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quinta-feira, 1 de março de 2018

Ex-deputado Carli Filho é condenado a 9 anos por matar 2 jovens

por Edson Fonseca | Estadão Conteúdo
Ex-deputado Carli Filho é condenado a 9 anos por matar 2 jovens
Foto: Reprodução/ RPC
O ex-deputado estadual do Paraná Luiz Fernando Ribas Carli Filho foi condenado, nesta quarta-feira (28), a nove anos e quatro meses de prisão por duplo homicídio com dolo eventual. Os jurados o consideraram culpado pela morte de dois jovens em maio de 2009. Carli não vai cumprir a pena imediatamente, uma vez que ainda pode recorrer à segunda instância, no caso, o Tribunal de Justiça do Paraná. O julgamento começou na terça-feira (27), e o próprio Carli admitiu que estava embriagado no momento em que seu carro atingiu o carro das duas vítimas. De acordo com a perícia, o carro do ex-deputado (um Passat importado da Alemanha) decolou em uma subida da Avenida Ivo Sanlorenzi, no bairro Mossunguê, em Curitiba, com a velocidade de 173 km/h e caiu sobre o veículo ocupado por Gilmar Rafael Uared, então com 26 anos, e Carlos Murilo de Almeida, de 20. Os dois tiveram morte instantânea. Após o choque, Carli foi parar na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, com várias fraturas no rosto. 

Pertencente a uma família de políticos do sudoeste do Paraná - o seu pai, Fernando Ribas Carli, era prefeito de Guarapuava, e seu irmão, Bernardo Carli, é deputado estadual -, Carli Filho renunciou ao mandato logo após ao acidente. A mãe de Gilmar Rafael, Christiane Yared, mobilizou a imprensa e participou de diversos movimentos pela paz no trânsito. A sua militância lhe valeu um mandato como deputada federal pelo PR do Paraná, com a maior votação do Estado. "Após nove anos, muita dor, temos com esta condenação a certeza de que esta decisão com certeza absoluta vai salvar muitas vidas. Isso é o mais importante. Esta decisão muda agora a forma de o país encarar as mortes no trânsito, muda o comportamento de um povo", disse Christiane, após a sentença. O advogado Elias Mattas Assad, contratado pela família Yared, para atuar como assistente da acusação afirmou que a família não vai recorrer para aumentar a pena. "Não vamos recorrer para o aumento da pena. Já tínhamos decidido isso com a família Yared antes mesmo do julgamento. Não vamos recorrer", disse o advogado. 

A mãe de Carlos Murilo, a outra vítima, disse que a Justiça foi feita. "Estou muito mais aliviada. Saiu aquele peso e agora talvez vá poder dormir. E eu o perdoo. Ele pediu e perdoo. Não quero mais guardar este rancor", disse Vera Lúcia. Carli chegou a pedir perdão às duas mães, durante o julgamento. "Eu sou culpado, mas nunca tive a intenção de matar ninguém. Eu errei, eu bebi, eu dirigi. Eu sei que nunca tive a oportunidade de pedir desculpas para a dona Christiane e para a dona Vera, quero pedir desculpas. Quero do fundo do meu coração", disse Carli no encerramento do primeiro dia do júri, na noite de terça-feira. A defesa tentou fazer a tese do homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Mesmo admitindo a embriaguez ao volante, o advogado Alessandro Silvério alegou que não é possível determinar a velocidade que Carli trafegava e que Gilmar Yared teria cruzado a via preferencial. Para o promotor Rodrigo Chemin, que participou da acusação, a condenação é emblemática, por se tratar de um político influente. "É um marco divisório da Justiça deste País. Uma conclusão democrática e um basta na violência no trânsito", concluiu.

BAHIA NOTÍCIAS

Bahia lamenta julgamento, relembra 1999 e anuncia que segue no Campeonato Baiano

por Ulisses Gama
Bahia lamenta julgamento, relembra 1999 e anuncia que segue no Campeonato Baiano
Foto: Divulgação / EC Bahia
O Bahia divulgou na noite desta quarta-feira (28) uma nota oficial sobre o julgamento do caso Ba-Vi realizado na última terça-feira (27), no TJD-BA, onde jogadores dos dois clubes foram punidos, o técnico Vagner Mancini foi absolvido e o Vitória foi multado em R$ 100 mil pelo encerramento da partida por insuficiência de jogadores rubro-negros. No comunicado, o Tricolor lamentou o resultado dos tribunais e citou "falta de compromisso com a verdade real e a desconexão absoluta com a dimensão dos fatos". 

