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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

sábado, 9 de junho de 2018

Um pouco sobre "Dires Straits"


Dires Straits

(Londres, 1977)

Banda de rock britânica formada em Deptford , Londres, em 1977 por Mark Knopfler ( vocalista eguitarrista ), seu irmão mais novo David Knopfler (guitarra rítmica e backing vocals), John Illsley (baixo e backing vocals) EPick Withers (bateria e percussão). O som de Dire Straits foi inspirado em uma variedade de influências musicais, incluindo jazz , folk e blues , e chegou mais perto de bater música no contexto do rock and roll . Apesar da proeminência do punk rock durante os primeiros anos da banda, Seu som despojado contrastava com punk, demonstrando uma influência mais " rootsy " que emergiu do rock de pub . Muitas das composições de Dire Straits eram melancólicas.


O álbum mais vendido da Dire Straits, 1985's Brothers in Arms , vendeu mais de 30 milhões de cópias e foi o primeiro álbum a vender um milhão de cópias no então novo disco compacto (CD). Eles também se tornaram uma das bandas mais comercialmente bem sucedidas do mundo, com recordes de vendas mundiais de mais de 100 milhões. Dire Straits ganhou quatro prêmios Grammy , três prêmios Brit Awards- winning, Melhor grupo britânico duas vezes, dois MTV Video Music Awards , e vários outros prêmios de música. As canções da banda incluem " Money for Nothing ", " Sultans of Swing ", "


De acordo com o Livro Guinness de álbuns britânicos Hit , Dire Straits passaram mais de 1.100 semanas na lista de álbuns do Reino Unido, classificando quinto em todos os tempos. Sua carreira mediu um total combinado de 15 anos. Eles se separaram originalmente em 1988, mas reformaram-se em 1991, e dissolvido mais uma vez em 1995, quando Mark Knopfler lançou sua carreira solo em tempo integral. Houve várias mudanças no pessoal em ambos os períodos, deixando Mark Knopfler e John Illsley como os dois únicos bandmates originais que permaneceram durante toda a carreira da banda.

Integrantes

Membros fundadores

Mark Knopfler - vocal e guitarra (1977-1995)
John Illsley - baixo e backing vocal (1977-1995)
Membros da última formação
Alan Clark - teclado (1980-1995)
Guy Fletcher - teclado e backing vocal (1984-1995)



Membros antigos

David Knopfler - guitarra, teclado e backing vocal (1977-1980)
Pick Withers - bateria, percussão e backing vocal (1977-1982)
Hal Lindes - guitarra e backing vocal (1980-1984)
Terry Williams - bateria e percussão (1982-1988)
Jack Sonni - guitarra e backing vocal (1984-1988)
Chris White - saxofone, flauta e backing vocal (1984-1995)



Membros auxiliares em turnê

Mel Collins - saxofone (1983-1984)
Tommy Mandel - teclado (1983-1984)
Joop de Korte - percussão (1983-1984)
Eric Clapton - guitarra e back vocal (1988)
Chris Whitten - bateria e percussão (1991-1995)
Phil Palmer - guitarra e back vocal (1991-1995)
Paul Franklin - pedal steel guitar (1991-1995)
Danny Cummings - percussão (1991-1995)


Músicos convidados de estúdio

Boby Bear - teclado (1979)
Roy Bittan - teclado (1980)
Sting - back vocal (1985)
Omar Hakim - bateria e percussão (1985)
Jeff Porcaro - bateria e percussão (1990)
Michael Brecker - Sax (1985)



Discografia


Álbuns de estúdio


1978 - Dire Straits


1979 - Communiqué


1980 - Making Movies


1982 - Love Over Gold


1985 - Brothers in Arms


1991 - On Every Street


EPs


1983 - ExtendedancEPlay


1993 - Encores


Álbuns ao vivo


1979 - Live in Germany


1984 - Alchemy: Dire Straits Live


1993 - On the Night


1994 - Live at the BBC


Compilações


1988 - Money for Nothing


1998 - Sultans of Swing: The Very Best of Dire Straits


2005 - The Best of Dire Straits & Mark Knopfler: Private Investigations


2011 - The Ultimate Best of (remastered) Dire Straits

Compactos


1978 - "Sultans of Swing"


1979 - "Lady Writer"


1980 - "Romeo And Juliet"


1981 - "Skateaway"


1982 - "Private Investigations"


1983 - "Twisting by the Pool"


1985 - "So Far Away"


