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sexta-feira, 16 de março de 2018

Policiais Militares são presos após denúncia de excessos durante abordagem

Quatro policiais militares foram presos na tarde desta sexta-feira (16), após serem denunciados por exageros durante a abordagem a dois homens no Bairro Santa Maria, em Aracaju.
Foto: PM/SE
Segundo o relações públicas da PM, major Marco Carvalho, os militares realizavam uma ronda ostensiva no local, quando dois homens foram abordados e teriam caído de uma moto.
Ainda de acordo com o major, após o corrido eles foram até a Ouvidoria da Policia Militar, e se queixaram da ação a que foram submetidos. Após a denúncia, os policiais receberam voz de prisão do corregedor da Polícia Militar, tenente-coronel, Eliezer da Silva Santana.
O caso está sendo apurado pela Corregedoria da Polícia Militar de Sergipe.
Do G1 SE.

STF quebra sigilo bancário da campanha do líder de André Moura

Luiz Vassallo/Estadão
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a quebra de sigilo bancário da campanha de 2014 do líder do Governo no Congresso, André Moura (PSC/SE) em investigação sobre suposta compra de votos. Também é alvo da cautelar o senador Eduardo Amorim (PSDB/SE). Os dois parlamentares e o deputado estadual de Sergipe Luciano Pimentel (PSB), que permanece se defendendo em primeira instância das investigações porque não tem foro na Corte máxima, passaram a ser alvo de inquérito após grampos da Polícia Civil pegarem supostas tratativas no âmbito das eleições 2014 feitas por correlegionários com eleitores do sertão do Estado.
André Moura (à esquerda) e Henrique Alves (à direita). foto:WILSON PEDROSA/ESTADÃO
As investigações sobre os parlamentares nasceram de um inquérito policial sobre supostos crimes de pedofilia, prostituição infantil em um bar na região de Itabaiana, que envolvia bebedeiras e orgias com menores de idade. Com a quebra de sigilo telefônico, a Polícia Civil constatou que investigados também agiam em outras duas cidades do Estado para compra de votos. São elas Nossa Senhora das Dores e Carira, no sertão de Sergipe.
Uma das investigadas é Amanda Mara Souza Chagas, que foi candidata pelo PSC ao cargo de vereadora de Carira, interior do Estado, em 2016. Ela foi flagrada em 2014 em supostas negociações com habitantes de cidades do sertão de Sergipe. Em uma delas, ela é cobrada pelo pagamento de ‘dentes novos’ a uma eleitora.
Ao determinar abertura de inquérito, a ministra também deferiu diversas diligências requeridas pela procuradora-geral da República Raquel Dodge. Entre elas, a quebra de sigilo bancário das contas de campanha do deputado federal, do estadual e do senador.
A ordem da ministra alcança dados bancários dos políticos ‘pelo estrito período’ de 1.º de setembro de 2014 a 30 de novembro de 2014.
A ministra também deferiu à PGR o pedido para a realização de depoimentos dos alvos dos grampos que foram flagrados nas supostas tratativas.
COM A PALAVRA, ANDRÉ MOURA
O jornal O Estado de São Paulo publicou nota nesta quinta-feira (16) relacionando o nome do deputado federal André Moura (PSC) a uma investigação em andamento sobre suposta compra de votos nas eleições de 2014. Diante do fato, o parlamentar comunica:
1 – Jamais foi intimado para prestar esclarecimentos sobre tal investigação, acerca da qual não possui qualquer conhecimento. Aliás, a própria matéria reconhece estarem os fatos vinculados a terceiros e não ao deputado diretamente. Neste sentido, não cabe ao parlamentar – ou a quem quer que seja – responder por atos isolados ou conversas praticadas por outras pessoas.
2 – Por não haver cometido ilícitos e confiar no correto trabalho das instituições judiciárias brasileiras, tão logo seja oficialmente comunicado dos fatos, o parlamentar solicitará a mais breve conclusão da investigação e uma análise judicial do vazamento da decisão de um ministro do STF, quando esta sequer encontrava-se disponível no sítio eletrônico daquela Corte ou publicada no Diário Oficial da Justiça.
Em tempo, antecipadamente agradecemos a divulgação deste comunicado.
Brasília, 16 de março de 2018
Assessoria de Comunicação, com informações da Assessoria Jurídica
Gabinete do Deputado Federal André Moura
COM A PALAVRA, EDUARDO AMORIM
Em resposta à matéria veiculada no Estadão nesta quinta-feira (15/03) a Assessoria de Imprensa do senador Eduardo Amorim esclarece:
1) A assessoria de imprensa do senador Eduardo Amorim afirma que o parlamentar não é interlocutor em nenhum diálogo interceptado. O senador é apenas citado em uma conversa de terceiros, que aconteceu em ambiente privado, sobre a qual não tem nenhum tipo de controle ou influência.
2) O contexto citado pelo veículo é desconhecido, por completo, pelo parlamentar. Reafirmamos que esse senador não teve conhecimento nem direta, nem indiretamente com o objeto do inquérito e não foi, até o momento, chamado para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o assunto;
3) A assessoria de imprensa reitera que durante a sua vida pública jamais teve qualquer envolvimento ou condenação relacionada à compra de votos;
4) Por essas razões, e por acreditar no trabalho do Poder Judiciário, prestará, tão logo seja notificado, os esclarecimentos para que essa investigação tenha um trâmite rápido e ao final seja, no que nos concerne, elucidada.
Assessoria de Imprensa
Senador Eduardo Amorim
COM A PALAVRA, LUCIANO PIMENTEL
A propósito da matéria “Grampos pegaram suposta compra de votos para líder de Temer no Congresso”, assinada por vocês dois e postada na edição online do Estadão desta quinta-feira, 15 de março de 2018, às 14h, na qual está dito que o deputado estadual Luciano Pimentel é “outro investigado” e “que permanecerá se defendendo perante a Justiça de Sergipe por não ter foro na Corte máxima”, o parlamentar do PSB tem a dizer o seguinte:
1 – Que, em momento algum, durante a campanha eleitoral de 2014, na qual se elegeu, praticou compra de votos;
2 – Que, além de não ter pessoalmente praticado, jamais autorizou a que alguém em seu nome o fizesse, por ser contrário a esta prática danosa à democracia.
3 – Que não pode ser responsabilizado por qualquer tipo de afirmação feita em seu nome por terceiros em conversas telefônicas grampeadas e que, no mais, está à disposição da Justiça de Sergipe ou de qualquer outra Corte para esclarecer os fatos.
Assessoria de comunicação do mandato do deputado Luciano Pimentel – PSB/SE

SE NOTÍCIAS

RESPOSTA DE MÉDICA A MÃE DE CABRAL VIRALIZA E TEXTO QUEBRA A INTERNET


ESSA MÉDICA NOS REPRESENTA …………………….Desabafo de uma mãe
Da museóloga Magaly Cabral: “O desabafo é uma mãe indignada com a Justiça deste país. Meu filho não é um bandido perigoso para sair algemado nos pés e nas mãos. Não estou dizendo que não cometeu erros, mas ontem (quinta) foi um exagero. Que a Justiça vá resolver o que se passa com os bandidos que da cadeia dão ordens de matar, invadir etc”.

