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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Macarrão processa advogado de Bruno e pede indenização de R$ 1 milhão



A defesa de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, pede R$ 1 milhão de indenização por danos morais ao advogado do ex-goleiro Bruno, Rui Pimenta. A causa é motivada pelas afirmações do defensor de que macarrão seria homossexual e teria um caso com o atleta. Bruno, Macarrão e outro três réus vão a júri popular este mês pela morte de Eliza Samudio.
No início de julho, após a divulgação pela revista Veja de uma carta de Bruno ao amigo Macarrão, Rui Pimenta afirmou em entrevistas que os dois tinham um relacionamento amoroso. "Naturalmente, pela masculinidade dele, um gladiador, eu entendo que o relacionamento entre eles existia. Eu levo a carta para esse lado, ele queria terminar essa relação", disse Pimenta, na época.
Logo após essas declarações, o advogado de Macarrão, Leonardo Cristiano Diniz, moveu uma ação pedindo explicações sobre as declarações de Pimenta. Agora, a ação pede, além da retratação de Pimenta sobre as afirmações, uma indenização.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), a ação foi distribuída por sorteio e correrá na 1ª Vara Cível da capital mineira. Ao receber o processo, a Justiça pediu ao advogado que providencie, em 10 dias, os comprovantes de rendimentos de Macarrão. Segundo o TJ-MG, o objetivo é propiciar à juíza Soraya Lauar "uma melhor e mais abalizada análise" do pedido.
O caso Bruno
Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010 quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano anterior, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.
No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, então com 4 meses, estava lá. A então mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado.
Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos, admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas, mantida em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães.
No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em juízo.
No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a investigação apontou a participação de uma namorada do goleiro, Fernanda Gomes Castro, que também foi indiciada e detida. O Ministério Público concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, que aceitou e tornou réus todos os envolvidos. O jovem de 17 anos, embora tenha negado em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.
No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal, e seu amigo, três anos de reclusão por cárcere privado. Em 17 de dezembro, a Justiça mineira decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio Rosa Sales e Bola serão levados a júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson e Wemerson também irão a júri popular, mas por sequestro e cárcere privado. Além disso, a juíza decidiu pela revogação da prisão preventiva dos quatro. Flávio, que já havia sido libertado após ser excluído do pedido de MP para levar os réus a júri popular, foi absolvido. Além disso, nenhum deles responderá pelo crime de corrupção de menores.
Terra