1985 - "Money for Nothing"


1985 - "Brothers in Arms"


1986 - "Walk of Life"


1986 - "Your Latest Trick"


1991 - "Calling Elvis"


1991 - "Heavy Fuel"


1993 - "Encores"



Fonte: Wikipédia 
ESSA E MUITO MAIS NO SITE 
www.radioadr.com.br

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Governo corta custos da educação e saúde para cobrir valor do diesel

Foto: divulgação
Diante do reajuste no valor do diesel solicitado pelos caminhoneiros durante paralisação nacional, o Governo Federal decidiu cortar recursos da educação e da saúde para subsidiar o preço do diesel. O cancelamento de cerca de R$ 4 bilhões de reais vai atingir todos os ministérios. Os valores já estavam previstos no orçamento, mas foram cancelados.
Na prática isso significa que mesmo os recursos estando disponíveis no governo federal, eles não poderão ser usados para ações e programas cancelados. Entre as verbas canceladas estão o Programa de Fortalecimento do Sistema Único de Saúde ( SUS), que deve perder R$ 135 milhões de reais. Na educação, foram cancelados mais de R$ 55 milhões das bolsas do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior.
A lista completa tem 42 páginas.
RÁDIO SOCIEDADE DA BAHIA

Rita de Cássia, a maior compositora de forró do Brasil: ANUNCIA “VIDAS” SUA NOVA TOUR.

Rita de Cássia, a maior compositora de forró do Brasil como é nacionalmente conhecida, anunciou nova tour.
VIDAS vai ser inspirada nas composições de sucesso da cantora. “Grandes histórias comuns estão em minhas canções e as de maior sucesso são elas, elas retratam VIDAS e a essas vidas que fizeram da minha exito, eu irei homenagear nesta turnê.” conta Rita de Cássia ao site.
O projeto terá uma grande publicidade, a mudança já aconteceu visualmente com novo ensaio fotográfico, plotagem de sua frota que somada aos novos clipes e músicas que serão lançadas nas plataformas digitais de forma oficial a tour VIDAS vai rodar o Brasil.
Rita de Cássia lançou recentemente seu clipe e single “Pedra de Gelo”, você pode conferir abaixo:

'O campo das coisas': Bahia Farm Show leva inovação a produtores

Evento, que começa amanhã, é a maior feira de tecnologia agrícola do Norte e Nordeste
Após 30 anos de contínuo crescimento, as lavouras de grãos do Oeste baiano se preparam para mais uma revolução: a aplicação da internet das coisas nas fazendas. O uso de tecnologia de ponta já é uma realidade na produção agrícola da região, uma das mais automatizadas e produtivas do país. Mas sempre há espaço para o novo. Prova disso é que máquinas, equipamentos e novas técnicas de plantio e colheita sempre são as estrelas da Bahia Farm Show, tida como o maior evento de tecnologia e negócios agrícolas do Nordeste brasileiro e que neste ano vai para sua 14ª edição, sempre realizada no município de Luís Eduardo Magalhães, uma dos cidades da região que mais se destacam pela produção de soja e algodão entre outros grãos.
Neste ano, após adiamento por causa da greve dos caminhoneiros, o evento começa nesta terça-feira (5). As portas seguem abertas ao público até o sábado (9).  

