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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

BAHIA TEM 1,3 MILHÃO DE PESSOAS DESEMPREGADAS, APONTA IBGE


A Bahia tem cerca de 1,3 milhão de pessoas desempregadas, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O dado refere-se ao 2º trimestre do ano. No 1º trimestre, a Bahia ocupava o primeiro lugar em número de desempregados no país. Agora, ocupa a 3ª colocação atrás de Pernambuco e Alagoas, respectivamente 1º e 2º lugares no ranking. 
Na Bahia, na variação entre o primeiro trimestre do ano (janeiro até março) e o segundo trimestre (abril até junho), houve uma redução de 75 mil pessoas desocupadas e 92 mil passaram a trabalhar de maneira formalizada. A Região Metropolitana de Salvador, por sua vez, teve uma redução no número de pessoas empregadas que, segundo o IBGE, estatisticamente pode ser considerada como uma estabilidade no quadro. 
Nacionalmente, a taxa de desocupação no 2º trimestre de 2017, foi estimada em 13%. Este indicador apresentou queda de 0,7% em relação ao trimestre anterior (13,7%). Quando comparada com o 2º trimestre de 2016 (11,3%), a taxa aumentou 1,7 ponto percentual.
A região Nordeste permaneceu apresentando as maiores taxas de desocupação ao longo da série histórica (início em 2012), e no 2º trimestre de 2017 foi de 15,8%; enquanto a região Sul teve a menor, 8,4%.
Todas as grandes regiões, exceto Nordeste (estabilidade), apresentaram queda no indicador frente ao trimestre anterior. Entretanto, destacam-se as regiões Norte e Centro-Oeste, com queda na taxa de 1,7 pp e 1,4 pp respectivamente. Na comparação anual, as regiões Nordeste e Sudeste registraram as maiores elevações com aumentos de 2,6 e 1,9 pontos percentuais respectivamente.
Pernambuco (18,8%) e Alagoas (17,8%) registraram as maiores taxas de desocupação no 2º trimestre 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Em Pernambuco, a taxa passou de 17,1% para 18,8%; e em Alagoas, de 17,5% para 17,8%. As menores taxas de desocupação foram registradas em Santa Catarina (7,5%), Rio Grande do Sul (8,4%) e Mato Grosso (8,6%). Para o total do país, a taxa caiu de 13,7% para 13,0%, nesse período.
No 2º trimestre de 2017 (abril/junho), a taxa foi estimada em 11,5% para os homens e 14,9% para as mulheres. Lembrando que a taxa total para este período ficou em 13,0%.
Por faixa de idade, a taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade (27,3%) continuou apresentando patamar elevado em relação à taxa média total (13,0%).
A taxa de desocupação para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto, 21,8%, era superior à verificada para os demais níveis de instrução. Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi estimada em 14,0%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo, 6,4%.
A pesquisa apontou diferenças regionais com relação à forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho. Nas regiões Norte (31,8%) e Nordeste (29,8%), o percentual de pessoas que trabalharam por conta própria era superior ao observado nas demais regiões. Em contrapartida, na categoria dos empregados foi constatado que as regiões Sudeste (71,9%) e Centro-Oeste (69,9%) apresentaram participação maior destes trabalhadores.
Parte expressiva dos empregados estava alocada no setor privado (71,6%), 18,4% no setor público e os demais no serviço doméstico (9,9%).  
Rendimento médio
No 2º trimestre de 2017, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2.014. Este resultado apresentou estabilidade tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.125) e elevação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.043).
Na comparação entre as regiões, do 1º trimestre de 2017 para o 2º trimestre de 2017, ocorreu variação positiva no rendimento no Norte (0,5%) enquanto nas demais o quadro foi de queda. O maior rendimento era na região Centro-oeste (R$ 2.362) e a menor era no Nordeste (R$ 1.617). Fonte: iBahia

Fonte: Pombal Alerta / Arildo Leone

POLICIAIS MILITARES DE CIPÓ E NOVA SOURE-BA, RECUPERAM ENCHEDEIRA ROUBADA EM TUCANO-BA


Por volta das 19:20hs de sábado, 19, um crime mobilizou todo o policiamento de Tucano-BA e região. Na ocasião, foi furtado um trator do tipo Enchedeira Cartepillar do interior de uma área de propriedade da Companhia de Ferro Ligas da Bahia (FERBASA). 

