Cuidando Bem da Sua Imagem

Cuidando Bem da Sua Imagem
Sistema Base de Comunicação

GIRO REGIONAL

GIRO REGIONAL
UM GIRO NO NORDESTE

domingo, 4 de maio de 2014

CASA DE PREFEITO DIPLOMADO É METRALHADA.


TRE oficializou nome de Erlon

Chaves (PDT) na segunda-feira (28).















O prefeito de Itapecerica da Serra, Erlon Chaves (PDT), teve sua casa atingida por pelo menos doze tiros na madrugada desta terça-feira (29), como mostrou o SPTV. Não há registros de feridos e nenhum suspeito foi identificado até por volta das 12h.

Chaves foi diplomado pela Justiça Eleitoral na tarde desta segunda-feira (28). O prefeito Amarildo Gonçalves (PMDB), conhecido como Chuvisco, e sua vice, Regina Pires Corsini (PSDB), foram cassados na quinta-feira (10) e declarados inelegíveis por oito anos por crime eleitoral.

Prefeito anterior, Chuvisco (PMDB), 
busca reaver mandato na Justiça.














Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Chuvisco entrou com uma ação cautelar para tentar recuperar o mandato. Ainda não há uma data para a ação ser julgada.  A Câmara Municipal de Itapecerica também informou que ainda não há data prevista para a posse do prefeito diplomado, que foi o segundo mais votado nas eleições passadas.

Ataque à residência

O prefeito e sua família não estavam em casa quando o incidente aconteceu, já que ele dormiu em outro município na noite passada. Vizinhos relataram ter ouvido os barulhos por volta das duas horas da manhã. A polícia vai investigar o caso. De acordo com a perícia, a arma usada foi uma pistola semiautomática calibre 380.

Informações: G1

JUSTIÇA OUVE ADVOGADA AMEAÇADA DE MORTE POR VEREADOR


A primeira audiência do caso da advogada Iva Caroline, ameaçada de morte pelo vereador Denycarlos Nicolau dos Santos, presidente da Câmara de Vereadores de Crisópolis, no nordeste baiano, a 132 km de

A advogada é ameaçada por atuar em um processo judicial que envolve o edil e que já dura quatro anos. Iva, que trabalha no distrito judiciário de Crisópolis, cuja sede é em Olindina, só entra ou sai dos dois municípios com escolta da Polícia Militar.

Segundo a defensora, no dia 10 de fevereiro ela recebeu um recado ameaçador de Denycarlos, através do vereador Dei Delfino, que, “se ela queria briga, teria briga”. O recado ainda frisava que Denycarlos havia acabado de sair da casa de um cigano, e que “a partir daquele momento, o assunto seria tratado pelo cigano”.

Iva relata que a ameaça foi feita depois que o vereador recebeu uma intimação da Justiça para pagar R$ 70 mil. Ela prestou queixa à policia. O vereador nega as acusações.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Bahia (OAB-BA), Luiz Viana, junto com a advogada, participou de uma reunião com o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, e com o procurador-geral de Justiça, Márcio Fahel, para pedir empenho e celeridade na investigação.

A Policia Civil já concluiu o Termo Circunstanciado de Ocorrência e o caso agora está na Justiça.

Informações:www.carlinosouza.com.br

1ª DAMA DO TRÁFICO É PRESA


A traficante Jaqueline Ferreira de Souza, de 28 anos, que foi presa em Serrinha logo após visitar o companheiro Fracileno de Jesus Nunes, o “Su”, no conjunto penal do município, onde está recolhido em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), na ala de segurança máxima, era, segundo a polícia, uma das líderes da quadrilha que controla o tráfico de drogas em Bom Jesus da Lapa e região.

Com dois mandados de prisão preventiva em aberto, ela era incumbida de transportar drogas entre Serrinha e Bom Jesus da Lapa, escondidas nas fraldas da filha do casal, segundo apurou o delegado Mozart Cavalcanti, coordenador da 15ª Coordenadoria Regional de Policia do Interior (Serrinha ).

Outra integrante da quadrilha, identificada como Viviane Vieira Maia, 26 anos, foi capturada em Bom Jesus da Lapa, por policiais militares. As investigações apontam que ela emprestava a conta corrente para o tráfico, fazendo depósitos e retiradas bancárias, a mando de Fracileno de Jesus,  líder maior do grupo. Viviane trabalhava na Pastoral da Criança naquela cidade e teve a prisão decretada pela Justiça local.

