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UM GIRO NO NORDESTE

domingo, 1 de julho de 2012

Convenções partidárias são realizadas neste sábado em Aracaju


Este sábado (30) foi bastante movimentado para a política em Sergipe. Em Aracaju, durante todo o dia, foram realizadas diversas convenções partidárias para definir os candidatos à disputa da Prefeitura Municipal nas Eleições 2012.
O início da disputa eleitoral também foi marcado pela formação de grandes coligações. A "Aracaju Segue em Frente", por exemplo, terá a participação de dez partidos, são eles: PSB, PT, PMDB, PSD, PRB, PT DO B, PC DO B, PDT, PHS, PSDC. O deputado federal Valares Filho (PSB) foi o escolhido como candidato a prefeito e terá como vice a deputada estadual Conceição Vieira (PT). Valadares, de 31 anos, está no segundo mandato na Câmara Federal. Ele é administrador de empresas e desde os 18 anos atua na Juventude Socialista Brasileira.
“Vamos fazer uma campanha propositiva, discutindo os problemas de Aracaju e mostrando os avanços que estamos fazendo. Mas, também apontando projetos para as áreas da saúde, educação, entre outras, preparando a cidade para o futuro”, disse Valadares Filho.
Na convenção realizada pelo partido dos Democratas, 13 partidos com 230 candidatos a vereador compõem a coligação, são eles: DEM, PSDB, PTN, PSC, PR, PP, PTC, PSL, PRP, PRTB, PTB, PMN, PPL. Aos 70 anos, João Alves Filho (DEM), que já foi prefeito da capital e por três vezes governador do Estado, será o candidato a prefeito e terá como vice o ex-deputado federal José Carlos Machado (PSDB).
“Faltou em Aracaju nessas últimas décadas um desenvolvimento urbano integrado. Faltou priorizar a educação, que está avaliada entre as piores do Nordeste, a saúde pública e transporte coletivo também, pois são altamente deficientes e isso atinge a população”, destacou João Alves Filho.
Na convenção do Partido Verde foram escolhidos trinta candidatos a vereador. Reinaldo Nunes, de 47 anos, será o candidato a prefeito. Ele é engenheiro civil, trabalha como auditor fiscal da Secretaria da Fazenda e em 2002 assumiu o cargo de secretário de Estado do Meio Ambiente. O advogado Evaldo Campos será o candidato a vice.
“Estamos há 24 anos em Sergipe e em todo este tempo falamos em sustentabilidade. Neste ano onde presenciamos a realização da Rio +20, a palavra de ordem é de fato a sustentabilidade. Essa é a proposta que iremos apresentar, pois Aracaju precisar ter um desenvolvimento sustentável”, destacou Reinaldo Nunes.
Pelo Partido Popular Socialista (PPS) os filiados decidiram escolher o jornalista Rivando Gois como candidato a vice e o deputado federal Almeida Lima será o candidato a prefeito. Ele é advogado, já foi senador e prefeito de Aracaju.
“O PPS não é uma improvisação, e sim, tem um planejamento para a nossa cidade e não representa a mesmice que aí está”, afirmou Almeida Lima.
A coligação frente de esquerda ‘Aracaju nas Mãos do Povo’ será composta por três partidos: PSOL, PCB E PST. Vera Lúcia (PSTU) será candidata a prefeita e terá como vice Vinícius Oliveira (PSOL).
“Como somos um partido de trabalhadores, nossa candidatura será com poucos recursos, mas nem por isso deixaremos que estar atuantes, indo aos bairros, conversando diretamente com a classe trabalhadora sobre os problemas que enfrentamos no nosso cotidiano”, enfatizou Vera Lúcia.