Após serem acionados pelo vigilante do local, policiais de toda região se mobilizaram na captura do referido maquinário, já que os criminosos teriam fugido sentido a estrada da Cajuba, que poderia dar acesso aos municípios de : Cipó, Nova Soure e Araci. 
Policiais militares da 21ª CIPM, dos municípios de Cipó e Nova Soure, iniciaram as buscas, tendo como referência um rastro deixado pelo maquinário furtado, até que chegaram a uma propriedade rural situada no povoado Setor, em Teofilândia-BA, onde encontraram a enchedeira. 
Foram realizadas buscas na região, porém nenhum suspeito foi preso. Quanto ao maquinário, foi conduzido para o povoado Cauanga em Cipó-BA, onde foi devolvido aos responsáveis pela mineradora, sendo os mesmos orientados a registrar a ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Tucano-BA, onde ocorreu o crime. 

Fonte: Pombal Alerta / Arildo Leone

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Ex-jogador Edílson Capetinha é preso em Salvador por não pagar pensão



É a terceira vez que o atleta é preso pelo mesmo motivo
O ex-jogador de futebol Edílson 'Capetinha' foi preso na tarde desta terça-feira (16) em Salvador em cumprimento de um mandado de prisão temporária, segundo informação da Polícia Civil. O mandado foi expedido pela 2ª Vara da Família de Brasília por conta do não pagamento da pensão alimentícia para um filho do ex-atleta. Edílson já foi preso pelo mesmo motivo em outras duas ocasiões.
Segundo a polícia, ele está detido na Polinter, onde ficará até conseguir uma vaga em um presídio de Salvador ou até quitar o valor do débito e ser solto. 
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Edílson.
Prisões
Capetinha foi preso em 2016 em Brasília por conta de uma dívida de pensão alimentícia que chegava a R$ 430 mil. Em 2014, o ex-jogador também foi preso em cumprimento de dois mandados expedidos pela Justiça do Distrito Federal. Na época, a prisão foi feita enquanto Edilson passava pela avenida Anita Garibaldi, em Salvador, e levado para sede da Polinter, no Complexo dos Barris.
O ex-jogador também alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga fraudes em pagamentos de prêmios das loterias da Caixa Econômica Federal. Ele chegou a ser conduzido coercitivamente, mas não ficou preso. Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos na casa dele.
Segundo a Polícia Federal, ele era suspeito de utilizar sua conta bancária para movimentar valores referentes a um esquema que, segundo estimativa da PF, teria desviado aproximadamente R$ 60 milhões em pouco mais de um ano.
CORREIO DA BAHIA

Caso New Hit: recurso de acusados de estupro será julgado

Denúncia diz que as jovens sofreram ainda agressões físicas e foram xingadas
O Tribunal da Justiça da Bahia (TJ-BA) retoma nesta terça-feira (15), às 13h30, o julgamento do processo que envolve nove músicos da banda de pagode New Hit e um ex-policial militar. Todos os citados no processo são acusados de envolvimento em um estupro coletivo que ocorreu em 2012, após um show da banda na cidade de Ruy Barbosa, no Centro-norte baiano.

O julgamento, que aconteceria dia 8 de agosto, foi adiado para hoje  após pedido de um dos oito advogados de defesa da banda. Em maio de 2015, os envolvidos no processo foram condenados a 11 anos e oito meses de reclusão por estupro qualificado. Os réus entraram com recursos e, desde então, aguardam o julgamento dos pedidos em liberdade.

