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UM GIRO NO NORDESTE

sábado, 2 de junho de 2018

Precisa de visto? Site mostra quais países exigem o documento

De todas as burocracias de uma viagem internacional, o visto é certamente o que dá mais dor de cabeça. Com tantos lugares para visitar, fica difícil saber quando o documento é necessário. Se o roteiro incluir países como Estados Unidos ou Canadá, o trâmite é um dos primeiros itens do check-list. Mas e se a viagem for, por exemplo, para os Emirados Árabes?
Pensando nessa falta de informação, o site Passport Index promete resolver o problema. A inciativa é da consultoria Arton Capital. Funciona da seguinte maneira: através de uma base de dados, o usuário digita o nome de seu país de origem. Assim, o sistema lista todos os países que exigem visto para entrada. Simples, não é? Pena que não dá para pular a papelada e solicitar tudo por ali mesmo.
Ao navegar pelo site, também é possível saber quais passaportes exigem menor ou maior número de vistos. O mais poderoso é da Alemanha, que de acordo com um ranking elaborado pela inglesa Henley & Partners, em parceira com a Associação Internacional de Transporte Aéreo, tem passe livre em 177 países – de um total de 218.
Passaporte alemão: o mais poderoso de todos (Foto: Wikimedia Commons) Passaporte alemão: o mais poderoso de todos (Foto: Wikimedia Commons)
Em segundo lugar, figura a Suécia, com 176. Na terceira posição aparecem FinlândiaFrançaItáliaEspanha e Reino Unido, num total de 175. Os Estados Unidos, ao lado de DinamarcaBélgica e Holanda está em quarto, com 174.
E, lá no final, enfrentando o maior número de barreiras, Coreia do Norte (42), Síria (32) e Iraque (30) fecham a lista com o Afeganistão e seus 25.

Por Pedro Henrique Tavares

Analfabetismo financeiro: realidade ou escolha?



99,2% dos consumidores não sabem calcular juros na hora da compra
Se você recebe seu salário todo mês, nunca sabe quanto gasta e vive torcendo para não ficar com um saldo negativo na conta, você pode ser um analfabeto financeiro. Na hora da compra, não pesquisa a melhor forma de pagamento ou até mesmo o melhor preço? Atitudes como essas indicam que o analfabetismo financeiro está muito mais ligado a uma questão comportamental do que a dificuldade com cálculos.
Uma pesquisa realizado pelo Portal Vida Econômica revelou que 99,2% dos consumidores não sabem fazer cálculos básicos, como o de juros nas compras a prazo, revelando assim, ser alto o percentual de pessoas que não sabem comparar as melhores condições de pagamento. Ainda segundo a pesquisa, os brasileiros não verificam a diferença entre a aquisição à vista e a prazo. Apenas 4% delas relataram observar o custo financeiro da compra, ou seja, o valor das taxas de juros cobradas.
A consequência desse analfabetismo financeiro? Endividamento. Consumidores deixam de liquidar suas contas em dia e pagam altas taxas de juros em empréstimos. Além disso, ficam à mercê de instituições financeiras que se aproveitam dessa falta de conhecimento para oferecer produtos que não se enquadram ao perfil do cliente.
O coach financeiro Lorenzo Marimpietri também concorda que o analfabetismo financeiro está ligado a questões comportamentais. Segundo ele, matemática realmente é algo muito complicado e uma disciplina na qual as pessoas encontram bastante dificuldade mas nada impede que com conhecimento básico nas quatro operações, o consumidor faça um bom negócio. Lorenzo é dono da empresa Conceitual Coaching de Investimentos e trabalha sempre em cima do que o seu cliente já conhece do universo matemático. “Eu não ensino cálculo para as pessoas. Eu crio condições para que elas atinjam seus objetivos. Se alguém chega na minha empresa só sabendo adição e subtração é com isso que irei trabalhar”, explica.
O coach financeiro Lorenzo Marimpietri (Foto: Divulgação)
Lorenzo também acredita não é necessário saber tudo sobre matemática e finanças na hora de fazer uma boa compra. “O importante mesmo é as pessoas se perguntem se necessitam realmente do que estão comprando ou se podem deixar aquela aquisição para depois”, ressalta. Outra dica do Coach Financeiro é nunca comprar na primeira loja. “É preciso fazer pesquisa, comparar coisas iguais em lugares diferentes. Só assim é possível fazer uma escolha consciente”, conclui.
Mudar um padrão não é uma tarefa fácil, mas é possível. Hoje, escolas deeducação básica já trabalham com noções de educação financeira. Além disso, existem muitas faculdades que já têm esse conteúdo na sua grade curricular. Todos podem se empoderar financeiramente e com a informação correta desenvolver uma relação mais saudável e lucrativa com o dinheiro.
Se você tem o interesse em trabalhar com a educação financeira e ajudar pessoas a lidar melhor com as suas finanças, o curso de Ciências Econômicas pode ser uma boa opção. E se você puder realizar o sonho da sua graduação e ainda economizar? O Educa Mais Brasil oferece bolsas de estudo de até 70% de desconto. Se interessou? Então, não perca tempo. Acesse o site do Educa Mais Brasil, selecione o curso de Ciências Econômicas – ou outro curso do seu interesse – e faça sua inscrição. É gratuita
CORREIO DA BAHIA

