Cuidando Bem da Sua Imagem

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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O conto


Já o conto, universalmente admirado, versa sobre os mais variados assuntos, de tal forma que, tecnicamente, os contos são classificados por tipo: "Contos Policiais", "Contos de Fadas", "Contos Eróticos", "Ficção", "Contos Infantis", etc.
Conto é a designação que damos à forma narrativa de menor extensão e que se diferencia do romance e da novela não só pelo seu tamanho, mas também por possuir características estruturais próprias.
Possui os mesmos componentes do romance, mas evita análises, complicações do enredo, e o tempo e o espaço são muito bem delimitados. O conto é um só drama, um só conflito, uma única ação. Tudo gira em torno do conflito dramático. A montagem do conto está em volta de uma só idéia, uma imagem ou vida, desprezando-se os acessórios. “O conto é uma narrativa linear, que não se aprofunda no estudo da psicologia das personagens nem nas motivações de suas ações. Ao contrário, procura explicar aquela psicologia e essas motivações pela conduta das próprias personagens” (R. Magalhães Júnior). “O conto é uma narrativa breve; desenrolando um só incidente predominante e um só personagem principal, contém um só assunto cujos detalhes são tão comprimidos e o conjunto do tratamento tão organizado, que produzem uma só impressão”. (J. Berg Esenwein citado por Nádia Battella Gotlib).
Mas será isso mesmo? Ou tais normas são flexíveis? Bernardo Élis, por exemplo, às vezes é muito descritivo; além disso, conta outras histórias dentro do mesmo conto, dividindo-o em mais de um núcleo, usa flashback etc. Outro “pecado” seu é narrar um conto como se fosse um romance (leia-se “O padre e um sujeitinho metido a rabequista” in Veranico de Janeiro). Mesmo “conspirando” contra tais normas, Bernardo Élis não deixa de ser um clássico, muito pelo contrário. “O romance procura representar o mundo como um todo: persegue a espinha dorsal e o conjunto da sociedade. O conto é a representação de uma pequena parte desse conjunto. Mas não de qualquer parte, e sim aquela especial de que se pode tirar algum sentido (alguma lição, se preferir), seja ele positivo ou negativo, não importa.” (“Murmúrios no espelho”, Flávio Aguiar in Contos, Machado de Assis). Parodiando Machado de Assis: o conto é tudo isso, sem ser bem isso.

A crônica


A crônica, oficialmente, não existe. Mas, como ocorre com bruxas, há sempre alguém disposto a testemunhar que já a viu - e nas mais diferentes formas. Pode aparecer na forma de comentário sobre a cena política, ou como um recorte da infância. Ontem, disfarçou-se em digressões sobre o cotidiano. Amanhã, será poema em prosa. Às vezes exibe-se como trecho de algum romance que vai consumindo o autor ao longo de muitas madrugadas. Assume ainda características de ensaio, ou de experimentação estilística. Pode ser brincalhona, amarga, profunda, superficial, atrevida.
Tentativas de enquadrá-la com rigor em algum gênero não parecem recomendáveis. Catalogar a crônica como gênero menor, por exemplo, esbarra na evidência de que não existem gêneros menores. Há grandes e pequenos romancistas, grandes e pequenos poetas, grandes e pequenos contistas. Também há bons e maus cronistas. Contrapô-la ao conto é imaginar, equivocadamente, que crônicas seriam apenas histórias breves, inferiores ao conto em qualidade, densidade ou qualquer outro substantivo invocado para comparações dessa espécie. Numa frase: a crônica não passaria de conto leve e leviano. Mas como aplicar tal definição às obras-primas de um Rubem Braga ou um Fernando Sabino?
Inconstante, descompromissada, libertária, a crônica é avessa a regras e incompatível com camisas-de-força. Nos tempos da Província de São Paulo, por exemplo, já foi até anônima.
Raul Pompéia e Olavo Bilac assinavam textos curtos. Euclides da Cunha, Monteiro Lobato - obcecado com a questão da dicotomia atraso-progresso – publicavam, sem limitação de espaço, textos à altura das obras que lhes asseguraram uma vaga entre os grandes autores da língua portuguesa.
Além disso há outras particularidades: por exemplo ao perguntarem a Rubem Braga o que era a crônica, ele respondeu: "Repare bem: se não é aguda é crônica!".

