Cuidando Bem da Sua Imagem

Cuidando Bem da Sua Imagem
Sistema Base de Comunicação

GIRO REGIONAL

GIRO REGIONAL
UM GIRO NO NORDESTE

segunda-feira, 31 de março de 2014

Projetos de refinarias no Brasil sofrem com suspeitas

Projetos de refinarias no Brasil sofrem com suspeitas
Um dos principais gargalos na operação da Petrobras, a área de refino é também o centro denúncias de corrupção e irregularidades na execução de projetos de refinarias no país. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), todos as quatro novas unidades previstas pela estatal apresentam irregularidades em sua execução, desde erros de planejamento, sobrepreço de insumos e equipamentos e superfaturamento. Os valores contestados pelo órgão nos projetos são da ordem de R$ 2,5 bilhões. Sob o comando do então diretor da estatal Paulo Roberto Costa, a área participou da compra da refinaria de Pasadena. Costa foi preso duas semanas atrás sob suspeita de receber propina ao intermediar contratos irregulares que teriam beneficiado empreiteiras na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, uma das quatro unidades em construção no Brasil. O TCU identificou a contratação de serviços às empreiteiras por valores acima da prática do mercado. Na última inspeção, em 2013, o órgão identificou superfaturamento de R$ 69 milhões em um dos contratos para compra de equipamentos. Ao todo, os aditivos nos contratos somaram R$ 943 milhões e as empreiteiras ainda pleiteiam R$ 1 bilhão adicional. As divergências quanto aos valores são apontadas como uma das causas para a saída da parceira venezuelana PDVSA, que questionou publicamente os custos estimados pela Petrobras. A Petrobras diz que até o julgamento definitivo do caso o "suposto sobrepreço residual" é garantido por apólices de seguro previstas no contrato. "Não havendo que se falar, por conseguinte, em risco de prejuízo para a companhia", afirma a estatal. 

domingo, 30 de março de 2014

Bebê quase perde braço por erro de funcionário de Laboratório

bebe_qUm recém nascido que nasceu no Hospital Santa Casa São Judas Tadeu, na cidade de Jequié, no sudoeste da Bahia, quase teve o braço esquerdo amputado por causa de um suposto erro médico no momento da coleta de sangue. De acordo com informações publicadas pelo Blog Junior Mascote, um funcionário do Laboratório Diagnóstica, localizado na Rua Silva Jardim, no centro do município, teria ido até a Santa Casa coletar o sangue do bebê na última quarta-feira (26). Após o procedimento, ele esqueceu o garrote – borracha usada durante coleta de sangue-, amarrado no braço do bebê. Ninguém teria percebido que a borracha ficou amarrada porque o braço dele voltou a ser coberto pela roupa.

No dia seguinte, quando a mãe Daniela Novaes tirou a roupinha do bebê para dar banho, viu o braço dele roxo. Os plantonistas da unidade solicitaram então a transferência dele para o a cidade de Itabuna, onde os médicos analisaram a vítima e o braço não precisou ser amputado.

.

O vereador Soldado Gilvan pretende entrar com uma representação no Ministério Público contra o HSJT e o Laboratório da Diagnóstica. O Hospital Santa Casa São Judas Tadeu e o Laboratório Diagnóstica não se pronunciaram sobre o assunto.


Fonte:Bocão News

Menino de 10 anos é pego dirigindo veículo na BR-324

dirigindoUm menino de 10 anos foi apreendido na manhã deste domingo (30), por volta das 9h, dirigindo um veículo na BR-324, sentido Feira de Santana. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a criança mora em Itinga, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador, e conduzia sozinho um Gol preto.

No momento em que o menino passava pela rodovia, uma pessoa flagrou a irregularidade e conseguiu fazer com que o garoto parasse o carro. Em seguida, o denunciante acionou a polícia rodoviária.

.

Segundo a polícia, o menino confessou que pegou o carro de uma vizinha e que estaria indo para Feira de Santana visitar uma irmã que mora na cidade. Ele chegou a falar ainda que seus pais não sabiam do ocorrido.

A proprietária do veículo, que não foi identificada, foi acionada pela polícia e confirmou a versão da criança. De acordo com ela, essa foi a primeira vez que o fato aconteceu. O menino e os pais dele foram encaminhados para o Conselho Tutelar.

ESQUENTA DO CHURRÁLCOOL



Estamos em clima de contagem regressiva. No Ferreirão, local da festa, a montagem do palco e camarote já estão acontecendo. E atendendo aos pedidos da galera de Caldas de Cipó, hoje, domingo, 30 de março, tem a Caravana do Churrálcool em clima de divulgação na cidade. No dia 6 de abril, domingo, a Caravana do Churrálcool estará em Cícero Dantas.