Resposta
O texto da médica em resposta à mãe do Cabral:
Dona Magaly Cabral,
Também sou mãe. E nas horas vagas sou médica. Trabalho em um hospital público. De uma universidade. Estadual. No Rio de Janeiro. Como tal, assisti, impotente, a uma enxurrada de solicitações de medicações essenciais para a vida de milhares de pessoas ser negada por falta de compra. Vi, aterrorizada, centenas de leitos serem fechados no HUPE por falta de repasse de verba. E tive, desesperada, que negar admissões e internações justamente por falta de leitos.
O que durante algum tempo parecia ocorrer pela crise financeira se mostrou uma farsa.
Descobri, perplexa, que o dinheiro de merenda escolar e remédio era desviado para que o governador do Estado e sua esposa advogada esbanjassem em iate, quadros, viagens com fotos cafonas, joias e privada automatizada.
E, não por acaso, este senhor era seu filho.
Desculpe a minha falta de empatia, mas discordo categoricamente da sua afirmação. Seu filho não “cometeu erros”. Ele fez algo mais grave. Ele cometeu crimes. C-r-i-m-e-S. No plural. É fato que ele não deu ordens de matar, a partir da cadeia. Por um motivo muito simples: ele matou muita gente com sua caneta. Que lhe foi concedida para cuidar deste estado e não para se esbaldar em Paris com guardanapos na cabeça e Loubotin nos pés.
Da cadeia ele não “mandou invadir”. No entanto, os lares dos cidadãos do estado foram invadidos com as imagens das mordomias concedidas ao seu filho. Enquanto milhares de presos semianalfabetos, negros e pobres apodrecem na cadeia superlotada, onde adquirem, entre outras coisas, tuberculose e sarna. E de sua nora desfrutando do conforto do seu apartamento no Leblon, ao passo que outras milhares de mães presidiárias são afastadas dos seus filhos.
E não, não compartilho da máxima que as mães podem tudo. Caso não tenha percebido, vou lhe contar um segredo: seu filho lhe deu presentes caros nos últimos anos? Saiba que eles custaram os rins, corações e fígados de pessoas doentes.
Humilhação é mendigar remédios e salários que lhe são devidos por direito. É ser achincalhado publicamente pelo seu patrão, como nós médicos fomos. É assistir inúmeros pacientes morrerem por falta de antibiótico e perderem seus transplantes por falta de imunossupressores.
Dona Magaly, me desculpe se não sinto compaixão e se acho que as algemas são um castigo leve demais.
Ao contrário da senhora, que tem acesso à coluna, sou mais uma médica tentando enxugar gelo todos os dias, além de tentar reconstruir, com muito trabalho, o hospital que seu filho quebrou.
Infelizmente, o meu lamento não desfaz a desgraça das inúmeras famílias que seu filho provocou. Isso sim faz sentido, minha senhora.
A imagem pode conter: atividades ao ar livre

Noticias Brasil Online

domingo, 4 de março de 2018

A decadência dos Correios: A queda vertiginosa de qualidade dos serviços afugenta os clientes dos Correios, que já não suportam atrasos e extravios de encomendas, e fazem opção por empresas privadas.

Decadência dos Correios

Resultado de imagem para CORREIOS EM DECADENCIA


Há mais de uma década a empresa brasileira dos Correios entrou em decadência. Vem perdendo credibilidade desde 2005, ano em que começou a mergulhar em escândalos, entre os quais as acusações de superfaturamento e de negociação de propina.

Assim como a Petrobrás, os Correios gozavam de grande respeito pela excelência na prestação de serviços. Os usuários tinham certeza que seus carnês, boletos bancários, correspondências e outras encomendas chegariam a seus lares com regularidade.

Hoje, está muito difícil receber uma fatura antes da data de vencimento. E ainda, a presença de carteiros circulando nas ruas dos bairros fazendo entregas está cada dia mais escassa.

E não é necessário ser pesquisador para constatar que a empresa não acompanhou o crescimento das cidades. Manteve-se com a mesma estrutura e quadro de pessoal. Por causa disso, milhares de moradores acabam sendo privado dos serviços postais.

Em dezenas de bairros de Cuiabá e Várzea Grande, muitos existem há 10, 15 ou mais anos, as correspondências não chegam às residências.

O Eldorado, Doutor Fábio e Novo Paraíso II, os três em Cuiabá, na região da Grande Morada da Serra, estão nessa lista. E se está assim aqui, na região metropolitana, o que dizer de municípios menores e mais distantes.

Não é de hoje que os trabalhadores dos Correios vêm fazendo greves e mobilizações para denunciar a precarização das condições de trabalho e dos salários. Assim como a falta de concurso para substituir os funcionários que se aposentam e atender os novos bairros.

Esta semana a crise dos Correios alcançou dimensões inimagináveis. Os funcionários do Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas, localizado no bairro Cristo Rei, aonde chegam e são selecionadas encomendas da Grande Cuiabá, estão em greve.

Eles pararam os serviços porque um colega de trabalho morreu com a chamada “doença do pombo”, uma infecção supostamente causada por fungos encontrados nas fezes da ave. O prédio dessa unidade está infestado de pombos.

A situação é tão grave que a Justiça do Trabalho em Mato Grosso determinou o fechamento imediato do prédio até que medidas sejam adotadas no sentido fazer cessar a infestação

Nós, que pagamos impostos sobre impostos e, claros, pelos serviços que utilizamos, como o dos Correios, mais uma vez ficaram “a ver navio”, ou seja, frustrados por não obter o que esperávamos.