(Foto: Divulgação/Bahia Farm Show)
Serão 250 expositores representando 900 marcas de produtos nacionais e internacionais. A feira é organizada pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), com o apoio da Associação dos Revendedores de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba), Fundação Bahia e Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães.
Na feira será possível ver  que com a internet das coisas – conceito tecnológico em que todos os objetos da vida cotidiana estão conectados, agindo de modo inteligente e sensorial – o campo terá produtividade ainda maior, pois as máquinas serão mais inteligentes e de operação integrada. Assim, por exemplo, um drone que ao sobrevoar a fazenda perceber que uma área está mais quente que as demais automaticamente acionará as máquinas de irrigação para atuar ali. 
Desafio
O problema é que como tudo o que diz respeito ao agronegócio da região, a logística do lado de fora das porteiras das fazendas ainda está na fase analógica. Levar a internet para as fazendas - e se aproveitar dela no ganho de produtividade - é muito caro naquelas localidades.
O produtor de soja Moisés Shimidt, de Luís Eduardo Magalhães, por exemplo, paga R$ 650 por mês por um pacote de 5 megas. “Mas não são 5 megas puros e livres. Oscila o tempo todo”, descreve. E o que é ruim hoje já foi pior. “Há 15 anos, eu pagava R$ 2 mil por mês”, lembra. 
Apesar de cara, a internet na fazenda de Shimidt é essencial para que ele possa desenvolver com mais agilidade os serviços e processos da produção. Um deles é o de controlar a ventilação do armazém de soja, que precisa estar bem arejado para conservar o grão. 
“Do celular, com acesso à internet, eu sei se está precisando de mais ventilação ou não e dou os comandos, programo. E assim faço com outros maquinários”, disse o produtor.
O produtor rural Darci Américo Salvetti, 50, por sua vez, tem o serviço de graça. É que ele se aproveitou de um vizinho que queria internet e achou numa área dentro de sua propriedade de 2, 5 mil hectares, também em Luís Eduardo, o melhor lugar para instalar uma torre de 72 metros de altura. Para permitir a instalação, Salvetti colocou como condição desfrutar do sinal sem custo. 
“Ainda não estou usando a internet nas atividades da fazenda, mas é algo que quero fazer neste ano ou no que vem, pois sei que ajuda muito”, disse.
Desperdício
Para o presidente da Assomiba, Rogério Rodrigues, “uma máquina, com toda tecnologia embarcada, sem enviar os dados para o agricultor, ou seja, sem a devida conexão e acompanhamento em tempo real do que acontece no campo, é desperdício”.
Por enquanto, nas fazendas, o mais comum é que a internet seja acessada por meio de rádio ou satélite (com grandes antenas), como a que está na propriedade de Salvetti, localizada a apenas 25 km do centro de Luís Eduardo Magalhães.
Se estivesse mais próximo da cidade, contudo, não seria garantia de ter um sinal de internet bom e barato. A fibra ótica chegou há cerca de um ano, mas não é possível a sua instalação em todos os bairros. O sinal predominante por lá é via cabo.
E a realidade do campo e da cidade de Luís Eduardo Magalhães é algo que ocorre em toda a região, onde nem 30% das fazendas possuem sinal de internet, o que mostra o quanto o campo está aberto para mais inovações e ganhos de produtividade. 
“Acreditamos que essa realidade será bem diferente muito em breve. O produtor já trabalha com o que há de mais avançado no campo. Não tem internet de qualidade ainda porque não tem o serviço (sinal)”, comentou o presidente da Abapa Júlio César Busato. “Entendo que a internet no campo aqui no Oeste vai avançar muito”, confia Busato, que se classifica como um entusiasta das potencialidades da internet das coisas.

5 ex-presidentes latino-americanos acusados ou presos graças à Lava Jato

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Devo, não pago, nego enquanto puder!
Construído em uma região com 375 mil habitantes no meio de um dos países mais pobres do continente africano – onde uma em cada duas pessoas sobrevive com menos de US$ 2 dólares por dia – o Aeroporto de Nacala, em Moçambique, deveria ser um símbolo para uma nova era de prosperidade na região, que recebeu o maior investimento de uma empresa brasileira já feito no exterior. Passados três anos desde a inauguração, porém, o aeroporto de fato é simbólico, mas a 9.244 km de distância, no Brasil, onde a obra tornou-se o primeiro calote recebido pelo BNDES em uma obra realizada fora do país.
Ao custo de US$ 430 milhões, o aeroporto projetado para comportar 500 mil passageiros por ano (e que hoje recebe 20 mil deles) foi inteiramente financiado pelo banco brasileiro utilizando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – aquele que deveria servir para pagar o seu Seguro Desemprego em casos de urgência.
Sugestão da empreiteira brasileira Odebrecht ao governo moçambicano, o aeroporto foi aprovado sem grandes restrições por aqui, em uma operação que contava com o próprio Tesouro Nacional como avalista. Na prática, o banco utilizou o seu dinheiro para financiar a obra e o governo brasileiro garantiu ao banco que, caso o governo do país africano não pagasse o que deveria, seus impostos seriam utilizados para pagar a conta, o que de fato aconteceu. Parece confuso? Realmente, a operação não é tão simples quanto parece e as coisas ficam ainda mais bizarras se você notar que a operação está contabilizada como lucro do próprio BNDES ao final do balanço contábil.
Como em inúmeras outras ocasiões, a Odebrecht admitiu ter conseguido realizar a obra graças ao suborno de autoridades em Moçambique e o que poderia parecer mera rotina em uma operação tão extensa revelou-se uma descoberta curiosa.
Por anos, o governo brasileiro foi a público assegurar que os empréstimos do banco para obras no exterior tinham como finalidade promover a exportação de bens e serviços de empresas brasileiras. Como a divulgação do calote revela, os tais empréstimos eram realizados diretamente para os países que receberam as obras e não para as empresas, como alegava o governo.
Pode parecer pouco diante dos assaltos à Petrobrás, mas apenas dentro daquilo que era considerado legal pelo governo, foram repassados US$ 53 bilhões para obras como esta (sendo 70% deste valor para a Odebrecht), causando ao FAT um prejuízo de US$ 11 bilhões para arcar com o prejuízo, ou R$ 1.042 descontados de cada trabalhador com carteira assinada durante seis anos para bancar a festa.
Da mesma maneira, mais de 3 mil obras em mais de duas dezenas de países contaram com um empurrãozinho do BNDES e, como tem revelado a Lava Jato – seja aqui ou nestes países -, inúmeras delas não aconteceram propriamente “dentro da lei”.
Como relatamos abaixo, os casos têm gerado enorme repercussão, especialmente na América Latina, onde as obras se concentram – com a diferença de que, em alguns destes casos, a justiça parece estar de fato punindo, seja quem for o responsável pelo caso.