Ôôô, ôôôôôô, ôôô...Alegria, Alegria de Ivete Sangalo, o forró bom de dançar de Garota Safada e Wesley Safadão, o pagode do Guig Ghetto, o Allan Sertanejo, Dory Casa Nova, Nildo é Show e Os Piratas, são as atrações do Churrálcool 2014. Uma festa que já é sucesso garantido no Sábado de Aleluia em Ribeira do Pombal - BA, a 278 km distante da capital baiana. Comemorando os 10 anos de história, o evento será realizado no dia 19 de abril, no Complexo Esportivo Ferreirão, a partir das 19h.

O Churrálcool monta pela quarta vez o Camarote Vip, um espaço sofisticado com equipe treinada prezando pelo conforto e segurança dos foliões. O Camarote oferece uma áreavip em frente ao palco e o serviço All Inclusive (Whisk, Vodka, Big Apple, Água de Coco, Cerveja, Refrigerante e Água, além de Salgados, Frios e Caldos).

A localização do evento é privilegiada, com fácil acesso e estacionamento para veículos. A estrutura foi dimensionada para atender a mais de 20 mil pessoas, contando com palco gêmeos, sonorização e iluminação moderna, telão, praça de alimentação, bares, sanitários e equipe de segurança, além do posto médico.

Roberta Miranda sofre assalto à mão armada e dá CD ao ladrão

Após o assalto, a cantora recebeu a ajuda de um vendedor de flores na rua (Foto: @robertamiranda/
Instagram/Reprodução)
Roberta Miranda compartilhou em seu perfil no Instagram um momento tenso que viveu nesta sexta-feira (28). Durante um assalto à mão armada, sofrido enquanto dirigia na região central de São Paulo, ela deu um CD e um DVD para o ladrão presentear a mãe dele. Após o assalto, a cantora recebeu ainda o apoio de um vendedor de flores, com quem tirou uma foto.
“Poxa! Este é o DAVI.. Meu querido florista da trav 9 de julho.. Aonde fui assaltada. Ele viu e ouviu tudo mas disse ´dona Roberta se acalme me perdoe n pude fazer nada ele estava armado´ eu fiquei estática”, contou a sertaneja ao postar uma foto em que aparece ao lado do vendedor.
“Passou na minha cabeça a VIDA!! Em segundos, minha carreira, meu palco, amigos, família… Por mais calma q me mantive… Lembro q retirei os óculos de sol e fiz um pedido a ele (poxa cara!! Não me MATE, sou Roberta Miranda eu só faço o bem com o meu canto… Ainda pedi calma e dei DVD e CD pra ele dar para mãe dele. Não pensem pq sou Roberta Miranda é q nada me aconteceu.. Foi pq me mantive calma.. E pedi para minha mãe e Deus”, desabafou.
Ativa nas redes sociais, Roberta costuma dividir com seus seguidores vários detalhes de seu cotidiano.
Fonte: Terra

Para 68%, corrupção é maior hoje do que na ditadura militar

Para 68% dos brasileiros, a corrupção no País é maior hoje do que na época da ditadura, segundo pesquisa do Datafolha publicada pela Folha de S.
Paulo neste domingo. O regime democrático, porém, “é sempre melhor que qualquer outra forma de governo” dizem 62% dos brasileiros. Apenas 16% afirmam que “tanto faz se for uma democracia ou uma ditadura”, enquanto que 14% acreditam que “em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura”.
O Datafolha também perguntou aos entrevistados como avaliam o funcionamento da democracia no País atualmente. Para 61%, há “grandes problemas”. Apenas 3% disseram que o Brasil vive uma situação democrática plena. A satisfação com o regime também não é garantida: 9% afirmam estar “muito satisfeitos”, enquanto que 59% se sentem “um pouco” satisfeitos. O Datafolha ainda apurou que 75% dos brasileiros acreditam que há pouca ou nenhuma chance de uma nova ditadura ocorrer no País. O instituto ouviu 2.614 pessoas nos dias 19 e 20 de fevereiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

As manchetes deste domingo

Folha: Direita na Venezuela quer o golpe, diz Maduro
Globo: Figueiredo soube um mês antes do atentado no Riocentro
Correio: Quando a bigamia está dentro da lei
Estado de Minas: Golpe de 1964 – Duas visões da mesma história
Jornal do Commercio: 50 anos depois do golpe military
Zero Hora: O golpe civil-militar
Veja: Porque quando Dilma cai a Bolsa sobe
Época: 1964 – O ano que não terminou
IstoÉ: Ex-primeira dama Maria Tereza Goulart: “O Golpe de 1964 destruiu a minha família”
IstoÉ Dinheiro: Novo Round nas finanças
CartaCapital: Especial – Os 50 anos do golpe
Exame: Dá para salvar a Petrobras?

