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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

MENSAGEM DE NATAL DE SILVIO, SUZY E FAMÍLIA TATU PANO LTDA

TATU PANO LTDA

Av. Luiz Alves o Filho, 373. Tel.(79) 3541-1116 - Centro Tobias Barreto - SE


Desejo a você um ano repleto de luz, amor, saúde e prosperidade. Feliz Ano Novo!

De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás. De repente, num instante fugaz, as taças de champagne se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou. De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num so pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ E AMOR. De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e Descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: amar. De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade. De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver. De repente, os homens lembram-se da maior dádiva que têm: a vida. De repente, tudo se transforma e chega o ano radiante de esperança, porque só o homem pode alterar os rumos da vida. De repente, o grito de alegria, pelo novo ano que aparece. FELIZ ANO NOVO!

Fogos, luzes, abraços, amigos, beijos, família, sorrisos, lágrimas Velhas promessas, novas esperanças, Lembranças de momentos felizes, Lembranças daqueles que amamos e que, por alguma razão, não estão conosco, Silêncio, em honra daqueles que natureza chamou, Instante de compartilhamento da dor das famílias, Instante de desejar que as feridas sejam rapidamente cicatrizadas, Que as lágrimas de cada uma dessas pessoas Sejam beijadas por anjos no Ano Novo.






















quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Bolsonaro deve ir para o PSC e quer ser candidato à Presidência da República

Bolsonaro deve ir para o PSC e quer ser candidato à Presidência da República
Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP) está de malas prontas para o PSC, partido do ex-candidato à Presidência da República, Pastor Everaldo. De acordo com a coluna Expresso, da Época, a ideia é que Bolsonaro seja o candidato do partido à Presidência em 2018. Polêmico, Bolsonaro já declarou que não estupraria uma deputada, "pois ela não merecia" (veja aqui).

Brasileiros conhecem rivais na Taça Libertadores; confira os grupos

Sorteio conmebol libertadores 2016 (Foto: Reprodução Twitter)Sorteio no Paraguai definiu todas as chaves da Libertadores de 2016 (Foto: Reprodução Twitter)

Por Assunção (PAR)
Os brasileiros não terão vida fácil na Taça Libertadores em 2016. Após sorteio dos grupos realizado na noite desta terça-feira, em Assunção, no Paraguai, Grêmio e Palmeiras caíram em chaves difíceis, enquanto Atlético-MG e Corinthians têm caminho um pouco mais tranquilo. O São Paulo estreia logo na primeira fase, contra o Universidad Cesar Vallejo, do Peru.
A competição, em sua fase inicial, começa no dia 2 de fevereiro. Todos os brasileiros estreiam fora de casa. O São Paulo decide o confronto com os peruanos no Morumbi. Caso se classifique no mata-mata, entra no Grupo 1, com o atual campeão, River Plate, além de The Strongest, da Bolívia, e Trujillanos, da Venezuela.
Atual campeão brasileiro, o Corinthians está no Grupo 8, ao lado de Cerro Porteño, Cobresal, do Chile, e o vencedor do confronto Oriente Petrolero, da Bolívia x Independiente Santa Fe, da Colômbia.
O vice Atlético-MG terá pela frente Colo Colo, Melgar, do Peru, e o vencedor de Independiente Del Valle (EQU) x Guaraní (PAR). Os paraguaios eliminaram o Corinthians em 2015.
Palmeiras e Grêmio, que não eram cabeças de chave, têm adversários mais complicados. O Verdão está no Grupo 2 com Nacional, do Uruguai, Rosario Central, da Argentina, e o vencedor do confronto entre River Plate, do Uruguai, e Universidad de Chile. O Grêmio, no Grupo 6, enfrenta San Lorenzo, LDU e Toluca, do México.
Os potes 1, 2, 3 e 4 foram definidos de acordo com o ranking de clubes divulgado pela Conmebol na segunda-feira. Corinthians e Atlético-MG foram os brasileiros cabeças de chave, ao lado de River Plate, Boca Juniors, Peñarol, Nacional (Uruguai), Olimpia e San Lorenzo.
O ranking que serviu de ponto de partida para a distribuição das equipes nos potes foi elaborado em parceria com uma empresa, a Data Factory, e levou em conta três aspectos fundamentais: a pontuação histórica dos clubes, nas edições de 1960 até 2005; a pontuação dos últimos 10 anos, com peso maior e decréscimo de 10% a cada edição anterior – ou seja, o River Plate, atual campeão, teve 10% a mais em relação ao vencedor de 2014, o San Lorenzo, e assim por diante.
Além disso, títulos nacionais conquistados entre 2006 e 2015 também foram computados. Entre os brasileiros participantes, o São Paulo foi tricampeão e o Corinthians bi. 
O diretor de competições da Conmebol, Hugo Figueiredo, admitiu que se discutiu uma mudança no chaveamento a partir das oitavas de final, com um sorteio nos moldes da Liga dos Campeões, mas ficou decidido que, ao menos para 2016, se manterá o sistema dos últimos anos, com o melhor primeiro colocado de grupo enfrentando o pior segundo, e assim por diante.
Tabela sorteio libertadores 2016 (Foto: Editoria de Arte)

