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UM GIRO NO NORDESTE

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Saudade



O pensamento corre solto junto ao corre-corre do dia que atravessa a vida lá fora. Sábado com cara de domingo. Domingo já com gosto da segunda que ainda vem. O tempo parece arrastado. Rompeu com todos os seus compromissos. Tempo anárquico que se nega a passar depressa quando o que me espera  lá fora desse meu coração apertado de saudade é o cheiro de chuva. O calor. O amor. Pensar no caminhar do tempo me distancia de um viver no agora. Fico à espera, à espreita, de rabo de olho, esperando, ansiosamente esperando. Vai tempo, vai... às vezes é tão veloz e avassalador atropelando tudo e passando por cima de meus planos que eram futuros até dois minutos atrás e agora são tão presentes. Vai, segue em frente sem medo. Não pare para o descanso porque assim você me atrasa. Meu querer amar é ansioso. Deixa o dia chegar.  Há muita coisa boa a minha espera. Lá fora!



Rendada. Estendida. Numa casa de madeira, com cheiro de guardado, ela se põe sobre a comprida mesa da cozinha. Encontro. Passagem. Pratos quentes e frios. Maçãs vermelhas. Sobre ela tudo se deita. Descanso de prato. Talheres. Copos de vidro embaçados. Guardanapos. É chegada a hora do banquete.

Um olhar escorre


EMAIL DE UMA AMÍGA...Um corpo que pede samba



Meu corpo inundado de samba está. Ritimado por Cartola, Noel e Arlindo. Nasci no berço dos bambas. Lá tem o verde e branco do Império, o azul e branco da Portela e também da pura Tradição. No coração de todo sambista sinto que há um tamborim no lugar. Aquele que bombeia o balançar dos pés, dos quadris e de da voz para um corpo inteiro que canta. Que faz samba ecoar. Madureira é também o meu lugar. Gosto da voz suave do querido mestre Arlindo a cantar o nosso lugar. Muito caminhei por lá. Lembro-me dos domingos de sol com a sonora trilha dos grandes mestres. Daquela batucada que sapateava no miuidinho. Daquela grande celebração. Pipas coloridas no ar, picolés a derreter na boca, pés sujos e descalços, bicicletas, patins, bola, futebol, mengão, crianças, cachorros, adultos, ávores, sol, calor, ardor, fervor, gente. Pequena criança que era já se encantava com aquele domingo-de-samba. Quando ouço samba danço vozes, cores, amores, paixões, alegrias, sensações, afeto. Danço e sambo mangueira. Gosto do verde e rosa. Cores de um mestre. De uma vida de samba cantada por Cartola. Assim como ele, a sorrir pretendo levar a vida. O samba flui em mim como um rio. Livre. Entregue. Acompanhado apenas pela verde margem que o segue. Sou um corpo que pede samba.

Sejamos sem fronteiras...Lá e cá tudo junto

O dia amanhece. Acorda depois de um longo descanso. Quando aqui é dia lá é noite. Acho curioso tudo isso. De um mundo sempre misto. Enquanto uns dormem outros amanhecem. Estou abaixo da linha do Equador. Naquilo que chamam de Sul América. Curioso isso tudo. Nomes que se criam. Territórios que se armam. Que bobagem tamanha essa nossa. Sejamos sem fronteiras. Fluidas fronteiras. Desterritorializar é um bom caminho. Permite o cruzamento. A interseção. Somos um grande emaranhado de linhas. Somos um imenso novelo redondo chamado planeta. Terra nossa. Greenwich meriadiano que nos funde. Linha do equador que nos enlaça. Sejamos uma confusão de tanta coisa junta. Sejamos, sendo, ser. Vivamos!!!


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

"Nunca parar de sonhar e acreditar que a realização dos sonhos só depende de mim. E continuar sonhando, mas como um sonhador de olhos abertos para não perder nenhum momento perfeito."


Ultimamente a minha mente vem sendo aterrorizada pelos meus medos. O medo de fracassar. O medo de errar novamente. O medo de se desapontar e saber que poderia ter dado o seu melhor. Estudar, ler, decorar, aprender e no momento do ato temer em fracassar. São esses medos que destroçam os meus pensamentos, os meus sonhos e os meus desejos. Os medos e os sonhos travam uma batalha mental que aos poucos se torna sangrenta.

Sonhos e desejos que não são somente meus, mas de toda uma família. Sonhar em uma nova vida. Sonhar e saber que irão se realizar. Não deixarei que esses medos asfixiem os meus sonhos. O querer, o poder e o fazer é tudo o que preciso. Sentir a alegria da conquista e olhar para o passado e ver que valeu a pena. E por fim somente, agradecer.

"Nunca parar de sonhar e acreditar que a realização dos sonhos só depende de mim. E continuar sonhando, mas como um sonhador de olhos abertos para não perder nenhum momento perfeito."

