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UM GIRO NO NORDESTE

sábado, 25 de outubro de 2014

Compare o que Dilma e Aécio disseram sobre 50 assuntos

Compare na tabela abaixo as posições manifestadas pelos candidatos a presidente Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) durante a campanha eleitoral sobre 50 assuntos. Os temas estão em ordem alfabética.
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O QUE PENSAM DILMA E AÉCIO SOBRE 50 TEMAS
TEMA
A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT (Foto: Evaristo Sá/AFP)
DILMA ROUSSEFF(PT)
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves (Foto: Eugenio Savio/AP)
AÉCIO NEVES
(PSDB)
Aborto
Defende a descriminalização do aborto por "motivos médicos e legais" (saiba mais)
Considera que a legislação atual atende às demandas do Brasil (saiba mais)
Acessibilidade
Manter o "Viver sem Limites", com políticas para pessoas com deficiência (saiba mais)
Propõe financiar municípios que apresentem projetos de acessibilidade (saiba mais)
Agronegócio
Defende a continuidade e ampliação da política de crédito rural (saiba mais)
Diz que fortalecerá Ministério da Agricultura e atualizará legislação de crédito agrícola (saiba mais)
Água em SP (crise de abastecimento)
"Governo federal está disposto a ajudar em tudo o que for preciso" (saiba mais)
Propõe agir em parceria com o governo de São Paulo para resolver o problema (saiba mais)
Banco Central
Diz que o Banco Central é autônomo, mas não pode ser independente (saiba mais)
Diz que é favorável à autonomia operacional do Banco Central (saiba mais)
Bancos públicos
Diz que bancos públicos devem continuar cumprindo papel social (saiba mais)
Quer dar mais "transparência" e nega intenção de privatizá-los (saiba mais)
Bolsa Família
Diz que manterá o Bolsa Família, "programa mais importante do governo" (saiba mais)
Afirmou que manterá e ampliará o Bolsa Família (saiba mais)
Ciência Sem Fronteiras
Prometeu manter o programa e anunciou a segunda etapa para o ano que vem (saiba mais)
Disse que o programa será mantido e ampliado (saiba mais)
Corrupção
Defendeu medidas para combater a corrupção, como tornar crime a prática de caixa dois (saiba mais)
Promete acabar com "loteamento de cargos" e mudar relação com o Congresso (saiba mais)
Cotas raciais
Afirma que são escolhas de um governo que busca “defender a igualdade racial” (saiba mais)
Política de cotas deve ser melhor elaborada e mensurar também indicadores sociais (saiba mais)
Cuba (financiamento da expansão do porto de Mariel)
"Brasil acredita e aposta no potencial humano e econômico de Cuba" (saiba mais)
Diz que, se eleito, vai priorizar a conclusão de obras no país e não em Cuba (saiba mais)
Cultura
Quer estimular a produção nacional em centros de arte (saiba mais)
Revisar o Vale Cultura, aprimorar a Lei de Direitos Autorais e criar o Caminhos da Cultura (saiba mais)
Demarcação de terras indígenas
Diz que a questão é um "desafio" para o governo e defende "revisão" das normas (saiba mais)
Promete criar fundo de regularização para resolver conflitos (saiba mais)
Dívidas dos estados
Quer aprovar no Congresso proposta que muda o indexador da dívida (saiba mais)
Afirmou que trabalhará pela renegociação da dívida dos estados (saiba mais)
Energia
Manter a geração com base em hidrelétricas e termelétricas e fontes alternativas (saiba mais)
Defende planejamento com previsibilidade e matriz energética sustentável (saiba mais)
Ensino em tempo integral
Prometeu ampliar a rede de ensino em tempo integral (saiba mais)
Adoção da educação em tempo integral para os alunos no ensino fundamental (saiba mais)
Ensino médio
Propôs reforma no ensino médio com alteração curricular (saiba mais)
Prometeu criar o Promedio (tipo de ProUni) e fazer reforma na grade curricular (saiba mais)
Fator previdenciário
Afirmou durante campanha que não vai acabar com o fator previdenciário (saiba mais)
Diz que buscará uma alternativa ao fator previdenciário (saiba mais)
Fies (Programa de Financiamento Estudantil)
Diz que dará continuidade ao programa (saiba mais)
Promete manter programa, com ampliação de universidades parceiras (saiba mais)
Financiamento de campanha
Defende o fim do financiamento empresarial de campanha (saiba mais)
Diz acreditar que o financiamento privado de campanha deva ser limitado (saiba mais)
Forças Armadas na segurança pública
Afirma que são exclusivamente para fronteiras e garantia da lei e da ordem (saiba mais)
Diz acreditar que as Forças Armadas podem auxiliar em situações especiais (saiba mais)
Fronteiras
Diz que União e estados não podem atuar de forma fragmentada (saiba mais)
Propõe ação das Forças Armadas, reforço da PF e "nova" relação com vizinhos (saiba mais)
Inflação
Afirmou que buscará atingir o centro da meta de inflação, de 4,5% (saiba mais)
Disse que buscará atingir o centro da meta (4,5%) e depois reduzir para 3% (saiba mais)