Condenados a 11 anos de prisão, integrantes da New Hit devem permanecer em liberdade
(Foto: Divulgação)
Após a acusação de estupro a banda New Hit deixou de fazer shows. A denúncia, apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPE) afirma que na madrugada do dia 26 de agosto de 2012 os integrantes do grupo de pagode abusaram sexualmente de duas adolescentes que tinham 16 anos à época.
De acordo o MPE, as adolescentes foram violentadas dentro de um ônibus estacionado na Praça Santa Tereza, no Centro de Ruy Barbosa, com uso de "extrema violência" e "em alternância". Os acusados foram presos em flagrante na mesma madrugada.
As duas adolescentes viajaram de Itaberaba para Ruy Barbosa para participar de uma micareta e no final do show da New Hit foram até a banda pedir autógrafos e tirar fotos. Nesse momento, um dos músicos sugeriu que elas fossem até o ônibus, onde os abusos aconteceram.
Além do estupro, o MPE diz que as jovens sofreram agressões físicas e foram xingadas. Laudos da perícia encontraram sêmen de pelo menos seis integrantes da banda nas roupas das jovens.
A sentença
A sentença foi expedida em 6 de meio de 2105 pela juíza Márcia Simões Costa, da Vara Crime de Ruy Barbosa, onde aconteceu o crime,  e divulgada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
De acordo com a decisão, Alan Aragão Trigueiros, o Alanzinho, 27 anos, Carlos Frederico Santos de Aragão, 31, Edson Bomfim Berhends Santos, o Netinho, 32, Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho, o Dudu, 22, Guilherme Augusto Campos Silva, o Guiga, 23, Jefferson Pinto dos Santos, 27, Jhon Ghendow de Souza Silva, 23, Michel Melo de Almeida, 23, Wenslen Danilo Borges Lopes, o Gagau, 24, e Willian Ricardo de Farias, o Brayan, 22, deveriam cumprir a mesma pena, inicialmente, em regime fechado.
Mas os músicos e dançarinos estavam em liberdade e, de acordo com a sentença, ficariam soltos até que o processo transite em julgado, ou seja, até que todos os recursos sejam esgotados. A juíza justificou a decisão com base no comportamento dos réus. “Os acusados se encontram em liberdade, tendo acorrido a todos os chamamentos que a eles foram endereçados, razão pela qual, à míngua dos motivos autorizadores da custódia cautelar, concedo-lhes
a benesse de aguardarem em liberdade”, informava a sentença.

CORREIO DA BAHIA

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

6 professores que ganham mais que o Neymar

A contratação de Neymar pelo francês Paris Saint-Germain caiu como uma verdadeira bomba no mundo do futebol. Pelos valores envolvidos no negócio, trata-se da mais cara transação já realizada na história desse esporte. A pergunta gerada após dela, no entanto, você já deve ter visto na sua redes social em algum momento: é justo que um desportista receba tanto (cerca de 40 milhões de euros por ano pelo mesmo contrato) enquanto há professores, profissionais importantes para o desenvolvimento do país, recebendo tão pouco?
À primeira vista, a pergunta pode até parecer ter um pouco de razão. Afinal, se em última instância cabe à sociedade definir a importância de cada trabalho, suas remunerações deveriam seguir uma lógica similar. Ou seja: nós deveríamos nos basearmos na utilidade que cada trabalhador agrega a sociedade, não é mesmo?
Definir como se formam os salários é um desafio e tanto – e na maior parte das vezes, algo consideravelmente subjetivo. Como a Autoridade de Investimentos do Catar, no entanto, dona do PSG, sabe bem, o que Neymar agrega ao clube, e ao próprio país que sediará a Copa do Mundo em 2022, vai muito além do seu trabalho dentro de campo.
Assim como uma pequena elite dos profissionais de futebol, que no Brasil mal atinge 2% do totais de jogadores, Neymar é hoje uma empresa que oferece entretenimento a milhões de torcedores mundo afora – e visibilidade às marcas agregadas à sua imagem. Em um mundo, afinal, onde a maior parte da população não saberia apontar o Catar no mapa mundi, ligar-se a um dos jogadores mais conhecidos do planeta parece fazer todo sentido para quem possui a necessidade de divulgar uma Copa do Mundo.
Quando se trata de salários, porém, as coisas mudam de figura. Como mostra o INEP, órgão ligado ao Ministério da Educação, nossos professores ainda sofrem uma imensa desigualdade salarial – mas entre eles próprios. Entre os 23 mil professores brasileiros a nível federal, a média salarial para 40 horas alcança R$ 7,7 mil, contra R$ 3,47 mil da média salarial das redes de ensino estaduais. O problema nessa conta: professores federais são menos de 1% do total.
Em universidades, a média pode chegar a R$ 16,2 mil, na UNB onde se paga melhor, ou R$ 13,2 mil, se considerarmos todas as universidades públicas do país. Na prática, os 120 mil professores com mestrado ou doutorado no Brasil ganham mais do que 98% dos jogadores de futebol brasileiros. Por aqui, entre os 23 mil jogadores, apenas 620 ganham acima de R$ 12,4 mil. Não apenas isso: cerca de 82% destes mesmos jogadores ganham menos de dois salários mínimos – portanto menos que a média dos professores de ensino básico.
Como mostram diversas cidades do país, no entanto como a capital gaúcha Porto Alegre, que possui os maiores salários do setor (em média R$ 9,2 mil para professores do ensino básico) e o 4º pior resultado brasileiro no índice que mede o desenvolvimento da educação, mais dinheiro não significa necessariamente melhor qualidade. Sem gestão, é como nadar contra a maré.
E a própria educação pode ser um bom exemplo disso. Há mais professores milionários no estado de Ontário no Canadá do que milionários no Brasil inteiro – isto porque estes professores são donos de um fundo de pensão com quase US$ 130 bilhões em patrimônio, o que torna qualquer pessoa que tenha contribuído por 25 anos, um milionário.
Ainda que se trate de uma grande exceção, porém, Neymar não aparece tão bem na foto quando comparado a alguns professores que, assim como ele, deixaram de atender apenas alguns alunos e passaram a oferecer educação – e não entretenimento – a milhões de pessoas. O resultado? Como você confere abaixo, deixaram o craque brasileiro no chinelo.