Josias de Souza

Campos diz que não vai ‘passar a mão na cabeça’ de Dilma e acentua críticas

A poucos dias de trocar o governo de Pernambuco pelo palanque presidencial, Eduardo Campos aproveitou o final de semana para realizar um périplo por municípios do interior do seu Estado. Em Afogados de Ingazeira, a cerca de 385 km de Recife, ele falou a emissoras de rádio. Deu-se neste sábado (29). Campos espinafrou Dilma Rousseff. Elogiou Lula e FHC. E vacinou-se contra o boato de que poderia tramar contra o Bolsa Família se virasse presidente.
Indagado sobre as estocadas que vem desferindo em Dilma, Campos disse ter “respeito” por ela. Mas julga-se no “direito de discordar”. E não planeja maneirar: “Temos problemas. Por mais que a gente respeite ela, por mais que a gente goste de muita gente que está junto com ela, a gente não pode passar a mão na cabeça. A gente tem que tomar conta do Brasil, tomar conta das conquistas.”
Campos disse ter votado em Dilma para que ela melhorasse o país. Acha que ocorreu o contrário. “Ela teve toda liberdade, todo o apoio da imprensa, apoio da classe política, apoio do próprio presidente Lula. E a gente viu a economia desacelerar, a inflação de alimentos aumentar. Quem é assalariado sabe que, hoje, o dinheiro está dando para menos coisa do que dava ontem.”
Expressando-se na língua simples do sertanejo, Campos prosseguiu: “Os brasileiros se endividaram demais da conta. Hoje, o dinheiro mal dá para pagar a fieira de empréstimo, uma fieira de prestação, um bocado de coisa que tem que fechar as contas. E a gente viu: inflação pra cima, crescimento pra baixo, juros pra cima.”
Na visão de Campos, Dilma tornou-se uma espécie de Midas ao contrário. Mexeu “numa série de setores. E começou a dar problema”. Foi assim na Petrobras, no setor elétrico “e outros setores”. Como consequência, disse o ex-aliado do petismo, o Brasil desenvolveu um desejo novo, “o desejo de fazer a mudança”.
Campos lembrou que, em 2010, quando Dilma se elegeu, “de cada cem brasileiros 77 queriam continuidade”. Em 2014, houve uma virada. “Hoje, no Brasil, de cada cem brasileiros, entre 67 e 73 querem mudança.” Confiante, o ainda governador pernambucano disse que terá “uma vitória no plano estadual e no plano nacional”. O neo-adversário de Dilma diz que não disputa por disputar. Se cultivasse um projeto meramente “pessoal”, dispunha de três alternativas “mais tranquilas”.
Poderia concluir o mandato de governador, candidatar-se a senador ou aceitar o “convite” que lhe fizeram Lula e o PT para que aguardasse até 2018 para disputar o Planalto. Resolveu entrar na briga agora porque não obteve resposta para uma pergunta singela: eles diziam que “o Eduardo é bom para 18. O que eles não conseguiram responder é: por que é bom para 18 e não é bom para 14? A única coisa que eles não conseguiram responder é isso.”
Campos disse que vai às urnas agora por estar preocupado com o risco de retrocesso. “O Brasil vinha melhorando”, disse. Destoando do PT, atribuiu a cada César, o do PSDB e o do PT, aquilo que lhe é de direito. “Fiz oposição ao presidente Fernando Henrique. Mas eu não posso abusar da inteligência alheia e deixar de reconhecer que ter posto fim à inflação lá atrás, no Real, foi uma coisa boa para o Brasil.”
Prosseguiu: o controle da inflação “foi bom pro Brasil. Não é porque eu não fiz parte do governo do homem que eu tenho que dizer que foi tudo ruim. Não existe isso. Como nós vimos muitas pessoas do lado de Fernando Henrique que reconhecem que o presidente Lula fez muita coisa pelo Brasil.” Quanto a Dilma, Campos acha que ela não deu conta da tarefa de “botar o país dali para melhor.”
No dizer de Campos, todos sabem, inclusive Lula e o PT, “os riscos” que o Brasil corre hoje. Como assim? “Todo mundo sabe o que é que está sendo adiado para depois da eleição. Agora mesmo fizeram um movimento para adiar o aumento da energia elétrica para depois da eleição —quase 30%, nas barbas de todo mundo. Tiraram um empréstimo e rolaram o negócio pra depois da eleição.”
Ele insinuou que Dilma não se porta com decência. “Tem uma série de situações que precisam da nossa atitude. Atitude serena de oferecer ao povo um caminho novo, um jeito de fazer as coisas com decência, com respeito. Eu acho que isso é o que a sociedade defende.”