Heróis do Penta revelam conselho valioso a Felipão para virada na estreia


header 10 anos do Penta (Foto: Infoesporte)

Cafu, Lúcio, Juninho e Roque Júnior comentam compacto no Esporte Espetacular e relembram que vitória sobre Turquia diminuiu pressão



Um conselho decisivo dos jogadores ao técnico Felipão no vestiário durante o intervalo da estreia do Brasil na Copa de 2002 foi determinante para a virada de 2 a 1 sobre a Turquia. É isso que revelam os comentários de Cafu, Lúcio, Roque Júnior e Juninho Paulista no primeiro da série de compactos dos sete jogos da campanha que o Esporte Espetacular começou a mostrar neste domingo, em comemoração aos dez anos da conquista do Penta, no Mundial do Japão e Coréia do Sul.
No fim do primeiro tempo, a seleção turca abriu o placar com gol do atacante Sas. Com o resultado desfavorável, os brasileiros seguiram tristes para o intervalo. No bate-papo do vestiário, palavras de motivação e apoio no lugar de bronca e cobrança.
- O Felipão entra um pouco nervoso naquele momento, mas vem o Luizão e o Edilson e falam com ele que o time está bem, então não adiantaria dar dura. Eles pediram para o Felipão colocar o time para cima que a gente ia virar. Foi isso o que aconteceu – contou o zagueiro Roque Júnior.
Insucessos, turbulência e pressão
O primeiro jogo do Brasil naquela Copa, na avaliação dos atletas, foi difícil e tenso. E tudo em virtude da pressão que o time sofrera por causa dos insucessos na Copa América e nas Eliminatórias. Outro fator foi a troca de técnico (Felipão assumiu o time já na reta final dos jogos classificatórios, conquistando a vaga na última rodada).
Lucio seleção brasileira 2002 entrevista Esporte Espetacular EE (Foto: Reprodução/TV Globo)Lucio revela desejo de mostrar que a Seleção também contava com bons zagueiros em 2002
(Foto: Reprodução/TV Globo)
– O início foi difícil. Desde as Eliminatórias. A equipe estava com uma dúvida muito grande. Teve a troca de treinadores, foi complicado. Mas o trabalho, a determinação, a união daqueles jogadores fizeram com que iniciássemos uma base forte para nos tornarmos campeão – revelou o zagueiro Lúcio.
Defesa queria mostrar serviço
Uma das polêmicas com a Seleção naquela época era com relação ao setor defensivo, que vinha sendo muito cobrado. Lúcio revelou que a vontade dos jogadores era provar que o futebol brasileiro não vivia só de atacantes.
Queríamos mostrar que o Brasil também tem bons defensores"
Lúcio
– Isso sem dúvida deixava a gente mais concentrado, mais determinado a dar a volta por cima. Queríamos mostrar que o Brasil também tem bons defensores. Depois da conquista, isso ficou comprovado. Sem dúvida nos deixou feliz. Foi um trabalho duro, sofremos pressão de todos os lados, mas valeu a pena – reconheceu Lúcio.
Ronaldo e Rivaldo: referências
Logo aos cinco minutos do segundo tempo, Ronaldo Fenômeno empatou o jogo. Aos 42, Rivaldo foi o responsável por virar o placar da partida e dar números finais ao jogo de estreia, num pênalti cavado pelo reserva Luizão. A Seleção deixou o gramado do estádio Munsu Football com a primeira missão daquela batalha cumprida graças aos seus jogadores de referência.
– A gente tinha uma estratégia bem clara. A equipe jogava em função do Rivaldo, do Ronaldo. Até porque eram pontos de referência, importantes no ataque. Então a nossa equipe se preocupava o máximo dentro do possível em defender bem e poder liberar um pouco esses jogadores para fazerem a diferença no ataque – contou o zagueiro Lúcio.
Juninho em papel fundamental
O jogador responsável por servir os homens de frente era Juninho Paulista. Mas curiosamente, ele não estava cotado para ser titular do time. Sua posição só foi conquistada graças a lesão de última hora do volante Emerson, que seria o capitão da Seleção na Copa.
– Eu não era titular. O Emerson se machucou e o Felipão me deu a oportunidade. Ele falou: “Você consegue fazer essa função?”. Eu só não jogo de goleiro. Aí não tem jeito – afirmou Juninho.
Escalado no time titular, o meia revezava o papel de volante, caindo pela direita, com o de jogador responsável por servir aos atacantes. Nesses investidas à frente, Juninho contava com o apoio do capitão Cafu pela lateral. Muitas tabelas sairam dos pés dessa dupla durante o Mundial de 2002.
- Tem jogador que quando você costuma jogar junto, você acaba lendo o pensamento dele. Fazer 'um, dois' com o Juninho era muito fácil. Eu podia sair até sem a bola que eu sabia que receberia na frente. Jogar com quem já está entrosado é bem melhor - analisou o capitão do Penta.  
Com o apito final, o alívio
Com o apito final do primeiro jogo daquele Mundial, não eram apenas três pontos conquistados pela seleção, mas também outras barreiras foram derrubadas.
– A Turquia tinha um time bem armado, um adversário complicado ali na Copa. Tanto é que chegou a semifinal. E tínhamos aquela pressão toda em cima da gente, um período conturbado por conta das Eliminatórias, da Copa América. Então o primeiro jogo foi onde nos deu a tranquilidade. Mas até chegar essa tranquilidade, nós passamos turbulência, esse nervosismo do primeiro jogo – analisou Juninho.
Roque Junior seleção brasileira 2002 entrevista Esporte Espetacular EE (Foto: Reprodução/TV Globo)Zagueiro Roque Júnior revela como foi papo no intervalo do jogo contra a Turquia
(Foto: Reprodução/TV Globo)