1. Carlos Wizard

Tornar-se um bilionário na área de educação não é das tarefas mais fáceis. Imagine, no entanto, conseguir isso em um país tradicionalmente tão pouco afeito a investir nisto quanto o Brasil.
Carlos Wizard, ou Carlos Martins, seu verdadeiro nome, tornou-se um fenômeno ao descobrir que era possível fazer o brasileiro compreender o poder de estudar inglês nos dias de hoje.
Depois de viajar para os Estados Unidos com 100 dólares no bolso, com o intuito de aprender o idioma local, Carlos retornou ao Brasil e começou a dar aulas na própria casa, com um foco até então ignorado pelas grandes redes: conversação.
Foi ajudando as pessoas a ganharem prática na conversação em inglês que abriu sua primeira escola de idiomas – a Wizard, com cerca de 100 alunos. E depois dela foram inúmeras outras, a maior parte em um modelo de franquias.
O número 100 acabou se tornando emblemático, não apenas por marcar a quantidade de alunos que sua primeira escola contava, como também o número de milionários que a Wizard criou ao longo dos anos ao permitir que inúmeros outros professores e empreendedores utilizassem seu método para educar jovens e adultos.
Em 2013, Carlos vendeu sua rede de ensino ao grupo Person por R$ 2 bilhões, o suficiente para contar com Neymar por quase 12 anos, incluindo aí a multa rescisória com o Barcelona de R$ 880 milhões.

2. Flávio Augusto

Dono de um clube de futebol para chamar de seu hoje, o Orlando City, Flávio Augusto teve uma origem improvável para os padrões brasileiros – saiu do subúrbio do Rio para ensinar brasileiros já adultos a falarem inglês fluente em 18 meses, prazo muito mais curto do que os tradicionais 4 anos que um adolescente leva em um curso padrão.
Desenvolver um método revolucionário de ensino, no entanto, é tarefa pequena perto do sufoco que é empreender no Brasil. Sua primeira escola, em 1995, contou com o investimento de R$ 20 mil do seu cheque especial, com juros nada camaradas de 12% ao mês.
Em 2013, ao vender sua rede de ensino, a Wise Up, para a Abril, Flávio entrou pra lista dos bilionários brasileiros. Além da compra do seu próprio time de futebol, no entanto, a paixão pelas salas de aula o fez retornar – desta vez em um outro ramo do ensino: o empreendedorismo.
Flávio criou em 2015 a meusucesso.com, onde pode, enfim, ensinar além da perseverança necessária pra se atuar como empreendedor no Brasil, dicas sobre iniciar seu próprio negócio.
Nos 18 anos entre a fundação e a venda da Wise up, foram mais de meio milhão de alunos formados – pouco diante dos milhões de torcedores do PSG, mas suficiente para acumular uma fortuna capaz de tirar o craque do clube espanhol.