ALECY ALVES é repórter

alecy.pa@gmail.com

DEFESA DO CONSUMIDOR: Serviço dos Correios piora e irrita clientes


Serviço ruim: Carlos Eduardo recebe com frequência correspondência que deveria ter sido entregue em outros endereços
Foto: Paula Giolito / O Globo
Serviço ruim: Carlos Eduardo recebe com frequência correspondência que deveria ter sido entregue em outros endereços - Paula Giolito / O Globo
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O serviço dos Correios tem causado irritação e desconfiança no consumidor. São encomendas que nunca chegam ao destino, embalagens violadas, correspondências entregues em endereço errado, além da dificuldade de utilizar o rastreamento disponível no site da empresa. Levantamento feito, a pedido do GLOBO, pela própria empresa em sua central de atendimento mostra que no ano passado as queixas referentes a atrasos aumentaram 10,41% na comparação com 2011. Números do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), do Ministério da Justiça, que reúne os registros de todos os Procons do país, indicam que no ano passado houve 1.611 reclamações contra os Correios, 3,2% a mais que em 2011. O atraso na entrega de correspondências e encomendas é a principal reclamação.


“Postei um Sedex que extraviou e nunca chegou ao destino. Depois de meses de pedidos de informações, diversas ligações e e-mails enviados, nunca obtive uma resposta, a não ser que deveria aguardar. A resposta demorou, mas chegou! Em retorno à minha reclamação, diziam que eu deveria receber ressarcimento, por ordem de pagamento no Banco do Brasil, após dez dias úteis do recebimento do e-mail. O prazo acabou. E adivinhem? Nada de dinheiro no banco. São meses de agonia e descaso”, escreveu a esta seção a leitora Valéria Cristina Costa, de Angra dos Reis.

A leitora Talita Franco também contou ao GLOBO sua frustração com o serviço: “Em outubro do ano passado, postei no correio uma carta registrada para Paris que não foi entregue. Reclamei e pediram 60 dias para verificar. Até hoje, nada. No dia 28 de dezembro de 2012, postei outra carta, que até hoje também não chegou ao destino, e pedem mais dois meses para verificar.”

O peso da correspondência
O advogado Carlos Eduardo Balteiro Filho, morador da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, enfrenta problema diferente: costuma receber cartas que deveriam ter sido entregues em outros endereços.

— Moro em um condomínio, numa rua transversal à praia. Os carteiros não vêm aqui com frequência, apenas duas ou três vezes por semana. E deixam aqui correspondências de vizinhos e até de outros endereços. A impressão é que querem apenas se livrar do peso da correspondência e a despejam em qualquer lugar — diz Balteiro Filho. —No meu caso, não me canso de tirar segunda via de contas e faturas pela internet. E quem não tem acesso? Paga multa pelas contas que são entregues com atraso? Ligo para os Correios ou mando e-mail reclamando. Na maioria das vezes, devolvem o dinheiro corrigido. Mas o que o cliente realmente gostaria é da boa prestação do serviço, dentro do prazo.
Segundo Selma do Amaral, diretora de Atendimento do Procon-SP, ao postar uma correspondência ou encomenda, o cliente e os Correios firmam uma relação de consumo como outra qualquer.

— Em casos de extravio de correspondência ou outro problema envolvendo o serviço dos Correios, cabe ao consumidor o ressarcimento do que foi pago. No entanto, o consumidor terá de demonstrar que houve o dano. E é importante sempre observar o preenchimento correto dos dados do destinatário e do remetente, caso a correspondência tenha de ser devolvida a quem a enviou. Esse é um dever do consumidor. E o prejuízo tem de ser avaliado, estimado em consenso, de preferência — destaca Selma.
Janaína Alvarenga, advogada da Associação de Proteção e Assistência ao Direito do Consumidor (Apadic), lembra que são raros os casos de acordo por via administrativa quando se trata dos Correios. E as ações judiciais são longas.
— Como o processo será aberto contra uma empresa da União, o consumidor terá de recorrer à Justiça Federal, onde o trâmite das ações é mais demorado do que nos juizados estaduais. Uma ação dura, em média, oito anos para ser concluída. Ainda assim, vale a pena o consumidor exigir seus direitos. Nesses casos, não é necessária contratação de advogado, basta apresentar nota fiscal do que foi postado para provar que houve extravio — diz Janaína.

Empresa diz cumprir metas
Os Correios informaram ter superado todas as metas estabelecidas pelo governo federal. E argumentaram que o atraso na entrega pode ter diversas causas, incluindo o trânsito de veículos e a insegurança em áreas de risco, em capitais como Rio e São Paulo.

A empresa nega que haja problemas com o sistema de rastreamento e diz que o serviço vai melhorar com o uso de smartphones pelos carteiros. A utilização do novo aparelho, inicialmente apenas para o Sedex 10, a partir de maio, vai permitir que sejam passadas informações em tempo real sobre a entrega da encomenda. Para os demais serviços registrados, a implantação do sistema está prevista para ocorrer até o fim deste ano. “Vai também ajudar a melhorar o planejamento e gerenciamento operacional e acelerar o retorno da informação ao cliente sobre a entrega do objeto”, diz a nota.
Segundo a estatal, nos últimos dois anos, foram investidos cerca de R$ 470 milhões na ampliação de unidades, na aquisição de veículos, na compra de computadores e na contratação de 15 mil trabalhadores por concurso público. Até abril, mais 6,6 mil serão admitidos.

O GLOBO

quinta-feira, 1 de março de 2018

Tribunal de Justiça Sergipe julga processos da Operação Indenizar-SE

Na manhã desta quarta-feira (28), o pleno do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe julgou alguns dos processos relacionados à Operação Indenizar-SE. Um deles trata sobre a situação de Alcivan Menezes e dos filhos dele: Alcivan Menezes Filho e Pedro Ivo Carvalho, além do deputado estadual Robson Viana.
Sessão plenária no Tribunal de Justiça de Sergipe nesta quarta-feira (28). (Foto: Reprodução/TV Sergipe)
Na denúncia, eles são acusados de formação de quadrilha, que tinha como finalidade a prática de crime de peculato e falsidade ideológica na Câmara de Vereadores de Aracaju. A defesa foi ao Tribunal de Justiça para alegar que os clientes estão sendo julgados em processos diferentes, mas que tratam do mesmo assunto, e pediu que fossem unificados.
O caso foi analisado pela relatora, a desembargadora Iolanda Guimarães, que indeferiu o pedido da defesa dos investigados. Os demais desembargadores acompanharam o voto da relatora. Já a defesa disse que vai recorrer.
Outro caso analisado foi para verificar se existem requisitos ou não para o desenvolvimento válido e regular do processo. Os desembargadores decidiram pela instrução, o que contraria os argumentos da defesa.
Indenizar-SE
A Operação Indenizar-SE foi deflagrada em 2016 para investigar supostos desvios de verbas da Câmara de Vereadores de Aracaju. A investigação apura o pagamento de verbas de indenização respaldadas em contratos fictícios de locação de veículos e de assessoria jurídica. A suspeita é de que o esquema tenha gerado um prejuízo em torno de R$ 7 milhões, somente em 2013.
Do G1 SE.
SE NOTÍCIAS