Receita Federal abre investigação sobre doações de empresas ao Instituto Lula

Receita Federal abre investigação sobre doações de empresas ao Instituto Lula
Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula
A Receita Federal iniciou uma investigação para verificar a movimentação financeira do Instituto Lula, fundado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após deixar o cargo. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o foco do órgão está no relacionamento da entidade com as empresas que fizeram doações para a manutenção do instituto, principalmente as que estão envolvidas na Operação Lava Jato, como as empreiteiras Odebrecht e Camargo Corrêa. A apuração quer identificar a origem dos recursos, como o dinheiro foi gasto, e se as contribuições foram declaradas tanto pelos doadores como pelo instituto. A investigação foi aberta a partir de dados da área de inteligência da Receita, que também colabora com a Lava Jato.

BAHIA NOTÍCIAS

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Crise? Listamos 5 formas bizarras de como o governo utiliza seu dinheiro.

Em meio ao maior rombo nas contas públicas já registrado desde que o país percebeu que uma política de controle da dívida pudesse ser positiva, inúmeros especialistas têm trazido à tona velhas questões sobre como “ajudar” o governo a sair da crise. Propostas como as que mencionamos aqui, de taxar os ricos, ou outras menores, como “taxar igrejas” ou ainda ampliar imposto sobre heranças, ganharam um espaço relativamente destacado nos últimos dias.
Poucos, porém, foram os que defenderam medidas concretas para resolver o problema por parte da despesa. Mesmo tendo o menor custo benefício de carga tributária do mundo, a maior parte dos que defendem a redução do Estado tem pouca noção de “por onde começar”. Em boa parte, isto se deve ao pouco entendimento sobre a escala real do orçamento público. Através dele, o governo brasileiro está presente em boa parte das nossas ações cotidianas. O café que você toma, por exemplo, possui um fundo com valores superiores a R$ 3 bilhões anuais para financiá-lo de forma subsidiada – um valor que apenas em 2014 foi maior do que todo o gasto em desapropriações de propriedades para a reforma agrária no governo Dilma, apenas para se ater a um único exemplo.
Por baixo de nomes “genéricos” como educação, saúde, segurança e emprego, se escondem inúmeros gastos pouco conhecidos, que de uma forma ou de outra afetam a sua vida. Para resolver questões assim, empresas como a Ambev realizam o chamado “orçamento com base zero” – onde, a cada ano, reveem cada gasto previsto e sua funcionalidade. No governo, porém, o orçamento é uma peça política em que cada tijolo demanda embates entre inúmeros setores, permitindo a perpetuação de gastos pouco eficientes e até mesmo bizarros. Abaixo separamos 5 exemplos de como governo desperdiça ou investe de forma pouco eficiente o seu dinheiro.

