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sábado, 29 de abril de 2017

Greve atinge todo o país, mas reúne pouca gente e tem confrontos

VEJA


Movimentação contra as reformas da Previdência e trabalhista deixa cidades com cara de feriado e termina com governo e centrais sindicais cantando vitória

Protestos em São Paulo

















Polícia usa bala de borracha contra manifestantes em frente à casa do presidente Michel Temer, na região de Pinheiros em São Paulo, durante protestos contra a reforma trabalhista e da previdência - 28/04/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

greve geral convocada pelas centrais sindicais e movimentos de esquerda contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB) afetou todos os estados da federação, conseguiu deixar algumas capitais com cara de feriado, mas reuniu poucos manifestantes nas ruas, teve confrontos violentos no Rio e em São Paulo e terminou com os dois lados – governo e sindicatos – cantando vitória.

O efeito ‘cidade-fantasma’ em algumas capitais, como São Paulo, foi decorrência, principalmente, da adesão de motoristas de ônibus, trens e metrô, além de bloqueios em rodovias importantes do entorno da capital, que dificultaram a locomoção de trabalhadores.
Não há números confiáveis sobre a adesão. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, estimou em 40 milhões o número de trabalhadores que pararam, mas não explicou como chegou a este número. “O recado foi dado. O governo agora terá oportunidade de abrir negociações para fazer uma reforma justa e civilizada”, disse.
Central Única dos Trabalhadores (CUT) não fez uma estimativa com números, mas seu presidente, Vagner Freitas, considerou a paralisação um sucesso. “Mostramos ao Temer que a população não concorda com as reformas”, disse. “E não para aqui. Vamos ocupar Brasília para que o Congresso não vote as reformas e vamos fazer mais greves se for necessário”, disse.
O governo viu diferente. O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, afirmou que “não houve greve, mas uma baderna generalizada”, que foi coibida rapidamente pela polícia, que liberou bloqueios e piquetes que impediam que aqueles que não aderiram à greve se dirigissem aos locais de trabalho.
Sobre o impacto do protesto na tramitação das reformas, disse que o fracasso da manifestação ajuda o governo. “Num primeiro momento, eu acho que as consequências serão no sentido de fortalecer as reformas. porque, quando essas atitudes são tomadas, você cria dificuldades para que as pessoas se dirijam ao seu trabalho”, disse. “A reforma trabalhista veio para dizer ao trabalhador: você é livre para fazer o acordo que você queira.”
Em nota, Temer afirmou que as greves “ocorreram livremente em todo o país”, mas disse que o “trabalho em prol da modernização da legislação nacional continuará, com debate amplo e franco, realizado na arena adequada para essa discussão, que é o Congresso Nacional”.
Em ato no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, próximo à casa de Temer, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, um dos líderes do protesto, prometeu levar a manifestação ao Congresso. “Se não entenderem [as manifestações] vai ter convulsão social. Nós vamos tomar o Congresso, porque terra improdutiva tem que ser ocupada para ter função social”, afirmou no protesto.
Pelo país, havia pouca gente nas manifestações. O maior ato ocorreu no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, onde os organizadores disseram ter reunido 70 mil pessoas – a PM não fez estimativa. Mas foi neste ato que ocorreu um dos maiores tumultos da greve geral, com uma batalha campal entre policiais militares e manifestantes que tentaram chegar à casa de Temer no Alto de Pinheiros, um bairro de altíssimo padrão.
A PM impediu o acesso com bombas de gás lacrimogênio, bombas de efeito moral, balas de borracha e jatos de água. Os manifestantes responderam com paus, pedras e outros objetos atirados contra os policiais.
Para juntar o seu arsenal, os manifestantes arrancaram concretos de calçadas, quebraram placas de trânsito e retiraram pedaços de madeira de algumas casas. Também quebraram vidraças, agências bancárias e ao menos um restaurante.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, 36 manifestantes foram presos em todo o estado de São Paulo, sendo 21 na capital.