Máquina de radioterapia do Hospital Cirurgia completa 43 dias quebrada

A máquina de radioterapia do Hospital Cirurgia, em Aracaju, completou 43 dias quebrada nesta quarta-feira (28). Por causa disso, 44 pessoas estão sem fazer o tratamento contra o câncer.
Equipamento de radioterapia do Hospital de Cirurgia em Aracaju (Foto: G1 Sergipe)
Através da assessoria de imprensa, a direção do hospital enviou nota esclarecendo que o engenheiro responsável pelo conserto e manutenção da máquina de radioterapia detectou que algumas peças quebraram e que a substituição já está sendo providenciada. Ainda não há um prazo para conserto, mas está sendo tratado com caráter em urgência.
A nota informou ainda que a direção do hospital está encaminhando aos Ministérios Públicos Federal e Estadual os relatórios sobre essas providências.
Do G1 SE.
SE NOTÍCIAS

Governo não paga salários em dia e mais de 100 mil alunos ficaram sem aula

Governo não paga salários em dia e mais de 100 mil alunos ficaram sem aula

Sergipe foi destaque na manhã da última terça-feira (19/02), na Globo News. A repórter da TV Sergipe, Priscilla Bitencourt, entrou ao vivo para mostrar a paralisação das aulas na rede estadual.
Em Aracaju, mais de 100 mil alunos ficaram sem aula porque o Governo não está pagando os salários em dia dos servidores da Educação.
Jornal de Sergipe

Não confie em políticos que usam a miséria alheia para se promover

Não confie em políticos que usam a miséria alheia para se promover

Alguns políticos usam a miséria alheia para se promover. Quando eleitos somem e só voltam a aparecer em ano de eleição.
Usam por muitas vezes a pobreza, o pobre, para se promover. Dão cesta básica, dinheiro, conseguem cirurgias, muitas dessas com a ajuda do próprio Governo, só fazem agilizar o atendimento e depois somem.
O problema não está em ajudar os mais necessitados, mas na autopromoção que fazem. Eles aparecem, oferecem ajuda, conseguem, mostram nas mídias sociais e nas TVs que estão ajudando os mais pobres, depois roubam dinheiro público e voltam em época de eleição como se nada tivesse acontecido. Usam os menos favorezidos para se manter no poder. Dão com uma mão e tiram com a outra.
Destinam recursos DO POVO para O POVO como se não fosse uma obrigação. Como estivessem fazendo um favor, quando na verdade é o mínimo que deveriam fazer. São, na verdade, canalhas disfarçados de boa gente. Fiquem atentos!
Jornal de Sergipe

Fux pede mais tempo para enviar informações ao Supremo sobre voto impresso

por Amanda Pupo e Teo Cury | Estadão Conteúdo
Fux pede mais tempo para enviar informações ao Supremo sobre voto impresso
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
O presidente do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, pediu mais prazo para apresentar informações ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o voto impresso. A solicitação, feita na segunda-feira (26), foi em resposta ao ministro Gilmar Mendes, que é relator de ação no STF que pede a suspensão da implantação do voto impresso para a eleição deste ano. Quem tenta a mudança é a procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, para quem a reintrodução do voto impresso "caminha na contramão da proteção da garantia do anonimato do voto e significa verdadeiro retrocesso". 

Gilmar Mendes também pediu, "com urgência", informações ao Congresso Nacional e à Presidência da República, que já se manifestou por meio da Advocacia-Geral da União (AGU). No parecer, o órgão destacou que a ideia do voto impresso havia caído durante a Reforma Eleitoral de 2015 por um veto da então presidente Dilma Rousseff, mas que o texto foi restabelecido pelos parlamentares, "sob o fundamento de que com a impressão dos votos será possível a realização de eventual auditoria do resultado das votações, impedindo, assim, a ocorrência de fraudes no processo eleitoral", lembrou a AGU. No STF, Gilmar irá aguardar o envio de todas as informações para decidir posteriormente sobre o pedido de Raquel Dodge. 

Já o TSE deve publicar até 5 de março uma resolução que irá disciplinar o uso voto impresso para as eleições. O voto impresso é uma das exigências previstas na minirreforma eleitoral, sancionada, com vetos, em 2015. O TSE estima que 30 mil urnas do novo modelo - de um total de 600 mil - deverão ser utilizadas já em 2018, a um custo estimado de R$ 60 milhões neste ano. A ação da PGR havia sido originalmente distribuída ao ministro Luiz Fux, atual presidente do TSE, que acabou se declarando suspeito no caso. Após uma nova distribuição eletrônica, o processo chegou ao gabinete de Gilmar Mendes, que deixou o comando da Corte Eleitoral no início de fevereiro. Nesta segunda-feira, o TSE realizou uma audiência pública sobre voto impresso. 

Fux comandou os trabalhos e destacou que a audiência foi marcada em respeito à soberania popular. "Nós queremos saber o que pensa o cidadão para então observarmos aquilo que, com responsabilidade, planejamento e transparência, nós podemos fazer em prol do povo. A nossa missão aqui é muito consciente no sentido de que todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido", disse. 

Ao entrar com ação no STF, a procuradora-geral da República destacou o relatório das eleições de 2002 do TSE, que apontou uma série de problemas na implantação de voto impresso em municípios brasileiros naquele pleito, como maior tamanho das filas, maior número de votos nulos e brancos, maior porcentual de urnas que apresentaram defeito, além das falhas verificadas apenas no módulo impressor. Em maio do ano passado, corregedores da Justiça Eleitoral pediram em carta divulgada à imprensa a revogação ou o adiamento do voto impresso.