Homofobia
Defende a criminalização da homofobia no país (saiba mais)
Diz que toda discriminação deve ser considerada crime, inclusive a homofobia (saiba mais)
Maconha
Descartou a legalização no Brasil nos termos em que ocorreu no Uruguai (saiba mais)
Disse que não viu  "resultado objetivo" em países que legalizaram (saiba mais)
Mais Médicos
Promete ampliar e complementar o programa, com a criação do Mais Especialidades (saiba mais)
Continuará com o Mais Médicos, mas estabelecerá novas regras para o programa (saiba mais)
Minha Casa, Minha Vida
Diz que ampliará Minha Casa, Minha Vida e anunciou nova etapa do programa (saiba mais)
Afirma que o programa tem de ser "ajustado e complementado" (saiba mais)
Ministérios
Defendeu na campanha o atual número de ministérios (39) (saiba mais)
Afirmou que, se eleito, reduzirá para 22 ou 23  o número total de ministérios (saiba mais)
Mobilidade urbana
Dará atenção especial à expansão do transporte sobre trilhos (saiba mais)
Quer priorizar metrô de superfície, veículos leves sobre trilhos e ferrovias (saiba mais)
Mudanças climáticas
Diz que situação não se resume à Amazônia e quer cooperação com outros países (saiba mais)
Proemte levar o Brasil à transição para uma economia de baixo carbono (saiba mais)
Petrobras
Admitiu desvios, disse que tomará medidas para ressarcir e defende estatal (saiba mais)
Vê corrupção "insittucionalizada" e prometeu desaparelhar a máquina pública (saiba mais)
Pobreza
Defende a chamada "busca ativa" de famílias que não estão nos programas sociais (saiba mais)
Propõe criar o projeto Áreas Livres de Pobreza, mapeando regiões vulneráveis (saiba mais)
Política externa
Acredita que o Brasil deve assumir papel de "destaque" na Améria Latina (saiba mais)
Diz que o Brasil é "vítima" de "certa esquizofrenia" em sua política internacional (saiba mais)
Presídios (parcerias público-privadas)
Diz que decisão cabe aos governos estaduais (saiba mais)
Defende Parcerias-Público-Privadas (PPPs) na administração de presídios (saiba mais)
Privatizações
Diz defender regime de partilha porque "equilibra" interesses públicos e privados (saiba mais)
Diz que vai "reestatizar" empresas públicas e que não fará novas privatizações (saiba mais)
Professores
Afirmou que dará "salários adequados" aos professores (saiba mais)
Quer melhorar salários com  aumento do repasse da União ao Fundeb (saiba mais)
Pronatec
Diz que programa continuará e anunciou mais 12 milhões de vagas para 2015 (saiba mais)
Prometeu ampliar o alcance do Pronatec (saiba mais)
Prouni (Programa Universidade para Todos)
Diz que dará continuidade ao programa (saiba mais)
Afirma que vai expandir e aperfeiçoar o programa (saiba mais)
Racismo
Propõe garantir acesso a serviços e articular políticas contra o preconceito (saiba mais)
Quer ampliar inserção de negros em universidades, na política e em cargos públicos (saiba mais)
Redução da maioridade penal
Diz que "nenhum país que promoveu a redução teve queda da criminalidade" (saiba mais)
Defende a redução da maioridade penal para 16 anos em crimes hediondos (saiba mais)
Reeleição
Diz não acreditar em um governo "efetivo" em quatro anos (saiba mais)
Defende fim da reeleição e mandato de cinco anos (saiba mais)
Reforma agrária
Diz que a reforma não pode ser só distribuição de terras e defende mais ações (saiba mais)
Promete "retomar a reforma agrária com seriedade e prioridade" (saiba mais)
Reforma tributária
Afirmou que o caminho para a reforma tributária é a unificação dos impostos (saiba mais)
Assumiu compromisso de fazer uma simplificação do sistema tributário (saiba mais)
Salário mínimo
Diz que manterá política de valorização do salário mínimo (saiba mais)
Afirmou que continuará com a política de aumento real do salário mínimo (saiba mais)
Saneamento
Propõe universalizar o abastecimento e expandir a rede de esgotos (saiba mais)
Quer estimular investimento de fundos de pensão em saneamento básico (saiba mais)
Segurança pública
Propõe atuar com os governos estaduais na garantia da segurança pública (saiba mais)
Quer proibir o contingenciamento de verbas para a segurança pública (saiba mais)
Superávit primário
Afirmou que não realizará "choque fiscal" para cumprir superávit primário (saiba mais)
Superávit primário poderá ser "ajustado" e que não usará "artifícios contábeis" (saiba mais)
Tarifas públicas
Aumento das tarifas é possível, mas não aplicará "tarifaço" (saiba mais)
Afirmou que será necessário realinhar os preços da gasolina e da energia elétrica (saiba mais)
União civil entre homossexuais
Defende união civil entre pessoas do mesmo sexo, com todos os direitos civis (saiba mais)
Afirmou que o casamento gay já é parte da realidade do Brasil (saiba mais)
Violência contra a mulher
Defende o combate à violência e mais direitos e autonomia para as mulheres (saiba mais)
Prometeu criar uma "rede de proteção à mulher" (saiba mais)