Rio

Outro confronto violento ocorreu no centro do Rio de Janeiro, com a PM e manifestantes usando o mesmo arsenal do enfrentamento em São Paulo – bombas de gás e balas de borracha do lado policial; paus, pedras e pedaços de madeira, além de barreiras de fogo nas vias.
Protestos no RJ durante a Greve Geral
Ônibus são queimados durante os protestos no Rio de Janeiro contra as reformas da previdência e trabalhista do governo Michel Temer – 28/04/2017 (Ricardo Moraes/Reuters)
O protesto ocorreu principalmente no entorno da Assembleia Legislativa do Rio e deixou o trânsito da região totalmente parado entre o final da tarde e o início da noite. Parte do comércio fechou as portas. Na Avenida Rio Branco, várias agências bancárias foram depredadas. Além de carros e lojas, pelo menos oito ônibus foram incendiados pelos manifestantes.
“Com esse tipo de ataque, os veículos – que não têm seguro (as seguradoras não fazem apólices para ônibus) – são inteiramente descartados”, disse em nota a Fetranspor (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro).
Em São José dos Campos, interior de São Paulo, um motorista foi preso após atropelar manifestantes que bloqueavam a marginal da rodovia Presidente Dutra. Duas jovens atingidas pelo veículo ficaram feridas e levadas pelos bombeiros a um pronto-socorro na cidade.
O motorista, que após ser parado, deu ré e avançou sobre o grupo para furar o bloqueio, foi perseguido na rodovia e detido por policiais rodoviários. Ele foi levado para uma delegacia da Polícia Civil, prestou depoimento e foi liberado.
Em Pernambuco, um motorista de uma Kombi atropelou e matou um motociclista ao tentar desviar de um bloqueio feito por manifestantes na BR-101, em Cabo de Santo Agostinho.
(Com Estadão Conteúdo, Reuters e Agência Brasil)

Gilmar Mendes manda soltar Eike Batista

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, mandou soltar nesta sexta-feira o empresário Eike Batista, preso no final de janeiro na Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Lava Jato. O empresário é réu na Justiça Federal do Rio por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
De acordo com a decisão do ministro, Eike deverá ser solto se não estiver cumprindo outro mandado de prisão. Caberá ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal no Rio de Janeiro, avaliar se o empresário será solto e aplicar medidas cautelares.
Segundo as investigações, Eike teria repassado US$ 16,5 milhões em propina ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), por meio de contratos fraudulentos com o escritório de advocacia da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, e uma ação fraudulenta que simulava a venda de uma mina de ouro, por intermédio de um banco no Panamá. Em depoimento à PF, Eike confirmou o pagamento para tentar conseguir vantagens para as empresas do grupo EBX, presididas por ele.
No habeas corpus, a defesa de Eike Batista alegou que a prisão preventiva é ilegal e sem fundamentação. Para os advogados, a Justiça atendeu ao apelo midiático da população .
“Nada mais injusto do que a manutenção da prisão preventiva de um réu, a contrapelo da ordem constitucional e infraconstitucional, apenas para satisfazer a supostos anseios de justiçamento por parte da população, os quais, desacoplados do devido processo legal, se confundem inelutavelmente com a barbárie”, argumenta a defesa.
(Com Agência Brasil)
VEJA

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Operação da PF: Almeida Lima teria recebido repasse de 100 000 reais



A Operação Satélite 2, que levou a Polícia Federal às ruas hoje, trouxe para a superfície um personagem que havia sumido do cenário político nacional, o ex-senador e ex-deputado federal Almeida Lima, hoje secretário estadual de Saúde em Sergipe.
Não por acaso os agentes cumpriram manado de busca e apreensão em endereços ligados à excelência.

 As investigações identificaram um repasse de aproximadamente 100 000 reais a Almeida Lima.
VEJA AQUI o mandado de busca e apreensão

VEJA O MANDADO DE FACHIN: PF faz busca e apreensão na casa de Almeida Lima



Agentes da Polícia Federal cumpriram na manhã desta sexta-feira, 28, Mandado de Busca e Apreensão na residência do secretário de Estado de Saúde, Almeida Lima.

VEJA O MANDADO

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Filho de ex-prefeito preso ao transportar armas de fogo, 300 munições e drogas



A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu no final da noite de ontem (26) dois homens quando transportavam armas de fogo, grande número de munições, além de entorpecentes e anabolizantes em Vitória da Conquista/BA. Ação ocorreu por volta de 23h30, no KM 830 da BR 116, trecho localizado na região sudoeste da Bahia, durante abordagem a um veículo GM/Cobalt.