Sem mencionar o nome de Aécio Neves, Campos esboçou um enfrentamento que terá de fazer em algum momento. À sua maneira, o presidenciável do PSB apresentou-se como uma pessoa mais talhada para conduzir as mudanças do que o candidato tucano.
“A gente às vezes pode mudar pra pior ou pode mudar pra melhor. Você pode mudar pra uma casa melhor. Mas você pode mudar também pra uma casa pior. Nós queremos mudar pra melhor. Mudar pra melhor é preservar os acertos que aconteceram e poder olhar os erros com humildade. É claro que houve erros. Você viu o povo brasileiro indo às ruas, como foi no ano passado. E foi por quê? Porque o povo brasileiro começou a sentir que as coisas não melhoraram.”
Para governar Pernambuco, Campos coligou-se basicamente com legendas que, em Brasília, dão suporte congressual a Dilma. A despeito disso, ele sustenta que a primeira coisa que precisa mudar “é a política”. Referiu-se à formação do blocão partidário que impôs derrotas a Dilma no Congresso como um “cerco que deram na presidente.”
Caprichando no sertanês, a língua dos seus conterrâneos mais humildes, Campos descreveu a cena: “Quem domina tudo lá em Brasília é a política. [...] Você sabe, todo mundo sabe, quem olha Brasília de longe não se reconhece lá. É um outro mundo, as pessoas falam uma outra língua.”
Para chegar a Dilma, Campos engatou uma segunda: “Enquanto a gente tá vendo aqui o povo ralando pra pagar as contas, lutando com um bocado de coisa, a gente aqui saindo de uma seca que ainda está presente nas marcas da destruição da base da economia rural, a reforma agrária desacelerou no governo da presidenta Dilma.”
Campos engatou uma terceira marcha: “As obras estratégicas, como a Transnordestina, nós vimos: teve 8 mil funcionários. E foi a zero. Ou seja: nós temos problemas.” Esqueceu de realçar outra obra que é cara ao nordestino e também caminha a passos de tartaruga paraplégica: a transposição das águas do Rio São Francisco. Campos talvez tenha silenciado sobre esse empreendimento porque o fiasco traz as digitais de Fernando Bezerra, o apadrinhado que ele mantinha no Ministério da Integração Nacional até setembro do ano passado, quando desembarcou do governo Dilma.
Atento ao perfil dos ouvintes das emissoras de rádio que o entrevistavam, Campos aproveitou para vacinar-se contra um veneno que o PT costuma inocular nas candidaturas de todos os que ousam desafiar os seus interesses. “Ninguém nesse país —eu desafio quem tenha coragem— vai mexer no Bolsa Família. [...] O que nós temos que fazer é garantir que todo mundo receba o Bolsa Família, porque tem milhares e milhares de brasileiros precisando sem receber.”
De novo, Campos distribuiu os méritos entre os césares: “O Bolsa Família foi uma conquista importante da democracia brasileira. Foi uma evolução de um programa criado pelo presidente Fernando Henrique, que o Lula melhorou. No tempo do Fernando Henrique tinha o Bolsa Gás, o Bolsa Escola… Era para menos gente. O Lula, em vez de desmanchar, aproveitou o alicerce e fez a casa ainda maior.”
Campos abriu um parêntese para mencionar o “sonho de que as filhas do Bolsa Família de hoje tenham escola de qualidade para poder ir bem longe nos estudos, ter condições de botar seu próprio negócio, e não ser as mães do Bolsa Família de amanhã.” Fechou os parênteses.
E emendou: “Mas enquanto tiver uma mãe precisando do Bolsa Família pra adquirir os mantimentos dentro de casa, [...] o país tem que tirar dos ricos e botar no Bolsa Família. Esse é um dever do Brasil com os pobres”. Para enfatizar a imutabilidade do programa, Campos comparou-o a outro direito consagrado: “Quando Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo, teve muita gente contra. Mas isso virou um direito. [...] E ninguém mais mexeu com o salário mínimo, é um direito do trabalhador.”
Campos deixará o governo pernambucano na próxima sexta-feira (4). Dali a dez dias, formalizará sua parceria com Marina Silva, recepcionando-a, finalmente, na segunda posição da chapa. Marina vai virar candidata a vice num ato político que acontecerá em Brasília, a cidade que “fala uma outra língua”.
Serviço: pressionando aqui, você chega ao áudio do trecho mais relevante das declarações que Eduardo Campos fez em Afogados de Ingazeira.
Josias de Souza