Drogas e armas apreendidas com a quadrilha em janeiro

O esquema de tráfico entre Serrinha e Bom Jesus da Lapa começou a ser desarticulado no final de janeiro deste ano, durante a Operação Líder, deflagrada na Fazenda Jibóia, de propriedade de Su, na zona rural de Bom Jesus da Lapa. Ali foram apreendidos mais de 100 quilos de drogas, entre maconha, cocaína e crack, 517 munições de diversos calibres, quatro pistolas, duas carabinas, 14 carregadores, um rifle com mira de longo alcance e supressor de ruídos, 13 cadernos com anotações da contabilidade do tráfico, extratos de comprovantes em contas bancarias e R$ 28 mil.

A operação, feita conjuntamente pelas polícias Civil e Militar, resultou ainda nas prisões de vários integrantes da organização criminosa liderada por Su, responsável pelo tráfico de drogas em Bom Jesus da Lapa e região. Também estão presos no Conjunto Penal de Serrinha: Franclin Darling de Oliveira Lima, o “Frank”, e José Nativo Ferreira de Almeida Júnior o “Nativinho”, irmão de Jaqueline.

De acordo com o delegado Mozart Cavalcanti, todos respondem por uma série de crimes (homicídio, tráfico, associação para o tráfico, porte ilegal de arma, inclusive de uso restrito). Inicialmente recolhido no Presídio da Mata Escura, em Salvador, Su, por continuar comandando o tráfico de dentro da cadeia, foi transferido para o sistema prisional de Serrinha. Ele, Jaqueline e Frank devem ser transferidos para o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Informações: www.cleristonsilva.com.br