1. FINANCIANDO A DÍVIDA AMERICANA.

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Constantemente aplaudida como um sinal de solidez, as reservas internacionais brasileiras somam de fato uma quantia impressionante: são US$ 375 bilhões de dólares. Todo este valor, porém, não apareceu nos cofres do Banco Central por coincidência. Ao longo de mais de 100 anos, o Brasil enfrentou 9 calotes na dívida e uma série de dequilíbrios nas contas externas.
Manter-se seguro virou, portanto, uma obsessão para a maior parte dos economistas oficiais. A existência de um colchão reforçado de dólares garante ao país a capacidade de honrar compromissos junto a investidores estrangeiros, e nas suas transações comerciais.
Um fato sumariamente ignorado, entretanto, é a forma como essas reservas se formam e quanto elas custam de fato. Para obter os dólares, o Banco Central capta recursos no mercado por meio da venda de títulos públicos. Como se sabe, os títulos brasileiros são remunerados em boa parte pela taxa selic, que hoje se encontra em 14,25%. Mas então, o que o Banco Central faz com as reservas? Simples: ele compra ativos sólidos no exterior – e o maior deles é a dívida emitida pelo governo americano.
O segredo deste custo de manter reservas encontra-se na diferença entre a taxa paga pelo Banco Central brasileiro, e a taxa recebida nos títulos americanos, em torno de 0,6%. Dividindo-se uma pela outra, cada real de dívida para manter tais dólares custa em torno de 13,5%. Apenas no primeiro trimestre de 2015 o custo de manter as reservas foi de R$ 48,358 bilhões.
Mas, então, se as reservas são importantes, o gasto é justificado, correto? A controversia está exatamente na quantidade de reservas. Historicamente este valor é considerado seguro quando varia entre 6 e 8 meses de importações – o que no Brasil significaria algo entre US$ 120 e US$ 140 bilhões. Para termos uma melhor noção, no período da crise de 2008, enfrentamos turbulências no mercado com US$ 200 bilhões em caixa. A manutenção das reservas é tida como um último recurso para um governo que constantemente afrouxa suas metas e obrigações. O custo da insegurança política nos mantém atados a valores que em nada ou pouco contribuem ao país.

2. SUBSIDIANDO A INDÚSTRIA AUTOMOTIVA.

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Redução de IPI, financiamento subsidiado via BNDES, isenção de ICMS, energia subsidiada. São inúmeros os benefícios concedidos a montadoras de veículos no Brasil. Provavelmente você já se questionou o exato custo ou motivo disso tudo, dado que os veículos brasileiros seguem sendo caros e ineficientes.
A justificativa oficial para utilizar recursos públicos para financiar e manter o cartel das montadoras é pouco mencionada, mas baseia-se em uma noção de que o setor é capaz de impulsionar outros setores da economia. O setor de autopeças, por exemplo, intimamente ligado à venda de automóveis, movimenta R$ 100 bilhões anuais, cerca de 3% do PIB. E aqui você já deve ter entendido: um aumento na venda de veículos levará a um crescimento deste importante setor.
Por trás da justificativa oficial, porém, esconde-se um clássico modelo de ‘rent seeking’, ou renda de monopólio – uma teoria na qual agentes, como sindicatos ou grandes empresas, utilizam seu peso para beneficiar-se ganhando determinados privilégios.
Mas, exatamente por que conceder isenções a determinados setores é um privilégio? Evidente que qualquer pessoa se sente tentada a apoiar reduções de impostos – o que é perfeitamente desejável por todos nós. O modo como isto é feito, entretanto, possui grande importância. Primeiro, a ideia de privilegiar um setor embute um fator político, o que pode se traduzir facilmente em um ganho para poucos em detrimento de muitos. Em segundo lugar, garantir isenções tributárias sem igual redução de gastos no governo nos leva a situações complicadas, como estamos agora. E por fim, a concessão de benefícios a grandes empresas cria bolhas – ou seja, faz determinados setores crescerem muito além do natural.
O argumento usual de que não se trata de um benefício, pois é apenas um imposto a menos cobrado, deveria considerar o orçamento pela parte de gastos. Como se viu nos últimos anos, os gastos cresceram junto das desonerações, de modo que não houve correlação entre queda na arrecadação e controle de gastos, apenas uma transferência da conta a ser paga.
Hoje, com o fim do IPI reduzido, a Anfavea, o sindicato que reúne as montadoras do país,estima que o setor irá se recuperar apenas em 2019, graças a uma queda de 19,4% na venda de veículos no primeiro semestre deste ano e ao fraco desempenho projetado para a economia nos próximos anos.
Inúmeros países reduziram a sua carga tributária ao longo das últimas décadas. Países como a Suécia, já mencionada aqui, reduziram seus impostos gradativamente, até chegar ao ponto de possuir impostos sobre empresas menores do que aqui. Uma redução de carga desejável é, portanto, gradual e não cria distinções mediante poder político.