terça-feira, 5 de julho de 2011

Frases que estava lendo


Linha na palma da mão
Não diga que não
Vou poder mais com ela encontrar
Diga que a cigana engana
E ficou sem querer me falar
Frases que estava lendo
Quando eu vinha vendo
Todo o meu destino traçar
Fez como quem não viu
O amor onde mora
Dei um cochilo na rede
Esperando sonhar
Esquecendo a lembrança
Que ronda e nunca me esquece
Cresce um desejo imenso
Do jeito de amar
E dormir abraçado
Curtindo o seu corpo de lã
Frio da manhã
Beijo de hortelã
Ronda que passa deixando
Alegria no peito

UM POUCO DE MÚSICA BOA PRA VOCÊ

Ai Se Eu Te Pego

Cangaia de Jegue

Composição: Sharon/Dyggs


Sábado no forró
A cangaia começou a tocar
E passou a menina mais linda
Tomei coragem e comecei a falar
Nossa, nossa
Assim você me mata
Ai se eu te pego ai ai se eu te pego
Delícia delícia assim você me mata
Ai se eu te pego ai ai se eu te pego




As estrelas precisam piscar mais violentamente numa tela de computador


 O universo, tão ricamente construído, já não satisfaz o ser humano,
com os efeitos que Deus lhe deu.
Precisa de efeitos especiais.
     Você, ou qualquer coisa sua, para ter valor hoje em dia,
tem que explodir, brilhar ou soltar faíscas.
     Os rios, precisam de fortes correntezas
para que fiquemos contentes e os chamemos de “back animado”.
Plácidos e sonolentos, correndo mansamente em seus leitos,
já não têm valor algum.
     As estrelas precisam piscar mais violentamente
numa tela de computador, para que sejam elogiadas.
Penduradas no céu,
contrastando maravilhosamente com a noite escura,
nem sequer são vistas.
     E a lua, covardemente usurpada do seu lado poético e belo,
sequer a vêem os passageiros apressados desse mundo rápido.
     Mas quando as desvendamos com um clic ou um enter,
eis que ela surge poderosa como sempre,
encantando jovens e velhos.
     Por falar em jovens...
ah, quanta saudade das jovens de pele de pêssego e olhar profundo!
     Hoje, a pele é pouco para satisfazê-las e furam-na por todo lado,
ora pendurando argolas, ora incrustando brilhos.
Efeitos especiais...
     E os olhos, portadores antigos das mais belas mensagens de amor,
hoje ocultam-se atrás de lentes coloridas,
como se fossem culpados,
meros condenados por uma corte de efeitos especiais.
     E não para por aí...
     Em 1968, o Sr. Nório, professor de Ciências ,
provocava-nos muitas exclamações,
ora de admiração, ora de medo, por seus constantes devaneios,
com os quais ajudava a empurrar as horas,
encharcadas de aguardente.
     Em um desses devaneios,
sem jamais duvidar de si próprio,
ele nos dizia que no ano 2000, seríamos nós,
o remanescente da raça humana,
porque a partir daí, todos seriam feitos em laboratório.
     Ele errou por pouco...
     Mesmo não considerando os cães assassinos
que foram criados nos laboratórios de homens,
para a destruição do próprio homem,
vemos ainda seres humanos, homens e mulheres,
praticamente “feitos” de silicone, ao custo de milhares de dólares.
     E não digam que é exagero,
porque algumas das mais belas atrizes,
se colocadas num aparelho eliminador de silicone,
muito pouco sobrará delas.
     Enquanto isso, crianças morrem de fome,
num maravilhoso mundo novo...
de efeitos especiais.
     E os velhos, pelos quais os efeitos especiais pouco podem fazer,
vão sendo relegados cada vez mais,
à marginalização e ao esquecimento.
Encaixotados em asilos ou casinholas na praia,
sob a falsa alegação de provocar-lhes bem estar,
como se a solidão pudesse ser chamada de bem estar.
     Não há lugar para eles, num mundo de efeitos especiais...
     E não podemos nos esquecer das assinaturas,
antes traços fortes indicando decisão e maturidade,
ou traços delicados, indicando romantismo,
hoje, nada mais que falsificações.
Que não chegam a ser grotescas, mas fogem muito da verdade,
pois fadinhas de cintura fina e bonequinhas que jogam beijinhos, representam mulheres que já passaram e muito, da idade das bonecas.
     Mas pelo menos alguma coisa, ainda estamos preservando,
mesmo que seja ao acaso, sem querer... o amor!
      Ah, o amor!!!
     Não há laboratório ou química, em canto nenhum desse mundo,
capaz de criar o amor.
     Esse sentimento gostoso,
que brota dentro da gente,
que sentimos por pessoas que não foram escolhidas por nós,
mas sim, pela alma ou coração,
quem há de saber ao certo?!
     Esse desejo impaciente de fazer loucuras,
de encarar desafios, desejo de correr, voar,
ou simplesmente se deixar ficar...
desde que seja na companhia de alguém,
especificamente alguém.
     Isso é amor!
Puro e belo como Deus o criou,
sem os famigerados...
efeitos especiais!!!