Homem sem as duas mãos é preso com revólver municiado e comercializando drogas na Capital




Um homem com as duas mãos amputadas foi preso na manhã deste sábado (30) portando um revólver calibre 38 e comercializando drogas em João Pessoa. O flagrante aconteceu na comunidade Vale do Timbó, nos Bancários.

A prisão de Adilson Evangelista da Silva Costa, 25 anos, aconteceu quando o cabo Marcos Cunha, do 5° Batalhão, fazia rondas pela comunidade e viu o homem em atitude suspeita. O PM decidiu fazer a abordagem e acabou encontrando o revólver, as munições e várias pedras de crack.
Na Delegacia de Mangabeira, Adilson Evangelista contou que mesmo sem as duas mãos atira divinamente e chegou a demonstrar para a equipe da TV Arapuan como faz para manusear a arma.
Adilson Evangelista disse que as suas mãos foram cortadas por um dono de um supermercado em João Pessoa depois que ele assaltou o supermercado do comerciante por três vezes.


Paraiba.com.br

Homicídio: Oficial da PM/RN é afastado para investigação



O major da Polícia Militar, André Luíz Fernandes da Fonseca, será investigado após o surgimento de denúncias que o apontaram como autor de um homicídio praticado na zona Norte de Natal, durante a madrugada da quinta-feira passada.
O Comando-geral da PM o afastou da 1ª Companhia Independente, em Macau, enquanto ocorrem as investigações. Procedimentos já foram instaurados na Corregedoria e o comandante-geral da PM, coronel Francisco Araújo, solicitou que as denúncias fossem também apuradas pela Corregedoria-geral da Secretaria de Segurança e pelo MPE.
O ex-presidiário Leonardo de Souza, 25 anos, foi executado com disparos de espingarda calibre 12 dentro da sua residência, no bairro de Nossa Senhora da Apresentação. O homem, que já cumpriu cerca de dois anos de prisão em virtude de condenação por tráfico de drogas, vinha relatando ameaças e ataques sofridos. Leonardo havia sofrido dois atentados, oportunidade nas quais foram mortos o seu cunhado e uma amiga. Mostrando marcas de tiros pelo corpo, a vítima fatal havia concedido anteriormente entrevista ao programa Patrulha Policial, da TV Ponta Negra, e disse estar sendo perseguido por policiais.
Após o homicídio da quinta-feira passada, a mulher da vítima, testemunha do crime, voltou a reafirmar as denúncias contra policiais. Ao Patrulha Policial, a mulher relatou que homens encapuzados com fardas da Polícia Militar invadiram a casa onde o casal morava durante a madrugada dizendo que estavam apurando denúncias de que ali ocorria tráfico de drogas. "Entraram dizendo que estávamos traficando drogas ali. Pediram para eu trocar de roupa e quando voltei, pediram para eu me afastar. Depois, dispararam duas vezes contra o meu marido, acertando ele na barriga", disse.