NAQUELAS VEREDAS DO SERTÃO CANGACEIRO

Rangel Alves da Costa*


Imagine o seguinte cenário: Mata fechada, tomada de catingueiras, aroeiras, angicos, quipás e tantas outras árvores de galhagens pontudas, ameaçadoras e traiçoeiras. Mais rente ao chão, urtigas e cansanções, cabeças-de-frade, xiquexiques, tocos pontiagudos e perfurantes, cactos agulhados, carrapichos, tufos com seus habitantes venenosos e indesejáveis. Pontas de pedras miúdas, lajedos cortantes, espinhos abertos em flor, cipós se entrelaçando, grotas e armadilhas. Tudo na natureza cerrada ou por veredas de difícil caminhada. E o calor insuportável se em tempos de estiagem, ou lamaçais escorregadios se em épocas de trovoadas. Além disso, os caminhos perigosos e traiçoeiros, as curvas perigosas, os olhos que pareciam escondidos por dentro da mataria. As incertezas em cada passo, o aperreio em cada instante da vida, seja debaixo do sol, seja debaixo da lua.
Imagine a seguinte cena: Um monte de gente caminhando apressadamente, cansada, esbaforida, tendo que seguir sempre adiante custe o que custar. Pessoas famintas, sedentas, sem tempo de parar para buscar qualquer alimento no embornal ou procurar um fio d’água perdido na mata. Homens correndo, homens fugindo, se entrincheirando, avançando, recuando, atacando, se movendo de canto a outro sem parar. Chovesse ou fizesse sol, todos cobertos com roupas pesadas, com armas, cartucheiras e embornais descendo dos ombros, cruzando os peitos, alojadas nas perneiras. Sempre em alerta, atentos ao menor barulho surgido na caatinga, muitas vezes tinham os olhares voltados apenas para frente e para os lados, para os tufos ao redor, sem ter tempo de dar a menor importância ao que seria encontrado ou pisado pelas grossas alpercatas de couro cru.
Agora imagine a seguinte situação: Na pressa do passo, no avanço rotineiro e até descuidado, ou mesmo já mais lentamente e com esmerado cuidado pelos barulhos suspeitos ouvidos, pela falsa imitação de canto passarinheiro escutado instantes atrás, de repente e alguém lá na frente, aquele que está com a função de abrir caminho, para e levanta o braço direito. Ou apenas parando para gesticular, fazer sinais, apontar direções, ordenar que parte do grupo avance atacando por um lado, enquanto outro deve adentrar na mata pelo outro lado, de modo que o inimigo se veja cercado e sem saída. Ou ainda soltando um grito de comando para recuar, avançar, atacar, se dissipar ou, já sentindo a presença do inimigo e o pipocar de suas armas, querendo dizer que mais uma refrega de vida ou de morte está para acontecer. E num segundo os tiros partindo de todas as direções, gente se entrincheirando rente ao chão, alguns procurando arvoredos ou pedreiras como proteção, outros correndo quase agachados, mas sempre com armas empunhadas. E atirando, contra-atacando, tendo o corpo lanhado da mata impiedosa, muitas vezes com o corpo sangrando pela bala desnorteada que não pôde evitar. Gritos, berros, sons terríveis das armas cuspindo fogo, gemidos abafados, últimos suspiros. A morte. Mas também a continuidade da vida.
E certamente as cenas seguintes: Após colocar o inimigo em recuada, afligi-lo de grandes perdas ou colocá-lo em fuga desembestada por cima de troncos e catingueiras, ter de se refazer no que restou, lamentar os mortos, tentar salvar os feridos, nada parece ainda seguro. Não raro que sequer há tempo para olhar pra trás, para sentir as perdas, para arrastar ou levar nos ombros aqueles que clamam socorro. Sabem que mais adiante a mesma luta será travada, as vidas estarão novamente entregues ao comando do destino Tantas vezes não há vencido nem vencedor, apenas opostos que lutam ferozmente e são vitimados de lado a lado. Cada vitória é comemorada na própria vida que milagrosamente foi preservada, mas não se sabe até quando. Dependendo das circunstâncias, os mortos são abandonados ali mesmo nas veredas da luta, deixados à sorte dos animais carnicentos e das cruzes invisíveis. E um rastro de sangue vai ficando para trás, demarcando a terra sertaneja nas costumeiras vinditas entre cangaceiros e volantes.
Parece filme, relato de uma saga travada nos carrascais nordestinos, um épico medonho que teve seu auge nos tempos de Lampião e seu bando, e com a polícia volante como personagem secundária, mas não menos importante. A película da história não afasta a ideia de que em muitas ocasiões e contextos tenha sido realmente assim. Ora, o cenário não poderia ser outro, as cenas também, e os personagens aqueles homens escolhidos pelo destino para combater as ilusões de um tempo injusto.
Filme longo, penoso, trágico, sangrento, abominável para uns, plenamente justificado para outros, mas sempre memorável em todos os sentidos. Mesmo que se negue o valor do cangaço, a coragem daqueles homens do sol e a sua luta infinda, não se pode deixar de reconhecer a grandiosidade do fato histórico. Eis que o cangaço representou o despertar do homem comum, totalmente renegado pelo poder vigente, e oprimido na sua própria terra, para a possibilidade de reconhecimento e valorização através da luta.
Luta inglória, sim. Mas o cangaço não buscava vitória. Lampião não buscava troféu. Talvez apenas mostrar que o sertanejo, igualmente ao seu sol, também se levanta.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

CRÔNICA: AFETOS PERDIDOS

Rangel Alves da Costa*


Lamentar o tempo perdido, o que não foi realizado e as coisas que por descuido, omissão ou relaxamento, não foram feitas no tempo certo, soam como fatos rotineiros na vida do ser humano. E para mais tarde viver amargurado ou entristecido porque não aproveitou como deveria determinadas oportunidades oferecidas pelo percurso que não volta atrás.
Diversas músicas e poemas abordam sobre o assunto. Não por acaso que as recordações amorosas sempre envolvem situações que poderiam ser vivenciadas de outra maneira, de modo a não surgir como saudades tão dolorosas. Igualmente cantar a infância, cujas lembranças vão além da idade para se situar nos momentos doces da criancice e nas peraltices abençoadas.
Ademais, todo retorno mental ao passado envolve além do conhecido para alcançar também o não realizado. Eis que é próprio do ser humano lamentar o que passou e sonhar em retornar para aparar as muitas arestas de suas culpas. E não apenas isso, pois também sente - como se fosse possível realizar - uma necessidade imperiosa de reviver os tempos idos para viver e conviver de forma diferente, agir de outro modo perante diversas situações, amar mais, compreender mais, buscar os afetos perdidos.
A música Epitáfio (Titãs) diz que “Devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer. Devia ter arriscado mais e até errado mais, ter feito o que eu queria fazer. Queria ter aceitado as pessoas como elas são... Devia ter complicado menos, trabalhado menos, ter visto o sol se pôr. Devia ter me importado menos com problemas pequenos, ter morrido de amor. Queria ter aceitado a vida como ela é...”.
Por sua vez, o poema Instantes (Nadine Stair é a verdadeira autora, e não Jorge Luis Borges) diz que “Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. Seria mais tolo ainda do que tenho sido, na verdade bem poucas coisas levaria a serio. Seria menos higiênico. Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios. Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos imaginários. Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida. Claro que tive momentos de alegria. Mas, se pudesse voltar a viver trataria de ter só bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos, não percas o agora. Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda chuva e um pára-quedas. Se voltasse a viver viajaria mais leve. Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim de outono. Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres, brincaria mais com as crianças, se eu tivesse outra vez uma vida pela frente...”.
Situações como as descritas acima são bastante comuns nas pessoas. É uma tentativa quase que desesperada de retornar ao passado para fazer aquilo que não foi feito no tempo certo. Com o tempo passando, a idade avançando, as marcas da caminhada pelo corpo e as transformações existentes, só resta ao indivíduo querer recuar aos instantes de paz, de alegrias e felicidades, de afazeres costumeiros que somente agora surgem como tentadoras recordações.
Contudo, há um aspecto sempre doloroso neste idílio de retorno ao passado. Ao perder pais, amigos ou pessoas próximas, não é difícil que a pessoa de repente se sinta culpada de não ter aproveitado mais aqueles instantes na vida, ao lado daquele que partiu. Olha para o retrato e intimamente diz que poderia ter abraçado mais, amado mais, convivido mais, compartilhado mais. E por isso chora pela recordação e pelas oportunidades perdidas de maiores demonstrações de amor e carinho. Triste que seja assim, mas inevitavelmente sofremos muito pelos nossos afetos perdidos.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com  