BAHIA NOTÍCIAS

Ex-deputado Carli Filho é condenado a 9 anos por matar 2 jovens

por Edson Fonseca | Estadão Conteúdo
Ex-deputado Carli Filho é condenado a 9 anos por matar 2 jovens
Foto: Reprodução/ RPC
O ex-deputado estadual do Paraná Luiz Fernando Ribas Carli Filho foi condenado, nesta quarta-feira (28), a nove anos e quatro meses de prisão por duplo homicídio com dolo eventual. Os jurados o consideraram culpado pela morte de dois jovens em maio de 2009. Carli não vai cumprir a pena imediatamente, uma vez que ainda pode recorrer à segunda instância, no caso, o Tribunal de Justiça do Paraná. O julgamento começou na terça-feira (27), e o próprio Carli admitiu que estava embriagado no momento em que seu carro atingiu o carro das duas vítimas. De acordo com a perícia, o carro do ex-deputado (um Passat importado da Alemanha) decolou em uma subida da Avenida Ivo Sanlorenzi, no bairro Mossunguê, em Curitiba, com a velocidade de 173 km/h e caiu sobre o veículo ocupado por Gilmar Rafael Uared, então com 26 anos, e Carlos Murilo de Almeida, de 20. Os dois tiveram morte instantânea. Após o choque, Carli foi parar na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, com várias fraturas no rosto. 

Pertencente a uma família de políticos do sudoeste do Paraná - o seu pai, Fernando Ribas Carli, era prefeito de Guarapuava, e seu irmão, Bernardo Carli, é deputado estadual -, Carli Filho renunciou ao mandato logo após ao acidente. A mãe de Gilmar Rafael, Christiane Yared, mobilizou a imprensa e participou de diversos movimentos pela paz no trânsito. A sua militância lhe valeu um mandato como deputada federal pelo PR do Paraná, com a maior votação do Estado. "Após nove anos, muita dor, temos com esta condenação a certeza de que esta decisão com certeza absoluta vai salvar muitas vidas. Isso é o mais importante. Esta decisão muda agora a forma de o país encarar as mortes no trânsito, muda o comportamento de um povo", disse Christiane, após a sentença. O advogado Elias Mattas Assad, contratado pela família Yared, para atuar como assistente da acusação afirmou que a família não vai recorrer para aumentar a pena. "Não vamos recorrer para o aumento da pena. Já tínhamos decidido isso com a família Yared antes mesmo do julgamento. Não vamos recorrer", disse o advogado. 

A mãe de Carlos Murilo, a outra vítima, disse que a Justiça foi feita. "Estou muito mais aliviada. Saiu aquele peso e agora talvez vá poder dormir. E eu o perdoo. Ele pediu e perdoo. Não quero mais guardar este rancor", disse Vera Lúcia. Carli chegou a pedir perdão às duas mães, durante o julgamento. "Eu sou culpado, mas nunca tive a intenção de matar ninguém. Eu errei, eu bebi, eu dirigi. Eu sei que nunca tive a oportunidade de pedir desculpas para a dona Christiane e para a dona Vera, quero pedir desculpas. Quero do fundo do meu coração", disse Carli no encerramento do primeiro dia do júri, na noite de terça-feira. A defesa tentou fazer a tese do homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Mesmo admitindo a embriaguez ao volante, o advogado Alessandro Silvério alegou que não é possível determinar a velocidade que Carli trafegava e que Gilmar Yared teria cruzado a via preferencial. Para o promotor Rodrigo Chemin, que participou da acusação, a condenação é emblemática, por se tratar de um político influente. "É um marco divisório da Justiça deste País. Uma conclusão democrática e um basta na violência no trânsito", concluiu.

BAHIA NOTÍCIAS

Bahia lamenta julgamento, relembra 1999 e anuncia que segue no Campeonato Baiano

por Ulisses Gama
Bahia lamenta julgamento, relembra 1999 e anuncia que segue no Campeonato Baiano
Foto: Divulgação / EC Bahia
O Bahia divulgou na noite desta quarta-feira (28) uma nota oficial sobre o julgamento do caso Ba-Vi realizado na última terça-feira (27), no TJD-BA, onde jogadores dos dois clubes foram punidos, o técnico Vagner Mancini foi absolvido e o Vitória foi multado em R$ 100 mil pelo encerramento da partida por insuficiência de jogadores rubro-negros. No comunicado, o Tricolor lamentou o resultado dos tribunais e citou "falta de compromisso com a verdade real e a desconexão absoluta com a dimensão dos fatos". 

"O julgamento realizado na noite desta terça-feira (27) é um símbolo do que vivemos no futebol baiano nos últimos anos e um indicativo claro do que podemos esperar do seu futuro. A falta de compromisso com a verdade real e a desconexão absoluta com a dimensão dos fatos permitiram que um abandono de campo por um clube de Série A do futebol brasileiro permanecesse impune. Ou seja, a depender das circunstâncias, vale a pena abandonar o campo. É só negar repetidamente, inclusive em rede nacional de televisão. Risos, resenhas, pulso cerrado para a torcida, e quem sabe – lá distante – um incômodo no travesseiro", diz a publicação. 

O clube também lembrou um outro Ba-Vi que foi ao júri, em 1999, quando o Bahia alegou que o Barradão não poderia ser utilizado na final do Baiano da época. "Há quase vinte anos, em 1999, o Bahia utilizou estratégia equivalente, esquivando-se da disputa em campo e deslocando a luta para os tribunais. Foi uma mancha em nossa história. 

Depois disso vimos outros desmandos, dentro e fora do clube. Lutamos contra isso, nos democratizamos, amadurecemos. Uma atitude semelhante a essa, em pleno ano de 2018, seria provavelmente motivo de crise institucional, e não de orgulho dos dirigentes ou da torcida. Que esse jogo sirva ao menos para amadurecimentos institucionais", seguiu. O Bahia também indicou que vai continuar normalmente no Baianão 2018, mas deixou no ar a possibilidade de mudanças a partir das próximas temporadas. A nota foi assinada pela Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal 


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Além de terminar em pizza, CPIs funcionam como cortina de fumaça

por Fernando Duarte
Além de terminar em pizza, CPIs funcionam como cortina de fumaça
Foto: Reprodução/ Junião
Um dia após a oposição ao governo da Bahia ameaçar criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as supostas irregularidades apontadas pela Operação Cartão Vermelho, o governador Rui Costa reagiu. Afirmou não ter objeção à criação da CPI, porém recomendou que a base aliada também discutisse a formação de colegiados para investigar as obras da prefeitura de Salvador, com destaque à reforma da Barra, citada nas delações do Grupo Odebrecht. 