Blog do Edmílson Sousa

Conheça Albernaz, o capitão que socou o rosto de Dilma Rousseff em 1970



Reprodução da carteira de identidade de Benoni Albernaz, adulterada por ele para incluir a patente de coronel-Agência O Globo

SÃO PAULO – O capitão Benoni de Arruda Albernaz tinha 37 anos, sobrancelha arqueada, riso de escárnio e fazia juras de amor à pátria enquanto socava e quebrava os dentes da futura presidente do Brasil Dilma Vana Rousseff, na época com 23 anos. Ele era o chefe da equipe A de interrogatório preliminar da Operação Bandeirante (Oban) quando Dilma foi presa, em janeiro de 1970. Em novembro daquele ano, seria registrado o 43º entre os 58 elogios que Albernaz recebeu nos 27 anos de serviços prestados ao Exército.
“Oficial capaz, disciplinado e leal, sempre demonstrou perfeito sincronismo com a filosofia que rege o funcionamento do Comando do Exército: honestidade, trabalho e respeito ao homem”, escreveu seu comandante na Oban, o tenente-coronel Waldyr Coelho, chamado por Dilma e por colegas de cela de “major Linguinha”, por causa da língua presa que tinha.
Um torturador com diploma do Mérito Policial
Quinze anos depois, os caminhos percorridos por Albernaz não o levaram à condição de herói nacional, como ele imaginava. Registro bem diferente foi associado a seu nome na sentença do Conselho de Justiça Militar em que foi condenado a um ano e seis meses de prisão por falsidade ideológica. “Ética, moral, prestígio, apreço, credibilidade e estima são valores que o militar deve desfrutar junto à sociedade e ao povo de seu país. A fé militar e o prestígio moral das instituições militares restaram danificadas pelo comportamento do réu”, concluiu o presidente do conselho, João Baptista Lopes.
A prensa nada tinha a ver com as sessões de tortura comandadas por Albernaz na Oban. Sua agressividade parecia se encaixar como luva na estrutura criada para exterminar opositores do regime. Apenas um ano depois de torturar Dilma e pelo menos outras três dezenas de opositores, ele recebeu das mãos do então governador de São Paulo, Abreu Sodré, o diploma da Cruz do Mérito Policial.
Filho de militar que representou o Brasil na 2 Guerra Mundial, Albernaz nasceu em São Paulo e seguiu a carreira do pai. Classificou-se em 107º lugar na turma de 119 aspirantes a oficial de artilharia em 1956, mesmo ano em que se casou. Serviu no Mato Grosso do Sul antes de ser transferido para Barueri, em São Paulo, no início dos anos 1960.
Tinha fixação pela organização de paradas de Sete de setembro. Estava na guarda do QG do Exército na capital paulista, em fevereiro de 1962, quando o comandante foi alvo de atentado à bala. Conseguiu correr atrás do autor e o espancou. Virou pupilo do general Nelson de Mello, que mais tarde viraria ministro da Guerra no governo de João Goulart.
Estava em férias na noite do golpe militar de 1964 e, ainda assim, apresentou-se espontaneamente para o serviço. Em 1969, representou o comando de sua unidade na posse do secretário de Segurança Pública de SP, o general Olavo Viana Moog, um dos futuros comandantes do grupo que exterminou a Guerrilha do Araguaia.
Neste mesmo ano foi convocado pelo general Aloysio Guedes Pereira para servir na recém-criada Oban, centro de investigações montado pelo Exército para combater a esquerda armada. Foi lá que Dilma o conheceu.
“Quem mandava era o Albernaz, quem interrogava era o Albernaz. O Albernaz batia e dava soco. Começava a te interrogar; se não gostasse das respostas, ele te dava soco. Depois da palmatória, eu fui pro pau de arara”, disse a presidente em depoimento dado, no início dos anos 2000, para o livro “Mulheres que foram à luta armada”, de Luiz Maklouf Carvalho.
Em 2001, em relato à Comissão de Direitos Humanos de Minas Gerais, Dilma afirmou que já tinha levado socos ao ser interrogada em Juiz de Fora (MG), em maio de 1970, e que seu dente “se deslocou e apodreceu”. No mesmo depoimento, ela explicou: “Mais tarde, quando voltei para São Paulo, Albernaz completou o serviço com socos, arrancando meu dente”.
Telefone de magneto era usado para choques elétricos
Albernaz era conhecido por se divertir dizendo aos presos que, por ser muito burro, precisava ouvir respostas claras. Tinha na sala um telefone de magneto que era usado para “falar com Fidel Castro”, metáfora para a aplicação de choques elétricos, segundo relato de Elio Gaspari no livro “A Ditadura Escancarada”.