1. Jorge Glas, vice-presidente do Equador.

Situação: condenado a seis anos de prisão.

Segundo maior devedor do Brasil na América do Sul, o Equador foi o destino de US$ 3,3 bilhões em empréstimos brasileiros, atrás apenas da Argentina. Na longa lista de obras realizadas no país com ajuda do BNDES, a Odebrecht ganha novamente posição de destaque, o que levou Jorge Glas – atual vice-presidente do Equador, já condenado a seis anos de prisão, mas ainda à espera de um impeachment – a tornar-se fonte importante de intermediação no país.
Conforme admitiu a Odebrecht, foram US$ 13,5 milhões em propinas pagas apenas ao vice-presidente, no período em que este ocupava o ministério de “assuntos estratégicos”, de um total de US$ 33,5 milhões pagos a autoridades ou agentes públicos no país que facilitassem a obtenção de contratos ou livrassem a empresa de condenações criminais.
Entre as obras no país, destacam-se a hidrelétrica de Toachi Piláton, de US$ 1,2 bilhão e o metrô da capital Quito, ao custo de US$ 1,5 bilhão.
Desde junho de 2016, a empresa brasileira encontra-se banida do país, graças a uma resolução do congresso. Como já relatamos aqui, esta é a segunda vez que a Odebrecht é expulsa do Equador sob alegações de corrupção (em 2008, o então presidente Rafael Correa expulsou a empresa por irregularidades em uma usina hidrelétrica construída também com recursos do BNDES), mas a primeira em que a empresa de fato confessa o crime.

2. Ollanta Humala, ex-presidente do Peru.

Situação: em prisão preventiva.

Em meio aos preparativos para as festas de final de ano no país, o congresso peruano surpreendeu ao absolver de um pedido de impeachment o atual presidente, Pedro Pablo Kuczynski. A ação foi motivada pelo recebimento de recursos da empreiteira Odebrecht no país, fato admitido pelo presidente, mas “sem irregularidades”, segundo ele.
Sem esperar contar com a mesma sorte, o ex-presidente do país entre 2001 e 2006 Alejandro Toledo se adiantou e fugiu para os Estados Unidos antes que a justiça ordenasse sua prisão, ou desse prosseguimento ao julgamento de suas acusações.
Com a fuga de Toledo, Ollanta Humala – que também presidiu o país, entre 2011 e 2016 – acabou preso preventivamente em um mandado de 18 meses expedido pela justiça do Peru, extensivo à sua esposa e ex-primeira dama Nadine Heredia.
As acusações contra Humala se referem a duas tentativas de concorrer à presidência: a primeira em 2006, quando perdeu para Alán Garcia; e a segunda, em 2011, quando ganhou de Keiko Fujimori. Em ambos os casos, a Odebrecht teria pago dinheiro não declarado para a campanha, num total de US$ 3 milhões.
Garcia, aliás, é acusado pela promotoria do país de ter recebido US$ 2 milhões para facilitar a obtenção de contratos pela Odebrecht no metrô da capital Lima.
Ao todo, a empresa brasileira que opera há quatro décadas no país obteve contratos no valor de US$ 12 bilhões.
Segundo declarações da própria empreiteira, entre 2005 e 2014 foram pagos cerca de US$ 29 milhões em propinas no país. A Odebrecht ainda possui obras em andamento no Peru, que dependerão agora de avaliação da justiça para saber se a empresa ainda poderá operá-las.
Segundo o procurador responsável pela Lava Jato no país, entretanto, o caso é considerado a “parte menor” dos crimes da empreiteira por lá, que envolveriam o superfaturamento em centenas de milhões em obras públicas.