Com chuva e preços mais caros, produtos juninos ainda não conquistaram os clientes



Greve dos caminhoneiros encareceu produtos. Preços devem cair nos próximos dias
O licor veio de Cruz das Almas, no Recôncavo baiano. Tem de jenipapo, de jabuticaba, tamarindo, limão e maracujá. Mesmo assim, nada tem parecido atrair os clientes para a Feira de São Joaquim nos últimos dias. Tanto lá quanto na Feira das Sete Portas, uma resposta parece ser comum à maioria dos feirantes que trabalham com produtos típicos do São João: as vendas andam devagar.
“Essa semana estava vendendo dois, três, por dia, no máximo. Ano passado, já vendia 12, 15. Depois do dia 12, a gente começa a vender até 30, 40 por dia”, conta o feirante Jackson Pereira, 60 anos, referindo-se às garrafas de um litro – cada uma por R$ 10. Neste sábado (2), até que houve um momento de melhora em São Joaquim: um único cliente comprou uma caixa com 15. 
Seu Jackson espera que a venda do licor melhore (Foto: Roberto Abreu/CORREIO)
O problema é que, depois, o ritmo voltou a diminuir. Mesmo assim, ele é otimista. “Acredito em que em oito a 15 dias, a situação fique normal. Pelo menos lá pelo dia 10, deve melhorar, porque já é perto de Santo Antônio e muita gente só recebe (salário) depois do quinto dia útil”, opina. 
As justificativas variavam. A maioria dos feirantes aponta a greve dos caminhoneiros, que atrasou a chegada dos produtos e fez com que alguns fornecedores perdessem cargas inteiras, como uma das responsáveis pelas vendas reduzidas. 
O feirante Nivaldo Brandão, 44, colocou cerca de 300 espigas de milho para vender na última quinta-feira (31), mas, desde então, praticamente nada saiu. A essa altura, no ano passado, o comércio do milho já andava bem mais satisfeito. 
As 300 espigas de milho de Nivaldo ainda continuavam à venda (Foto: Roberto Abreu/CORREIO)
“Acho que a greve influenciou muito, porque a gente acabou comprando o milho mais caro. Esse ano, estou tendo que vender a unidade por R$ 1,50, enquanto no ano passado uma saía por R$ 0,50. Mas daqui até o São João deve melhor porque deve vir com o preço melhor”. 
A mesma coisa aconteceu com as laranjas. Durante a greve, um saco com 120 unidades estava saindo por até R$ 50. “Agora, está por R$ 20, mas é a mesma laranja. A gente teve que comprar mais barato e estamos vendendo mais barato porque não tem jeito. É só para não perder mesmo. O jenipapo que o pessoal tá comprando melhor para fazer licor”. Ele estava vendendo 100 jenipapos por R$ 40.  
Expectativas altas 
Os cocos do feirante Romilson Santos, 30, até que estavam vendendo bem – mas no ritmo normal da feira. Nos dias de greve, vendia, no máximo, 30 exemplares da fruta, cujos preços variam de R$ 3 a R$ 5 a depender do tamanho. Agora, já chega a vender 60 diariamente. 
“Mas acho que o pessoal ainda não está comprando para as festas de São João. Acho que estão comprando para se alimentar mesmo”, diz ele. As expectativas de Romilson, que trabalha em São Joaquim há 10 anos, são altas: ele espera vender três mil cocos entre os dias 10 e 23. Ou seja, mais de 214 cocos por dia. “Ano passado também começou devagar, mas do dia 10 em diante, foi muito bom”. 
No São João, Romilson espera vender três mil cocos (Foto: Roberto Abreu/CORREIO)
Durante quase duas horas em que o CORREIO conversou com os feirantes, a reportagem só encontrou um cliente que tivesse levado, de fato, algum produto típico junino para casa. Foi o professor Valdomir Passos, 64, que levou um coco ralado. 
Ele planejava fazer uma canjica, mas o prato típico ainda não vai ser para os festejos oficiais. “Já é uma comida típica, mas, para o São João, só compro mesmo na antevéspera, porque gosto da mercadoria mais fresca”, explica. 
