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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Telexfree acuada: proibição continua, e seguro não existe e apólice que protegeria divulgador é desmascarada como fantasma

No YouTube, Carlos Costa, da Telexfree, mostra papel que garante ser o contrato feito com Mapfre, mas seguradora negou em sua página no Facebook a existência do documento
Acuada diante de tantas investigações, a Telexfree leva dois golpes de uma vez: a corporação é acusada de divulgar um seguro que não existe e ainda terá que travar uma nova briga na Justiça para recuperar o direito de realizar o pagamento dos filiados e a adesão de novos associados.
Ontem, o desembargador Samoel Evangelista – da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre – manteve a decisão, de 18 de junho, da juíza da Thaís Queiroz Borges de Oliveira Abou Khalil. Isso significa que a empresa está proibida de realizar as atividades, como recrutar divulgadores, no Brasil e também no exterior.
Na sexta-feira, dia 21, divulgadores da Telexfree e alguns sites chegaram a publicar a informação de que um desembargador, chamado Dênis Evangelista, havia derrubado a liminar. No entanto, a notícia era falsa e um magistrado com esse nome sequer existe no Acre.
Ao manter a liminar concedida pela juíza Thaís, o desembargador Samoel Evangelista destaca que os argumentos da companhia não têm fundamento para derrubar as solicitações feitas pelo Ministério Público.
Na liminar, a magistrada afirma que há indícios que a Telexfree seja uma pirâmide financeira, e bloquear suas funções seria uma forma de evitar prejuízos a milhares de brasileiros.
Recurso
Apesar de não conseguir derrubar a liminar, o recurso aberto pela Telexfree continua valendo. A empresa tem 10 dias para apresentar documentos que serão apreciados por uma turma de desembargadores.
Como a decisão foi analisada apenas pelo relator do processo, os advogados da empresa possuem ainda um prazo de cinco dias para ingressar com recurso de agravo interno na Câmara Cível.
Eles podem ainda, no mesmo prazo, entrar com embargo de declaração, que é quando os advogados entendem que a decisão não ficou clara.
Defesa
Para conseguir o fim dos efeitos da liminar de forma imediata, no pedido à Justiça, a Telexfree disse que impedi-la de vender os planos de telefonia VoIP é como proibir operadoras de celular de comercializar créditos e linhas móveis.
A empresa ainda afirmou que, para reverter a situação, que o não pagamento dos divulgadores será o decreto de um calote institucionalizado pelo Judiciário.
No processo, a organização se defende das acusações de realizar atividades criminosas e aponta a inexistência de estudos que demonstrem a insustentabilidade do negócio. Porém, mesmo negando ser pirâmide financeira, na defesa, reconhece que a vedação de novos cadastros pode implicar no fim de suas atividades.
Segundo o desembargador, entre os documentos apresentados pela Telexfree estava a cópia de um possível seguro garantia feito com a Mapfre. A seguradora nega qualquer relação com a companhia.
Mapfre desmente contrato para garantir divulgadores
Um seguro que poderia garantir proteção aos divulgadores da Telexfree não existe. Quando a companhia foi proibida de fazer novas adesões e de pagar divulgadores, na semana passada, donos da empresa colocaram um vídeo na internet, informando a existência de apólice para garantia de todos os associados ao negócio.
O sócio da corporação, Carlos Roberto Costa, afirmou, no informativo disponibilizado no YouTube, que o grupo tem uma apólice de seguros com a Mapfre. Porém, em nota, divulgada no Facebook e em seu site, a seguradora informou não ter nenhum contrato com a Telexfree e disse que vai tomar as medidas cabíveis pelo uso indevido da marca.
Algumas pessoas, na rede social, chegaram afirmar que a conta da Mapfre no Facebook havia sido invadida por hackers que querem prejudicar a Telexfree. No entanto, a assessoria de imprensa da seguradora afirmou ter realmente soltado a nota e que a parceria é mentira.
No vídeo, de nome “Plantão Telexfree 4”, Carlos Roberto Costa apresenta um papel com o logotipo da Mapfre e diz que o contrato já foi aceito e que em 20 dias seria efetivado.
“É a legalidade da nossa empresa. Aquilo que sempre foi bom passa a ser melhor. Vão acabar as especulações sobre o nosso negócio. Isso é a vitória do povo, dos nossos divulgadores. O seu negócio vai ser assegurado. Você qué e 100% Telexfree também será 100% seguro”, disse no vídeo.
Segundo a Mapfre, a seguradora não trabalha com o tipo de garantia buscado pela empresa de Costa.
“A Mapfre Seguros informa que não tem nenhum tipo de relação comercial ou de parceria com as empresas Telexfree e a Ympactus Comercial Ltda. Ressaltamos também que não existe no portfólio produto que assegure a empresa, nas condições divulgadas”, disse nota.
Após a Mapfre dizer que o contrato era falso, a Telexfree, por meio do Facebook, disse que a informação necessita ser corretamente interpretada. A empresa afirma que o negócio está em fase final de análise com duas seguradoras e que a proposta já foi aprovada pela agência reguladora de seguros, Susep. A empresa chega a dizer que muitos divulgadores têm usado a notícia de forma indevida e isso pode causar transtornos justamente na fase final de assinatura de contrato.
Ontem, o advogado da Telexfree, Horst Fouchs, foi procurado pela reportagem e disse que iria se pronunciar no final do dia sobre o assunto. Mas ele não foi mais encontrado até o fechamento desta edição.
Fonte: Com A Gazeta

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