Sem entrar no mérito de que Assembleia Legislativa não teria “poder” para investigar obras da prefeitura – já que a oposição ao prefeito ACM Neto na Câmara de Salvador é pífia em número e risível no desempenho -, Rui incorreu ao teatro típico da política: transformar situações sérias em um “circo”. Desde que o mundo é mundo, criar CPIs é apenas um instrumento dos atores políticos para fazer barulho, atiçar os ânimos contra aqueles que detêm o poder e, no máximo, apresentar um relatório de indicativos, que normalmente acaba engavetado por líderes dos poderes legislativos. Para oposicionistas, é um dos poucos momentos de protagonismo, especialmente quando há uma boa avaliação dos dirigentes – como é o caso de Rui e de ACM Neto. 

Na Assembleia, o grupo da minoria é até expressivo. Beira o mínimo para criar uma CPI. Ainda assim, não deve obter sucesso para instalar o colegiado. Vai esbarrar nos próprios membros, que não seguem a defesa do ideário esperado, e também no comando do presidente da Casa, Angelo Coronel, que tem noção exata do estrago que uma CPI poderia causar nas relações entre ele e o governador, quando o dirigente tenta alcançar um posto na chapa majoritária de 2018. Já investigar qualquer questão relacionada à prefeitura de Salvador seria, no mínimo, insensato por parte da base aliada. 

É mais fácil tentar articular para que a oposição no legislativo soteropolitano consiga alguma musculatura para causar barulho audível na imprensa. A cortina de fumaça proposta pela reação do governador e até mesmo pela oposição ao propor a CPI da Fonte Nova vai produzir um novo sabor para a culinária local: pizza defumada. Este texto integra o comentário desta quinta-feira (1º) para a RBN Digital, veiculado às 7h e às 12h30, e para as rádios Excelsior FM, Clube FM e Irecê Líder FM.

BAHIA NOTÍCIAS

FPM BLOQUEADO EM CIPÓ E ITAPICURU


Resultado de imagem para FPM BLOQUEADO
Valores líquidos do FPM, sexta-feira, 9 de fevereiro 2018, nos municípios da região: Ribeira do Pombal R$ 1.614.548,44; Ribeira do Amparo R$ 865.483,52; Banzaê R$ 858.595,39, Cícero Dantas R$ 1.069.682,80, Cipó somente R$ 418.917,20, INSS descontou mais de R$ 450 mil, Heliópolis R$ 709.854,07, Nova Soure R$ 709.854,07, Euclides da Cunha R$ 1.573.645,92, Tucano R$ 1.614.501,82, Quijingue R$ 1.013.072,89, Itapicuru somente R$ 653.645,53, INSS bloqueou mais de R$ 510 mil.

 Por Joilson Costa, Rádio Pombal FM, com pesquisa no site do BB. 
Arildo Leone

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

CAVALEIROS JÁ FECHOU MAIS DE 100 SHOWS COM NOVA FORMAÇÃO; ESTREIA SERÁ EM MARÇO

O escritório da Cavaleiros do Forró já está colhendo os frutos do anúncio da nova formação, agora com Jailson, Ramon e Peruano. Segundo o empresário Alex Padang, já são mais de 100 shows contratados para os próximos 5 meses em 12 estados.
“A festa vai começar. A partir de março, o projeto mais esperado do Cavaleiros do Forró estará nos palcos de todo Brasil”, disse Padang em seu perfil no Instagran.
A estreia acontece no dia 2 de março em São Paulo. Serão 8 shows na capital paulista.

Assaltante é atropelado após roubar mulher na praia

Assaltante é atropelado após roubar mulher na praia

Um assaltante foi atropelado na tarde do último domingo (25/02), na Praia José Sarney, em Aracaju (SE).
Segundo informações do Boletim de Ocorrência, dois homens armados com um revólver assaltaram a vítima e correram em direção a pista. Um dos elementos acabou atropelado. A Polícia Militar foi acionada e prendeu o criminoso. Já o comparsa conseguiu fugir. Os pertences da vítima foram recuperados.
Jornal de Sergipe

Você paga para manter estes 8 hotéis em funcionamento (e provavelmente não sabia disso)

“Mas o governo tem hotéis, é?”. Foi o que disse um recepcionista do Hotel Golden Palace, de Irecê (BA), que questionou a reportagem do Spotniks quando ligamos para lá perguntando se o local pertencia ao Governo Federal. A hospedaria, assim como outros 32 estabelecimentos de hospedagem, consta no cadastro de propriedades da União, administrado pelo Ministério do Planejamento. Procurada para se manifestar sobre este e outros três hotéis particulares cadastrados como imóveis da União, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), vinculada ao Ministério do Planejamento, silenciou. No entanto, a surpresa permanece: o Governo Federal possui pelo menos 29 hotéis, segundo os dados da secretaria.
A maioria dessas instalações é administrada pelas Forças Armadas. Segundo o levantamento do Spotniks, baseado nos dados do MP, apenas duas colônias de férias estatais são destinadas a servidores civis, sendo que uma delas já foi abandonada e colocada à venda. Porém, evidências indicam que o banco de dados da pasta precisa de revisão. Isso porque, segundo informações das Forças, militares contam com uma rede completa de “hotéis de trânsito” estatais espalhados pelo Brasil, dedicados a hospedar servidores a um custo acessível. São 174 estabelecimentos pertencentes ao Exército, 89 à Aeronáutica e 17 à Marinha.
Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que possui hotéis de trânsito em diversas localidades de vários estados. “São opções de hospedagem oferecidas pela FAB para apoio ao militar e aos servidores civis, incluindo seus dependentes”, explicou a Força. “Os HTs são utilizados especialmente pelos tripulantes empregados nas diversas missões designadas pelo Comando da Aeronáutica, pelos militares em deslocamento por motivo de serviço e pelos militares que estejam em período de transferência de localidade”, acrescentou. De acordo com a nota enviada ao Spotniks, a taxa média de ocupação dos HT’s da Aeronáutica em 2017 foi de 50% da capacidade. Os valores das diárias variam conforme a graduação do militar hospedado e o dinheiro é recolhido diretamente ao Tesouro Nacional.