3. INVESTINDO EM ENSINO SUPERIOR EM DETRIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

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Desde o surgimento do ramo conhecido como “economia da educação” e do conceito de “capital humano”, a ideia de que o crescimento da economia não está ligado apenas ao aumento de capital físico e da força de trabalho, garantiu especial atenção dos governos à área de educação.
Inúmeros países do mundo passaram a investir em educação como forma de elevar sua produtividade. E são inúmeros os casos de sucesso. Poucos, porém, são os casos em que a educação sem liberdade econômica garantiu este crescimento – haja vista o grau de especialização de economias planificadas.
Junto desta teoria, a noção de “externalidades positivas” (quando um indivíduo beneficia outros sem intenção direta), causada pelo investimento em educação básica, ganhou força ao redor do mundo. Inúmeras teorias surgiram para apoiar a ideia de que um aumento nos anos de estudo levam a um aumento da renda dos indivíduos. No Brasil, no entanto, a ideia foi mal assimilada.
O que o governo brasileiro não entendeu nesta história reside no fato de que enquanto o ensino básico espalha benefícios para toda a sociedade, universidades concentram benefícios muito mais no indivíduo do que na sociedade.
Quando comparado a países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é o país com maior diferença entre gastos no Ensino Superior e no Ensino Fundamental. O país gasta com o Ensino Superior 93% de seu PIB per capita por aluno, enquanto no Ensino Fundamental o número atinge 23%.
Manter um aluno na universidade apresenta também custos bastantes superiores aos da Educação Básica, como era de se esperar. Considerando a evasão no nível universitário, em torno de 1/3, e dividindo o orçamento das universidades pelo total de alunos, vemos que não são raros os casos em que o custo para se formar um único aluno supera os R$ 200 mil – valor bastante superior ao custo anual de um aluno no Ensino Médio, em torno de R$ 2,2 mil por ano.
No país em que educação é uma mera questão de volume de recursos (apontados sem qualquer estudo que os ampare), a discussão é de fato complicada. O fator gestão, por exemplo, é raras vezes citado e muitas vezes ignorado. Em relação a outros países em situação similar, como México e Chile, gastamos ainda um percentual maior do nosso PIB com educação: 5,6% contra 5,2% e 4,5%, respectivamente. Gastamos mais e pior.
Segundo um estudo apresentado pelo IBGE, 59,9% dos estudantes de universidades federais estão entre os 20% mais ricos da população brasileira. E mais de 2/3 deles são oriundos de escolas particulares. No Brasil, universidade gratuita não é direito, é privilégio. Normalmente pra quem já tem grana.

4. MANIPULANDO A INFLAÇÃO.

The Value Of Money
Os sinais de que o governo parecia pouco comprometido em manter a política do tripé macroeconômico (combate à inflação, superávit primário e cambio flutuante), ficaram bastante evidentes no início do governo Dilma. Como se soube depois, o governo estava de fato realizando fraudes fiscais (que você provavelmente deve ter lido por aí como pedaladas), no que se convencionou chamar de “contabilidade criativa”. O governo, na figura do ministro Guido Mantega e do secretário do Tesouro, Arno Augustin, agiram para alterar a forma como a contabilidade pública era realizada, melhorando estatísticas comuns utilizadas por todo o mercado.
A suspeita sobre os índices de inflação não demorou a aparecer. Para garantir um maior crescimento econômico, o governo achou razoável afrouxar um pouco a inflação – como necessitava, no entanto, aparentar equilíbrio, tratou de manter os índices de inflação dentro da meta. Que fique claro, o índice é uma cesta de bens consumidos pela população que busca captar a média inflacionária. Cada indivíduo possui a sua própria inflação, mas na média, vestuário, energia, combustíveis, etc, possuem determinado peso no bolso das famílias.
Dentro destes diversos itens que compõem o índice, alguns são denominados de “índices administrados”, que são exatamente aqueles nos quais o governo possui influência – como energia e gasolina. Em 2013, por exemplo, os preços determinados pelo governo subiram apenas 0,94%, contra 7,3% dos preços livres, resultando em uma inflação, dentro da meta, de 5,77%.
Manter os preços administrados baixos possuiu um custo. Na parte de combustíveis, a Petrobras admitiu posteriormente ter perdido R$ 47 bilhões com a manutenção de preços abaixo daqueles praticados no mercado internacional. Na parte de energia, nossa estatal teve um prejuízo de R$ 10 bilhões apenas na venda de gás abaixo do valor de mercado.
A prática, como já explicamos aqui, é bastante simples. Trata-se de usar dinheiro do Tesouro para cobrir valores que eventualmente seriam pagos pelos consumidores. Isto ajuda a manipular índices de inflação, permitindo ao governo expandir seus gastos sem que haja aparentemente nenhum problema no arranjo econômico.