3. Alejandro Toledo, ex-presidente do Peru.

Situação: foragido após pedido de prisão.

Hoje foragido na justiça, o ex-presidente peruano já acumula dois mandados de prisão, em casos envolvendo ao menos quatro empreiteiras brasileiras.
Com a Odebrecht, Toledo teria trabalhado para facilitar a obtenção de contratos dos trechos 2 e 3 da Rodovia Interoceânica, financiada pelo BNDES com um valor de US$ 2,2 bilhões. Ao todo, seriam US$ 20 milhões em suborno apenas neste caso.
Ainda na mesma obra, mas desta vez no trecho 4, de responsabilidade das também brasileiras Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão, o suborno para o mesmo Toledo teria sido de US$ 6 milhões
Anunciada pelo governo brasileiro como “uma saída para o Pacífico”, a rodovia que une os dois países foi orçada ainda em 2005 no valor de US$ 800 milhões, revisto em 2008 para US$ 1,3 bilhão e chegando finalmente a US$ 2,2 bilhões em 2015, sem ter sido concluída.
O aumento no valor total da obra não foi uniforme. Dos quatro trechos, os maiores saltos ocorreram coincidentemente naqueles três vencidos por empresas brasileiras, em valores que chegaram a 237% de aumento no caso do trecho 4.
Segundo a justiça peruana, os valores de suborno teriam sido todos pagos a um empresário amigo do então presidente.

4. Maurício Funes, ex-presidente de El Salvador.

Situação: condenado por enriquecimento ilícito e foragido na Nicarágua.

“E o presidente Lula me pediu fortemente, que era um interesse estratégico, ajudar a ele, o Maurício”
A fala acima, trecho do depoimento do marqueteiro João Santana em depoimento à Lava Jato, faz menção às eleições de 2009 em El Salvador, quando a esposa do então candidato Maurício Funes, fundadora do PT, teria procurado Palocci e outras autoridades brasileiras para pedir ajuda na campanha.
O pagamento da campanha teria sido realizado pela empreiteira Odebrecht, a quem, segundo Santana, Lula teria recomendado que procurasse pessoalmente.
Como também narra Marcelo Odebrecht em seu depoimento, a propina teria chegado a R$ 5,3 milhões, sem relação aparente com qualquer obra anterior.
Em 25 de fevereiro de 2010, já vencidas as eleições, Funes recebeu o ainda presidente Lula, para assinar um termo para o empréstimo de US$ 500 milhões do BNDES para o país.
As investigações – tanto por lá quanto por aqui – não chegaram ainda a qualquer conclusão sobre o envolvimento da empreiteira.
Durante os dois anos seguintes em que Funes ocupava o cargo máximo no país, o governo de El Salvador teria pago US$ 2,8 milhões para a empresa de publicidade de João Santana.
Maurício Funes acumula desde então uma série de acusações, incluindo aquela que motivou seu pedido de prisão por enriquecimento ilícito, levando-o a fugir para a Nicarágua, onde obteve asilo político do bolivariano Daniel Ortega.

5. Ricardo Martinelli, ex-presidente do Panamá.

Situação: preso nos Estados Unidos.

Condenado por uso de verba pública para espionar mais de 150 pessoas em seu governo e preso pela Interpol, o ex-presidente panamenho Ricardo Martinelli é mais um na longa lista de autoridades para quem a Odebrecht admite ter pago suborno para obter ganhos em obras no país.
Ao todo, teriam sido US$ 59 milhões em propinas pagas para obtenção de US$ 175 milhões em contratos superfaturados no Panamá. Segundo a empresa, o pagamento teria sido feito direto na conta de filhos do então presidente, todos hoje acusados pelo Ministério Público do país, junto de outras 17 pessoas.
Com mandados de prisão preventiva emitidos, dado que não se encontram no país, os filhos do ex-presidente seriam apenas a ponta de um esquema que envolveria ainda três ministros – incluindo o da economia e o de obras públicas.
No país, a Odebrecht ficou responsável pela rodovia Madén-Colon, financiada integralmente pelo BNDES. Já a OAS, outra empreiteira brasileira, ficou como responsável pelo metrô da capital panamenha, obra de US$ 1,2 bilhão, também financiada pelo BNDES.
 Felippe Hermes
Spotniks