Quem também anda esperançosa é a feirante Luciene Ferreira, 42. Na sexta-feira (1), ela montou, ao lado da banquinha onde vende grãos, dendê e leite de coco, uma mesinha com fogos de artifício. Enquanto o leite de coco e o amendoim seco estavam no mesmo ritmo, Luciene acredita que os fogos – destinados, principalmente, às crianças – vão decolar mais rápido. 
Luciene espera que os pais de crianças comprem os fogos (Foto: Roberto Abreu/CORREIO)
“As crianças logo entram de férias e começam a viajar para a roça, onde nem sempre tem (fogos) para vender. Hoje vendi 15 caixinhas de traque e três pacotinhos de bombinha. Mas sempre melhora mesmo quando chega mais perto”. Uma caixinha de traque sai por R$ 2, enquanto os pacotinhos com 100 bombinhas oscilam entre R$ 6 e R$ 8.
Dona de um dos stands que vende cestas e objetos artesanais, a feirante Ivanilda Pita, 63, também lamentou os efeitos da greve. Com menos gente na rua, mesmo com os produtos feitos por ela, as mercadorias não tiveram saída. “No ano passado, a essa altura, já tinha vendido muito, porque o pessoal compra para aniversário, arraiá... Hoje pelo menos foi melhor, vendi cinco mandalas e seis balões. Vai melhorar”, diz. 
As decorações também estão à venda em São Joaquim (Foto: Roberto Abreu/CORREIO)
Sete Portas
Na Feira das Sete Portas, a mesma coisa. O feirante Antônio de Oliveira, 48, encarava as espigas de milho e o amendoim esperando que o futuro trouxesse mais clientes. “A chuva também não está ajudando. Tem pouca gente na feira hoje. Mas vai melhorar se o tempo suspender”, explicou. 
Dona Maria espera que a Copa ajude a vender o amendoim (Foto: Roberto Abreu/CORREIO)
Dona Maria Bonfim, 35, também vê um cenário melhor – inclusive para os clientes. Neste sábado, ela vendia quatro espigas de milho por cinco reais, mas acredita que o preço vai baixar em breve. “O pessoal compra mais na semana mesmo, ainda mais que esse ano tem Copa. Pelo menos um amendoinzinho vai ter, né? Mas esse ano deu muita coisa. Plantaram muito milho e floresceu muito. Vai ser mais barato para a gente (que compra dos produtores) e para os clientes”, comemora. 

Polícia Federal faz buscas em gabinetes de Paulinho da Força, Jovair Arantes e Wilson Filho

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (30) operação para desarticular organização criminosa suspeita de cometer fraudes na concessão de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho. Entre os alvos da operação estão os gabinetes dos deputados federais Paulinho da Força (SD-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB).
Gabinetes dos deputados Paulinho da Força (foto), Jovair Arantes e Wilson Filho estão entre os alvos (foto: Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)
De acordo com os investigadores, a prisão dos parlamentares chegou a ser pedida, mas foi rejeitada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda segundo os investigadores, um dos objetivos da operação é investigar o loteamento do Ministério do Trabalho pelo PTB e pelo Solidariedade.
Ao todo, a operação batizada de Registro Espúrio cumpre 64 mandados de busca e apreensão, 8 mandados de prisão preventiva e 15 mandados de prisão temporária, além de outras medidas cautelares.
Os mandados estão sendo cumpridos no Distrito Federal, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais.
De acordo com a PF, as investigações revelaram “um amplo esquema de corrupção dentro da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho, com suspeita de envolvimento de servidores públicos, lobistas, advogados, dirigentes de centrais sindicais e parlamentares”.
As apurações começaram há um ano, segundo a PF. São investigados crimes de organização criminosa, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro.
Por Ana Paula Andreolla, TV Globo, Brasília / SE NOTÍCIAS