‘Isso acontece há muito tempo’, diz policial sobre execuções em SP



Todos os dias, o policial civil Roberto* faz uma prece silenciosa para que ele e a sua família não se tornem as próximas vítimas da onda de violência que aflige o Estado de São Paulo. Desde o início do ano, pelo menos 90 policiais já perderam a vida. Desse total, apenas três estavam em serviço. "Eu não estou aguentando mais. Estou com um peso nos ombros, não vejo alternativas surtindo efeito, não vejo melhora. Não tenho com quem conversar, não temos acompanhamento psicológico. Se falar para a minha família, vou deixá-los ainda mais preocupados", desabafou o morador do litoral paulista.
Casado e pai de três filhos, Roberto tem mais de 25 anos de carreira, mas não esconde que a angústia e a insegurança têm o acompanhado nos últimos meses. "Agora, devido a ousadia e a crueldade dos ataques, e ao fato de vivermos em um Big Brother, tudo isso vazou, mas isso (as mortes de policiais) acontece há muito tempo. O governo sempre jogava para debaixo do tapete e colocava a moral do policial em xeque", criticou.
Roberto sabe muito bem as consequências de se tornar parte das estatísticas. Em 2006, perdeu um amigo policial nos ataques ocorridos em maio, quando 493 pessoas foram mortas, entre elas, pelo menos 43 agentes públicos. "Ele era uma pessoa íntegra, um policial exemplar. Até hoje a família dele não recebeu o seguro, porque ele estava de folga. Para o governo, o policial só é policial no horário de serviço", disse.
Na época, a maior parte dos atentados foi promovida pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). E novamente a facção criminosa estaria por trás da onda de violência. Na visão de Roberto, desta vez o PCC tem utilizado a tática de guerrilha, que usa artifícios como emboscadas, sabotagens e ataques com extrema mobilidade, ou ações não convencionais, para debilitar moral e psicologicamente o adversário e derrotá-lo, como os vietcongues fizeram contra os Estados Unidos na Guerra do Vietnã (na época, eles tiraram proveito de seu conhecimento na selva vietnamita e usaram túneis como arma-secreta para derrotar o poderio bélico norte-americano). "Da mesma forma, o PCC evita confrontos, aposta em fatos isolados, em atacar os policiais em seu horário de folga porque isso não faz o governo dar uma resposta imediata. E, assim, enfraquece a organização policial e causa pânico na população", analisou, salientando que o grupo está extremamente organizado.
O policial contou que há informações de que a facção quer se tornar realmente uma força política. "Eles já patrocinam políticos de partidos menores", afirmou. Segundo Roberto, há uma espécie de "assistência social" para as famílias dos presos que fazem parte da facção, fornecendo dinheiro e itens de necessidade aos parentes. Além disso, eles contam com o trabalho de advogados renomados e, recentemente, começaram a investir na "intelectualidade" do grupo. "Eles apostam em crianças e jovens inteligentes e dão educação a eles, para então torná-los advogados e até mesmo juízes". Dessa forma, o grupo garantiria influência no poder judiciário brasileiro. "A coisa é muito mais profunda do que se imagina", completou.
Onda de violência
Desde o início do ano, ao menos 90 policiais foram assassinados no Estado. Desse total, 18 eram aposentados e apenas três estavam em serviço. Além disso, o Estado continua a enfrentar um grande índice de violência. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, só na capital houve um crescimento de 102,82% no número de pessoas vítimas de homicídio no mês de setembro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em todo o Estado, a alta foi de 26,71% no mesmo período.
Preocupada com a onda de assassinatos em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff telefonou na sexta-feira ao governador Geraldo Alckmin para oferecer apoio do governo federal ao Estado. Os termos da cooperação entre os palácios do Planalto e dos Bandeirantes serão acertados em reunião a ser realizada nessa semana. Pelo lado do governo federal, quem está destacado para cuidar do assunto é o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
*O nome foi trocado a pedido do entrevistado.
Terra

Suplicy faz músico passar vexame no Senado



Agência Senado

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) fez o o músico Chambinho do Acordeon passar por momentos de constrangimento nesta segunda-feira (5) no Congresso Nacional.
Isso porque o senador chegou ao plenário com Chambinho, vestido de gibão e chapéu de couro, assim como Luiz Gonzaga, que ele interpreta no cinema. O senador disse que o ator, que também é acordeonista, iria se apresentar ali mesmo para um público de poucos parlamentares.
Eduardo Suplicy (PT-SP) pediu que o músico Chambinho do Acordeon se apresentasse no Senado
Presidindo a sessão, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) brecou a iniciativa, alegando que o regimento proíbe apresentação de terceiros no plenário. "Não tem amparo regimental, não é o momento", alegou.
Suplicy insistiu, mencionando outras homenagens que ali foram feitas. Mozarildo lembrou que o fato se deu em sessões especiais, próprias para homenagens. "Vossa excelência pode requerer uma sessão solene em que o ouviríamos com muito prazer. Este não é o momento regimentalmente adequado", reiterou.
Sem saída e incentivado pelo senador, completamente sem graça, Chambinho terminou dando um show relâmpago do lado de fora, encostado ao plenário.
O uso do plenário para atos promocionais levou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) a apresentar, no início do ano, projeto de resolução proibindo as sessões de homenagens nos dias de sessões normais do Congresso.
A farra das louvações chegou a tal ponto que raro era o dia em que não ocorriam. Aloysio apontou a existência de "um certo mal-estar entre os senadores com a banalização das homenagens".
"Temos tido sessões solenes todas as semanas. Isso é ruim para o Senado, desmerece o Senado, desmerece a atividade política dos senadores ocuparmos nosso tempo, o horário nobre do Senado, com sessões solenes, por mais meritórios que sejam os homenageados", protestou ele, na ocasião.
Com Agência Estado

