Cuidando Bem da Sua Imagem

Cuidando Bem da Sua Imagem
Sistema Base de Comunicação

GIRO REGIONAL

GIRO REGIONAL
UM GIRO NO NORDESTE

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pra Desbotar a Saudade



Faço da noite criança
Da estrela esperança
E abajur do luar
Cubro de plumas
Meu peito
Que é como um leito pra te repousar
Busco flores no infinito
Que é bem mais bonito
Lá dentro de mim
Seu coração me acompanha
Em forma de manha
Pra eu te cantar
Quando te toco arrepio
Te vejo dormindo parece que vou flutuar
Quando seus braços me apertam
Sua voz me desperta pra eu te amar
Água nascente das cerras
Que lavam as pedras
Imóveis no chão
Corre entre matos e campos
Riachos e rios, regados e ribeirão
Lava esse peito meu
Pra desbotar a saudade
Apaga seu nome na areia
Sem deixar sinal
Apaga seu nome na areia
Sem deixar sinal

Livro da Vida



Eu não quero que penses querida
Que eu sofro por te querer
A ilusão que foi meu castigo
É a razão do meu padecer
Eu sinto saudade de alguém
Que padece sem merecer
É o sangue do meu próprio sangue
E é a razão de todo o meu ser
Eu não peço que siga os meus passos
Pois o nosso amor terminou
Ficará gravado na mente
O erro que praticou
O mundo é um livro aberto
Pra ensinar quem não sabe viver
E as lições são bem declaradas
E tão fácil de compreender

Marco Brasil


 Caminhos da Vida



Onze anos na estrada, cumprindo minha jornada; com a carreta a

viajar.

Em uma dessas viagens, meu bateu um cansaço, parei num posto

para descansar!

Já era de madrugada quando um anjo me acordou

Me incumbindo de um frete que São Cristóvão determinou

Você vai para Holambra, carregar lá na cidade das flores...

Pode ficar sossegado que eu te aviso quando o caminhão estiver

carregado

É para o céu que você vai viajar!

No mesmo instante me disse, vá, está tudo pronto e você não pode

demorar!

Não precisa nem de ajudante, mas leve este gravador, eu sei que

vai precisar.

Quando eu cheguei no céu, muita gente a me esperar!

Foram gritando:

Olha o caminhão da Morada vamos com o motorista conversar:

Todos queriam contar sua mágoa, sua dor;

Foi aí que eu entendi, o porque do gravador:

Para gravar mensagens de paz e trazer a este povo sonhador!

Comecei formar uma fila para não tumultuar

Toninho Boiadeiro, Renato Cordeiro e o Gilberto Preto

Tiveram que me ajudar!

Uma jovem sorridente pediu: deixa eu falar primeiro!

Beto Belentano reconheci seu caminhão, eu vi o letreiro;

Meu pai trabalhou com o Senhor, sou filha do André Monteiro!

Nisso um Senhor com olhos rasos d'água pediu para sua historia

contar

Outro gritou lá do fundo, seja rápido que a fita do gravador

pode acabar!

Eu tinha um 113 de caçamba, trabalhava na região de Piracicaba,

Rio das Pedras e Mombuca, até que um dia eu fui assassinado

na rodovia do açúcar.

Um outro caminhoneiro me mostrou um sinal profundo nas mãos e

dos pés

Viajava sempre sozinho, vejam só como é que é

Até que um dia eu carreguei, em Tuneiras D' Oeste no Paraná, uma

carga de café

Com destino à São Paulo, cidade de Avaré

Roubo de carga, quadrilha não deixa pista, leva a carga

E na maioria das vezes a vida do motorista.

Chega agora um moço alto, de olho azul, pelo sotaque notei que

era do sul

Quero contar o meu passado:

Parei para trocar um pneu que havia furado, inocente não

percebi

Dois homens atrás de mim, fortemente armados,

Um falava no celular, o outro me mantinha deitado.

Nos olhos dos dois o ódio estava estampado

É verdade eu não minto, deu até pra ouvir o estampido da 765

Quando o gatilho foi acionado!

Um outro me pediu, grave aí minha historia:

Pelo sotaque forte, era um caboclo do norte

Trazia uma rede no ombro e uma toalha no pescoço

Pedi silencio, vamos ouvir este moço!

Meus amigos vejam como eu fazia:

O dia pra mim era noite e a noite pra mim era dia!

Carregava no Nordeste e chegava em São Paulo chinelando o câmera

fria.

Viagem de 48 no meu 16-18 eu fazia em 38!

Mas foi na Rio Bahia, na madrugada de um certo dia,

o fim da minha história seu moço!

Me chamaram de conterrâneo, abracei os dois e senti vontade de

chorar.

Chorando um deles disse:

Viajávamos contentes, era tudo maravilha,

De repente uma batida de frente, acabou tudo na Belém/Brasília.

A notícia chegou de imediato, o povo não quis acreditar...

A cidade de Borborema, no interior de São Paulo

ficou três dias parada, esperando a gente chegar,

O povo ficou emocionado ao ver o que tinha sobrado do Ninão e do

Dito Araçá!

Na seqüência chegou um moreno sorridente

E parando na minha frente disse grave aí um recado meu:

Peço calma aos motoristas, os acidentes ainda são constantes,

Eu também perdi a vida, na via dos Bandeirantes!

Nem lembro a velocidade que eu desenvolvia,

afinal era uma BMW, o carro que eu dirigia!

Diz pro meu amigo seguir em frente sua missão, pois toda vez que

ele canta aí;

Eu o acompanho daqui no refrão!

Até um estúdio tem aqui pra nós, eu vou gravar com o Pardinho;

Com o Tião Carreiro eu não combino a voz!