Que corajosos somos nós





Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê. 

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade. 

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro. 

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos. 

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Agora estou só e a saudade é minha mais fiel companheira.



Sempre que a noite chega, a saudade vem me falar de um grande amor que ficou para trás. Então eu serro meus tristes olhos e começo a recordar de tudo de bom que passou, começo a pensar naquele grande amor que se foi, que era meu e agora é só minha saudade, começo a pensar na dor, na tristeza e no esquecimento. 
Talvez, ela tenha se esquecido de tudo, de que minha vida era também um pouco dela; talvez, ela não tenha pensado que minha vida sem a dela era uma caminhada de tédio e angústia, uma caminhada sem destino. 
Agora estou só e a saudade é minha mais fiel companheira. Ela é a mais fiel expressão da tristeza. Fico olhando para o céu, para as estrelas escondidas entre as nuvens e fico implorando que elas me levem até o meu amor; fico desejando que elas conduzam a minha saudade até ela, e a faça minha amada despertar, e vir para os meus braços, braços esses que estão ociosos para vê-la novamente. Sei que são devaneios de um homem apaixonado, de um homem que sofre desesperadamente desse mal chamado amor. 
Mas tudo parece ser um eterno pesadelo. As noites vêem e vão, e eu continuo a esperar a volta dela. Talvez, bem no fundo da alma, eu saiba que ela não vai voltar, mas eu continuo esperando assim mesmo. Eu continuo relembrando todos os momentos felizes que nós vivemos. Eles me fazem mal, machucam-me ainda mais, mas ao mesmo tempo, eles me dão esperança e me fazem arrastar-se pelos dias. 
Eu não sei qual será o fim de tudo isso, todavia, não me resta outra alternativa a não ser esperar... 

um bobo apaixonado

    


 O meu mundo pára, quando ela passa. Quero-a, desejo-a. Amo-a. Completaria bodas de prata, de ouro, de diamante e, ainda assim, enviar-lhe-ia rosas costumeiramente. E com cartões assinados. Serviria café da manhã na cama nos dias de chuva. Beijá-la-ia horas a fio, até escurecer. Depois começaria tudo de novo.
     O problema é que eu tremo quando ela me olha. Distraio-me, perco-me. Apaixono-me. Como uma criatura consegue reunir o poder de me deixar com uma cara de bobo dessas? E ela sempre consegue! Por isso escrevo. Escondido na pequeneza da timidez. Esperando um dia ser lido pela pessoa certa. Ela…

Quando você elimina o impossível, o que sobra por mais incrível que pareça só pode ser a verdade.