3. Adi Shamir

Graduado em matemática pela Universidade de Tel Aviv, Shamir ao contrário da maior parte dos professores que estamos acostumados, levou seu foco para a área de pesquisa, onde aliando-se à sua formação na área de computação, tornou-se célebre por desenvolver algoritmos e criptografia.
Graças às suas pesquisas e desenvolvimentos, como o RSA, Shamir recebeu inúmeros prêmios, como a medalha Turing, em homenagem ao criptografista inglês, Alan Turing, que desvendou a máquina Enigma dos alemães, ajudando os aliados a preverem ataques e vencerem a Segunda Guerra Mundial.
Suas contribuições, no entanto, se estendem à área de ensino – além da pesquisa onde se consagrou, Shamir é responsável por escrever inúmeros livros de matemática utilizados para ensinar adolescentes nas High Schools americanas. Adi é o que se pode chamar de o professor do seu professor.
Sua fortuna é avaliada em 2.3 bilhões de dólares.

4. David Cheriton

Sergey Brin e Larry Page provavelmente são nomes familiares para você, mas se não estiver ligando o nome a pessoa, ou mais precisamente, o nome ao invento, ambos são ex-estudantes de Stanford e criadores do Google.
Em comum, Sergey e Larry possuem um bacharelado em computação e um mesmo professor: David Cheriton.
Ainda hoje, o professor dos célebres fundadores do Google trabalha com seus estudantes na universidade americana para desenvolver sistemas transacionais de memória.
Graças à proximidade com alunos promissores, o então professor tornou-se o primeiro a assinar um cheque para ajudar aquela que se tornaria a segunda companhia mais valiosa do mundo, a Alphabet (dona do Google). Com um cheque de US$ 100 mil, e uma mentoria na área, Cheriton ajudou seus estudantes a mudar definitivamente a forma como você enxerga a internet hoje.
Seu patrimônio atual, estimado em US$ 3,4 bilhões, deve-se não apenas a isto, mas a diversos outros empreendimentos, ao menos vinte conhecidos, ligados a apostas junto a alunos que tiveram com ele não somente aulas, mas conselhos para criar empresas que mudassem a ciência e tecnologia.
Como resultado de empreendimentos tão bem sucedidos, David é hoje um dos maiores doadores do ensino privado americano.

5. Henry Samueli

Filho de judeus poloneses sobreviventes do holocausto, Henry Samueli tornou-se PhD em engenharia elétrica pela UCLA, na California. E por quase 15 anos deu aula na universidade, até que em 1991, junto de outro aluno, decidiu aplicar US$ 5 mil para fundar a Broadcom, companhia que cresceria e se tornaria uma das mais relevantes fabricantes de semi-condutores dos Estados Unidos.
Apenas em 1998, quando sua empresa se tornou pública – e Samueli já completava mais de duas décadas como professor – tomou a decisão de deixar as salas de aula para dedicar-se à vida de empresário. Ainda assim, seu nome ainda consta no hall de professores da prestigiada UCLA, onde é hoje um dos maiores contribuidores com doações na casa dos milhões de dólares ao ano.
Samueli, no entanto, ainda ministra aulas eventuais na universidade, como convidado, enquanto não está dividindo seu tempo entre gerir a própria empresa ou o Clube de Hockey do qual tornou-se dono (e certamente mais ricos que todos os jogadores do time canadense).

6. Altamiro Galindo

Fundada em 1988 no interior paulista, a Iuni é o primeiro grande salto do então professor, que tornou-se reitor, Altamiro Galindo. Sua atuação à frente da universidade tornou-se um modelo capaz de fazer o fundo americano Advent se curvar à gestão promovida pela família e colocá-la a frente de toda sua operação no Brasil, que atende pelo nome de Kroton. Mesmo com 6,3% das ações da nova empresa, seu filho Rodrigo Galindo, assumiu o comando da empresa e a levou, por meio de uma série de fusões e aquisições, a se tornar a maior empresa de educação do mundo.
Há hoje na Kroton, 1.015 milhão de alunos – número próximo dos 1,5 milhão de brasileiros estudando em universidades públicas.

Com um valor de mercado de R$ 23,99 bilhões, a Kroton é atualmente uma das empresas do setor que mais cresce e se diversifica para áreas como ensino básico.
Altamiro Galindo segue no conselho da empresa, e sua família ainda mantém 5% da companhia, suficiente para comprar o passe de Neymar.
 Felippe HermesFelippe Hermes
Spotniks

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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