quarta-feira, 30 de maio de 2018

ITAPICURU: Moradores de Lagoa Redonda reclamam da falta de sossego por causa das festas barulhentas, sujeira e muita bagunça nos finais de semana.

Eles questionam o volume alto durante a madrugada e a desordem nas ruas do bairro. Abaixo-assinado contra problema já tem muitas assinaturas.




Moradores do DISTRITO DE LAGOA REDONDA, município de ITAPICURU-BA, reclamam da falta de sossego por causa das festas barulhentas, sujeira e muita bagunça nos finais de semana. 

Eles questionam o volume alto durante a madrugada e a desordem nas ruas do bairro.
"Muita gente sai bêbada, gritando, urinando em muros e calçadas, outros usam drogas nos arredores".

Os moradores reclamam de brigas e sensação de insegurança. Segundo as pessoas que moram no Distrito, a praça pública vem sendo usada como espaço para FESTAS PRIVADAS de alguns Produtores de Eventos.




“Eles não conseguem dormir uma noite inteira com o barulho da sonorização e de pessoas que bebem no entorno da praça”, 




Sem uma solução, os moradores resolveram fazer um abaixo-assinado para que providências sejam tomadas. O documento já soma muitas assinaturas.

 Os moradores contam que já reclamaram com os responsáveis pela secretaria que cede a liberação para as famosas festas, e também com a Prefeitura. Segundo eles, nada foi feito para solucionar a questão. Eles prometem levar o caso à justiça através do Ministério Público.




Perturbar o sossego alheio é uma infração

No entanto, a grande verdade é que o barulho e a poluição sonora se constituem como infração grave dos deveres de qualquer pessoa, que deve ter consciência que pode fazer ou não qualquer coisa em sua casa, desde que isso não perturbe a tranquilidade de seu vizinho.
É evidente que se torna necessário apelar ao bom senso, mas nem todo mundo é capaz dessa atitude. O artigo 42 do Decreto-Lei n° 3.688/41 estabelece prisão de 15 dias a 03 meses ou multa para quem perturbar o sossego sob qualquer meio, seja através de uma festa noturna, uso de instrumentos musicais ou qualquer forma de barulho.
A lei foi promulgada para proteger a tranquilidade e o sossego a que todos temos direito e essa questão de excesso de poluição sonora assume proporções intoleráveis quando uma pessoa acaba invadindo o sossego alheio com um churrasco barulhento em sua casa, interrompendo a leitura de um vizinho ou mesmo seu merecido descanso.
É importante lembrar que devemos viver de forma pacífica e ordeira, não nos sendo permitido ampliar nossos pretensos direitos, principalmente quando invadimos o direito alheio.
Não podemos nos esquecer que todos têm o direito de se divertir, de trabalhar, de estudar e descansar, cada um no seu devido lugar. Se pretendo fazer uma festa em minha casa, tenho de limitar a sonoridade e a algazarra para que minha alegria não seja motivo de insatisfação de meu vizinho.