Ao fiscalizar o veículo, os policiais encontraram escondidos dois silenciadores de arma de fogo, três pistolas sendo duas de calibre .40 e uma outra de calibre .380, além de 300 munições dentre elas 50 do tipo 9mm. Ainda durante as verificações, foram encontrados 12 kg de substância análoga ao crack e 02 kg de substância análoga à cocaína além de 300 comprimidos, 03 frascos e 12 ampolas, todos de anabolizantes.

Questionado pelos PRFs, o condutor e passageiro informaram que adquiriram o material na fronteira com o Paraguai e seguiam com destino à cidade de Lagarto/SE. O condutor informou ainda que é funcionário público e que havia alugado o veículo em Aracaju/SE.

Foi dada voz de prisão aos dois ocupantes do veículo e encaminhados com o material apreendido para a delegacia de polícia judiciária local.

O veículo era conduzido por Lúcio Flávio da Conceição Leal. Ele tinha em sua companhia Fábio José Santos Evangelista. Os dois, do Estado de Sergipe.
Lúcio Flávio é funcionário público (analista da Receita Federal lotado em Aracaju) e filho de um ex-prefeito de Macambira.


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Delação premiada de Palocci seria 'verdadeiro terremoto', afirma líder do PT na Câmara

Delação premiada de Palocci seria 'verdadeiro terremoto', afirma líder do PT na Câmara
Foto: José Cruz / Agência Brasil
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Carlos Zarattini (SP), avalia uma eventual delação premiada de Antônio Palocci seria um "verdadeiro terremoto". Em entrevista a Veja, o parlamentar disse que o ex-ministro dos governos Lula e Dilma pode trazer informações relevantes especialmente sobre o meio empresarial.  “Não sabemos exatamente o que ele pretende, mas, com certeza, se ele falar sobre o que tem conhecimento, o Brasil vai sofrer um verdadeiro terremoto no meio empresarial”, disse Zarattini. “A gente tem certeza que ele tem muito para falar, inclusive sobre os grandes grupos econômicos brasileiros, o capital financeiro, os grandes bancos e as grandes redes de comunicação“, completou. Em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, na semana passada, Palocci indicou que está disponível para ajudar nas investigações da Operação Lava Jato. “Fico à sua disposição hoje e em outros momentos, o dia que o senhor quiser. A pessoa que o senhor determinar eu apresento todos os fatos com nomes, endereços, operações realizadas. Coisas que, certamente, serão do seu interesse e da Lava Jato", declarou.


Exército teria sido sondado para decretar estado de defesa antes de impeachment

Exército teria sido sondado para decretar estado de defesa antes de impeachment
Foto: Tiago Correa / CMM
O Exército Brasileiro foi procurado por parlamentares de esquerda sobre a possibilidade de implantar um estado de defesa antes do impeachment de Dilma Rousseff. Foi o que contou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, durante entrevista dada para a revista Veja. De acordo com Villas Bôas, a instituição foi sondada para decretar o estado de defesa nos dias anteriores ao impeachment. O exército possui uma assessoria parlamentar no Congresso que foi sondada por políticos de esquerda. O exército, dentre outros poderes, poderia ser empregado para conter as manifestações que ocorriam contra a então presidente Dilma Rousseff.  O Ministério da Defesa teria realizado uma planilha com os possíveis cenários caso o estado fosse decretado e quais seriam as consequências de cada um. “Foi [um documento] feito no Ministério da Defesa e ficou lá. Todos com quem eu tratei desse assunto tiveram a mesma compreensão que eu - de que era totalmente descabida e perigosa a decretação do estado de defesa”, afirmou o general.  O comandante do Exército afirmou que a instituição agiu sendo “um protagonista silencioso”, tendo como base três pilares: a estabilidade, a legalidade e a legitimidade. “Tínhamos de preservar uma imagem de isenção e imparcialidade porque, caso fôssemos empregados, não poderíamos ser identificados como tendentes a um ou outro lado”, afirmou Villas Bôas. O estado de defesa é decretado pela presidência da República em caso de “grave instabilidade institucional” e busca a preservação ou reestabelecimento da ordem pública e da paz social. O estado tem a duração total de 30 dias, que são prorrogáveis. Caso o estado fosse decretado, alguns direitos dos cidadãos são suspensos, como o sigilo de correspondência, de comunicação telegráfica e telefônica e o direito de reunião. Determinados prédios públicos também poderiam vir a ser desapropriados para atender desabrigados. 

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NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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