CRÔNICA: CHUVISCOS, CHUVAS E CHUVARADAS - Rangel Alves da Costa*


Rangel Alves da Costa*


O clima ainda continua quente, mas não com aquele calor insuportável de uns quinze dias atrás. O templo nublado, o ar em maior e constante movimento, bem como as nuvens que se derramam de vez em quando, tudo isso faz com que a temperatura deixe de ser tão torturante. Mas haveria de ser assim, eis que as invernadas já se anunciam como salvação.
E salvação não apenas para o homem do campo, para o sertanejo nas distâncias matutas, mas para todo aquele que espera melhoria no preço dos alimentos, ter garantido o milho no São João, ter uma mesa mais farta e com alimento fresco saído da terra. E somente as chuvas para que o homem se anime para o preparo do solo, o plantio e a colheita.
Por isso mesmo que chega como prenúncios bons essa mistura no derramamento das nuvens. Mistura porque ainda não chegaram as trovoadas nem as chuvas mais fortes e constantes, mas apenas uma mescla de molhação, que vai desde o chuvisco à chuvarada. Eis que o tempo nublado ora traz apenas uma chuvinha miúda, ora uma chuva mais espessa e também a chuvarada mais potente e com ventania.
Os dois últimos dias estiveram neste misto climatológico. As chuvaradas começam a cair na noite, avançando na madrugada, para depois se transformar apenas em chuvas inconstantes. De repente e o tempo fecha para que as nuvens despejem as suas águas. Mas tudo muito rápido, passageiro, diferente do que geralmente ocorre na madrugada, com chuva forte de causar transtornos e alagamentos.