O limite noturno para os ruídos

Existe um conceito generalizado de que há um limite noturno em que se permite ruídos, considerando-se que 22 horas seja o horário máximo. Contudo, trata-se de um conceito sem qualquer base, fundamentado apenas no costume de que esse horário seja um limite tolerável para excesso de ruídos.
Na verdade, o excesso de ruídos é proibido em todos os horários, seja durante o dia ou à noite. Considera-se exagero na produção de barulhos tanto sua intensidade quanto sua duração e quem sofre qualquer perturbação pode sofrer muito com a situação, seja por insônia, estresse ou crises de nervosismo, além de doenças psicológicas, tão comuns em nossos dias.
Em casos de excesso de barulho, seja na vizinhança, seja na rua, a pessoa que se sente incomodada pode chamar a polícia.
Os policiais estão orientados para usar e fazer valer o bom senso, exigindo que o barulho tenha fim, fazendo um termo circunstanciado e encaminhando as partes para o Juizado Especial Criminal quando houver qualquer desentendimento.
Além disso, a polícia pode também, em casos mais graves, conduzir o infrator para a delegacia, tomando as devidas providências para que a situação não se repita.
Contudo, fazendo valer o bom senso, podemos conviver em perfeita harmonia, evitando tomar o tempo tão necessário para que a polícia tome as providências com relação a delitos mais graves do que a simples falta de consciência de um vizinho perturbador.
Vale lembrar que o reclamante não precisa acompanhar a polícia até a delegacia, já que uma pessoa que notifica acerca de uma infração penal não está cometendo um ato ilícito, está antes exercendo o seu direito, não precisando nem se identificar, uma vez que isso poderá causar dissabores pessoais com o infrator.

O que deve ser feito no caso de perturbação do sossego?

No caso de uma reclamação por perturbação do sossego, o responsável pela contravenção será, primeiro, advertido sobre seu ato, seja ele qual for, sendo solicitado que pare com a perturbação.
No caso de persistir, poderá ser preso, já que estará cometendo o crime de desobediência, sendo também apreendido o objeto que está causando a perturbação, quando for o caso.
Um motorista que esteja com o som alto demais em qualquer lugar, também pode passar pela mesma situação, sendo advertido pelo policial sobre o incômodo que está provocando. Se o motorista não parar com o som alto, terá cometido, antes, uma contravenção e, em seguida, o crime de desobediência, previsto no artigo 330 do Código Penal, uma vez que a ordem do policial está dentro da lei.
Se, mesmo assim, o motorista não parar com o som e não desligá-lo, o policial deverá proceder à apreensão do veículo envolvido, aplicando uma multa ao seu proprietário, constatado que está o abuso na emissão de sons e ruídos em logradouros públicos, também obedecendo o que está no Código de Trânsito Brasileiro, no artigo 229.
O mesmo pode acontecer se a perturbação for proveniente da realização de qualquer atividade, seja de diversão ou lazer, seja comercial ou religiosa. Mesmo que uma igreja, por exemplo, tenha o alvará para a prática de reuniões religiosas, não interfere na legislação sobre perturbação do sossego.
Confira o nosso novo artigo sobre o assunto
A contravenção é penal. Qualquer evento deve ter meios de impedir a saída de som para a parte externa dos estabelecimentos, pouco importante a existência de prova técnica que possa atestar a quantidade de decibéis.
Evidentemente, o bom senso deve ser utilizado em qualquer caso, já que todo e qualquer lugar terá um som, um barulho que pode incomodar os vizinhos. O ideal é sempre buscar meios menos problemáticos de resolver a situação, solicitando que o som seja baixado, sem necessidade de perturbar policiais com casos desse tipo e sem recorrer às vias judiciais.
E o bom senso sempre tem uma regra bastante clara: não faça aos outros o que não quer que seja feito contra você.

             Fram Marques 
   JORNALISTA MTB 2308/SE


*Com informações e relatos de diversos moradores.
*Fotos cedidas por moradores



segunda-feira, 28 de maio de 2018

Salvador voltará a ficar sem combustível a partir desta terça

Terça-feira (29) não terá combustível em Salvador, diz sindicato dos donos postos

