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quarta-feira, 18 de maio de 2011

A importância da família para a formação de cidadãos conscientes

Pouco contato dos pais com os filhos no dia-a-dia pode prejudicar formação cidadã danova geração
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A família deve ser a principal responsável pela formação daconsciência cidadã do jovem e também apoio importante no processo de adaptação das criaas para a vida em sociedade. Uma boa educação dentro de casa garante uma base mais sólida e segura no contato com aadversidades culturais e sociais, características do período de amadurecimento. Aausência familiar gera graves conseqüências na formação,alimentando valores egocêntricos, que levam os mais jovens ao mundo do vício e das futilidades.
No entanto, desde o início do processo de industrialização, a sociedade passa por transformações que resultam em uma postura cada vez mais individualista por parte damaioria da população jovem. O ingresso da mulher nomercado de trabalho diminuiu o tempo disponível para a dedicação aos filhos daquela que, antes, só se dedicava quase que exclusivamente à formação das criaas.
O educador Antônio Carlos Gomes da Costa, um dos idealizadores do Estatuto da Criaa e do Adolescente, declara que a partir do momento em que as criaas ficam soltas nacomunidade e entregues às diversões eletrônicas, há uma perda de referência em relaçãoaos valores considerados importantes para o desenvolvimento de uma base sólida. Porém, segundo ele, não basta apenas estar presente, é preciso saber educade forma correta. “O problemaa meu ver, não é o tempo que os pais passam com os filhos. O desafio está naqualidade dessa convivência, que deve ser marcada por um forte componente de presençaeducativa”, diz Costa.
O educador ainda afirma que, no Brasil, a ausência dos pais na formação dos filhos é algo recorrente. “Existem muitos educadores familiares que não são pais biológicos das criaas sob sua responsabilidade”, revela.

FORMAÇÃO NA ESCOLA

O pouco contato com os pais durante o dia-a-dia faz com que a responsabilidade do ensino básico da criaa fique delegada à escola. Se, antes, a escola desempenhava a ação deeducadora profissional, hoje, muitas vezes, desenvolve tambémo papel de primeiraformadora da consciência cidadã dos jovens.
Quando a família não dispõe de tempo ou condições para daa base afetiva e educadora à criaaalém de iniciaa vida escolade forma bastante fragilizada, ela pode desenvolver carências que vão além do âmbito escolar. A psicopedagoga Clélia Estil, diretora daAssociação Nacionade Dislexia (AND), afirma que a falta de base familiar traz diversos efeitos negativos para a formação dos filhos. “Criaas sem base afetiva estável carregam consigo medos e incertezas sobre suas possibilidadede aprender, que se manifestam como vínculos negativos com a aprendizagem”.
A escola é considerada a extensão da família e, trabalhando juntas, as duas instituiçõesdesempenham o papel de educadores. Muitas vezes, não é simplesmente a educaçãoapenas que leva a criaa a ter solidez e confiaa naquilo que faz. Amor e atenção também são importantes. A especialista em psicopedagogia Sônia Küster considera a escolaum espaço onde a criaa pode ampliar suas relações sociais e diz que aatividades que envolvem a participação dos pais lá desenvolvidas geralmente têm boa repercussão no contexto educacional.
A omissão familiar faz parte da realidade mundial e, de acordo com Sônia, essa carênciapode ser suprida com um bom clima relacional que depende muito mais da qualidade das relações do que do tempo que os pais e os filhos passam juntos. “Podemos nos fazer presentes por meio de telefonemas no meio da tardede bilhetes deixados em lugares estratégicos e de tarefas colaborativas para a dinâmica familiar”.

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Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
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