Mulher de Zagallo morre aos 81 anos



Morreu na noite desta segunda-feira, no Rio de Janeiro, Alcina de Castro Zagallo, mulher de Mário Jorge Lobo Zagallo. A informação foi divulgada pelo narrador e apresentador Galvão Bueno, durante o programa Bem Amigos, no canal de televisão Sportv.
Casada há 57 anos com o tetracampeão mundial, Dona Alcina faria 81 anos no próximo dia 31 de dezembro. Ela estava internada há dois meses em um hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro, mas não resistiu nesta segunda-feira e morreu por insuficiência respiratória.
Em entrevista concedida em 2006, Alcina afirmou que a superstição de Zagallo com o número 13 nasceu por sua causa. Assim como o marido, ela era devota de Santo Antônio, cujo dia é celebrado em 13 de junho. Os dois inclusive se casaram no dia 13 de janeiro de 1955.
TERRA

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

No Sertão da Paraíba, agricultor tem que pegar água até 60 quilômetros de suas casas


Animais morrem diariamente
Gado magro

A escassez de água nas zonas rurais de municípios do Sertão da Paraíba já chegou ao ponto de agricultores terem que pegar água a até 60 quilômetros de suas casas. A situação está sendo vivida em zonas rurais do município de Catolé do Rocha (na região do Alto Sertão, distante 427 quilômetros de João Pessoa) e com uma população de 27,9 mil habitantes.
O destino das vítimas da seca é o açude de Baião, no município vininho de São José do Brejo do Cruz. A água do manancial é dividida com o Exércit, que também está indo buscar água para absatecimento através de carros pipas. O açude Baião tem capacidade para armazenar 39 milhões e 226 mil metros cúbicos de água. Está com 19 milhões e 586 mil metros cúbicos. Ou seja, 49,9% de sua capacidade.
O veterinário chefe de Defesa Agropecuária do município de Catolé do Rocha, Ranisran Gomes, informou a água do rio Piranhas que abastece cidades da região polarizada pelo município, está com níveis muito baixos e imprópria para o uso. A estação de tratamento instalada no rio está fazendo o abastecimento somente da população da zona urbana das cidades.
A situação está levando os agricultores a resgatar os antigos carros de boi e as latas para carregar água, que servirá para os animais e para o uso doméstico. Eles alegam que a água distribuída pelos carros pipas do Exército é insuficiente e chega em dias alternados.
A situação da falta dágua penaliza principalmente os rebanhos que estão sendo dizimados. Ranisran Gomes calculou que estão morrendo cerca de 80 animais por mês por causa da falta de água e pasto na região de Catolé do Rocha que comprende 19 municípios.
No município de Itaporanga, no Vale do Piancó, também no Sertão do Estado, a previsão do secretário de Agricultura do município, Sebastião Rodrigues, é de que o açude que abastece a cidade, o Cachoeira dos Alves, que possui capacidade para acumular 10 milhões e 611 mil metros cúbicos de água, está com 3 milhões 953 mil metros cúbicos. Ou seja, 37 % da capacidade. Ele calcula que o açude só possa continuar abastecendo a zona urbana do município até o fim deste ano. "Se não chover para acumular água no manancial, a cidade de Itaporanga pode sofrer um colapso no abastecimento já a partir do início do ano que vem", disse.
Nos 19 municípios que compreendem o Vale do rio Piancó, já são cerca de 50 mil pessoas, principalmente das zonas rurais, dependendo do abastecimento feito pelos carros pipas do Exército. De acordo com o secretário, as necessidades mais urgentes para os agricultores são distribuição de ração para os rebanhos e a escavação de poços para garantir água nas comunidades.
De acordo com dados da Agência Estadual da Águas, quase 70 por cento dos açudes paraibanos monitorados estão com menos da metade de sua capacidade de armazenamento de água. Mais dois açudes ficaram abaixo dos 5%, aumentado para sete os mananciais que estão quase que completamente secos. Dois deles estão com capacidade chegando a zero.
A situação vem sendo considerada crítica principalmente naqueles reservatórios com menos de 20% de suas capacidades. O número de açudes monitorados nessa situação já chega a 28.
Com o prolongamento do período de estiagem, o percentual de armazenamento continua diminuindo. Açudes como o de Ouro Velho, no município do mesmo nome (localizado a 259 quilômetros de João Pessoa, na região do Cariri), que estava com 2,9% de sua capacidade em setembro, diminuiu para 1,7% em outubro, segundo dados da Aesa. Em Ouro Velho, o abastecimento d’água da população de cerca de 2,9 mil habitantes está sendo feito através de carros pipas do Exército.
Dados fornecidos pela Aesa no mês passado notificavam cerca de 118 mil pessoas dependendo do abastecimento dágua através de carros pipas somente do Exército.
A situação da escassez de água deve continuar nos próximos meses. A previsão da meteorologista da Aesa, Marlene Bandeira, é de que somente em fevereiro devem ocorrer precipitações de chuvas suficientes para que os mananciais possam acumular água e aumentar a capacidade de armazenamento.
A previsão feita pela técnica traz outra preocupação. As chuvas, segundo ela, vão acontecer de fevereiro até maio e não até junho como acontece normalmente.
Portal Correio