Situação deve se agravar a partir de quarta-feira, quando o sindicato dos petroleiros também vão entrar em greve
Se a situação de abastecimento de combustível está difícil ela pode piorar. O presidente do Sindicombustíveis, Walter Tannus, informou nesta segunda-feira (28)  que Salvador e Região Metropolitana receberam cerca de 700 mil litros de combustível na madrugada desta segunda-feira (28), mas a gasolina deve durar apenas até o final do dia. 
"O comboio chegou entre ontem e hoje e abasteceu 35 postos em Salvador, Lauro de Freitas e Camaçari. Ele deve acabar ao longo do dia e nossa estimativa é de que amanhã (terça-feira)  nenhum posto tenha mais combustível", disse.
Segundo o sindicato, em dias normais Salvador recebe , em média, 1,5 milhão de litros de combustível por dia. Os 700 mil que chegaram já estão no fim. Tannus disse também que mesmo se a greve dos caminhoneiros terminasse hoje o abastecimento só será normalizado em 72h. A situação deve se agravar a partir de quarta-feira (30), já que os petroleiros também anunciaram greve. 
Para tentar garantir o funcionamento de serviços emergenciais, como o funcionamento de ambulâncias, viaturas e carros dos bombeiros, o  Sindicombustíveis elencou sete cidades na Bahia onde haverá abastecimento.  
As cidades são: Feira de Santana, Juazeiro,  Jequié, Barreiras, Luis Eduardo Magalhães, Teixeira de Freitas e Salvador.
"Essas cidades foram escolhidas porque são locais que têm pontos de armazenamento de combustível. Serão atendidos apenas carros emergenciais, como ambulâncias, viaturas, embasa e carros oficiais autorizados pelo comando da Polícia Militar", afirma Walter. 
O combustível que vai abastecer essas cidades vai sair de Madre de Deus  e Camaçari, municípios da Região Metropolitana de Salvador, onde estão as distribuidoras. Os combios serão escoltados pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal. A estimativa do sindicato é de que o combustível chegue nessas cidades nas próximas 48h. 
O presidente enfatizou que a venda de combustível em galões é proibida por lei e disse que os postos que descumprirem essa determinação podem ser fechados. 
A reunião foi realizada na sede do Sindicombustível, no bairro do Costa Azul, em Salvador. Participaram do encontro representantes das distribuidoras, da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Salvador (Semob), Coelba, e Embasa. 

Da redação com Gil Santos
redacao@correio24horas.com.br

Petroleiros decidem entrar em greve na próxima quarta-feira

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos filiados convocam a categoria petroleira para uma greve nacional de advertência de 72 horas. Os trabalhadores do Sistema Petrobrás iniciarão o movimento a partir do primeiro minuto de quarta-feira, 30 de maio, para baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da empresa.

Petroleiros vão à greve para baixar preços do gás de cozinha e dos combustíveis (foto: Rogério Aderbal/G1)
A atual política de reajuste dos derivados de petróleo, que fez os preços dos combustíveis dispararem, é reflexo direto do maior desmonte da história da Petrobrás. Os culpados pelo caos são Pedro Parente e Michel Temer, que, intensifica a crise ao convocar as força armadas para ocupar as refinarias. A FUP repudia enfaticamente mais esse grave ataque ao Estado Democrático de Direito e exige a retirada imediata das tropas militares que estão nas instalações da Petrobrás.
A greve de advertência é mais uma etapa das mobilizações que os petroleiros vêm fazendo na construção de uma greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria. Os eixos principais do movimento são a redução dos preços dos combustíveis, a manutenção dos empregos, a retomada da produção das refinarias, o fim das importações de derivados de petróleo, não às privatizações e ao desmonte da Petrobrás e pela demissão de Pedro Parente da presidência da empresa.
Já neste domingo, 27, os petroleiros farão novos atrasos e cortes de rendição nas quatro refinarias e fábricas de fertilizantes que estão em processo de venda: Rlam (BA), Abreu e Lima (PE), Repar (PR), Refap (RS), Araucária Nitrogenados (PR) e Fafen Bahia.
Na segunda-feira, 28, a FUP e seus sindicatos realizarão um Dia Nacional de Luta, com atos públicos e mobilizações em todo o Sistema Petrobrás, denunciando os interesses que estão por trás da política de preços de combustíveis, feita sob encomenda para atender ao mercado e às importadoras de derivados. A gestão entreguista de Pedro Parente está obrigando a Petrobrás a abrir mão do mercado nacional de derivados para as importadoras, que hoje são responsáveis por um quarto de todos os combustíveis comercializados no país.
O número de importadoras de derivados quadruplicou nos últimos dois anos, desde que Parente adotou preços internacionais, onerando o consumidor brasileiro para garantir o lucro do mercado. Em 2017, o Brasil foi inundado com mais de 200 milhões de barris de combustíveis importados, enquanto as refinarias, por deliberação do governo Temer, estão operando com menos de 70% de sua capacidade. O povo brasileiro não pagará a conta desse desmonte.
por Agência Brasil.
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NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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