Evaldo Braga, Moraci, Duduca, Jessé, João Pacífico,

Cezar Rossini, Gonzagão e Gozaguinha, Xavantinho

Barrerito, Sandro, Leandro, Belmonte e Zilo

Eles também cantam com a gente,

fazemos uma mistura de voz, em duetos diferente!

Fora da fila, notei uma alegria de como quem brinca um menino,

Dei um abraço forte, era o tropeiro João Palestino!

Vem chegando um baixinho gesticulando.

É um moço que há muito tempo aqui no céu está cantando!

Neste momento eu disse: Eu te conheço?

Ele disse: Guri eu acho que não, pois quando eu vim pra cá

você ainda era um piazão!

Aproveito a oportunidade de pedir um favor atual,

para que você realize um desejo meu:

Sei que você é o caminho, peça pro Negrão tocar minha música

no Programa do Ratinho!

Aquele sujeito é batuta, anda com o povo na linha.

Agradeça a ele por nós e mande um abraço do gaúcho Teixeirinha!

Nisso recebi um bilhete de um senhor educado, que dizia assim:

Na sua próxima viagem traga uma foto de Itápolis para mim

Lá tem uma rua que tem o mesmo nome meu

Nela plantei algumas árvores, quero ver se já cresceu!

Dei um abraço em Zé Fortuna, o meu coração doeu.

A fita estava acabando,

quando alguém vestindo um terno branco e de microfone na mão

disse:

Cowboy da Estrada deixa eu te dar um abraço apertado

Reconheci, era Zé do Prato locutor apaixonado!

E ele disse:

Este microfone era do Marco Brasil, mas agora é meu;

Ele veio narrar um rodeio aqui no céu e de lembrança me deu!

Zé do Prato tinha na mão um tanto de oração e falou assim

comigo

Entregue essas orações a esses grandes amigos:

Jorge Moisés, Ivan Diniz, Piracicabano, Barra Mansa, Lalau dos

Santos,

Alan Coelho, Donizete Alves, Asa Branca, Capixaba, Sebastião

Ribeiro Chá!

Essa é para o Juliano Cesar, pra ele guardar no chapéu

Pois ele vive dizendo que eu sou o locutor aqui do céu.

Beto, esta é especial,

Entrega para o moço que contou um sonho e o mundo inteiro

ouviu,

Essa é para o Marco Brasil:

Marco Brasil, do rodeio que você fez aqui o povo ainda sente

saudade sua;

Os seus versos engraçados um anjo para de falar o outro

continua

Pediram até pra eu te imitar, não sei se vou saber

Não é o meu estilo, não tenho nada ensaiado, vamos ouvir o que

vai acontecer:

Alô, alô meu povão apaixonado,

Alô meu povo, tche, tche, tche!!!

E foi assim, com esta voz sumindo que acordei assustado;

na boleia do caminhão com o travesseiro molhado.

Mas logo o susto e a tristesa pela alegria foram trocados

Lembrei então daquelas mensagens e uma esperança surgiu

Tenho que contar pra todo mundo:

Aquilo Que Era Mulher






Aquilo que era mulher
Pra não te acordar cedo, saia da cama na ponta do pé
Só te chamava tarde sabia teu gosto, na bandeja café
Chocolate, biscoito, salada de fruta.....suco de
mamão
No almoço era filé mignom
Com arroz a lá grega, batata corada um vinho do bom
No jantar era a mesma fartura do almoço
E ainda tinha opção
É mais deu mole ela dispensou você
...Chegou em casa outra vez doidão
...Brigou com a preta sem razão
...Quis comer arroz doce com quiabo
...Botou sal na batida de limão
Deu lavagem ao macaco, banana pro porco, osso pro
gato
Sardinha ao cachorro, cachaça pro pato
Entrou no chuveiro de terno e sapato, não queria papo
Foi lá no porão, pegou treisoitão
Deu tiro na mão do próprio irmão
Que quis lhe segurar, eu consegui lhe desarmar
Foi pra rua de novo, entrou no velório pulando a
janela
Xingou o defunto, apagou a vela
Cantou a viúva mulher de favela, deu um beijo nela
O bicho pegou a polícia chegou
Um coro levou em cana entrou
E ela não te quer mais, bem feito

UM POUCO DE MÚSICA BOA PRA VOCÊ ( Banda Sete )








Tudo isso acontece porque amo e penso em você...



Quando penso em você me sinto flutuar,
me sinto alcançar as nuvens,
tocar as estrelas, morar no céu...

Tento apenas superar
a imensa saudade que me arrasa o coração,
mas, que vem junto com as doces lembranças do teu ser.

Lembrando dos momentos
em que juntos nosso amor se conjugava
em uma só pessoa, nós ...


É através desse tal sentimento, a saudade,
que sobrevivo quando estou longe de você.
Ela é o alimento do amor que encontra-se distante...


A delicadeza de tuas palavras
contrasta com a imensidão do teu sentimento.
Meu ciúme se abranda com tuas juras
e promessas de amor eterno.


A longa distância apenas serve para unir o nosso amor.
A saudade serve para me dar
a absoluta certeza de que ficaremos para sempre unidos...


E nesse momento de saudade,
quando penso em você,
quando tudo está machucando o meu coração
e acho que não tenho mais forças para continuar;
eis que surge tua doce presença,
com o esplendor de um anjo;
e me envolvendo como uma suave brisa aconchegante...

Há quem diga que todas as noites são de sonhos.





“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém.

Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e Ter paciência, para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.

Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.

Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.

Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente.

Aprendi que perdoar exige muita prática.

Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.

Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.

Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;

Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.

Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.

E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

AS MAIS COMPARTILHADAS NA REDE

AS MAIS LIDAS DA SEMANA