O homem apaixonado diz que vai ligar às sete e liga. Sete e dez. No máximo, sete e vinte. Um homem apaixonado sempre liga na hora combinada. E se ela ligar primeiro, ele atende ao primeiro toque. A mulher apaixonada é que espera o terceiro toque, mesmo estando com o celular em mãos quando ele ligar. Mil e um truques “infalíveis” pra ele ficar ainda mais apaixonado.
O homem apaixonado diz “que bom que você ligou”. A mulher apaixonada diz “ei, sumido”, como se não o visse há anos. O homem apaixonado fala para os amigos que está apaixonado, mas não precisa. A mulher apaixonada não fala pra ninguém que está apaixonada. Nem para as amigas, nem pra ela mesmo.
O homem apaixonado atende ao telefone e fala “linda”. A mulher apaixonada também fala “lindo”, mas não necessariamente para quem está apaixonada. O homem apaixonado diz “você não podia ter acertado melhor o presente”. A mulher apaixonada diz “obrigada”. O homem apaixonado diz “eu te amo”. A mulher apaixonada espera ele dizer primeiro. E mesmo assim, não diz no mesmo dia que ele disser. E quando disser, talvez se arrependa de ter dito.
O homem apaixonado aceita o convite dela de prontidão. A mulher apaixonada diz que não vai poder sair naquele dia, mas que liga pra ele. A mulher apaixonada não tem nada para fazer naquele dia. O homem apaixonado a vê online no msn e logo cumprimenta. A mulher apaixonada espera ele cumprimentar. O homem apaixonado assiste “Doce Novembro” com ela, porque é o filme da vida dela. A mulher apaixonada não assiste “Transformers” com ele. Diz “vejo esse com você depois”. E esquece. Melhor, finge que esquece.
O homem apaixonado não se importa que ela tenha engordado uns quilinhos. A mulher apaixonada também não se importa, mas concorda com as amigas que ele engordou uns quilinhos. O homem apaixonado nunca comenta o corpo dela com os amigos. Comenta o das outras, o dela não.
O homem apaixonado liga dizendo que estava pensando nela, por isso resolveu ligar. A mulher apaixonada também diz que estava pensando nele, mas só quando ele ligar. O homem apaixonado pergunta para ela do que ela gosta, para ver se eles combinam. A mulher apaixonada pergunta para as amigas se eles combinam ou, no máximo, pergunta qual o signo dele.
A mulher apaixonada diz “se for pra ser, vai ser”. O homem apaixonado faz o que for preciso para ser. A mulher apaixonada fala com ele ao telefone, mas ninguém do lado sabe se ela fala com o pai, ou com o irmão. Nem se é com homem ou com mulher. O homem apaixonado fala com ela, e todo mundo ao lado percebe que é com “ela”.
A mulher apaixonada fala com o homem apaixonado do outro lado da linha. O homem apaixonado nunca sabe se quem está do outro lado da linha é a mulher apaixonada.

A verdade alivia mais do que machuca. E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água.







O dinheiro compra ansiolíticos, mas não a capacidade de relaxar. Compra jóias, mas não o amor de uma mulher. Compra um quadro de pintura, mas não a capacidade de contemplar. Compra seguros, mas não a habilidade de proteger a emoção. Compra informações, mas não o autoconhecimento. Compra lentes de contato, mas não a capacidade de ver os sentimentos não expressos. O dinheiro compra um manual de regras para educar quem amamos, mas não compra um manual de vida.




Há muitos
miseráveis no território da emoção
andando em carros luxuosos, usando jóias
caras, roupas de marca e saindo nas
colunas sociais. Os verdadeiramente ricos
fazem muito do pouco, extraem prazer das
coisas simples.




NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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