5. MANTENDO O JUDICIÁRIO MAIS CARO E INEFICIENTE DO OCIDENTE.

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Possivelmente nenhuma questão seja tão clara de privilégio causado pelo governo como o fato de todos os juízes e procuradores brasileiros se encontrarem dentre os 0,5% mais ricos da população. Os salários elevados, entretanto, contrastam com a morosidade e a ineficiência da justiça brasileira: são mais de 100 milhões de processos acumulados esperando julgamento. Na Justiça do Trabalho, por exemplo, são 2 milhões de processos anuais, contra 70 mil nos Estados Unidos e 2,5 mil no Japão.
Em relação a outros países, o judiciário brasileiro chega a custar 4 vezes mais em % do PIB. São 1,3% gastos no Brasil contra 0,3% na Alemanha, 0,2% no Chile e 0,1% nos Estados Unidos. São 205 servidores da justiça a cada 100 mil habitantes, o maior volume em todo o Ocidente. Dentre as causas, cada juiz brasileiro recebe em média 1,7 mil processos por ano, um volume 4 vezes maior que um juiz em Portugal e 2 vezes maior que na Itália. A Alemanha, por exemplo possui uma média de 3 vezes mais juízes por 100 mil habitantes, são 24,7 contra 8,2 do Brasil.
Dentre as causas, a remuneração média de R$ 9,9 mil mensais pagos aos mais de 450 mil servidores – incluindo estagiários, juízes e servidores requisitados – é um dos grandes desafios. Cada servidor do judiciário brasileiro recebe em média 5 vezes o PIB per capita do país. O Ministério Público brasileiro, por exemplo, chega a custar 16 vezes mais que o espanhol em relação ao PIB.
Apesar da aparente bagunça e dos custos dispersos, o Brasil apresenta relativa transparência em dados do governo, graças ao trabalho de órgãos como o Tribunal de Contas da União. O serviço de avaliar as contas públicas, apesar de caro, apresenta resultados positivos. Inúmeras vezes já citamos aqui dados do tribunal – como a descoberta de que a União Nacional dos Estudantes utilizava dinheiro público para adquirir cachaça, ou quando falamos dos contratos do BNDES em Cuba.
Avaliar o governo, porém, não é uma função que se possa terceirizar a um burocrata – é ou deveria ser, em boa parte, função da mídia, que raras vezes se aventura além do mais básico economiquês para dar a falsa sensação de que você está sendo de fato informado.
Spotniks
Felippe Hermes

CCs, SERGIPEPREVIDÊNCIA: Crimes de responsabilidades



ENTREVISTA - GUSTAVO PLETCH, presidente da AMASE (Associação dos magistrados de Sergipe)

Em entrevista, presidente da AMASE propõe Pacto Republicano Por Sergipe:
1 - Como a AMASE enxerga a atual situação do Estado de Sergipe?

Com muita preocupação, mas tudo isso era previsível e, por diversas vezes, enquanto entidade de utilidade pública assim reconhecida por lei, fizemos, via AMASE, os devidos alertas! Infelizmente os administradores não pensam as Instituições como algo permanente e acabam ‘planejando’ apenas a sua gestão, e até esse período curto, às vezes, é mal planejado, e tudo isso implica numa série de problemas que, mais cedo ou mais tarde, acabam aflorando.

Seria leviano apontar esse Governo como o grande e exclusivo responsável pela caótica situação atual, embora, na nossa avaliação, tenha também sua elevada parcela de responsabilidade pela não adoção prematura de medidas de contenção, ou pelo menos de todas as medidas necessárias. É fato, porém que o estrago que agora se revela de forma aguçada é fruto de anos e anos de administrações pouco voltadas ao fortalecimento do Estado, mal planejadas para o futuro.

Hoje o maior gargalo do Estado é o déficit previdenciário e perdemos no passado boas oportunidades de fortalecê-los, como por exemplo, empregando neles os valores fruto de privatizações, alguns de elevada monta como da então Companhia Energética de Sergipe, que, certamente, tivesse sido na época empregada na Previdência do Estado, nos faria hoje figurar em situação positiva de destaque, a exemplo de outros Estados que ao privatizarem serviços investiram nos fundos de previdência.

Hoje o Estado precisa fazer um milionário aporte mensal para cobertura do déficit. É apenas um exemplo da política pública equivocada e da visão imediatista da grande maioria, levando-nos hoje a atual situação.