Doleiro que, segundo VEJA, denunciou Dilma, desmaia e está na UTI

Alberto Youssef (Foto: Joedson Alves/Estadão Conteúdo)Alberto Youssef passou mal neste sábado (25)
(Foto: Joedson Alves/Estadão Conteúdo)
O doleiro Alberto Youssef foi levado para o Hospital Santa Cruz, em Curitiba , depois de passar mal na tarde deste sábado (25). A informação foi confirmada pela Polícia Federal (PF) e pelo advogado Antônio Figueiredo Basto, responsável pela defesa de Youssef.
O hospital também confirmou que o doleiro está internado no local, porém, não divulgou nenhuma informação sobre o estado de saúde dele.
De acordo com a PF, ele teve uma indisposição por volta das 13h e foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que o levou até o hospital. Segundo o advogado, Youssef teve uma "fortíssima queda de pressão" depois do almoço e desmaiou na cela. Basto ainda disse que o doleiro está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Entretanto, o advogado afirmou, na noite deste sábado, que ainda não havia um diagnóstico sobre o que aconteceu com Youssef.
O doleiro está preso desde março na carceragem da PF, na capital paranaense. Ele é réu da Operação Lava Jato.
Em julho, Youssef também foi levado para um hospital da cidade, onde ficou por uma noite. À época, o advogado disse que o doleiro sofreu um infarto, passou por um cateterismo e precisou ficar internado na UTI.
Operação Lava Jato
A operação Lava Jato foi deflagrada no dia 17 de março de 2014 em vários estados brasileiros e no Distrito Federal. A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que pode ter movimentado cerca de R$ 10 bilhões, segundo a PF.
De acordo com as investigações, a organização criminosa era liderada pelo doleiro Alberto Youssef. Ele e os procuradores do MPF entraram em um acordo de delação premiada. Com isso, ele se comprometeu a dizer tudo o que sabe sobre o esquema de lavagem de dinheiro que chefiava, em troca de reduções nas penas que podem ser imputadas. O documento que pede a absolvição do doleiro no caso do tráfico de drogas não cita o acordo de delação.
O acordo de delação premiada será homologado pela Justiça se, depois da fase dos depoimentos, ficar comprovada a veracidade das informações que Youssef fornecer. O acordo foi assinado um dia após a defesa revelar que o doleiro tinha essa pretensão.