Após 50 anos, o silêncio dos militares é gritante

Os remorsos históricos nunca são imediatos. As grandes expiações sempre chegam tarde.
Mas os responsáveis pelos excessos da ditadura militar brasileira exageram. Passado meio século, eles ainda não atingiram o estágio da crise de consciência. A fase da contrição talvez chegue um dia. Mas virá quando já não adiantar mais nada.
Há três dias, numa audiência pública no Senado, perguntaram ao ministro Celso Amorim (Defesa) se o governo não iria dizer alguma coisa sobre o caso do ex-deputado Rubens Paiva, moído na pancada e assassinado no Doi-Codi, no Rio. Ele deu uma resposta subdividida em três partes:
1. “O Estado brasileiro, ao pagar as indenizações já, de certa maneira, pediu desculpa por tudo que ocorreu.”
2. “Agora cabe, sim, esclarecer a verdade. Estamos plenamente de acordo e cooperando nisso em tudo o que podemos.”
3. “As Forças Armadas de hoje não têm nada a ver com aquilo”.
Amorim soou injusto, inverídico e inútil. Foi injusto porque, ao reduzir tudo a uma questão financeira, converteu vítimas em cifrões e sonegou aos criminosos até mesmo a saída mais cínica de gozar duas vezes —uma com o crime e outra com a expiação.
Foi inverídico porque, sempre que procuradas para esclarecer alguma coisa, as Forças Armadas reagem com o silêncio. É como se insinuassem que calam porque as “infâmias” dirigidas à corporação não merecem resposta.
De resto, Amorim soou inútil porque sua desconversa não tem nenhuma serventia para o pedaço mais moço das Forças Armadas. Enquanto não forem desfeitas mentiras como as que converteram Rubens Paiva de cadáver estatal em prisioneiro resgatado por “terroristas”, todo militar fica sujeito a ser chamado de culpado ou conivente.
Costuma-se dizer que a história pertence aos vitoriosos. Nem sempre. Embora tenha esmigalhado seu o inimigo doméstico, as Forças Armadas não podem fazer barulho em torno do que chamam de triunfo.
Certos militares da velha-guarda afirmam que a demolição do Muro de Berlim provou o despautério da ideologia que levou a esquerda brasileira às armas. Nessa versão, a ditadura salvou o Brasil da insanidade dos seus radicais.
O diabo é que o silêncio das Forças Armadas grita há 50 anos que os militares brasileiros prevaleceram numa guerra de porão —com muito sangue e pouco método. Empregaram práticas das quais não podem se vangloriar no alto do caixote, em praça pública.
Como qualquer repartição pública, as Forças Armadas são custeadas com o dinheiro dos impostos. Aceitar com naturalidade o silêncio perpétuo sobre a tortura e o sumiço de compatriotas equivaleria a tratar todo cidadão em dia com o fisco como cúmplice da barbárie.
O silêncio dos militares é o ruído rouco de um passado que não passa. É o barulho de uma história que tem início e meio, mas não tem fim.
O silêncio impede que os desaparecidos desapareçam. Eles sobrevivem no inconformismo de viúvas, mães e parentes privados do direito de enterrar punhados de ossos sobre os quais possam derramar lágrimas e depositar flores no Dia de Finados.
Caprichoso, o destino providenciou para que o cinquentenário da ditadura caísse no governo da ex-torturada Dilma Rousseff. Em qualquer administração, o silêncio dos responsáveis pelos excessos da ditadura militar brasileira soaria mal. Sob Dilma, o mesmo velho silêncio torna-se gritante.
Blog do Josias Sousa