2 - O Estado então demorou a adotar providências?
O Estado efetuou algumas reformas importantes, ainda que tardias, mas que em sua maioria só servirão para amenizar, minimamente, as consequências futuras do crescimento de seus custos relativos a pagamento de servidores em geral.

 Exemplo principal foi o fim das incorporações, luta comandada pela AMASE; o corte do terço devido após 25 anos de serviço também não encontrava legislação similar no Brasil, além de ser perversa com a previdência, pelo que foi medida acertada.

Todavia, sendo essas medidas insuficientes para o enfrentamento do momento de crise, o Estado está em mora em realizar uma profunda, séria e austera reforma administrativa, que deve ser fruto de um pacto republicano a ser acordado entre os Poderes e principais Instituições.

3 - Como a AMASE enxerga o não repasse constitucional ao Poder Judiciário na data devida? E por que o Estado chegou a esse estágio?
Em nossa avaliação a falta do repasse na data correta é uma afronta a um Poder independente do Estado e, teoricamente, pode ensejar a prática de crime de responsabilidade por parte do governante, pois assim previsto na Carta Magna.

 A magistratura não aceita esse desrespeito ao Poder e as leis, e adotará todas as medidas legais e legítimas que estejam ao seu alcance, no momento oportuno e conveniente do ponto de vista jurídico.
Esse estágio é consequência da falta de visão republicana ao longo dos tempos e o uso do Estado como fomento dos apoios eleitoreiros e acomodações políticas, o que ocorre não só em Sergipe como em todo o Brasil, de regra. Friso que nós magistrados somos apartidários e que a avaliação associativa é desprovida de viés político partidário, cingindo-se apenas a nossa participação como entidade que deve se voltar ao interesse público e que se preocupa com o presente e futuro de nosso Estado e as consequencias daí advindas.

Talvez houvesse a equivocada impressão de que o Estado era infalível e que haveria suporte para tocar os serviços públicos sem abrir mão dos apadrinhamentos e das colocações políticas, a exemplo da Casa Civil que, quase sempre, Governo pós Governo, sempre esteve lotada por cabos eleitorais às expensas do Erário. Outro exemplo perfeito do mau uso do Estado são as famigeradas incorporações, acima citadas e que por longo tempo foram admitidas pela própria Legislação Estadual, enquanto na esfera federal tal prática já havia sido abolida há mais de 20 anos! Mesmo extintas, seus efeitos ainda serão suportados pela Administração Pública nos próximos 50 anos, a exemplo de alguém que com 30 anos já tenha incorporado um cargo e que tenha entre atividade e inatividade uma expectativa de viver ate os 80 anos! Essa conta caberá a sociedade pagar.

Quanto a estas incorporações, não obstante “legais”, se revestiam de cunho forte de inobservância ao princípio da moralidade pública, não por parte de quem dela se beneficiava, que obviamente se valia de texto legal vigente, mas por conta de uma lei desatenta a moralidade e perversa no seu próprio conteúdo e propósito.
O mais drástico, porém, é que após um determinado lapso temporal – a partir do quinto ano - o servidor, incorporava a metade da gratificação e a cada ano seguinte o restante dela, chegando a sua totalidade. E para completar o efeito devastador nas contas públicas, uma vez incorporado o cargo aos vencimentos o servidor era exonerado do cargo para que fosse dada a vez para que outro o incorporasse, fazendo com que o mesmo cargo fosse incorporado “N” vezes. Além de tudo isso, a forma de provimento desses cargos, principalmente os de maior monta, quase sempre não se baseava nos critérios mais republicanos e justos de observância de mérito!

Mesmo com o fim das incorporações dos Ccs e sem aplicação dela para os novos comissionados, é preciso restringir o número de cargos ao estritamente necessário em todos os Poderes, órgão e instituições do Estado.
De mais a mais os cargos comissionados precisam ter seus valores ajustados à responsabilidade da função, não sendo razoável que o valor da comissão seja até 7, 8 vezes superior a própria remuneração do cargo. Sendo o cargo tão importante a ponto de merecer elevado comissionamento, melhor supri-lo pela via do concurso público, sempre mais transparente, justa e igualitária.

Quero deixar claro que não retiramos aqui a importância dos cargos comissionados, sabemos que eles são necessários e legais, mormente em situações em que a relação de confiança que se dá pela livre escolha é fundamental para algumas funções de estrita confiança. O que não se pode é criar cargos para acomodar pessoas!