Apostador de Tobias Barreto (SE) ganha sozinho R$ 61 milhões da Mega-Sena



Um apostador da cidade sergipana de Tobias Barreto (a 127 km de Aracaju) levou sozinho R$ 61 milhões no concurso 1.647 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (25). Os números sorteados foram: 12 - 17 - 23 - 38 - 53 - 54.
Com esse valor, o ganhador poderá se aposentar com uma renda de aproximadamente R$ 358,5 mil por mês, apenas investindo o prêmio em poupança. Ou se preferir poderá, com o valor integral do prêmio, comprar 50 imóveis de R$ 1,2 milhão cada, ou ainda uma frota de 400 carros de luxo. 
 
Outros 259 apostadores acertaram a quina e ganharam R$ 24.371,32 cada um. Também foram premiadas 20.655 pessoas que acertaram a quadra e levaram R$ 436,57 cada uma.
O próximo sorteio da Mega-Sena será na quarta-feira (29), e o prêmio aproximado é de R$ 3 milhões. A aposta mínima custa R$ 2,50 e pode ser feita até as 19h do dia do sorteio em qualquer casa lotérica do país.

Do UOL, em São Paulo

Pesquisadores brasileiros testam droga contra câncer produzida com saliva de carrapato

Pesquisadores brasileiros testam droga contra câncer produzida com saliva de carrapato
O Instituto Butantã entrou na reta final para os testes clínicos - com humanos - de uma nova droga contra o câncer produzida a partir de uma proteína encontrada na saliva do carrapato-estrela (Amblyoma cajennense). Os experimentos feitos com camundongos e coelhos, mostraram que a proteína levou à regressão de tumores renais, de pâncreas e do tipo melanoma, além de reduzir metástases pulmonares derivadas desses tipos de câncer. Veja mais detalhes sobre a pesquisa e a nova droga na coluna Saúde.

Torcedor do Palmeiras morre após sofrer parada cardíaca no Pacaembu

O torcedor do Palmeiras João Correia Leal Filho, de 56 anos, sofreu uma parada cardíaca ainda no primeiro tempo do clássico com o Corinthians, neste sábado, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro, e morreu depois de chegar ao hospital, segundo informações do Tenente Razuk, da Polícia Militar. Ele recebeu os primeiros cuidados ainda na arquibancada verde do estádio e foi levado para a Santa Casa pela ambulância que fica no local da partida. Segundo a equipe que o encaminhou para o hospital, o palmeirense chegou lá com vida. Mas não resistiu.

Torcedor Palmeiras x Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)Torcedor do Palmeiras é retirado da arquibancada depois de sofrer parada cardíaca (Foto: Marcos Ribolli)

Prédio da editora Abril é pichado durante protesto contra revista 'Veja'