Também por nota, a Marinha comunicou que seus hotéis são facilidades colocadas à disposição do seu pessoal e dependentes, “quando em trânsito por determinada localidade, tanto por interesse do serviço quanto em caráter particular”. As receitas geradas com o pagamento de diárias e alimentação são recolhidas ao Fundo Naval e ficam disponíveis para utilização da organização militar (OM) gestora do hotel. “As despesas são custeadas com base nas receitas auferidas”, acrescenta a Marinha. Segundo o portal da transparência do Governo Federal, o orçamento das OM’s não inclui o gasto com a folha de pagamento.
A situação vai muito além da descrita pelos dados do Governo Federal. Ao contrário dos hotéis de trânsito, não existem informações públicas consolidadas sobre a quantidade e a localização dos chamados clubes militares, destinados à recreação e lazer dos integrantes das Forças Armadas. “Toda cidade com um grande número de quartéis conta com um clube militar. Até existe a cobrança de uma taxa de contribuição, mas o problema é que a Força cede funcionários para trabalhar lá e nos HT’s, o que é bancado pelo contribuinte”, declarou Jeremias*, um ex-militar do Exército entrevistado pelo Spotniks. “A estrutura não é pensada para ser sustentável, o dinheiro pago pelos militares é usado, na maior parte, para tornar o clube ainda melhor”, acrescenta.
Em nota enviada ao Spotniks após o fechamento desta matéria, o Exército Brasileiro explicou: “como os militares, devido às características da carreira, estão sempre se deslocando pelo País em cumprimento de diversas missões ou se encontram em trânsito quando são movimentados, os HT tem a finalidades de prestar apoio de hospedagem a esse efetivo”. O EB argumenta também que, em muitas localidades para as quais são designados os militares ou para cumprirem missões temporariamente, não há hotéis para acomodá-los. A receita obtida com as diárias pagas pelos hóspedes é recolhida diretamente ao Tesouro.
Além disso, o Exército informou que muitos de seus hotéis ocupam instalações de antigas organizações militares que foram desativadas. A Força acrescenta que seus homens podem utilizar instalações hoteleiras privadas nos casos de falta de vaga em HTs, inexistência de HT ou decisão pessoal do interessado.
As Forças Armadas também não informaram qual foi o orçamento destinado a custear seus meios de hospedagem, nem a quantidade de pessoas que hospedou em 2016 e 2017. Com exceção da FAB, não fomos informados sobre a taxa de ocupação média da infraestrutura hoteleira. A reportagem também perguntou qual foi o custo de construção e/ou aquisição dos hotéis e clubes militares, mas não recebeu resposta de nenhum dos comandos.  
Diante destes dados, nos debruçamos sobre as propriedades que foram localizadas no cadastro de imóveis do Ministério do Planejamento. Essas são as oito colônias de férias do povo brasileiro, destinadas a pouquíssimos cidadãos – entre eles, a mais nova ministra do Trabalho, Cristiane Brasil (PTB-RJ), que há poucos dias chamou atenção da opinião pública sobre a necessidade dessas instalações após ter passado o ano novo num hotel da FAB em Fernando de Noronha:

1. Clube do Quartel de Amaralina (Salvador-BA)

O quartel do Exército que se localiza no início da orla de Amaralina, um dos locais mais privilegiados de Salvador, não é apenas um quartel. Ali está instalado um enorme complexo de lazer e turismo voltado para o público militar, que conta com hotel, clube, quadras, piscinas de água doce e salgada e até um grande espaço para eventos, confortável o suficiente para festas de casamento e formaturas com até 350 convidados. Tudo isso com uma linda vista para o mar e acesso particular à praia, características que fazem inveja até a grandes complexos hoteleiros das redondezas. De acordo com o Comando da 6ª Região Militar, uma diária no hotel para duas pessoas sai por R$ 156 na alta temporada, preço bastante inferior ao que é cobrado por hotéis 4 estrelas da região.
Pelo alto, é possível ver algumas das principais atrações do local, como as  duas quadras de esportes, as piscinas olímpica e natural e um grande estacionamento. A estrutura tem ainda bar e restaurante, segurança reforçada e até uma capela. Apesar de ter sido erguido em imóvel da União, o acesso ao clube é um privilégio reservado a militares e seus convidados. Para utilizar o local para eventos, é possível realizar uma reserva pelo valor de R$ 6.500. Tamanha estrutura, é claro, tem seu custo: em 2013, o Comando finalizou uma reforma de mais de R$ 300 mil para “adequação” do espaço de eventos.
Além de casamentos e formaturas, o espaço recebe comemorações diversas. Com ingressos que podem chegar a R$ 300, militares e seus convidados puderam, por exemplo, celebrar a chegada de 2018 em grande estilo, em uma festa open bar, com direito a pista de dança, DJ, banda, queima de fogos na praia e capacidade para até 600 convidados.

2. Colônia de Férias da SUNAB (Paraíba do Sul/RJ)

A Associação Nacional de Servidores da SUNAB (ANASS) conta com uma modesta colônia de férias em Paraíba do Sul, interior do Rio de Janeiro, construída com recursos federais. Mesmo com o órgão de controle de preços do Governo Federal tendo sido extinto há duas décadas, a sua entidade de funcionários permanece na ativa. Atualmente, o local é utilizado por servidores ativos e inativos e seus parentes e convidados.
Ao contrário de outros hotéis da União, quem se hospeda no complexo administrado pela ANASS tem poucos luxos além do campo de futebol e da grande piscina. São 20 quartos; cada um tem duas camas, uma televisão e ventilador de teto. Nada de ar-condicionado por aqui.  Além dos associados e seus convidados, interessados em geral também podem usufruir da estrutura, mediante o pagamento de diárias (R$ 50 por pessoa). Além de pousada, o espaço também pode ser alugado para festas e eventos.

3. Hotel de Trânsito da Marinha – A Ressurgência (Arraial do Cabo/RJ)

Se os oficiais do Exército contam com o belo hotel em Amaralina, seus colegas da Marinha contam com local privilegiado em Arraial do Cabo (RJ) , “a cidade onde o sol passa o inverno”. De frente para o mar, na Praia dos Anjos, o Hotel de Trânsito (HT) “A Ressurgência” conta com duas suítes para oficiais-generais, dez apartamentos duplos e oito familiares, wi-fi, sauna, bar, restaurante, salas de TV, leitura e musculação, churrasqueira e estacionamento. Gerenciado pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, o local ainda tem estrutura para receber eventos pequenos em seu auditório de 100 lugares.
Além da localização privilegiada e das comodidades, o preço é outro grande atrativo. Na alta temporada, a diária de um quarto para duas pessoas pode sair por, no máximo, R$ 200 para convidados de oficiais. O valor é muito mais em conta do que o praticado por hotéis privados semelhantes em Arraial do Cabo.
No entanto, a Marinha parece não ter aprendido a lição do Plano Cruzado. Com farta demanda, preços congelados e oferta inelástica de acomodações, “A Ressurgência” deveria ter esse nome em alusão aos felizardos que conseguem vencer a espera por uma vaga. “Há muita procura por ser barato, consequentemente não atende à demanda e a fila é por antiguidade, nem Oficial 1º Tenente consegue”, comenta o militar Francisco Magaldi na página do hotel no Google Maps.