"O julgamento realizado na noite desta terça-feira (27) é um símbolo do que vivemos no futebol baiano nos últimos anos e um indicativo claro do que podemos esperar do seu futuro. A falta de compromisso com a verdade real e a desconexão absoluta com a dimensão dos fatos permitiram que um abandono de campo por um clube de Série A do futebol brasileiro permanecesse impune. Ou seja, a depender das circunstâncias, vale a pena abandonar o campo. É só negar repetidamente, inclusive em rede nacional de televisão. Risos, resenhas, pulso cerrado para a torcida, e quem sabe – lá distante – um incômodo no travesseiro", diz a publicação. 

O clube também lembrou um outro Ba-Vi que foi ao júri, em 1999, quando o Bahia alegou que o Barradão não poderia ser utilizado na final do Baiano da época. "Há quase vinte anos, em 1999, o Bahia utilizou estratégia equivalente, esquivando-se da disputa em campo e deslocando a luta para os tribunais. Foi uma mancha em nossa história. 

Depois disso vimos outros desmandos, dentro e fora do clube. Lutamos contra isso, nos democratizamos, amadurecemos. Uma atitude semelhante a essa, em pleno ano de 2018, seria provavelmente motivo de crise institucional, e não de orgulho dos dirigentes ou da torcida. Que esse jogo sirva ao menos para amadurecimentos institucionais", seguiu. O Bahia também indicou que vai continuar normalmente no Baianão 2018, mas deixou no ar a possibilidade de mudanças a partir das próximas temporadas. A nota foi assinada pela Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal 


BAHIA NOTÍCIAS

Além de terminar em pizza, CPIs funcionam como cortina de fumaça

por Fernando Duarte
Além de terminar em pizza, CPIs funcionam como cortina de fumaça
Foto: Reprodução/ Junião
Um dia após a oposição ao governo da Bahia ameaçar criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as supostas irregularidades apontadas pela Operação Cartão Vermelho, o governador Rui Costa reagiu. Afirmou não ter objeção à criação da CPI, porém recomendou que a base aliada também discutisse a formação de colegiados para investigar as obras da prefeitura de Salvador, com destaque à reforma da Barra, citada nas delações do Grupo Odebrecht. 

Sem entrar no mérito de que Assembleia Legislativa não teria “poder” para investigar obras da prefeitura – já que a oposição ao prefeito ACM Neto na Câmara de Salvador é pífia em número e risível no desempenho -, Rui incorreu ao teatro típico da política: transformar situações sérias em um “circo”. Desde que o mundo é mundo, criar CPIs é apenas um instrumento dos atores políticos para fazer barulho, atiçar os ânimos contra aqueles que detêm o poder e, no máximo, apresentar um relatório de indicativos, que normalmente acaba engavetado por líderes dos poderes legislativos. Para oposicionistas, é um dos poucos momentos de protagonismo, especialmente quando há uma boa avaliação dos dirigentes – como é o caso de Rui e de ACM Neto. 

Na Assembleia, o grupo da minoria é até expressivo. Beira o mínimo para criar uma CPI. Ainda assim, não deve obter sucesso para instalar o colegiado. Vai esbarrar nos próprios membros, que não seguem a defesa do ideário esperado, e também no comando do presidente da Casa, Angelo Coronel, que tem noção exata do estrago que uma CPI poderia causar nas relações entre ele e o governador, quando o dirigente tenta alcançar um posto na chapa majoritária de 2018. Já investigar qualquer questão relacionada à prefeitura de Salvador seria, no mínimo, insensato por parte da base aliada. 

É mais fácil tentar articular para que a oposição no legislativo soteropolitano consiga alguma musculatura para causar barulho audível na imprensa. A cortina de fumaça proposta pela reação do governador e até mesmo pela oposição ao propor a CPI da Fonte Nova vai produzir um novo sabor para a culinária local: pizza defumada. Este texto integra o comentário desta quinta-feira (1º) para a RBN Digital, veiculado às 7h e às 12h30, e para as rádios Excelsior FM, Clube FM e Irecê Líder FM.

