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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Médica pediatra nega atendimento a criança e ainda morde policial antes de ser presa

Caso foi registrado no 19º DIP (Foto: Marcos Dantas/G1 AM)
Uma pediatra foi detida na noite desta terça-feira (10), após a polícia receber denúncia de que ela havia se recusado a fazer um atendimento e expulsado a mãe de uma paciente de dentro de um consultório. O fato ocorreu no Hospital e Pronto Socorro da Criança da Compensa, na Zona Oeste de Manaus. De acordo com a Polícia Militar (PM), a médica foi detida porque se recusou a se identificar para os policiais e chegou a morder uma policial. A pediatra Socorro Pereira nega as acusações e disse que vai embora de Manaus, após o incidente.
O soldado Charleston, da 8ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), narrou como a confusão aconteceu, alegando ainda, que enquanto a médica estava sendo conduzida para a delegacia, chegou a morder uma das policiais que efetuaram a prisão.
“Fomos chamados porque recebemos a denúncia de que uma médica se recusava a atender a paciente no Pronto Socorro da Criança. Chegamos lá e verificamos que a situação era verídica, sendo que a médica destratou os policiais. Tentamos falar com a direção do hospital mas não encontramos ninguém. Dentro da unidade conseguimos que outra médica atendesse a criança, então, bastava que a doutora que se recusou a fazer o atendimento se identificasse para a Polícia que a ocorrência se daria por encerrada. Porém, além de não se identificar, a médica agiu com uma postura ofensiva perante os policiais, razão pela qual foi efetuada a voz de prisão. Neste momento a médica resistiu, sendo que chegou a se agarrar no próprio carro para não entrar na viatura. Não satisfeita, ao chegar na delegacia, ela ainda mordeu uma soldado no braço.”, contou o policial ao G1.
A mãe da criança conta que a confusão começou quando ela exigiu atendimento na unidade para a menina, que segundo ela estava com vômito e diarréia. “Cheguei lá por volta de 18h, com a minha filha (de 1 ano e 3 meses) e às 19h ainda não tinha sido atendida. Achei que a médica estava ‘de papo’ com uma mulher e fui perguntar quando a minha filha iria ser atendida. Ela foi logo me agredindo verbalmente em um tom muito ofensivo, e me expulsou da unidade sem querer atender a minha filha”, disse a auxiliar de cozinha Janderlândia da Silva.
A pediatra Socorro Pereira afirma que não expulsou a mãe, alegando que ela saiu por livre e espontânea vontade, após uma discussão entre as duas. “Ela chegou falando comigo em um tom super grosso, sem qualquer educação, e quando eu respondi ela simplesmente foi embora. Em anos de carreira nunca tinha passado por isso. Depois dessa vou embora de Manaus”, disse a médica, que falou com a imprensa rapidamente antes de ser ouvida pela Polícia.
Uma das colegas de trabalho de Socorro, que não quis se identificar, afirma que é comum pacientes chegarem alterados emocionalmente todos os dias no hospital. “Têm mães que chegam com o filho em quadro estável, mas que querem que a gente tire a prioridade de quem está realmente precisando para atender o filho dela. Muitas mães não querem acordar cedo para pegar ficha em um Centro de Atenção Integral à Criança (Caic) ou em um posto de saúde e levam o menino no Pronto Socorro para que ele seja atendido rapidamente. Mas o nome mesmo já diz, o Pronto Socorro é um local para emergências”, desabafou a médica.
A dona de casa Valdeana Guimarães, de 32 anos, que estava na unidade no momento da confusão, reclama que os outros médicos partiram em defesa da colega e deixaram todo o restante da unidade sem atendimento. “Quando eu vi já estava acontecendo a confusão. A doutora expulsou a mulher (Janderlândia) chamando-a de imunda, e dizendo que nem pra ser mãe ela servia. A minha sobrinha está lá porque sofreu um acidente de trânsito. Fui pedir atendimento e me informaram que o atendimento tinha parado porque os médicos foram defender a colega”, contou.
A Polícia Militar informou que apresentou a médica no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP) sob as acusações de prevaricação (quando um servidor público se nega a realizar o atendimento ao qual ele é designado), desobediência e resistência à detenção. Já a mãe afirma que vai abrir um Boletim de Ocorrência (B.O.) por negligência. A menina foi atendida por uma outra médica e passa bem.

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Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
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