Diego Costa tem média de gols superior a Neymar na temporada


Nesta terça-feira, acontece na Catalunha mais um duelo brasileiro em um confronto da Liga dos Campeões. O sergipano naturalizado espanhol Diego Costa, pelo Atlético de Madrid, enfrenta Neymar, pelo Barcelona. Na disputa estatística, o camisa 19 atleticano tem clara vantagem na média de gols contra o camisa 11 barcelonista. Neymar, porém, deu mais passes para gols do que Diego. (Confira a reportagem completa clicando no vídeo)
No duelo particular entre dois atacantes que vivem fases opostas, Diego está melhor. Somando todos os jogos oficiais na temporada, ele tem 33 gols em 43 jogos, com uma média de 0,77 gols/jogo enquanto Neymar marcou 14 vezes, só que em 35 jogos, alcançando uma média de 0,40 por jogo. O ex-santista leva vantagem nas assistências com onze passes para gol contra somente quatro de Diego Costa.
Montagem Diego Costa - Neymar (Foto: montagem)Neymar e Diego Costa têm duelo marcado nesta terça-feira, pela Liga dos Campeões
De certa forma, isso demonstra a diferença nas funções que cada um desempenha. Diego é o finalizador do Atlético e já marcou 25 gols pelo Campeonato Espanhol, sendo vice-artilheiro da competição. Já na engrenagem do Barcelona, a peça principal é argentina, e veste a camisa 10. Neymar ainda busca espaço como protagonista. O camisa 11 marcou nove gols pelo Campeonato Espanhol, sendo dois na semana passada, na vitória sobre o Celta de Vigo.
O ex-craque holandês Johan Cruyff, que foi craque no campo e no banco do Barcelona, recentemente criticou o clube catalão por ter colocado peso demais sobre os ombros de Neymar. O brasileiro não é unanimidade entre os torcedores do clube, não é titular absoluto e tem revezado com Pedro e Alexis Sanchez.   
Para o comentarista e ex-jogador Caio Ribeiro, a lesão no tornozelo foi um fator fundamental para a queda de produção de Neymar e a perda de espaço no time   
- Neymar estava mostrando seu bom futebol, fazendo gols e conquistando o torcedor, vinha jogando muito bem ao lado do Messi. Aí ele teve a torção de tornozelo que o afastou e o retorno foi um pouquinho mais complicado. Durante esse período em que ele ficou ausente, o Barcelona encontrou uma forma de jogar sem o Neymar – explica o ex-atacante.   
Se a menos de três meses da Copa do Mundo, a fase de Neymar não é das melhores, isso não preocupa o coordenador técnico da Seleção, Carlos Alberto Parreira.   
 - Não estamos preocupados. Neymar é um jogador no qual sempre apostamos. Ele não tem que se preocupar com isso, tem só que jogar futebol, e a resposta dele é dentro do campo, o importante para mim é isso – encerra Parreira.   
Neymar e Diego Costa ainda têm decisões pela frente antes da Copa e esse duelo na Liga dos Campeões certamente será um bom teste para verquem pode ser mais decisivo lá na frente.

Imigrante fica pendurado em poste por mais de quatro horas

Após pular a grade fronteiriça de Melilla, cidade autônoma espanhola, no norte da África, um homem ficou pendurado em um poste de luz de 10 metros de altura por quatro horas e meia na última sexta-feira (29). 

O imigrante foi vencido pela exaustão e desabou a um metro do chão quando já descia do poste. Ele lesionou a perna na queda e foi levado para um centro médico de emergência de Melilla.
O homem estava acompanhado por 800 subsaarianos, os quais foram todos devolvidos ao Marrocos. O município de Melilla é uma das portas de entrada da Europa para milhares de africanos, que tentam diariamente entrar no continente de forma ilegal.
Imigrante ficou pendurado em poste por mais de quatro horas (Foto: Reprodução/El País)