 O prédio onde fica a sede da Editora Abril, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, foi alvo de um ataque na noite desta sexta-feira (24), depois que a revista "Veja" publicou uma reportagem sobre o escândalo da propina na Petrobras.  A revista afirma que o doleiro Alberto Youssef disse, em depoimento à Polícia Federal, que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento de um suposto esquema de corrupção na Petrobras que abasteceria campanhas do PT.  Segundo a revista, o doleiro não apresentou provas.
O tumulto na sede da editora Abril terminou com três pessoas detidas. De acordo com o boletim de ocorrência registrado no 14º DP, de Pinheiros, por volta das 20h de sexta-feira cerca de 200 pessoas se reuniram em frente ao prédio da editora, com o apoio de um carro de som da União da Juventude Socialista. Eles jogaram muito lixo em frente ao prédio e picharam frases como “Veja mente” e “Fora Veja”. Exemplares da revista foram rasgados. Segundo a Polícia Civil, os detidos foram qualificados por pichação e liberados em seguida. Os suspeitos negaram envolvimento em atos de vandalismo e disseram que apenas participaram do protesto.
Procurada pelo G1, a editora Abril não havia se pronunciado sobre o protesto até a última atualização desta reportagem.
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) afirmou em nota que “repudia veementemente os ataques”.  “A Abert acompanha com preocupação episódios como o de ontem à noite, pois a entidade considera grave qualquer ato de intimidação à liberdade de imprensa. A Abert lembra que a Declaração de Chapultepec, da qual o Brasil é signatário, aponta uma imprensa livre ‘como uma condição fundamental para que as sociedades resolvam os seus conflitos, promovam o bem-estar e protejam sua liberdade’”, diz a nota da associação.
A Ordem dos Advogados do Brasil também comentou o ataque ao prédio da editora Abril. Em entrevista à TV Globo, o presidente da OAB, Marcos Vinícus Coelho, disse que  é preciso investigar quem são os responsáveis pela pichação. "Vamos avaliar os fatos, vamos com calma e principalmente após as eleições verificar o que aconteceu efetivamente, porque nesse momento entendemos que o principal é termos a maturidade institucional para preservarmos a democracia brasileira", afirmou.
Delação premiada
Assim como o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Youssef decidiu fazer um acordo de delação premiada, para contar o que sabe sobre o suposto esquema em troca de benefícios. Os depoimentos são protegidos por sigilo. Youssef foi preso pela Polícia Federal acusado de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro – do qual Paulo Roberto Costa seria um dos integrantes – que teria movimentado R$ 10 bilhões. Nos depoimentos, Costa e Youssef teriam afirmado que o esquema se estendia à Petrobras e que políticos recebiam propina proveniente de contratos da estatal com fornecedores.
De acordo com a reportagem publicada nesta semana pela revista "Veja", Youssef foi indagado no depoimento sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema e teria respondido: "O Planalto sabia de tudo". "Mas quem do Planalto?", teria questionado o delegado. "Lula e Dilma", supostamente respondeu o doleiro. Youssef não apresentou provas.
A Procuradoria Geral da República informou que, no início da noite, recebeu uma  representação em nome da coligação do candidato a presidente pelo PSDB, Aécio Neves. Na representação, a coligação pede que as investigações sejam aprofundadas, "para se apurar a prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, prevaricação e formação de quadrilha ou bando (associação criminosa), dentre outros".
Dilma
Em pronunciamento no horário eleitoral na tarde desta sexta, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, disse que a reportagem da revista "é um crime" e classificou a publicação como "terrorismo eleitoral". Segundo ela, a intenção da revista é interferir no resultado da eleição.

"É mais do que clara a intenção malévola da “Veja” de interferir de forma desonesta e desleal nos resultados das eleições. A começar pela antecipação de sua edição semanal para hoje, sexta-feira, quando, normalmente, chega às bancas no domingo. Mas como das outras vezes, em outras eleições, "Veja" vai fracassar no seu intento criminoso. A única diferença é que desta vez ela não ficará impune. A Justiça livre deste país seguramente vai condená-la por este crime", afirmou.

Para a presidente, a reportagem "envergonha a imprensa e agride a nossa tradição democrática". "Sem apresentar nenhuma prova concreta e mais uma vez baseando-se em supostas declarações de pessoas do submundo do crime, a revista tenta envolver diretamente a mim e ao presidente Lula nos episódios da Petrobras que estão sob investigação da Justiça. Todos os eleitores sabem da campanha sistemática que esta revista move há anos contra Lula e contra mim. Mas, desta vez, a Veja excedeu todos os limites", afirmou.

A revista "Veja" divulgou em seu site nota na qual justifica a publicação da reportagem. Segundo a nota, a antecipação da edição do fim de semana se repetiu em quatro das cinco últimas eleições presidenciais. A revista informou que o "grau de certeza" para publicação foi alcançado na quinta-feira, dois dias depois do depoimento de Youssef. Para a publicação, os fatos seriam os mesmos se publicados antes ou depois da eleição.

Mais tarde, a coligação de Dilma divulgou nota na qual informou que moverá quatro ações criminais contra a revista na Justiça: ação penal por calúnia e difamação contra o repórter que assina o texto e contra a revista; pedido de investigação à Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que apure o suposto vazamento de parte da delação de Alberto Yousseff; pedido de indenização do PT por imagens.

A coligação também informou que ajuizaria quatro ações eleitorais: pedido de direito de resposta na revista, no site da revista e nos demais veículos que reproduziram a reportagem, com pedido de liminar para que o direito de resposta seja exibido imediatamente; pedido para proibir que a revista faça qualquer tipo de publicidade do conteúdo por considerar que isso configura publicidade contra a campanha; representação no TSE para que se investigue supostos "abusos" cometidos pela publicação durante a campanha eleitoral; pedido para que o Facebook retire o conteúdo da reportagem da rede, por se tratar, segundo a coligação, de publicidade irregular.

Aécio Neves
Em pronunciamento a jornalistas no Rio, Aécio Neves classificou a denúncia como "extremamente grave".