“Quando venho para a Oban, deixo o coração em casa”, explicava às vítimas. Uma delas foi o coordenador do sequestro do embaixador americano Charles Elbrick, Virgílio Gomes da Silva, o Jonas, primeiro preso a desaparecer após a edição do AI-5.
O mesmo general que convocara Albernaz para a Oban anos depois assinou relatório informando que Jonas “evadiu-se na ocasião em que foi conduzido para indicar um aparelho da ALN”. Trinta anos depois, O GLOBO noticiaria a existência de um relatório em que militares admitem a morte do guerrilheiro em decorrência de “ferimentos recebidos”.
— Albernaz era um homem terrível, o torturador mais famoso da Oban naquela época — confirmou ao GLOBO Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, que foi preso alguns meses depois dela e submetido aos mesmos procedimentos da ex-mulher.
Renegado pelo Exército e atolado em dívidas
O trabalho na Operação Oban fez com que Benoni Albernaz caísse em desgraça na própria família. Aposentado e dono de uma fazenda em Catalão, Goiás, o pai se chateava ao saber do comportamento do filho:
— Ele usava o poder que tinha para extorquir as pessoas, e o pai ficava triste. Sempre foi uma família esquisita, muito desunida — conta a dona de casa Maria Lázara, de 60 anos, irmã de criação do capitão.
— Olha, acho que uma vez ele caiu do cavalo numa parada militar, antes da ditadura, e o cavalo pisou na nuca dele. A partir daí, ele não ficou bom da cabeça — supõe a prima Noemia da Gama Albernaz, que hoje vive em Cuiabá.
Albernaz deixou a Oban em fevereiro de 1971, quando o aparelho já havia se transformado no DOI-Codi. Por três vezes tentou fazer o curso de operações na selva, mas teve a matrícula recusada. Foi transferido para o interior do Rio Grande do Sul, passando da caça a comunistas às operações de rotina em estradas de fronteira. O Exército tentava renegá-lo. Em março de 1974, foi internado em Porto Alegre, vítima de envenenamento.
Albernaz tinha problemas com dinheiro. Foi denunciado pelo menos cinco vezes por fazer dívidas com recrutas e não pagá-los, apesar das advertências de seus superiores. Estava lotado no setor medalhístico da Divisão de Finanças do Exército, em Brasília, quando foi declarado inabilitado para promoções, por não satisfazer a dois requisitos: “conceito profissional” e “conceito moral”. Em março de 1977, o presidente Ernesto Geisel o transferiu para a reserva.
Em um escritório no Centro de São Paulo, passou a coagir clientes a comprar terrenos vestido com farda falsificada de coronel — embora tivesse sido transferido para a reserva como major — e dizendo-se integrante do SNI.
— Você é uma estrela de nossa bandeira. Vamos investir juntos, ombro a ombro, peito aberto — dizia aos clientes, segundo registros de reclamação levadas ao Exército, pistas que levariam à sua condenação por falsidade ideológica.
Em 1980, intermediou transações de ouro de baixa qualidade no Pará, vendendo como vantagem seu acesso aos garimpos. Nunca foi responsabilizado pelo espancamento, por encomenda, de um feirante de origem japonesa.
— Se não pagar agora, vai preso para o Dops — ameaçou, já em 1979, quando não mais pertencia ao Exército.
O agredido foi à delegacia prestar queixa e, ao saber disso, Albernaz baixou no local.
— Sou amigo íntimo do presidente da República, foi ele quem me deu isso — falou ao delegado, mostrando a pistola Smith & Wesson. — Na lista de torturadores, sou o número 2.
No fim dos anos 1980, Albernaz estava atolado em dívidas. Não conseguiu pagar a hipoteca e foi acionado pelo menos quatro vezes em ações de execução extrajudicial. Sofreu um infarto quando estava no apartamento da namorada, nos Jardins, em São Paulo, em 1992. Chegou morto ao Hospital do Exército. Deixou três filhos e herança de R$ 8,4 mil para cada, resgatados 15 anos após sua morte, quando fizeram o inventário. Nenhum deles quis falar ao GLOBO.
— Siga em frente com o seu trabalho, que a gente está seguindo em frente aqui também — disse o filho Roberto, dentista, desligando o telefone.
— Isso é coisa do passado, gostaria que não me incomodasse — completou a também dentista Márcia Albernaz.
— Esquece nossa família, vai ser melhor para você — disse Benoni Júnior, médico do Exército.
O Globo