BAHIA NOTÍCIAS

FPM BLOQUEADO EM CIPÓ E ITAPICURU


Resultado de imagem para FPM BLOQUEADO
Valores líquidos do FPM, sexta-feira, 9 de fevereiro 2018, nos municípios da região: Ribeira do Pombal R$ 1.614.548,44; Ribeira do Amparo R$ 865.483,52; Banzaê R$ 858.595,39, Cícero Dantas R$ 1.069.682,80, Cipó somente R$ 418.917,20, INSS descontou mais de R$ 450 mil, Heliópolis R$ 709.854,07, Nova Soure R$ 709.854,07, Euclides da Cunha R$ 1.573.645,92, Tucano R$ 1.614.501,82, Quijingue R$ 1.013.072,89, Itapicuru somente R$ 653.645,53, INSS bloqueou mais de R$ 510 mil.

 Por Joilson Costa, Rádio Pombal FM, com pesquisa no site do BB. 
Arildo Leone

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

CAVALEIROS JÁ FECHOU MAIS DE 100 SHOWS COM NOVA FORMAÇÃO; ESTREIA SERÁ EM MARÇO

O escritório da Cavaleiros do Forró já está colhendo os frutos do anúncio da nova formação, agora com Jailson, Ramon e Peruano. Segundo o empresário Alex Padang, já são mais de 100 shows contratados para os próximos 5 meses em 12 estados.
“A festa vai começar. A partir de março, o projeto mais esperado do Cavaleiros do Forró estará nos palcos de todo Brasil”, disse Padang em seu perfil no Instagran.
A estreia acontece no dia 2 de março em São Paulo. Serão 8 shows na capital paulista.

Assaltante é atropelado após roubar mulher na praia

Assaltante é atropelado após roubar mulher na praia

Um assaltante foi atropelado na tarde do último domingo (25/02), na Praia José Sarney, em Aracaju (SE).
Segundo informações do Boletim de Ocorrência, dois homens armados com um revólver assaltaram a vítima e correram em direção a pista. Um dos elementos acabou atropelado. A Polícia Militar foi acionada e prendeu o criminoso. Já o comparsa conseguiu fugir. Os pertences da vítima foram recuperados.
Jornal de Sergipe

Você paga para manter estes 8 hotéis em funcionamento (e provavelmente não sabia disso)

“Mas o governo tem hotéis, é?”. Foi o que disse um recepcionista do Hotel Golden Palace, de Irecê (BA), que questionou a reportagem do Spotniks quando ligamos para lá perguntando se o local pertencia ao Governo Federal. A hospedaria, assim como outros 32 estabelecimentos de hospedagem, consta no cadastro de propriedades da União, administrado pelo Ministério do Planejamento. Procurada para se manifestar sobre este e outros três hotéis particulares cadastrados como imóveis da União, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), vinculada ao Ministério do Planejamento, silenciou. No entanto, a surpresa permanece: o Governo Federal possui pelo menos 29 hotéis, segundo os dados da secretaria.
A maioria dessas instalações é administrada pelas Forças Armadas. Segundo o levantamento do Spotniks, baseado nos dados do MP, apenas duas colônias de férias estatais são destinadas a servidores civis, sendo que uma delas já foi abandonada e colocada à venda. Porém, evidências indicam que o banco de dados da pasta precisa de revisão. Isso porque, segundo informações das Forças, militares contam com uma rede completa de “hotéis de trânsito” estatais espalhados pelo Brasil, dedicados a hospedar servidores a um custo acessível. São 174 estabelecimentos pertencentes ao Exército, 89 à Aeronáutica e 17 à Marinha.
Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que possui hotéis de trânsito em diversas localidades de vários estados. “São opções de hospedagem oferecidas pela FAB para apoio ao militar e aos servidores civis, incluindo seus dependentes”, explicou a Força. “Os HTs são utilizados especialmente pelos tripulantes empregados nas diversas missões designadas pelo Comando da Aeronáutica, pelos militares em deslocamento por motivo de serviço e pelos militares que estejam em período de transferência de localidade”, acrescentou. De acordo com a nota enviada ao Spotniks, a taxa média de ocupação dos HT’s da Aeronáutica em 2017 foi de 50% da capacidade. Os valores das diárias variam conforme a graduação do militar hospedado e o dinheiro é recolhido diretamente ao Tesouro Nacional.

