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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Percepção de empresários sobre estoques melhora em outubro


Mesmo com a melhora nos índices, Fábio Pina, assessor econômico da FecomércioSP, afirma que é difícil imaginar quando o consumidor vai recuperar a confiança
A percepção dos empresários da região metropolitana de São Paulo em relação aos estoques teve uma leve melhora em outubro, mostra pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Índice de Estoques (IE), calculado pela entidade, atingiu 91,9 pontos, alta de 1% ante o resultado de setembro (91 pontos) e recuo de 16,1% em relação a outubro do ano passado (109,5 pontos). O movimento foi puxado pelo aumento do porcentual de comerciantes que consideram o volume de mercadorias estocadas como adequado, de 45,3% em setembro para 45,8% em outubro.

Por sua vez, 37,8% dos empresários ouvidos pela FecomercioSP consideraram seus estoques acima do adequado. Em setembro, essa percepção abrangia 38,7% dos entrevistados. Para Fábio Pina, assessor econômico da FecomercioSP, o dado é reflexo de um ajuste comum nesta época do ano. "Apesar de o Natal provavelmente ser pior do que o do ano passado, o momento é propício para adequação dos estoques", diz.
Apesar da alta, Pina recomenda cautela em relação à análise do IE de outubro, uma vez que o dado representa o segundo pior resultado da série histórica, iniciada em 2011. "É claro que precisamos de mais evidências, mas o dado de outubro talvez marque um ponto de fundo de poço. Ainda assim, é difícil imaginar quando o consumidor vai recuperar sua confiança", afirma. "Não esperamos uma recuperação do consumo e do emprego este ano e, muito provavelmente, nem na primeira metade de 2016."
A pesquisa também mostra um leve aumento do porcentual de empresários com estoque abaixo do adequado, de 14,8% em agosto, 15,6% em setembro e 16% em outubro. "Essa oscilação ocorre por causa da redução de sortimento de produtos, especialmente nos setores de supermercados e vestuário", afirma Pina.
EMPREGO
O comércio varejista paulista apresentou pela primeira vez em oito meses saldo positivo na geração de empregos. Em agosto, foram admitidos 79.054 empregados e desligados 74.699, registrando um saldo positivo de 4.355 vagas. Com isso, a ocupação formal no setor atingiu 2.137.590 empregados, crescimento de 0,2% na comparação com o mês imediatamente anterior.
Porém, os dados compilados pela entidade mostram que, no acumulado do ano, foram suprimidas 52.880 vagas no varejo paulista, com 696.423 admissões contra 749.303 desligamentos.
Para a assessoria econômica da entidade, o saldo positivo em agosto representa apenas um efeito sazonal, uma vez que o oitavo mês do ano costuma responder pelo segundo maior saldo de empregados do ano, atrás apenas de novembro.
"Em relação ao mesmo período dos anos anteriores, o desempenho do mercado de trabalho em 2015 segue em ritmo de arrefecimento e as expectativas apontam retração na formação do emprego com carteira assinada no varejo paulista no segundo semestre deste ano, e com a possibilidade de estender até o início de 2016", informa a nota da FecomercioSP.
Em agosto de 2014, a ocupação formal havia avançado 0,79% em relação ao mês julho. Na comparação com agosto deste ano, no entanto, a baixa foi de 1,29%. Nessa base comparativa, apenas os setores de Farmácias e Perfumarias e o de Supermercados apresentaram aumento no total de pessoas empregadas, com variação de 3,1% e 1,4%, respectivamente.
Em igual comparação, os outros sete setores apresentaram retração, com destaque para a queda de 7% em Concessionárias de veículos.
SÃO PAULO
A tendência de geração de postos de trabalho também foi observada no varejo da cidade de São Paulo. Em agosto, foram admitidos 24.546 empregados e desligados 23.428, o que resultou em um saldo positivo de 1.118 vagas.
Segundo a FecomercioSP, a ocupação formal atingiu 667.192 empregados na cidade de São Paulo em agosto, elevação de 0,2% em relação ao mês anterior.
No acumulado de 2015, o saldo negativo atingiu 13.076 vagas no comércio varejista da cidade. Na comparação com agosto de 2014, a baixa foi de 1,4%.
Imagem: ThinkStock 

* Atualizada às 15h50
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