Economia


EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NA BACIA DE TUCANO

A Bacia de Tucano Sul, na Bahia começa a ser preparada para a exploração de suas fontes de petróleo e gás. Os municípios que abrange a bacia são: Araci, Biritinga, Sátiro Dias, Inhambupe, Nova Soure, Cipó, Itapicuru, Olindina, Barrocas, Santaluz, Teofilândia, Aporá, Rio Real, Ribeira do Amparo, Tucano, Quijingue, Entre Rios, Conceição do Coité, Crisópolis, Serrinha, Lamarão, Aramari, Alagoinhas, Cardeal da Silva, Ouriçangas, Água Fria, Ichu, Acajutiba, Esplanada e Conde.

Como preparação para as atividades relacionadas à exploração, acontecerá o 2º Encontro de Prefeitos (as) da Bacia de Tucano Sul, na terça-feira, 19 de junho, das 9 às 13 h, no Auditório da Escola Politécnica da UFBA, na Rua Aristides Novis, 2, na Federação, em Salvador. O encontro estabelece um novo padrão de progresso e desenvolvimento para a região.

Os interessados devem enviar e-mail para redepetroba@gmail.com para inscrição no evento. Estarão presentes ao encontro, a UPB, prefeitos da região, deputados estaduais e federais, secretários de estado, representantes da Agência Nacional de Petróleo, ANP, Federação das Indústrias do Estado da Bahia, FIEB, representantes da Petrobras e outras empresas envolvidas com a exploração e produção de petróleo e gás, SEBRAE, SENAI e UFBA. Do www.upb.org.br

Fonte: Joilson Costa

QUEM DISSE QUE O SÃO JOÃO MORREU?


Cultura


QUEM DISSE QUE O SÃO JOÃO MORREU?

Apesar de uma cultura mal preservada pela administração, a sociedade ribeirense vem tentando a cada dia resgatá-la.

Um exemplo desse resgate vem acontecendo neste mês de junho e no mês seguinte, com os festejos juninos e julinos, onde muitas comunidades se unem entre si e executam apresentações e eventos que na maioria das vezes a renda arrecadada é em beneficio da própria comunidade. Como aconteceu nas comunidades do Pimentel e a do Cabo Verde, onde ­boa parte da renda foi para as associações de cada uma delas.




Entretanto muitas pessoas, principalmente os jovens, por desconhecerem ou por falta de incentivo se ignoram a participar como “atores” principais e agem como “coadjuvantes”, porém a localidade do Cabo Verde vem mostrando há 3 anos que seus jovens estão bem atuantes, um forte exemplo dessa participação é a quadrilha que é constituída pelos jovens de todas as idades e que esse ano, como nos outros, abrilhantou a todos os presentes com seus inúmeros passos de dança junina.

Mas não é só nessas localidades que acontecem esse resgate, mas também em outras e principalmente nas zonas rurais e nos povoados, mostrando que a união dos MORADORES podem sim resgatar um pouco da cultura que vem sendo “apagada” pela atual administração.

Por: Michele Menezes

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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