Também por nota, a Marinha comunicou que seus hotéis são facilidades colocadas à disposição do seu pessoal e dependentes, “quando em trânsito por determinada localidade, tanto por interesse do serviço quanto em caráter particular”. As receitas geradas com o pagamento de diárias e alimentação são recolhidas ao Fundo Naval e ficam disponíveis para utilização da organização militar (OM) gestora do hotel. “As despesas são custeadas com base nas receitas auferidas”, acrescenta a Marinha. Segundo o portal da transparência do Governo Federal, o orçamento das OM’s não inclui o gasto com a folha de pagamento.
A situação vai muito além da descrita pelos dados do Governo Federal. Ao contrário dos hotéis de trânsito, não existem informações públicas consolidadas sobre a quantidade e a localização dos chamados clubes militares, destinados à recreação e lazer dos integrantes das Forças Armadas. “Toda cidade com um grande número de quartéis conta com um clube militar. Até existe a cobrança de uma taxa de contribuição, mas o problema é que a Força cede funcionários para trabalhar lá e nos HT’s, o que é bancado pelo contribuinte”, declarou Jeremias*, um ex-militar do Exército entrevistado pelo Spotniks. “A estrutura não é pensada para ser sustentável, o dinheiro pago pelos militares é usado, na maior parte, para tornar o clube ainda melhor”, acrescenta.
Em nota enviada ao Spotniks após o fechamento desta matéria, o Exército Brasileiro explicou: “como os militares, devido às características da carreira, estão sempre se deslocando pelo País em cumprimento de diversas missões ou se encontram em trânsito quando são movimentados, os HT tem a finalidades de prestar apoio de hospedagem a esse efetivo”. O EB argumenta também que, em muitas localidades para as quais são designados os militares ou para cumprirem missões temporariamente, não há hotéis para acomodá-los. A receita obtida com as diárias pagas pelos hóspedes é recolhida diretamente ao Tesouro.
Além disso, o Exército informou que muitos de seus hotéis ocupam instalações de antigas organizações militares que foram desativadas. A Força acrescenta que seus homens podem utilizar instalações hoteleiras privadas nos casos de falta de vaga em HTs, inexistência de HT ou decisão pessoal do interessado.
As Forças Armadas também não informaram qual foi o orçamento destinado a custear seus meios de hospedagem, nem a quantidade de pessoas que hospedou em 2016 e 2017. Com exceção da FAB, não fomos informados sobre a taxa de ocupação média da infraestrutura hoteleira. A reportagem também perguntou qual foi o custo de construção e/ou aquisição dos hotéis e clubes militares, mas não recebeu resposta de nenhum dos comandos.  
Diante destes dados, nos debruçamos sobre as propriedades que foram localizadas no cadastro de imóveis do Ministério do Planejamento. Essas são as oito colônias de férias do povo brasileiro, destinadas a pouquíssimos cidadãos – entre eles, a mais nova ministra do Trabalho, Cristiane Brasil (PTB-RJ), que há poucos dias chamou atenção da opinião pública sobre a necessidade dessas instalações após ter passado o ano novo num hotel da FAB em Fernando de Noronha:

1. Clube do Quartel de Amaralina (Salvador-BA)

O quartel do Exército que se localiza no início da orla de Amaralina, um dos locais mais privilegiados de Salvador, não é apenas um quartel. Ali está instalado um enorme complexo de lazer e turismo voltado para o público militar, que conta com hotel, clube, quadras, piscinas de água doce e salgada e até um grande espaço para eventos, confortável o suficiente para festas de casamento e formaturas com até 350 convidados. Tudo isso com uma linda vista para o mar e acesso particular à praia, características que fazem inveja até a grandes complexos hoteleiros das redondezas. De acordo com o Comando da 6ª Região Militar, uma diária no hotel para duas pessoas sai por R$ 156 na alta temporada, preço bastante inferior ao que é cobrado por hotéis 4 estrelas da região.
Pelo alto, é possível ver algumas das principais atrações do local, como as  duas quadras de esportes, as piscinas olímpica e natural e um grande estacionamento. A estrutura tem ainda bar e restaurante, segurança reforçada e até uma capela. Apesar de ter sido erguido em imóvel da União, o acesso ao clube é um privilégio reservado a militares e seus convidados. Para utilizar o local para eventos, é possível realizar uma reserva pelo valor de R$ 6.500. Tamanha estrutura, é claro, tem seu custo: em 2013, o Comando finalizou uma reforma de mais de R$ 300 mil para “adequação” do espaço de eventos.
Além de casamentos e formaturas, o espaço recebe comemorações diversas. Com ingressos que podem chegar a R$ 300, militares e seus convidados puderam, por exemplo, celebrar a chegada de 2018 em grande estilo, em uma festa open bar, com direito a pista de dança, DJ, banda, queima de fogos na praia e capacidade para até 600 convidados.