SALVADOR: Cervejarias ‘compram’ espaço público para aumentar vendas

A frase do empresário de automóveis Henry Ford (1863-1947) de que “clientes podem escolher qualquer cor, desde que seja preto” ganha uma adaptação etílica em Salvador. O “preto” da vez são as cervejarias que para conquistar o mercado consumidor baiano têm optado por estratégias de monopolização de espaços públicos. É o caso do Mercado do Rio Vermelho (Ceasinha) que teve as chaves entregues, anteontem, aos permissionários (oficialmente, o local só funciona a partir do próximo mês). 
Com a reforma, o espaço passa a ter 139 boxes comerciais e terá autorização para vender apenas um tipo de cerveja: Itaipava. Segundo o  vice-presidente da Associação de Permissionários da Ceasinha, João dos Santos, a Itaipava assumiu um valor que seria cobrado aos comerciantes para utilização do mercado e por isso ganhou o direito de exclusividade nas vendas. 
De acordo com ele, após a reforma, os permissionários teriam que pagar uma taxa de instalação de R$ 1.100  por m² de cada boxe, o que inviabilizaria a permanência de quase todos os permissionários. “No caso do meu boxe específico, que tem 22 m², o valor ultrapassaria R$ 24 mil. Eu, com certeza, não teria condições de pagar com esse valor”, disse João, que tem uma peixaria no local. “A Itaipava assumiu esse custo para todos os beneficiários”, completou. Segundo cálculos da associação, 19 espaços, entre bares e lanchonetes, comercializam cervejas na Ceasinha. Após o acordo com a cervejaria e governo do estado, responsável pelo local, os feirantes pagarão apenas pelo aluguel a R$ 30 por m² e condomínio a R$ 80 por m².
Fidelidade
Decano no mercado, Edson Alípio de Lima, conhecido como Edinho, ou “Sócio”, acredita que a mudança de marca não afastará os fregueses. “Tudo é a maneira como você vai servir a bebida. O segredo é que ela esteja bem gelada”, confidenciou ele, que já está no local há 39 anos. “As pessoas tendem a se acostumar com o novo e, além do mais, foi benefício para gente porque ficamos livre da taxa”, justificou. Edinho vendia todas as marcas de cerveja no local. “Já comecei a explicar aos clientes essa mudança. Alguns não gostam, mas explico o contexto para que eles entendam”, completou.
Outros espaços tradicionais da Ceasinha podem ter uma perda maior. Caso do Boxe do Alemão, que vendia apenas Heineken para acompanhar o tradicional sanduíche de salsichão com chucrute, típico da culinária germânica e referência no local. Já o Le Petit, que disponibilizava aos clientes diversas marcas de cervejas importadas terá que se adaptar ao novo modelo de comercialização. 
Frequentador diário da Ceasinha, o empresário Elmo Sampaio se mostrou surpreso com a nova determinação. “Faz parte da minha rotina: venho aqui, peço almoço para levar para casa e enquanto espero, tomo uma Heineken. Agora vou ter que trazer no bolso”, disse. “Quem gosta de uma cerveja diferenciada se sente cerceado porque essa é minha primeira opção de bebida. Em casa, eu tenho um  barril de cinco litros de chope Heineken”, revelou. “É como comparar um vinho italiano com um Sangue de Boi”, exemplificou.