"Determinei que hoje o PSDB ingressasse na Procuradoria Geral da República solicitando que essas investigações sejam aprofundadas em razão da sua gravidade, chamando a atenção ainda para uma parte do depoimento do senhor Youssef, que diz que um dos coordenadores da campanha do PT solicitava que fossem repatriados - portanto, que retornasse ao Brasil – R$ 20 milhões para a atual campanha eleitoral. Se comprovado isso, é a confirmação de que houve operação de caixa dois na atual campanha presidencial do PT", afirmou.

Segundo o candidato tucano, o Brasil "merece uma resposta daqueles que hoje governam" o país. "Infelizmente, até agora a única manifestação do PT foi pela censura. Foi pela retirada de circulação da maior revista nacional. Essa não é, certamente, a resposta que os brasileiros aguardam, e o TSE negou provimento a essa solicitação do PT. Não se trata de impedir a divulgação. O que o Brasil aguarda são esclarecimentos cabais e definitivos a partir dessas informações e dessas acusações", disse.

Segundo o coordenador jurídico da coligação, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), os supostos fatos narrados pela revista são "graves" e, se confirmados, configuram crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva, corrupção ativa, peculato, prevaricação e crimes contra a ordem econômica.
Suspensão de propaganda
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga concedeu na noite de sexta (24) liminar pedida pelo PT para obrigar a revista "Veja" a suspender a propaganda em rádio, TV, internet e redes sociais sobre a edição deste fim de semana, cuja circulação foi antecipada para sexta.  Para o ministro, a revista ultrapassou os limites da liberdade de expressão ao tentar prejudicar uma das candidaturas. A "Veja" ainda pode entrar com recurso. O plenário do TSE pode analisar o caso na sessão marcada para meio-dia deste sábado (25).
"No período eleitoral, compete a este Tribunal Superior velar pela preservação da isonomia entre os candidatos que disputam o pleito. Desse modo, ainda que a divulgação da Revista Veja apresente nítidos propósitos comerciais, os contornos de propaganda eleitoral, a meu ver, atraem a incidência da legislação eleitoral, por consubstanciar interferência indevida e grave em detrimento de uma das candidaturas.”, escreveu o ministro na decisão.
Manifestantes picham muro da sede da editora Abril (Foto: Cauê Fabiano/G1)Manifestantes picham muro da sede da editora Abril (Foto: Cauê Fabiano/G1)

Grafiteiro agredido com golpe de skate por modelo morre em hospital

Modelo alegou agir em defesa própria
(Foto: Reprodução/Facebook)
O grafiteiro Wellington Dias Bezerra, o Leto, morreu na noite de sexta-feira (24) depois de ficar 11 dias internado no Hospital Municipal de São Vicente, no litoral de São Paulo. Ele foi hospitalizado depois de ser atacado pelo modelo Eloy Buono, que deu um golpe com um skate na cabeça do grafiteiro.
Leto sofreu afundamento de crânio depois de receber o golpe. A esposa do artista, Erica da Cunha, disse ao G1 que o suspeito agiu com intenção de agredir Leto. Em depoimento, Eloy disse que atacou o grafiteiro para se defender. Leto fazia uma pintura artística em um muro de uma casa quando um homem, identificado somente como tio de Eloy, o abordou. O grafiteiro explicou que o dono do imóvel autorizara a intervenção.
Logo depois, o modelo Eloy chegou no local e começou a discutir com Leto. Depois, ele agrediu o grafiteiro com golpe de skate, segundo relato da mulher de Leto. Ele foi levado ao hospital e colocado em coma induzido. Em depoimento no dia 17 de outubro, Eloy afirmou que já conhecia Leto e que só o atacou para se defender.
"A vítima, segundo consta, era estagiária em um estúdio de tatuagem e teria feito um esboço no Eloy. Ele disse que não gostou do trabalho e por isso o desenho não foi concluído, motivo pelo qual a tatuagem não foi paga. O Eloy disse que, momentos antes da agressão, esse fato veio à tona. O modelo diz que foi ele quem lembrou, e que Leto teria dito que fez a tatuagem de graça. Todas essas circunstâncias serão investigadas", chegou a dizer o delegado Marcos Alfino.
O enterro do grafiteiro acontece hoje às 18h.
Leto teve afundamento no crânio e não resistiu (Foto: Reprodução/Facebook)

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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