“ Somos donos de nossos atos, mas não donos de nossos sentimentos; Somos culpados pelo que fazemos, mas não somos culpados pelo que sentimos




Quem sou eu? Eu vivo pra saber. Interessante descoberta que passa o tempo todo pela experiência de ser e estar no mundo. Eu sou e me descubro ainda mais no que faço. Faço e me descubro ainda mais no que sou. Partes que se complementam.

O interessante é que a matriz de tudo é o "ser". É nele que a vida brota como fonte original. O ser confuso, precário, esboço imperfeito de uma perfeição querida, desejada, amada.

Vez em quando, eu me vejo no que os outros dizem e acham sobre mim. Como por exemplo um comentário na internet, um email que chega com o poder de confidenciar impressões ou até mesmo na simplicidade de uma palavra pronunciada. É interessante. Tudo é mecanismo de descoberta. Para afirmar o que sou, mas também para confirmar o que não sou.

Há coisas que leio sobre mim que iluminam ainda mais as minhas opções, sobretudo quando dizem o absolutamente contrário do que sei sobre mim mesmo. Reduções simplistas, frases apressadas que são próprias dos dias que vivemos.

O mundo e suas complexidades. As pessoas e suas necessidades de notícias, fatos novos, pessoas que se prestam a ocupar os espaços vazios, metáforas de almas que não buscam transcendências, mas que se aprisionam na imanência tortuosa do cotidiano. Tudo é vida a nos provocar reações.

Eu reajo. Fico feliz com o carinho que recebo, vozes ocultas que não publico, e faço das afrontas um ponto de recomeço. É neste equilíbrio que vou desvelando o que sou e o que ainda devo ser, pela força do aprimoramento.

Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo. Ou porque sou projetado melhor do que sou, ou porque projetado pior. Não quero nenhum dos dois. Eu sei quem eu sou. Os outros me imaginam. Inevitável destino de ser humano, de estabelecer vínculos, cruzar olhares, estender as mãos, encurtar distâncias.

Somos vítimas, mas também vitimamos. Não estamos fora dos preconceitos do mundo. Costumamos habitar a indesejada guarita de onde vigiamos a vida. Protegidos, lançamos nossos olhos curiosos sobre os que se aproximam, sobre os que se destacam, e instintivamente preparamos reações, opiniões. O desafio é não apontar as armas, mas permitir que a aproximação nos permita uma visão aprimorada. No aparente inimigo pode estar um amigo em potencial. Regra simples, mas aprendizado duro.

Mas ninguém nos prometeu que seria fácil. Quem quiser fazer diferença na história da humanidade terá que ser purificado neste processo. Sigamos juntos. Mesmo que não nos conheçamos. Sigamos, mas sem imaginar muito o que o outro é. A realidade ainda é base sólida do ser.

Enfim, sou, sei que: “ Somos donos de nossos atos, mas não donos de nossos sentimentos; Somos culpados pelo que fazemos, mas não somos culpados pelo que sentimos; Podemos prometer atos, mas não podemos prometer sentimentos... Atos são pássaros engaiolados, sentimentos são pássaros em vôo. . .”





"Um caminho pelo qual todas as paradas são indefinidas."


Mudanças.

São elas que nos desafiam, modificando todo um habitual dia ou até mesmo uma vida.
E são esses desafios que enfrento.

Todas as pessoas por quem tenho uma proximidade sentimental, dizem que não devo esquecê-las. Mas o esquecimento é algo supérfluo e as memórias que guardo em minha mente são todas as coisas que importam.

São as memórias que seguram as lágrimas para que não caiam dos meus olhos. Lágrimas que estão carregadas de saudade.

E assim irei seguindo o caminho com a minha mala cheia de sonhos, desejos e vontade.

"Um caminho pelo qual todas as paradas são indefinidas."


"E a lembrança será o meu único conforto em meio a tanta dor e saudade. Pois tudo que vivi com vocês, valeu a pena e está guardado para sempre.."



Pensei que ignorando a dor iria passar e as lágrimas não iriam descer apertando o meu rosto contra o próprio sentimento. Não adiantou de nada, foi somente um adiantamento.

Ainda vejo em meus sonhos ou quando sonho de olhos abertos, a visão do riso, gritos, piadas e brincadeiras feitas por vocês meus amigos. Amigos, colegas de classe e companheiros de aventuras. Posso ter dito que a saudade não iria bater na porta desse coração solitário, mas ela bate e muito forte.

Sinto cada abraço desesperado, cada riso escandaloso e cada gota de lágrima tocando no meu rosto, lágrimas de saudade se misturando e tornando-se uma única só saudade.

Achei que seria uma despedida indolor, mas é impossível, impossível não sentir a saudade imensa nessa despedida impiedosa e dolorosa.

"E a lembrança será o meu único conforto em meio a tanta dor e saudade.
Pois tudo que vivi com vocês, valeu a pena e está guardado para sempre.."

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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