Nas chuvaradas assim, de barulhar nos telhados e descer sobre as ruas um véu contínuo de pingos grossos que depois escorrem pelas vias e inundam canteiros, muitos aproveitam para dormir melhor. Primeiro ouvem a canção da chuva caindo e em seguida dançam a valsa das saudades e dos sonhos incertos. Mas outros preferem ficar observando o cair das águas para viver as nostalgias da noite e reabrir os livros velhos das recordações.
Já os chuviscos tomam conta de parte da manhã e da tarde. Quase não encharcam ninguém, não formam poças nem impedem que as pessoas saiam de suas casas, mas também não garantem que cabelos não sejam desarrumados e elegâncias desfeitas, vez que todos parecem sempre iguais andando apressadamente, cabisbaixas ou portando guarda-chuvas. E as ruas são tomadas de pessoas assim, numa correria danada para fugir dos chuviscos.
Verdade é que enquanto uns louvam a Deus pelas bençãos das chuvas, outros se dizem chateados com a molhação. Muitos preferem caminhar molhados de suor a sentir pelo corpo os pingos leves que caem. É uma questão de não querer aceitar as necessárias transformações. Ademais, se as chuvas nada significam para muitos que moram nas cidades grandes e têm o asfalto por chão, diferente ocorre com os viventes dos sertões e das brenhas esturricadas.
Se para o homem urbano as chuvas podem trazem transtornos, resfriados e outras doenças, além de impedir tantas práticas no conforto de seu dia a dia, para o homem do campo tais concepções possuem norteamentos muito diferentes. É no pingo d’água que mora sua esperança de sua sobrevivência, é na gota de chuva que está a possibilidade de um amanhã sem esmolas ou padecimentos, é na trovoada que vem toda sua seiva de vida.
No sertão de onde vim, basta que as nuvens escurecidas se aproximem e os olhares já fazem a festa da esperança, os olhos marejam quando caem os primeiros pingos e tudo fica perfumado pelo cheiro que vai subindo da terra com a molhação. Coisa linda de se ver é o sorriso sertanejo em momentos assim, onde goteira se torna motivo de alegria e as correntezas vão levando os acúmulos de sofrimentos por causa das estiagens.
Mas mesmo a insensibilidade tão própria da cidade grande não ofusca o encantamento trazido pelas águas da estação. Seja através dos chuviscos, chuvas ou chuvaradas, há um tempo que se renova, se banha e se inunda para dias melhores. Igualmente ao ser humano que toma banho para se limpar e se sentir mais refrescado, o tempo também sente a necessidade dessa renovação. Por isso esses pingos que ouço lá fora e me fortificam por dentro.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

sábado, 3 de maio de 2014

Motorista que bateu em prédio não tem habilitação, mas nega "pega"

Michel depois da batida
O técnico em eletrônica Michel Vinicius Costa Brito, 30 anos, não assumiu em depoimento que estava participando de um pega quando perdeu o controle do carro que dirigia, uma Hilux, e atingiu um prédio na Pituba, segundo informações da TV Bahia.
A versão de que o motorista estava envolvido em uma disputa com um amigo foi dada por moradores que presenciaram o momento pós-batida. "Ele só dizia que ele estava vindo da balada, e que ele estava, das palavras dele, pegando racha com esse rapaz, o amigo dele, e que ele perdeu o controle da direção, mas ele estava completamente embriagado", narrou a moradora Maria das Graças Mota.
Na delegacia, Michel disse que perdeu o controle da direção ao escorregar na pista molhada quando voltava do trabalho - ele instala câmeras de segurança. No entanto, ele assumiu que chegou a beber. Ele não tem carteira de habilitação. A fiança para que ele saia da cadeia é de 3 salários mínimos e meio, cerca de R$ 2.600.
O impacto da batida destruiu uma parte da entrada da garagem do edifício, na avenida Otávio Mangabeira, perto da Praça Nossa Senhora da Luz. Moradores dizem que o local tem acidentes constantemente, por ficar depois de uma curva - só o poste que fica em frente ao local já precisou ser trocado três vezes por conta dos impactos.
 O veículo ficou ficou completamente destruído com a batida. Outros dois carros que estava estacionados na garagem do edifício também foram atingidos.

Apesar da gravidade do acidente, o motorista não sofreu ferimentos graves.
Carro depois da batida na Pituba (Foto: Reprodução)
Carro ficou destruído depois da batida (Foto: Marina Silva)


BANANA JOGADA: Pelé minimiza ato racista contra Daniel Alves na Espanha: “Foi banal”

