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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Em vídeo, deputado ensina a comprar votos e difamar adversários

Deputado federal Aelton Freitas (PR-MG) foi gravado em um vídeo. (Foto: Reprodução/Fantástico)
O programa “Fantástico” exibiu na noite de ontem (21) uma reportagem que mostra um vídeo gravado com o Deputado Federal de Minas Gerais Aelton Freitas (PR), no qual o parlamentar ensina como se disputa uma eleição comprando votos e espalhando boatos sobre os concorrentes. O vídeo foi gravado em setembro de 2012, na retal final das eleições para vereador e prefeito da cidade de Capetinga, com pouco mais de sete mil habitantes e mais de 6.100 eleitores – no pleito, cinco mil foram válidos.
Na gravação, Aelton que já foi senador no lugar do ex-vice-presidente da República José Alencar, explica os passos de “uma campanha vitoriosa”. A “primeira lição” é a compra de votos, por meio da técnica do “cartãozinho”. “Nós vamos fazer 200 cartõezinhos para prefeito. Não quer dizer nada, 200 cartõezinhos. E nós vamos pegar 20 amigos nossos confiáveis. Quem é da confiança? Vinte. Então você vai ter dez, você vai ter dez, você vai ter dez. Você vai buscar dez companheiros seus lá e que não estão votando no Donizete (Donizete do Escritório candidato a prefeito)”.
Ele continua contabilizando os valores de cada cartão. “Esse cartãozinho vale R$ 100. O cara não vai votar em você. Vai votar nos R$ 100 que o cartãozinho que está no bolso dele vale. E outra: só vão pagar se tiver sido eleito”, diz ele, que também ensina como espalhar boatos dos adversários. “Vamos buscar três, quatro pessoas dentro do nosso grupo que saiba incomodar o Daniel (um dos candidatos a prefeito). Três ou quatro pessoas que possam estar em boteco ou em ponta de rua soltando boato e fofoca. Porque o Daniel tem que desmentir e perder tempo naquilo. Baixa o retrovisor e esquece que tem concorrente. Vocês estão indo em uma viagem ao futuro de Capetinga, pronto”, ensina.
Depois dessas lições, Aelton explica como retribui a votação recebida na corrida pela eleição federal: ele usa a verba das chamadas emendas parlamentares para favorecer os municípios onde obteve mais votos: “Um parlamentar tem 12 milhões de emenda por ano. Eu procuro distribuir essas emendas proporcionais aos votos que eu tenho. Eu preciso de 100 mil votos e tenho 12 milhões, eu divido 12 milhões por 100 mil votos. Significa dizer que, a cada mil votos que eu tenho em uma cidade, aquela cidade tem 120 mil meu por ano. Está certo?”.

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Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
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