4. Retiro Paraíso (Engenheiro Paulo de Frontin/RJ)

Colocada à venda por R$ 4,2 milhões no início de 2016, a propriedade localizada no município de Engenheiro Paulo de Frontin possui área total de quase 336 mil metros quadrados, incrustada na Serra das Araras, interior fluminense. No local, a Associação dos Servidores do Patrimônio da União (ASPU) manteve durante décadas uma colônia de férias com vista privilegiada das montanhas do Rio de Janeiro, como é possível ver na primeira foto a seguir, tirada em maio de 2015, pouco antes do estabelecimento ser desativado.
O hotel já foi privado antes de passar para as mãos do Estado: em 24 de dezembro 1939, um pequeno anúncio no Correio da Manhã colocava o imóvel à venda. A publicação destacava a distância de apenas duas horas do centro do Rio, com ônibus diários saindo da Praça Mauá, além de nascente própria de água na “Suíça Brasileira”. O mesmo anúncio voltou a ser veiculado em janeiro de 1940. Por fim, segundo os registros encontrados em arquivos públicos, o “Retiro Paraíso” passou a abrigar a colônia de férias da Aeronáutica em 1946.
O local foi cedido pelo Governo Federal à ASPU em março de 1966. Em outubro daquele ano, o Congresso Nacional autorizou crédito extraordinário de CR$ 10,6 milhões para realização de obras emergenciais no hotel, em decorrência das fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro. Em valores atualizados pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), a obra executada pela própria SPU custou mais de R$ 150.000.
Fotos mais recentes, porém, mostram o estado de abandono do imóvel para o qual a União busca um comprador. Pelas fotografias feitas por um morador da cidade e postadas no Facebook, há rachaduras nas paredes, muita sujeira, mato alto, piscina destruída, pichação e vidros quebrados.

5. Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército em Matinhos (PR)

Em julho de 2006, Luiz Carlos Alborghetti, popular radialista paranaense, criticava o então governador Roberto Requião por não possuir um apartamento nas praias do Paraná que, na sua visão, eram um esgoto a céu aberto. Alborghetti, falecido em 2009, não conseguiu ver sua crítica ser remediada pelo atual governador Beto Richa, proprietário de dois imóveis à beira-mar em Matinhos, litoral paranaense.
O radialista também não sabia que o Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército de Curitiba ocupou durante décadas uma sede praticamente dentro da Praia de Caiobá, em Matinhos, destinada ao lazer dos militares. Segundo uma funcionária do Clube, o imóvel foi desocupado há mais de quatro anos e entregue ao Comando da 5ª Região Militar. Hoje, a colônia de férias dos militares curitibanos fica em Canoas, também no litoral paranaense.
O hotel em Matinhos tem área total de 1.139,87 metros quadrados, sendo 535,67 de área construída. A maior atração do imóvel parece ser mesmo a sua localização. Sem luxos, nem piscina, nem campo de futebol, ar condicionado ou quadra de esportes, resta ao lote apenas seu acesso privilegiado ao mar paranaense.

6. Círculo Militar de Ponta Porã (MS)

Vinculado aos militares do 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado, o Círculo Militar de Ponta Porã, conhecido como CIMPORÃ, foi jocosamente apelidado de “Clube dos Bolsominions – Bar gay” por um usuário do Google Maps.
Localizado em uma área de 12.215 metros quadrados, o Círculo funciona desde 1979 e é um espaço conhecido nas redondezas, palco de diversas celebrações, desde casamentos e festas a competições hípicas e festivais. Segundo o último contrato disponível, a organização pagou R$ 1.489,08 por um ano de aluguel, entre agosto de 2015 e agosto de 2016.  Além de infraestrutura para eventos, o clube conta também com um centro hípico, piscinas adulta e infantil, estacionamentos, quadra de tênis, quadra de vôlei de praia, campo de futebol, galpão com churrasqueira e salão de jogos.

7. Centro Recreativo de Oficiais do Exército de Sete Lagoas (MS)

A Guarnição de Sete Lagoas (MG) do Exército, onde se localiza o 4º Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAAe), possui infraestrutura hoteleira e de lazer para seus servidores. Há na cidade um hotel para Oficiais, Subtenentes e Sargentos, vinculado a centros recreativos para militares. Com sete suítes – todas equipadas com telefone, televisão, internet e frigobar –, o estabelecimento possui prédio independente das demais instalações do Exército na cidade e ainda serve café da manhã.
Sem muito luxo, o maior atrativo do hotel é sua ligação com o Centro de Recreação de Oficiais do Exército, localizado literalmente na frente da hospedaria. No clube, os oficiais contam com piscina, toboágua, quadra, salão de jogos, churrasqueira e serviço de bar.
Em 2016, o 4º GAAAe esteve no mercado para negócios. De acordo com o Ministério do Planejamento, a unidade gastou mais de R$ 1,6 milhões em compras de materiais. Nessa conta, foram mais de R$ 250 mil com aparelhos de ar-condicionado e mais de R$ 50 mil com a compra de televisores. No último ano, foram gastos ainda R$ 39.816 com serviços de lavanderia apenas para o Hotel e, até junho do ano que vem, serão mais R$ 43 mil. Para o café da manhã, foram mais de R$ 15 mil para custear o fornecimento de pão.

8. Área de Lazer do Alto Rio Negro (São Gabriel da Cachoeira/AM)

O Amazonas tem suas belezas naturais e o ecoturismo como principais atrativos para viajantes nacionais e internacionais. Segundo dados do Governo Federal, são 30 municípios amazonenses com vocação para o turismo. Um desses destinos é São Gabriel da Cachoeira, localidade do extremo-norte do estado, na divisa com Colômbia e Venezuela, às margens do Rio Negro.
SGC também é marcada pela forte presença militar, com sete organizações do Exército ali instaladas. Um dos locais favoritos dos Oficiais é o Hotel de Trânsito sediado no interior da Área de Lazer do Alto Rio Negro (ALARNE), um imóvel da União localizado nas proximidades Praia do Rio Negro. As acomodações incluem 12 suítes com ar-condicionado, frigobar e televisão, além de café da manhã, piscinas e vista privilegiada para a praia. Assim como em outros clubes militares do Brasil, na ALARNE também é possível realizar eventos, como aniversários, festas e formaturas.
*Nome fictício, para proteger a identidade do entrevistado.
Atualizado no dia 17/01/2018 às 12h01 para acréscimo de nota explicativa do Exército Brasileiro.
Spotniks

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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