Pelé minimizou nesta sexta-feira (2) o ato de racismo cometido contra o lateral-direito da seleção brasileira e do Barcelona, Daniel Alves, no último domingo, durante jogo do Campeonato Espanhol. O ex-jogador considerou “banal” o fato de um torcedor do Villarreal jogar uma banana em direção ao atleta, que comeu a fruta, ato que trouxe repercussão mundial no combate ao racismo. “Racismo não é no futebol, tem em todos os setores da sociedade há muito tempo. O que não podemos deixar uma coisa tão banal, de um carinha que jogou uma banana, e fazer do limão uma limonada”, disse Pelé, durante visita a Ribeirão Preto, no interior paulista.
O ex-jogador indagou aos jornalistas presentes quais outros casos semelhantes ao de Daniel Alves tinham ocorrido no futebol mundial e foi lembrado dos atos contra o ex-lateral-esquerdo da seleção Roberto Carlos e do atacante italiano Mario Balotelli. “Quantos eventos de futebol têm no mundo? Não é tanto assim”, disse o Rei do Futebol. “No meu tempo jogavam jaca, manga”, completou o astro, dizendo não ter visto também a campanha contra o racismo promovida por Neymar após o fato ocorrido com Daniel Alves.
O atacante do Barcelona postou uma foto em que aparece segurando uma banana, além de ter feito críticas e desabafado contra o racismo no futebol por meio de sua rede social. 'JEITINHO BRASILEIRO' - Pelé também admitiu nesta sexta que tem dúvidas sobre o sucesso da Copa do Mundo no Brasil, que será iniciada no próximo dia 12 junho, mas afirmou que “com jeitinho brasileiro vai dar tudo certo”. “Temos algumas dúvidas nas construções dos estádios, o que é uma pena, porque o Brasil sempre foi grande. Realmente perdemos grande oportunidade, infelizmente temos essa dúvida e com jeitinho brasileiro vai dar tudo certo”, previu o ex-jogador.
Mesmo com a fama de “pé-frio”, o Rei do Futebol cravou que o Brasil será campeão e sequer respondeu quando indagado sobre quem seria o próximo presidente do País. O astro, no entanto, admitiu que uma derrota do Brasil na Copa possa acirrar o clima político e ampliar as manifestações de rua. “Como futebol é uma caixa de surpresa, uma derrota pode dar mais força às manifestações”, afirmou.
Pelé voltou a pedir, como na Copa das Confederações, que a seleção brasileira fosse poupada das manifestações, porque os jogadores não são responsáveis pela corrupção na política, um dos motivos dos protestos recentes. “A seleção brasileira não tem nada a ver com a corrupção da política porque a seleção só enaltece o Brasil. Não tem culpa se tem um monte de ladrões roubando, aproveitando a oportunidade”, concluiu.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

David Blaine - Mágica é uma coisa... Mas que esse cara faz já é outro nível

A mágica que esse cara faz enlouqueceu Will Smith, Bryan Castron, Kanye West e mais famosos...

O nome dele é David Blaine e sua missão no mundo é confundir a cabeça das pessoas.
Brincadeiras à parte, você não vai acreditar no que esse mágico é capaz de fazer. No vídeo a seguir (com legendas em português), David se encontra com diversas celebridades para impressiona-las… e ele consegue.
Você também vai ficar maluco com os truques. Clique no play.


Padaria testa avião não tripulado para entregar pães aos clientes

Uma padaria de São Carlos, no interior paulista, está testando o uso de um drone (avião não tripulado) para a entrega de pães. A ideia é que o consumidor pague uma taxa de R$ 2 e os pães sejam entregues em poucos minutos em suas mãos por via aérea. 

Os primeiros testes foram satisfatórios, mas para colocar a novidade em prática será preciso aguardar uma autorização do governo, já que não existe no Brasil uma lei que regulamente o uso desse tipo de aeronave. Por isso, já foi feito o pedido e é aguardada uma regulamentação por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Drone usado pela Pão To Go para fazer entregas em São Carlos (SP)
O pão deve vir em uma embalagem especial para que o produto não fique danificado durante a entrega (Foto: Divulgação)

A discussão para inserir o uso de drone nessa atividade será submetida a processo de audiência pública ainda este ano. O pedido partiu da Pão To Go, uma padaria drive-thru criada em São Carlos e que hoje já tem unidades em diversos locais. O mentor da ideia, o empresário Tom Ricetti, conta que já foram realizados três testes com a aeronave. 

Ele diz ter se inspirado ao ver uma reportagem sobre a gigante do varejo on-line Amazon e a rede americana de pizzarias Domino's, que anunciaram o interesse em usar aviões não tripulados para entregar produtos aos clientes. “Achei que entregar pães, doces e outros produtos leves seria ainda mais fácil.” 

A partir daí ele adquiriu o aparelho que voa com seis hélices e pode transportar até 3,5 quilos. A aeronave não deverá aterrissar na casa do comprador, mas soltar a encomenda a no máximo 3 metros de altura numa embalagem que não prejudique a mercadoria. 

As entregas em um primeiro momento se resumiriam a regiões no entorno da padaria e a produtos sólidos, como pães e bolos. O drone não deve acabar com as entregas feitas por motos, mas representaria uma evolução nesse serviço. Hoje a padaria conta com 112 franquias no Brasil, nos Estados Unidos e Argentina e negocia novas unidades no Chile e Angola.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

AS MAIS COMPARTILHADAS NA REDE

AS MAIS LIDAS DA SEMANA