Abertura dos festejos juninos de Nossa Senhora do Socorro reúne cerca de 40 mil forrozeiros

Foi dada a largada para a melhor época do ano no território socorrense. A abertura do Forró Siri 2018 foi iniciada às 17h com a apresentação da quadrilha junina São Bento no Palco da Diversidade Cultural, onde 15 artistas da terra, com uma série apresentações diversificadas, se apresentaram. O novo espaço foi uma grande novidade trazida este ano pela Prefeitura de Socorro, marcando o pontapé oficial dos festejos juninos no município.
Abertura dos festejos juninos de Nossa Senhora do Socorro reúne cerca de 40 mil forrozeiros com programação diversificada (foto: ascom/Socorro)
Cerca de 30 mil forrozeiros compareceram a abertura e no palco principal as atrações atraíram uma multidão, que mesmo debaixo de chuva não arredou o pé e dançou muito ao som de Eduardo e Luciano, Luanzinho Moraes, Zuerões do Forró, Julinho Arrastapé, Pedrinho Pegação e Corpo de Mulher, até o dia clarear, festejando e desfrutando do tradicional forró.
A noite de abertura na sede do município contou com a presença de pessoas de várias partes de Sergipe, que dançaram ao som de grandes sucessos do momento. É o caso de Najara Guimarães, e disse estar feliz participando de mais um ano do Forró Siri. “Está sendo linda a festa, sem confusão, todo mundo se divertindo com tranquilidade”, conta. “Essa abertura só aumenta a nossa expectativa para os outros dias de festa, o prefeito Padre Inaldo está de parabéns pela realização desse grande evento, não perco um ano, e também não vou perder esse”, completa.
O secretário de cultura, Natan Reis, estava bastante emocionado com a realização da noite de abertura do Forró Siri. “ Estou muito emocionado em ver a primeira parte do nosso trabalho se concretizando, estamos vendo um sucesso total da festa, tanto no palco principal, como no alternativo, valorizando a cultura local, e isso é um momento de bastante alegria”, conta Natan.
Para garantir o sucesso da festa, o prefeito do município, Padre Inaldo, mobilizou todos os órgãos para que montassem estratégias a fim de garantir a mobilidade e a segurança do público e dos moradores da região. “Estamos muito felizes em ver tantas pessoas se divertindo conosco, pois esta festa é pensada e planejada para o nosso povo. Estamos empenhados em realizar o melhor São Pedro de Sergipe e para isso não estamos medindo esforços. Ampliamos a arena de eventos, mobilizamos os profissionais, escalamos artistas de renome nacional e estamos diversificando para oferecer sempre o melhor ao povo socorrense”, afirma Padre Inaldo.
Guarda Municipal
Há três meses a Guarda Municipal de Socorro vem desenvolvendo um plano de segurança para atuar especificamente nos cinco dias de festa do Forró Siri 2018. De acordo com o comandante da Guarda, Evilásio Protásio, os guardas municipais realizaram treinamentos para garantir e assegurar a vida dos forrozeiros. “Nossos guardas realizaram treinamento exaustivamente mais de 25 dias para que hoje, na abertura, nós pudéssemos proporcionar segurança total para as pessoas que vem curtir”, disse.
Na abertura, mais de 65 guardas municipais foram escalados para garantir a segurança de toda área interna da festa, uma equipe com 20 vigilantes também está atuando na entrada da festa na realização de serviços de revista e outra equipe com 15 profissionais de apoio estão atuando nas saídas de emergência. Em contrapartida, coube a Polícia Militar resguardar toda a área externa na festa, garantindo assim, a segurança dos moradores da área e dos foliões que entram e saem da festa.
Ainda segundo o comandante, nenhuma grande ocorrência foi registrada durante a noite e o resultado se deve justamente a aplicação do plano de segurança e a conscientização do povo de que a festa é para a família sergipana, em especial, para os socorrenses.