Expansão 
De acordo com a Itaipava,  ações como essa têm o intuito de expandir a marca em todo país. “Na Bahia, especificamente, estado nordestino com maior consumo de cerveja, depois da inauguração da fábrica em novembro de 2013, na cidade de Alagoinhas, o objetivo é crescer ainda mais ”, explicou o diretor de mercado do Grupo Petrópolis, que comercializa a Itaipava, Douglas Costa. Atualmente, segundo a empresa, a Itaipava tem participação de 6,73% no mercado de Salvador.  O número era de 0,71% antes da inauguração da unidade produtora na Bahia.
Depois de reinaugurada, a Fonte Nova ganhou uma alcunha: Itaipava Arena Fonte Nova. O motivo: venda exclusiva dos produtos da marca no estádio – exceto durante o período da Copa do Mundo, em que será comercializada Budweiser, cerveja oficial do evento. Para vender a cerveja e ainda ostentar a marca no nome do estádio, a empresa vai ter que tirar do bolso R$ 100 milhões nos próximos dez anos, o que equivale a R$ 10 milhões ao ano, referente a  naming rights, que permite acrescentar Itaipava ao nome da Arena. 
Em 2010, a reforma do Mercado do Peixe, no Rio Vermelho, também foi resultado de uma parceria público-privada (PPP) com a cervejaria Nova Schin, da Brasil Kirin, que detém o monopólio do comércio de cerveja no local. O contrato foi firmado durante dez anos. Comerciante no local, Meire Souza, do Boteco Salvador, afirma que considera justa a “imposição da marca”. “Eles fazem a reforma, dão mesas, cadeiras e freezer então não seria correto utilizar outra marca”, apontou ela, fiel consumidora da cerveja. “Eu gosto de Schin. É uma cerveja muito boa. O problema é que tem muita gente que bebe pelo rótulo, mas se você colocar no copo nem vai saber qual é a diferença”, brincou.  A mesma teoria é defendida pela garçonete Márcia Araújo. “Eu acabei me adaptando à Nova Schin de tanto a gente encontrar, e agora só tomo ela. Não faço questão de nenhuma outra”, assumiu. 
No Carnaval desse ano, duas cervejarias assumiram asprincipais cotas de patrocínio da festa. A Itaipava e Nova Schin desembolsaram R$ 10 milhões cada para a folia. Em compensação ganharam exclusividade na venda dos seus produtos nos circuitos. 
Na Barra (Dodô), apenas Itaipava podia ser consumida e, na Avenida (Osmar) e Carnaval nos bairros, somente Nova Schin. Para 2015, segundo o diretor regional do Brasil Kirin para Bahia, Aurélio Leiro, a intenção é que a Schin também patrocine a festa. “Acreditamos em uma parceria de longo prazo”, disse. No caso da Itaipava, a empresa disse que a renovação do patrocínio ainda está sendo estudada.  Preterida do Carnaval destse ano, a gerente de Marketing da  Ambev, Gabriela Esper, afirmou que “já existe uma relação de mais de 40 anos com o Carnaval da Bahia e tudo que foi feito em Salvador foi decorrente desse período de aproximação com o povo baiano”, afirmou. 
Consumidores criam estratégias para beber sua marca favorita
Se no âmbito mercadológico, as parcerias com as empresas de cerveja são importantes, a equação para quem bebe a loirinha, não é tão vantajosa assim. Caso do pintor Carlos Alberto Pereira. Este ano, ele conta que chegou a voltar mais cedo para casa no Carnaval por conta da dificuldade de encontrar sua cerveja favorita no circuito Osmar. “Eu bebo apenas Skol e tinha que sair o tempo inteiro do circuito pra comprar minha cerveja”, lembra. “Como estratégia usava um saco grande com gelo, enchia de latinha e levava para o circuito”, conta. “Acho que tiveram umas mudanças boas no Carnaval, mas nesse aspecto não foi legal”, pontua.
Amigos há 12 anos, Fernanda Félix e Arthur Daltro, cada um com sua preferência de cerveja, criaram uma metodologia própria para convivência etílica. Bebedora oficial de Antártica, a produtora cultural justifica sua preferência. “Ela é mais amarga que uma Skol ou Itaipava, e tem um gosto tipicamente brasileiro, que não é muito forte”, detalha. No caso do advogado, sua favorita é a Brahma. “Acho que é a cerveja mais saborosa entre as ditas comerciais. Tem mais teor alcoólico, é encorpada e amarga na medida certa”, teoriza.
A monogamia dos amigos à marca favorita chega a extremos. “Em festas particulares, por diversas vezes, já cumprimentei o anfitrião, fiquei um tempo e fui embora sem beber”, conta Arthur. “Rola com muita frequência estar em um local que não venda Antártica, então, quando não tem jeito peço um gim com tônica ou Marguerita”, conta Fernanda. No Carnaval desse ano, Fernanda conseguiu driblar a imposição porque mora perto do circuito Dodô. “Faço meu estoque de Antártica e todos os meus amigos que frequentam minha casa sabem dessa regra”, conta. Para Arthur, o fato da sua cerveja favorita ter sido preterida da festa foi um “duro golpe”. “Foi como separar duas paixões: a festa predileta da cerveja predileta”, explica.
Fernanda e Arthur: amigos há 12 anos até o momento de tomar a cerveja. Cada um tem uma marca favorita da gelada
Baianos são os que mais combinam cerveja com pratos brasileiros
O Ibope Inteligência (unidade de negócios do Grupo Ibobe) divulgou este mês uma pesquisa mostrando que 69% dos baianos apontam a cerveja como a bebida que melhor harmoniza com as receitas tipicamente brasileiras. No âmbito nacional, o percentual de pessoas que preferem a bebida é de 45%, à frente dos refrigerantes (28%), de vinho (5%) e suco de fruta (5%).
Depois da Bahia, os estados que apontam a cerveja como melhor acompanhamento de pratos típicos são o Rio de Janeiro (com 48%), Minas Gerais (46%) e São Paulo (46%). 
O estudo foi encomendado pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), formada pelas fabricantes Ambev, Brasil Kirin, Grupo Petrópolis e Heineken, responsáveis por cerca de 96% de toda a produção de cerveja no mercado nacional. 
Foram ouvidos 1.958 homens e mulheres de 18 anos ou mais, das classes A, B, C, D e E de todas as capitais do país, entre 7 e 11 de novembro do ano passado. A margem de erro do estudo é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, para a leitura do resultado nacional.
classes sociais  Entre as classes sociais, o destaque vai para as de maior poder financeiro, as  A e B, nas quais 49% dos entrevistados apontam a cerveja como ideal para acompanhar os pratos de nossa culinária. A classe C vem logo em seguida, com 44%. Entre os integrantes das classes D e E, 41% mencionam a bebida.
Homens registram número ligeiramente superior ao das mulheres nesse tipo de indicação. Entre os entrevistados do sexo masculino, 49% destacam a cerveja como a melhor bebida para acompanhar as comidas típicas do país, ao passo que as entrevistadas respondem por 42% das menções à cerveja.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

AS MAIS COMPARTILHADAS NA REDE

AS MAIS LIDAS DA SEMANA