidade. Ele se elegeu em 2012 para governar o município de pouco mais de 117 mil habitantes. De acordo com pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), cada morador vive, em média, com menos de R$ 700 por mês.
Segundo a Policia Federal, a quadrilha chefiada pelo prefeito desviava verbas dos royalties do Petróleo e do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele tirava dos cofres da cidade entre R$ 10 e 30 milhões por mês.
Luciano Mota ganha como prefeito R$ 25 mil. Na última declaração à Receita Federal não informou nenhum bem, mas segundo a investigação levava uma vida luxuosa. Só em carros o suspeito teria uma fortuna, de acordo com informações da polícia. Entre eles uma Ferrari, avaliada em mais de R$ 1 milhão. Os veículos foram apreendidos.
A investigação revelou que ele também tem hábitos que custam caro. Teria gastado R$ 45 mil em 10 ternos. Além disso, o prefeito teria uma mansão em Mangaratiba.

Justiça libera mais de 20 PMs presos por corrupção no RJ: Eles foram detidos em duas operações de setembro e outubro.

O coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira foi um dos detidos na operação (Foto: Reprodução/TV Globo)O coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira
foi um dos detidos na operação que investigou 
cobranças de propina (Foto: Reprodução/TV Globo)
Mais de 20 policiais militares que foram presos acusados de corrupção no Rio de Janeiro tiveram a liberdade concedida pela Justiça Militar. Entre os beneficiados por habeas corpus estão o tenente-coronel Dayzer Corpas Maciel, que comandava o 17ª BPM (Ilha do Governador) e o ex-comandante de Operações Especiais da PM, coronel Alexandre Fontenelle. Em duas operações distintas, coordenadas pelo Ministério Público, 42 PMs foram presos entre setembro e outubro.
O coronel Fontenelle estava entre os 24 policiais presos na operação Amigos S.A., que revelou um grande esquema de cobrança de propinas a comerciantes, mototaxistas, motoristas e cooperativas de vans, além de empresas transportadoras de cargas na área do 14º BPM (Bangu).

Já o tenente-coronel Dayzer Corpas Maciel foi alvo da operação Ave de Rapina, que levou 16 PMs para a prisão. Todos foram acusados de extorquir dinheiro de traficantes da Ilha do Governador. As investigações apontaram que os policiais chegaram a sequestrar traficantes e exigir resgate de R$ 300 mil, além de vender a criminosos armas apreendidas em ações policiais.

Quatro dos 16 PMs presos na operação Ave de Rapina tiveram a prisão preventiva revogada nesta sexta-feira (19) pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo. A magistrada considerou que a liberdade dos acusados não compromete a ordem pública. No entanto, determinou que os quatro permaneçam afastados de suas funções públicos até o término do processo judicial. Até as 20h30 o G1 não tinha confirmação sobre a situação dos demais 12 PMs presos no caso.

Os 19 PMs envolvidos na operação Amigos S.A. que permaneciam presos foram beneficiados por um habeas corpus concedido nesta quinta-feira (18). O habeas corpus havia sido solicitado por cinco réus do caso, entre eles o coronel Fontenelle, e a concessão da liberdade foi estendida pela Justiça aos demais acusados.

O desembargador relator do habeas corpus, Paulo de Oliveira Lanzellotti Baldez, considerou que "a ordem pública, supostamente ameaçada diante da gravidade dos delitos imputados, que de acordo com a autoridade impetrada, envolvem e comprometem a própria instituição policial, pode ser acautelada, por ora, pela suspensão da função pública exercida pelos réus". Assim, ele determinou a revoação da prisão cautelar de todos os réus.
Daniel SilveiraDo G1 Rio