4 - Qual hoje a maior preocupação da AMASE?
A maior preocupação é com o Sergipeprevidência! O Instituto está falido e em 2016 deve levar algo em torno de 23 a 25% da receita líquida do Estado para a cobertura do déficit e isso obviamente implica em insuficiência em outros setores, já que a fonte é uma só, a arrecadação e repasses recebidos pelo Estado.

Embora em seu comando – do Sergipeprevidência - esteja um técnico competente e experimentado, o Dr Augusto Fábio, que busca constantemente soluções, a verdade é que o caos instaurado é matematicamente invencível, servindo boa parte das ações objetivas apenas para amenizar muito suavemente a situação.

Assim, os aposentados do Estado estão em constante situação de risco, a ponto de já agora em 2015 terem tido seus décimos terceiros parcelados em 06 vezes a partir de janeiro vindouro, o que é ilegal e absurdo!

É preciso que se faça uma ampla revisão da legislação pertinente, e a AMASE apóia e quer colaborar com as idéias do Presidente do Sergipe Previdência, pois enxerga que o sistema não se sustenta da forma atual. Pensão não pode ser meio de vida, ressalvado os casos de efetiva e justificada dependência. Algumas legislações específicas também precisam ser modernizadas e mesmo assim todas essas medidas só terão eficácia para médio e longo prazo.

Outra grande preocupação é com a adimplência do Estado junto a seus compromissos com o pagamento das dívidas. Tememos que eventual atraso impeça repasses constitucionais, a exemplo do que aconteceu no Rio Grande do Sul e isso, fatalmente, tornaria a situação ainda mais atormentadora, se é que é possível.

5 - O que a AMASE propõe?
Entendemos e temos repetido a necessidade de UM PACTO REPUBLICANO envolvendo os 03 Poderes e as principais Instituições, a exemplo do MP E TCE.

Nesse pacto deve-se pensar o Estado em longo prazo a partir da implementação de medidas moralizadoras de contenção, a iniciar com uma redução drástica dos custos do Estado, de modo a economizar o número possível para mitigação da crise, o que trará também um ganho no conceito moral das Instituições.

Não estamos a dizer que medidas de economia não estão sendo adotadas. Temos conhecimento de que algumas Instituições deram inicio a essas providências, a exemplo do Judiciário e MP, mas precisamos aprofundar essa tarefa. No Judiciário a AMASE aplaudiu o corte recente de mais de 75 cargos em Comissão e acompanhou a pressão natural sofrida pelo Presidente em face disso. Todavia ainda se pode fazer mais, seja para enfrentar a crise seja para aplicar eventual sobra onde se necessita de maiores investimentos.

No Judiciário, especialmente, qualquer economia deve ser revertida para o enfrentamento da própria crise, a garantia de pagamento de seus membros e servidores e, sobretudo a aplicação no Primeiro Grau de Jurisdição, onde se encontram as maiores dificuldades e por onde corre o maior número de feitos.

Essa reforma deve começar pela reavaliação dos cargos comissionados, não apenas em seus quantitativos mais também em seus valores e do quanto real e necessário para atender bem ao serviço publico.

Precisamos repensa toda a estrutura do Estado, e quando falo em Estado não estou a excluir nenhum Poder ou Órgão.
 É preciso uma mudança de mentalidade capaz de enfrentar uma situação adversa. Como exemplos é preciso estudar a existência e necessidade dos famosos Conselhos, cujos participantes recebem jetons que chegam a cifras anuais bem razoáveis, fala-se em até R$ 70 mil ano. Enfim, encontrar os excessos e efetivar os consertos.

Em épocas de crise a criatividade deve ser potencializada, a fiscalização deve ser dobrada e a contenção deve ser a palavra de ordem. Outro tema que pode e deve ser reavaliado é quanto a necessidade de frotas oficiais de veículos em todos os Poderes, MP, TCE, Secretarias, Autarquias, enfim, com custos elevados de manutenção, renovação, seguros, combustível e motorista, , quando o exercício do cargo e sua autoridade não estão vinculados ao uso de um carro oficial, e sim a conduta e decência de quem o exerce.