Homem pensa que matou mulher e se suicida em Campina Grande


O homicídio ocorreu no meio da rua

Um crime passional foi registrado no início da tarde desta segunda-feira (5), no bairro das Malvinas, na cidade de Campina Grande. Não aceitando o fim do relacionamento, o paisagista José Paulo de Brito, 54 anos, tenta matar a tiros a ex-mulher identificada como Josenilda Pereira de Brito, 46 anos, em seguida, se mata.
De acordo com a Delegacia de Homicídio de Campina Grande, José Paulo estava separado há cerca de um mês de Josenildo Pereira, porém não aceitava o rompimento do relacionamento com a mulher que durou 20 anos. “Ele sempre dizia em casa que ia fazer besteira. Mas, a gente não sabia que seria uma tragédia dessa”, disse uma parente da vida.
Armado com um revólver calibre 38, ele efetuou quatro tiros em Josenilda no meio da rua – que atingiram costas, braços, peito e nuca (raspão). Pensando que tinha matado a ex-mulher, ele se matou com dois tiros (tórax e cabeça).
A mulher foi socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande onde será submetida a uma cirurgia. Segundo a unidade hospitalar, o estado de saúde de Josenilda Pereira é estável.
Portal Correio

Marido espanca mulher até a morte e diz que exagerou na agressão


Izileide Aparecida foi encontrada morta pela própria mãe na casa onde morava com o suspeito
Um rapaz de 29 anos suspeito de espancar a mulher dele, Izeleide Aparecida da Silva, de 31 anos, até a morte em Sorriso, a 420 quilômetros de Cuiabá, foi preso neste final de semana. Fernando Aparecido da Costa havia se apresentado dois dias após o crime, ocorrido no último dia 28, mas como já tinha passado o prazo para a prisão em flagrante ele havia sido liberado pela Polícia Civil de Tapurah, a 414 km da capital. Agora, foi detido após ter a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Ao chegar na cadeia pública de Sorriso onde está detido, o suspeito, que estava com uma bíblia nas mãos, disse que não teve a intenção de matar a mulher dele e que havia se arrependido. "Ela me ofendia muito e eu perdi a cabeça, a agredi. Jamais queria matá-la, mas exagerei nas agressões e chegou a esse ponto. Dei chutes e socos nela", afirmou. Ele contou ainda que na data do crime teve uma série de discussões com a mulher por ciúmes. "Ela sentia muitos ciúmes de mim com as amizades dela e me humilhava na frente dos outros", disse.
Segundo ele, a maioria das pessoas que conhecia em Sorriso, onde morava há dois anos, era através da vítima. "Ela dizia que eu estava morando na casa dela e por isso eu tinha que respeitá-la, mesmo sem ter feito nada. Ela jogava minhas coisas no chão para eu ir embora, daí eu pegava as roupas para ir embora, mas ela saía de carro atrás de mim. Uma vez quase me atropelou porque não era para eu ir embora e a gente sempre acaba voltando", afirmou.
O delegado da Polícia Civil de Tapurah, Luiz Henrique de Oliveira, que acompanhou a transferência de Fernando, disse que ele se apresentou espontaneamente. "Quando se apresentou espontaneamente, ele disse que ficaria à disposição caso fosse decretada a prisão preventiva", frisou.
Izileide foi encontrada morta pela própria mãe na casa onde morava com o suspeito, em Sorriso, com ferimentos no rosto e na cabeça. À polícia, o suspeito disse ter matado a mulher com vários socos. No entanto, o laudo da perícia que deve apontar se realmente não foi utilizada nenhuma arma ou objeto durante o crime. O caso continuará a ser investigado pela Polícia Civil.
G1

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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