2. Colônia de Férias da SUNAB (Paraíba do Sul/RJ)

A Associação Nacional de Servidores da SUNAB (ANASS) conta com uma modesta colônia de férias em Paraíba do Sul, interior do Rio de Janeiro, construída com recursos federais. Mesmo com o órgão de controle de preços do Governo Federal tendo sido extinto há duas décadas, a sua entidade de funcionários permanece na ativa. Atualmente, o local é utilizado por servidores ativos e inativos e seus parentes e convidados.
Ao contrário de outros hotéis da União, quem se hospeda no complexo administrado pela ANASS tem poucos luxos além do campo de futebol e da grande piscina. São 20 quartos; cada um tem duas camas, uma televisão e ventilador de teto. Nada de ar-condicionado por aqui.  Além dos associados e seus convidados, interessados em geral também podem usufruir da estrutura, mediante o pagamento de diárias (R$ 50 por pessoa). Além de pousada, o espaço também pode ser alugado para festas e eventos.

3. Hotel de Trânsito da Marinha – A Ressurgência (Arraial do Cabo/RJ)

Se os oficiais do Exército contam com o belo hotel em Amaralina, seus colegas da Marinha contam com local privilegiado em Arraial do Cabo (RJ) , “a cidade onde o sol passa o inverno”. De frente para o mar, na Praia dos Anjos, o Hotel de Trânsito (HT) “A Ressurgência” conta com duas suítes para oficiais-generais, dez apartamentos duplos e oito familiares, wi-fi, sauna, bar, restaurante, salas de TV, leitura e musculação, churrasqueira e estacionamento. Gerenciado pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, o local ainda tem estrutura para receber eventos pequenos em seu auditório de 100 lugares.
Além da localização privilegiada e das comodidades, o preço é outro grande atrativo. Na alta temporada, a diária de um quarto para duas pessoas pode sair por, no máximo, R$ 200 para convidados de oficiais. O valor é muito mais em conta do que o praticado por hotéis privados semelhantes em Arraial do Cabo.
No entanto, a Marinha parece não ter aprendido a lição do Plano Cruzado. Com farta demanda, preços congelados e oferta inelástica de acomodações, “A Ressurgência” deveria ter esse nome em alusão aos felizardos que conseguem vencer a espera por uma vaga. “Há muita procura por ser barato, consequentemente não atende à demanda e a fila é por antiguidade, nem Oficial 1º Tenente consegue”, comenta o militar Francisco Magaldi na página do hotel no Google Maps.

4. Retiro Paraíso (Engenheiro Paulo de Frontin/RJ)

Colocada à venda por R$ 4,2 milhões no início de 2016, a propriedade localizada no município de Engenheiro Paulo de Frontin possui área total de quase 336 mil metros quadrados, incrustada na Serra das Araras, interior fluminense. No local, a Associação dos Servidores do Patrimônio da União (ASPU) manteve durante décadas uma colônia de férias com vista privilegiada das montanhas do Rio de Janeiro, como é possível ver na primeira foto a seguir, tirada em maio de 2015, pouco antes do estabelecimento ser desativado.
O hotel já foi privado antes de passar para as mãos do Estado: em 24 de dezembro 1939, um pequeno anúncio no Correio da Manhã colocava o imóvel à venda. A publicação destacava a distância de apenas duas horas do centro do Rio, com ônibus diários saindo da Praça Mauá, além de nascente própria de água na “Suíça Brasileira”. O mesmo anúncio voltou a ser veiculado em janeiro de 1940. Por fim, segundo os registros encontrados em arquivos públicos, o “Retiro Paraíso” passou a abrigar a colônia de férias da Aeronáutica em 1946.
O local foi cedido pelo Governo Federal à ASPU em março de 1966. Em outubro daquele ano, o Congresso Nacional autorizou crédito extraordinário de CR$ 10,6 milhões para realização de obras emergenciais no hotel, em decorrência das fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro. Em valores atualizados pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), a obra executada pela própria SPU custou mais de R$ 150.000.
Fotos mais recentes, porém, mostram o estado de abandono do imóvel para o qual a União busca um comprador. Pelas fotografias feitas por um morador da cidade e postadas no Facebook, há rachaduras nas paredes, muita sujeira, mato alto, piscina destruída, pichação e vidros quebrados.

5. Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército em Matinhos (PR)

Em julho de 2006, Luiz Carlos Alborghetti, popular radialista paranaense, criticava o então governador Roberto Requião por não possuir um apartamento nas praias do Paraná que, na sua visão, eram um esgoto a céu aberto. Alborghetti, falecido em 2009, não conseguiu ver sua crítica ser remediada pelo atual governador Beto Richa, proprietário de dois imóveis à beira-mar em Matinhos, litoral paranaense.
O radialista também não sabia que o Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército de Curitiba ocupou durante décadas uma sede praticamente dentro da Praia de Caiobá, em Matinhos, destinada ao lazer dos militares. Segundo uma funcionária do Clube, o imóvel foi desocupado há mais de quatro anos e entregue ao Comando da 5ª Região Militar. Hoje, a colônia de férias dos militares curitibanos fica em Canoas, também no litoral paranaense.
O hotel em Matinhos tem área total de 1.139,87 metros quadrados, sendo 535,67 de área construída. A maior atração do imóvel parece ser mesmo a sua localização. Sem luxos, nem piscina, nem campo de futebol, ar condicionado ou quadra de esportes, resta ao lote apenas seu acesso privilegiado ao mar paranaense.

6. Círculo Militar de Ponta Porã (MS)

Vinculado aos militares do 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado, o Círculo Militar de Ponta Porã, conhecido como CIMPORÃ, foi jocosamente apelidado de “Clube dos Bolsominions – Bar gay” por um usuário do Google Maps.
Localizado em uma área de 12.215 metros quadrados, o Círculo funciona desde 1979 e é um espaço conhecido nas redondezas, palco de diversas celebrações, desde casamentos e festas a competições hípicas e festivais. Segundo o último contrato disponível, a organização pagou R$ 1.489,08 por um ano de aluguel, entre agosto de 2015 e agosto de 2016.  Além de infraestrutura para eventos, o clube conta também com um centro hípico, piscinas adulta e infantil, estacionamentos, quadra de tênis, quadra de vôlei de praia, campo de futebol, galpão com churrasqueira e salão de jogos.

7. Centro Recreativo de Oficiais do Exército de Sete Lagoas (MS)

A Guarnição de Sete Lagoas (MG) do Exército, onde se localiza o 4º Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAAe), possui infraestrutura hoteleira e de lazer para seus servidores. Há na cidade um hotel para Oficiais, Subtenentes e Sargentos, vinculado a centros recreativos para militares. Com sete suítes – todas equipadas com telefone, televisão, internet e frigobar –, o estabelecimento possui prédio independente das demais instalações do Exército na cidade e ainda serve café da manhã.
Sem muito luxo, o maior atrativo do hotel é sua ligação com o Centro de Recreação de Oficiais do Exército, localizado literalmente na frente da hospedaria. No clube, os oficiais contam com piscina, toboágua, quadra, salão de jogos, churrasqueira e serviço de bar.
Em 2016, o 4º GAAAe esteve no mercado para negócios. De acordo com o Ministério do Planejamento, a unidade gastou mais de R$ 1,6 milhões em compras de materiais. Nessa conta, foram mais de R$ 250 mil com aparelhos de ar-condicionado e mais de R$ 50 mil com a compra de televisores. No último ano, foram gastos ainda R$ 39.816 com serviços de lavanderia apenas para o Hotel e, até junho do ano que vem, serão mais R$ 43 mil. Para o café da manhã, foram mais de R$ 15 mil para custear o fornecimento de pão.

8. Área de Lazer do Alto Rio Negro (São Gabriel da Cachoeira/AM)

O Amazonas tem suas belezas naturais e o ecoturismo como principais atrativos para viajantes nacionais e internacionais. Segundo dados do Governo Federal, são 30 municípios amazonenses com vocação para o turismo. Um desses destinos é São Gabriel da Cachoeira, localidade do extremo-norte do estado, na divisa com Colômbia e Venezuela, às margens do Rio Negro.
SGC também é marcada pela forte presença militar, com sete organizações do Exército ali instaladas. Um dos locais favoritos dos Oficiais é o Hotel de Trânsito sediado no interior da Área de Lazer do Alto Rio Negro (ALARNE), um imóvel da União localizado nas proximidades Praia do Rio Negro. As acomodações incluem 12 suítes com ar-condicionado, frigobar e televisão, além de café da manhã, piscinas e vista privilegiada para a praia. Assim como em outros clubes militares do Brasil, na ALARNE também é possível realizar eventos, como aniversários, festas e formaturas.
*Nome fictício, para proteger a identidade do entrevistado.
Atualizado no dia 17/01/2018 às 12h01 para acréscimo de nota explicativa do Exército Brasileiro.
Spotniks

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
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