SMTT
Cerca de 30 profissionais de trânsitos estão atuando em toda a área da festa a fim de garantir a mobilidade dos foliões e dos moradores do local. Com isso, os três principais pontos de acesso para a sede do município foram sinalizados pelos agentes de trânsito para evitar qualquer desconforto e garantir o fluxo de veículos ao redor da área.
“O Padre Inaldo determinou que fizessemos uma festa com todo o conforto para os moradores. Uma ideia que partiu do próprio prefeito e que já colocamos em prática no ano passado foi o acesso irrestrito para os moradores do Porto Grande que em edições anteriores da festa, não conseguiam retornar às suas residências”, disse o Coordenador de Educação de Trânsito da SMTT, Marcus Nabuco.
Coube ao diretor de trânsito, Samuel santana, realizar a divisão das equipes para atuarem em pontos estratégicos para não haver nenhum bloqueio e garantir a fluidez do trânsito.
Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) montou uma estrutura completa para atender os foliões que, por ventura, necessitem de atendimento médico. São 25 profissionais da área da saúde escalados durante a noite da abertura e quatro profissionais na distribuição de preservativos. A unidade montada para atender os pacientes conta com sala de estabilização equipada, seis macas, sala de sutura e unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
De acordo com a coordenadora de média e alta complexidade, Larissa Fonseca, as principais ocorrências são de crianças e adolescentes embriagadas e a parceria com o Conselho Tutelar do Município foi de grande relevância para auxiliar no desenvolvimento do trabalho. “Nós estamos preparados para qualquer eventualidade. Esse ano estamos trabalhando em parceria com o Conselho Tutelar porque é muito comum, infelizmente, registro de crianças adolescentes embriagadas. Nós montamos uma estrutura para atender casos simples e casos graves com unidades”, contou.
Ambulantes
Para muitos o Forró Siri vai além de curtição, diversão, é uma forma de garantir a sua renda extra no mês e foi pensando nos forrozeiros e nos próprios ambulantes que a Prefeitura de Socorro sorteou e capacitou centenas de ambulantes para atuarem na comercialização de alimentos e bebidas durante os dias de festa.
Na noite de abertura os comerciantes estavam confiantes no sucesso das vendas e gratos ao prefeito pela oportunidade de estarem atuando na festa. Para o comerciante de salgados e bebidas, Valdezito Santos, as vendas estão surpreendendo. “Até o momento estamos vendendo muito bem. Eu e minha esposa estamos muitos felizes porque é a nossa única fonte de renda.
O cenário não é diferente para o comerciante de drinks, Herlon Lima. “Todos os anos estou comercializando aqui no forró. Hoje estamos trabalhando eu e outra pessoa para tentarmos dar conta dos clientes que ao decorrer da festa deve esgotar com todos o nosso estoque”, revelou.
Defesa Civil
Para proporcionar uma maior tranquilidade dos forrozeiros presentes na noite de abertura do Forró Siri 2018, a Defesa Civil do município montou uma equipe de profissionais, trabalhando desde a fechamento do espaço da festa, até o momento da festa.
Segundo o coordenador da Defesa Civil,Emerson Morais, o trabalho contou com a parceria do Corpo de Bombeiros Militar. “Hoje pela manhã fizemos a vistoria junto com o Corpo de Bombeiros do fechamento, dos palcos e das saídas de emergência e agora pela noite, estamos trabalhando junto com a Guarda Municipal no videomonitoramento da quantidade de pessoas, com o objetivo de não extrapolar a capacidade de pessoas no espaço”, detalha o coordenador.
Matéria extraída do site da Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro

Deri de Paloma é o novo prefeito de Jeremoabo com 55,23% dos votos válidos

Deri de Paloma é o novo prefeito de Jeremoabo com 55,23% dos votos válidos
Foto: Reprodução / Pan Noticias
Derisvaldo José dos Santos, conhecido como Deri do Paloma (PP), foi eleito, neste domingo (3), prefeito de Jeremoabo, com 55,23% dos votos válidos. O segundo colocado  Antônio Chaves (PSD) obteve 44,77% dos votos. A eleição suplementar foi convocada após a candidata à prefeita mais votada, Anabel de Tista (PSD), em 2016, teve seu registro indeferido e os votos não validados. Luiz Carlos Bartilotti Lima, conhecido Lula de Dalvinho, será o vice-prefeito. Dos mais de 26 mil eleitores de Jeremoabo, 21.461 (80,96%) compareceram as eleições e 5.048 (19,04%) se abstiveram. Do total de votos registrados, 542 (2,53%) foram votos nulos e outros 203 (0,95%) votos em branco.

BAHIA NOTÍCIAS

Alguma coisa está fora de ordem - e do lugar

por Fernando Duarte
Alguma coisa está fora de ordem - e do lugar
Foto: Reprodução/ Diário de Canoas/ Charge do Sinovaldo
Peço desculpas inicialmente a Caetano Veloso, por pegar emprestado dele um verso. Nos últimos dias, infelizmente, o compositor baiano consegue resumir bem o que acontece no Brasil. 

Alguma coisa está fora de ordem. Não dá para dizer que é da ordem mundial, como pede Caetano. Está tudo fora de ordem, de órbita até. Ou alguém conseguiria explicar facilmente o processo que o país vive desde 2014, talvez o derradeiro antes de iniciarmos a descida de uma ladeira sem fim? 

Tivemos uma eleição conturbada, um processo de impeachment e um presidente sem popularidade, que, não cansado de ser refém do Congresso Nacional, se tornou refém de empresários e caminhoneiros, responsáveis por parar o país em troca de benefícios específicos para a categoria, travestidos de defesa dos interesses da nossa pseudo-nação. 

Em tempos em que notícias falsas tenham se tornado um mal que espreita todas as pessoas que consomem informação, por que não falarmos um presidente fake? Michel Temer é algo bem próximo disso, seja você partidário do ex-vice-decorativo ou adversário ferrenho que criticou os panelaços pré-impeachment de Dilma Rousseff. 

Esses hipercontextos, inclusive, nos forçam a fazer um exercício mental para tentar entender o que nos tornamos. Vimos pessoas protestando pelo desabastecimento de combustível fazendo carreatas com carros beirando a reserva. 

Assistimos grevistas pedindo intervenção militar, iniciativa que traria como consequência mínima a cassação do direito de fazer greve. 

Vemos minorias celebrando um político que critica os direitos dados às minorias pelo poder público - único ente capaz de tornar desiguais menos desiguais. Ao mesmo tempo em que há um quê de estranheza, há um outro tanto de loucura a impedir que haja alguma explicação lógica para tudo isso. 

Em 2013, pouco antes daquelas passeatas dos 20 centavos, alguém ousaria prever que chegaríamos em 2018 muito pior do que estávamos àquela época? Ou será que em 2050, quando um historiador resolver contar o nosso passado, ele saberá explicar o que nós, jornalistas, tentamos traduzir hoje? Durante as duas semanas passadas, a palavra mais repetida na redação do Bahia Notícias era "caos". 

Não que estivéssemos vivendo plenamente essa condição, que o Brasil tenha se tornado um Mad Max. Nesse caso, o recurso mais escasso foi o discernimento. Porém o palavra "caos", assim como o verso de Caetano, talvez tenha sintetizado bem o que queremos ser. 

"Eu não espero pelo dia/ Em que todos/ Os homens concordem/Apenas sei de diversas/ Harmonias bonitas/ Possíveis sem juízo final...". Obrigado, Caetano. Este texto integra o comentário desta segunda-feira (4) para a RBN Digital, veiculado às 7h e às 12h30, e para as rádios Excelsior, Irecê Líder FM e Clube FM.

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PF acha documentos de empresas portuárias na casa do sócio de amigo de Temer

PF acha documentos de empresas portuárias na casa do sócio de amigo de Temer
Foto: Reprodução / TV Globo
Documentos inéditos da busca e apreensão da Polícia Federal (PF) na Operação Skala, deflagrada em 29 de março, apontam novas conexões entre empresas do setor de portos na mira das investigações e o coronel João Batista Lima Filho, dono da empresa Argeplan e amigo do presidente Michel Temer, de acordo com o blog de Andreia Sadi, do portal G1. 

O documento da PF revela que na casa de Carlos Alberto Costa, sócio do coronel Lima, os investigadores encontraram uma bolsa contendo documentos das empresas Rodrimar, Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e Libra em um depósito/maleiro. 

Ainda na casa dele, no closet do quarto do bebê, foi encontrado um arquivo morto com dados da Codesp e um arquivo morto com dados do Grupo Libra, contratos, aditivos contratuais e receitas financeiras. A PF também achou quatro armas estrangeiras, uma espingarda calibre 12 e uma pistola calibre 9mm, fabricadas nos Estados Unidos, e mais duas pistolas 9mm fabricadas na Alemanha e na República Tcheca. 

Além disso, mais um revólver Taurus calibre 32 e munições. O coronel Lima, preso na operação, nega relação com a empresa Rodrimar, investigada no chamado inquérito dos portos sob suspeita de ter se beneficiado de um decreto assinado por Temer em 2017. Em troca, supostamente pagou propina ao presidente, que nega.

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Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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