LAVA JATO: Lista de delator da Petrobras tem Palocci e outros 27 políticos; veja

Primeiro delator da Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa citou em 80 depoimentos que se estenderam por duas semanas, entre agosto e setembro, uma lista de 28 políticos - que inclui ministro e ex-ministros do governo Dilma Rousseff (PT), deputados, senadores, governador e ex-governadores. O jornal 'O Estado de S. Paulo' obteve a lista completa dos citados.
A relação inclui diversos parlamentares que integram a base aliada ao Palácio do Planalto no Congresso como supostos beneficiários do esquema de corrupção e caixa 2 que se instalou na petrolífera entre 2004 e 2012. A lista inclui também o ex-ministro Antonio Palocci, que ocupou a Esplanada nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma. Em sua delação, Costa teria dito que Palocci pediu, em 2010, um repasse de R$ 2 milhões - que seria para a campanha presidencial de Dilma.
Na época, o ex-ministro coordenava a campanha da petista. O ex-diretor citou ainda o atual ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e os ex-ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Mário Negromonte (Cidades). Foram relacionados também por Costa os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Há nomes que até aqui ainda não haviam sido revelados, como o governador do Acre, Tião Viana (PT), reeleito em 2014, além dos deputados Vander Luiz dos Santos Loubet (PT-MS), Alexandre José dos Santos (PMDB-RJ), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e José Otávio Germano (PP-RS).
Entre os congressistas, foram mencionados ao todo sete senadores e onze deputados federais. O perfil da lista reflete o consórcio partidário que mantinha Costa no cargo e contratos bilionários da estatal sob sua tutela - são 8 políticos do PMDB, 10 do PP, 8 do PT, 1 do PSB e 1 do PSDB. Alguns, segundo o ex-diretor, recebiam repasses com frequência ou valores que chegaram a superar R$ 1 milhão - dinheiro que teria sido usado em campanhas eleitorais. Outros receberam esporadicamente - caso, conforme Costa, do ex-senador Sérgio Guerra, que foi presidente nacional do PSDB e em 2009 teria pedido R$ 10 milhões para arquivar uma CPI da Petrobrás no Senado.
Sobre vários políticos, o ex-diretor apenas mencionou o nome. Não revelou valores que teriam sido distribuídos a eles ou a suas agremiações. Foram citados ainda os ex-governadores do Rio Sérgio Cabral (PMDB), do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) e de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) - que morreu em um acidente aéreo em 13 de agosto, durante campanha presidencial. Os 28 nomes são exclusivamente de políticos que teriam sido beneficiários dos negócios da diretoria de Costa. A Polícia Federal e a Procuradoria da República trabalham com outros nomes de políticos que se relacionavam com os ex-diretores da estatal Renato Duque (Serviços) e Internacional (Nestor Cerveró).
(Foto: Estadão Conteúdo)
As revelações foram eitas em depoimentos prestados por Costa à força-tarefa da Lava Jato e fazem parte do acordo de delação premiada firmado pelo ex-diretor com o Ministério Público Federal em troca de redução da pena. Desde que sua delação foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal, ele cumpre prisão em regime domiciliar, no Rio. Alguns nomes dessa lista também aparecem na relação fornecida pelo doleiro Alberto Youssef, que firmou acordo semelhante - ainda não homologado pelo ministro Teori Zavascki, do STF.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve denunciar os envolvidos no esquema de desvios da estatal em fevereiro. A delação do ex-diretor da Petrobrás, já homologada pelo Supremo, estava com Janot desde novembro. Ele aguarda o teor do depoimento de Youssef para cruzar os nomes citados, o que deverá ser realizado até o início da próxima legislatura.
Foro
Na troca da composição do Congresso, alguns dos citados perdem foro privilegiado e passam a ser julgados pela Justiça de primeira instância. Por decisão de Zavascki, as investigações permanecem divididas entre a Corte e a Justiça Federal no Paraná, onde serão investigados os acusados que não têm mandato.
A lista de 28 nomes foi revelada por Costa exclusivamente no âmbito da delação premiada. Como são citados políticos, o caso foi parar no STF. Em depoimentos à primeira instância da Justiça Federal, o ex-diretor não falou de políticos, mas citou que o PP, o PMDB e o PT recebiam de 1% a 3% sobre o valor dos contratos da estatal para abastecer caixa de campanha. A Lava Jato foi desencadeada em março e identificou a parceria de Costa com o doleiro Youssef. Na última fase da operação, deflagrada em 14 de novembro, foram presos executivos e dirigentes das maiores empreiteiras do País, todos réus em ações penais por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, crimes de cartel e fraudes a licitações.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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