 A crise financeira e o momento atual não comportam práticas já abolidas em algumas instituições há décadas, como no TJ do Rio Grande do Sul, onde já faz 20 anos que apenas se mantém o carro de representação da Presidência e da Corregedoria, esses obviamente necessários. Em suma, há muito que pode ser feito, assim como faz um pai de família quando fica desempregado ou quando sofre déficit em seus rendimentos, ou uma empresa que passa por crise: readequar-se para o enfrentamento, isso é o que precisa ser feito, e com a consciência de que a crise deve se agravar (ainda mais) nos próximos 02 anos, projetam os economistas!
São apenas exemplos, dentre tantos, de economias que podem ser implementadas, sem qualquer déficit na prestação do serviço!

6 - Mas os juízes não recebem algumas verbas questionáveis, como o auxilio moradia e que oneram o erário público, também em momento de crise?

Essa é uma situação que muito nos preocupa, e que inclusive causa dissabores internos, por que sendo verba indenizatória os nossos magistrados aposentados não recebem a verba. Assim, logo de início, digo que toda a magistratura preferiria o fim do auxílio moradia, embora legal, e o retorno do nosso tempo de serviço, que nos foi subtraído e que nos constitui em uma das poucas classes que não recebe o que inclusive retira o sentido de uma profissão de carreira.

O auxilio moradia nunca foi compreendido pela sociedade, e é razoável essa dificuldade, por conta do contexto geral e desconhecimento de nossas funções, privações e responsabilidades.

Desde sempre tenho sido interpelado acerca desse tema e quando não sou eu mesmo o provoco como forma de esclarecer a nossa visão e estabelecer o devido contraponto.

A AMASE tem estabelecido um diálogo franco e transparente com a sociedade, sem caixa preta. A legalidade do pagamento é indiscutível, até porque decisões do STF e do CNJ garantem seu adimplemento. E se alguém disser, numa visão linear, que é imoral tal pagamento, o que é preciso saber é que os magistrados enfrentam privações próprias da carreira inseridas em a lei e a existência de determinadas vantagens servem também para torná-lo atrativo e compensar as imposições próprias da função. O benefício está previsto na Loman há muitas décadas.

O auxilio moradia é recebido também por outras classes e não apenas pelos juízes, embora muitos acreditem que apenas o Judiciário paga. O que não se sabe e nem se lamenta, porém, é que os magistrados de Sergipe estão tendo questionado o seu direito a Licença Premio, o que é garantido a todas as carreiras jurídicas do Estado, menos a nossa; o que não se sabe também é que os magistrados dão plantões gratuitos; o que não se sabe também é que os magistrados tiveram solapado seu tempo de serviço, ao passo que todos os que servem o Estado fazem jus a triênios e evolução em níveis e letras, e que o prejuízo do tempo de serviço é maior que o benefício do Auxilio, até porque o auxilio não é pago a magistrados aposentados.

O que não vira nota nem notícia é que a magistratura nacional chegará a 2016 com déficit de recomposição (não aumento) em seu subsídio da ordem de mais de 40%.
O magistrado precisa perceber de acordo com a responsabilidade de suas funções e uma magistratura fraca significará o fim das garantias sociais e da democracia nesse País. Precisamos sim de juízes bem remunerados.

Há uma falsa noção de que os magistrados são os profissionais mais bem remunerados da nação. Não é assim! No próprio setor público encontramos salários bem superiores em Autarquias, Sociedades de Economia mista, Secretarias de Estado, e embora funções relevantes nenhuma delas, com a responsabilidade de um magistrado de decretar prisões, dividir patrimônios, decidir guarda, autorizar um aborto, enfim.

Ademais, existem verbas próprias de algumas classes, a exemplo de empresas e sociedades de economia mista que pagam para seus funcionários participações em lucros; existem cargos jurídicos públicos que recebem sucumbência e penso que são conquistas de classe e que estão acessíveis a todos que queiram se submeter aos concursos para os referidos cargos.

Magistrados não são cargos comissionados e muito menos apadrinhados do serviço público. Magistrados fazem dificílimo concurso e exercem cargo exclusivo, não podendo desenvolver outra atividade, salvo magistério superior. Em sua maioria provêm das classes média e baixa, e esse espaço é acessível a todos, também pela via mais justa e igualitária, o concurso público.

Os magistrados não estão a questionar conquistas de outras classes! Estamos sim propondo um mutirão de práticas positivas, fim dos excessos e supremacia do interesse público, o que chamamos de PACTO REPUBLICANO POR SERGIPE, buscando o bem de todos os que vivem em nosso Estado.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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